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Existem dois tipos clássicos de inovação, baseados na ideia de Schumpeter.

  • Inovação incremental – aquela que se modifica um serviço/produto aprimorando-o de forma contínua;
  • Inovação radical – aquela que se modifica um serviço/produto aprimorando-o de forma abrupta, através de ruptura, sendo criada por aqueles que a estão implementando, partido do zero.

Vou acrescentar mais uma:

  • A inovação incremental radical – é aquela que muda um serviço/produto de forma radical, mas que vão copiar de alguém que já fez, ou seja tem um grande desafio, mas não são os primeiros a enfrentar o problema.

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Existe dois tipos de perfis para liderar e/ou realizar esses dois projetos.

  • A inovação incremental é feita através do uso dos sentidos, daquilo que pode ser visto e percebido, pois vai se melhorar algo que já existe;
  • A inovação radical, entretanto, demanda outro tipo de área do cérebro/afeto, pois vai atuar em algo que não existe, que precisa ser inventado;
  • Já a inovação incremental radical algo entre as duas de cima.

Assim, teríamos:

  • A primeira pede uma capacidade de baixa abstração, um pensamento indutivo, dos fatos para criar teorias.
  • A segunda, por sua vez, uma alta abstração, pois pede um pensamento dedutivo, das teorias/filosofia para os fatos;
  • A terceira algo no meio.

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  • Uma inovação radical, assim, pede que se tenha uma visão de futuro para que se possa chegar com algo que vai ter uma aceitação por pessoas que hoje ainda não conseguem ver.
  • Uma inovação incremental, pelo seu lado, apenas lidam com o presente.
  • E a inovação incremental radical com algo que é novo, mas não tão novo assim.

Por isso, que o trabalho de capacitação para promover a inovação incremental é um, que trabalha para aguçar os sentidos. E o da inovação incremental exige que se trabalhe para ampliar a abstração.

Uma organização que quer inovar de forma radical precisa de gestores de projetos que deem saltos de abstração e para isso é preciso um tipo específico de capacitação, como detalhe aqui.

Fala-se muito em inovação, mas já disse que se não adjetivarmos que tipo de inovação está se falando, estaremos jogando muita fumaça e fazendo pouco fogo.

Que dizes?

2 Responses to “O perfil necessário para a inovação radical”

  1. Felipe de Magalhães disse:

    Sensacional, estimular o tipo de publicidade radical seria simplesmente perfeito para a evolução mental e moral do ser humano.

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