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O filme questiona, no fundo, o modelo de resolução de problemas do ambiente cognitivo passado, no qual alguém, um intermediador, a partir de intuições, preconceitos, senso comum, interesses precisam escolher e decidir pelos outros versus um novo modelo, de um ambiente cognitivo baseado no digital, procura superar essa camada para melhorar a eficácia da solução de problemas do mundo, através de um modelo mais racional e menos emocional, baseado mais em fatos.

Versão 1.0 – 17 de janeiro de 2013
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Recomendo a todos o filme: “O homem que mudou o jogo”, que fala da dicotomia entre o olheiro 1.0 de beisebol intuitivo e o olheiro 2.0, baseado em dados e estatísticas.

O filme é uma metáfora do mundo que estamos entrando. Devo começar a passar o filme em sala de aula nos cursos mais longos.

Note que o enredo apresenta um impasse para um time pequeno, pois seus jogadores sempre são vendidos para times maiores e, apesar de bons resultados, nunca conseguem ganhar um campeonato.

Os olheiros 1.0 procuram resolver o problema pensando do mesmo jeito:  através de intuições e uma boa carga de preconceito + interesse.

Quem é mais bonito, marqueteiro, quem tem a namorada mais interessante.

Ou seja, os olheiros 1.0 estão encharcados de senso comum e se esquecem de algo fundamental: os dados, os fatos, o que a vida, na prática, apresenta e que deveria nos ensinar.

A saída para o manager, Brad Pittt, é contratar um nerd, Jonah Hiil, que, de posse de dados, consegue enxergar além do óbvio, pois ele olha para uma tela e não para as aparências.

Tira uma casca de senso comum da maneira de olhar para os jogadores, contratando um time de renegados mais baratos, mas com forte potencial.

O interessante do filme é o questionamento dos olheiros 1.0, intermediários, intoxicados de preconceitos, opiniões, com egos extremados, que rejeitam qualquer coisa que seja diferente da sua secular intuição frente a um novo mundo digital, que trabalha muito mais com dados mais consistentes.

O filme questiona, no fundo, o modelo de resolução de problemas do ambiente cognitivo passado, no qual alguém, um intermediador, a partir de intuições, preconceitos, senso comum, interesses precisam escolher e decidir pelos outros versus um novo modelo, de um ambiente cognitivo baseado no digital, procura superar essa camada para melhorar a eficácia da solução de problemas do mundo, através de um modelo mais racional e menos emocional, baseado mais em fatos.

A base de toda a mudança do mundo 2.0 está aí.

O questionamento dos velhos intermediadores, que já não conseguem mais lidar, como conseguiam antes, com o aumento cada vez mais radical da complexidade do mundo, fruto de um planeta super-populoso e cada vez mais interconectado.

É preciso uma nova forma de resolver velhos problemas.

Todos ficaram obsoletos, pois hoje temos condições de criar plataformas colaborativas digitais, com um tripé bem claro: o novo intermediador, que chamo de apicultor, que passa a não mais se basear só na intuição, mas cada vez mais em dados e algorítimos, turbinado por robôs, que capta informações, a partir do movimento real dos fatos e da colaboração, que ajuda aonde o robô fracassa.

Este novo modelo cria um novo ambiente, no qual conseguimos mais com menos, o que é objetivo de qualquer ambiente de gestão.

No filme, o time consegue bater o recorde de 20 vitórias seguidas e mostra os ajustes para que o sistema funcione, bem como a forte resistência de todos ao novo conceito.

Para quem trabalha no mundo digital, imperdível.

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