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Versão 1.0 – 12/08/13

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Tenho tentando reconstruir nossa visão da sociedade, da história, da filosofia e do mundo, a partir da Antropologia tecno-cognitiva, que amplifica o poder das tecnologias cognitivas no ser humano.

Vamos, a partir disso perceber que a produção do conhecimento varia, de intenções conforme o momento de consolidação – ou diapasão da sociedade.

  • O momento de diapasão, ou primaveras, é quando temos uma nova tecnologia cognitiva que se massifica e procura em um dado período histórico criar as condições de reflexão/sociaial necessária para estabelecer um novo modelo social, estabelecendo uma nova classe social mais dinâmica no poder;
  • O momento de consolidação – ou de anti-primavera quando a nova classe se estabelece e começa a consolidar o seu modelo, criando e aprendendo a controlar as ideias, recriando uma espécie de ditadura cognitiva.

O conhecimento fica, assim, a mercê desse movimento.

Na fase da diapasão ele é recriador e na consolidação ele é conservador.

  • Na primeira etapa, ele procura criar novas autoridades mais legítimas.
  • Na segunda etapa, procura manter as autoridades que eram legítimas, mas vão se perdendo por querer manter seus postos.

O conhecimento da diapasão se estabelece na procura de leis, forças, pressupõe que se questiona sempre algo, é questionador, o inimigo é a ignorância, reflexivo racional, mais horizontal, aberto, filosófico e anti-autoridades pela simples autoridade.

O conhecimento da conservação se estabelece na procura de reforçar a autoridade e o que ela diz por ser ela que disse, é dogmático, opinativo, emocional, vertical, conservador, fechado, monológico, emocional.

Os conhecimento hegemônicos, que terão força a cada momento serão os que reforçam ou questionam o modelo vigente.

Assim, a escola em cada uma das etapas terá um papel diferente, ou será preparadora de um novo tempo, ou reforçadora do tempo atual.

O que nos faz pensar na frase de Bachelard:

“A escola será feita para a escola e não a escola para a sociedade.”

Acredito que depende da fase de implantação ou de consolidação do ambiente cognitivo.

Que dizes?

 

 

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