A construção dessa metodologia seguiu caminhos diferentes dos tradicionais, pois foi necessário trabalhar com métodos sustentáveis sem agrotóxicos cognitivos;
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.
Ontem, apresentei pela primeira vez a minha nova metodologia para meus alunos do curso de “Estratégia em Marketing Digital” da Facha/IGEC, no módulo “Conversão 2.0“.
Já é, acredito, minha nona turma e a primeira vez que entro em aula já com a nova metodologia.
Nela, temos embutida uma visão de cenário e uma solução de alinhamento.
A visão (depois de vários anos estudando com meus alunos, doutorado no meio) é que com a chegada da Web 2.0:
- – Estamos diante de uma guinada civilizacional;
- – O modelo atual de gestão não será mais sustentável no futuro, pois é lento, caro, pouco eficaz e não consegue atender mais os anseios dos novos consumidores/cidadãos/stakeholders, em função de um modelo arcaico de controle;
- – É preciso criar um novo modelo, a partir de uma nova cultura de recontrole dos processos, baseado fortemente nas novas plataformas digitais, através da colaboração, mobilidade e uso intenso de robôs informacionais, turbinados por algoritmos;
O alinhamento necessário é o seguinte, sendo a base da nova metodologia:
- Projetos de redes sociais corporativos são basicamente projetos de inovação;
- Visam mudar a gestão da organização de um modelo mais vertical para um mais horizontal;
- Isso pode ser feito de forma mais barata, rápida, gerenciada e indolor, ao se criar zonas de inovação 2.0, na qual todos os conceitos 2.0 serão testados, através de novos métodos para solucionar novos e velhos problemas;
- A zona 2.0 de inovação é a empresa do futuro e para lá só vão pessoas e problemas, deixando os atuais processos na empresa atual, que vai desaparecer com o tempo, migrando para o novo ambiente e nova cultura.
A construção dessa metodologia seguiu caminhos diferentes dos tradicionais, pois foi necessário trabalhar com métodos sustentáveis sem agrotóxicos cognitivos, a saber:
- – encontros baseados no diálogo, com participação intensa dos alunos, sem uso de tecnologias em sala de aula (não, não usamos Power Point) 😉 ;
- – encontros baseados em argumentos e problemas e não assuntos (que são autoritários e pouco eficazes);
- – visão, a partir da história, filosofia e de pensamento dedutivo (do macro para o micro), quebrando a ditadura atual que é de pensamentos sempre empíricos, dos cases, da obsessão por ferramentas sem metodologia (vindo do micro para o macro), que não funciona bem em grandes rupturas;
- – trabalho continuado de longo prazo, a despeito das demandas de curto prazo, que batem à porta;
- – uso intenso de tecnologias colaborativas, quando estávamos a distância, através das conversas no blog, no Twitter, Facebook e listas de emails, além de grupos de estudos presenciais e a distância;
- – criação de rede de ex-alunos, com os quais mantenho estreita relação para continuação das conversas. Ou seja, nada termina, tudo se renova;
- – leitura continuada dos principais pensadores, através de todas as redes possíveis, sem preconceito: eletrônica, impressa e digital;
- – consultoria participativa, com intenso debate com meus vários clientes.
Assim, posso dizer que a atual metodologia é orgânica e sustentável.
Alinha-se a um conjunto de iniciativas no mundo, tanto na área da produção de alimentos, de energia, entre outras, que, no fundo, procuram um novo modelo de reintermediação, à procura de novos princípios, que possam resolver de nova maneira, antigas crises.
Estes movimentos são convergentes e sinergéticos.
É um novo modelo de criação cognitiva e digo mais: só com esse tipo de troca, por causa dele, com ele, foi possível chegar as atuais conclusões, tanto do cenário, como a melhor forma de atuar nele. Não se muda nada, sem mudar o caminho…Gandhi na veia.
Nosso desafio agora é o de começar a fase de testes da nova metodologia para ver se todos os cálculos feitos até aqui vão bater.
O que será avaliado em breve, de forma simples e fácil, com o aumento do valor gerado para os clientes, como menos custo e mais benefícios.
Aguardem!
Que dizes?
Boa tarde,
Nosso último encontro, me deixou bem otimista e como não posso ter certeza que todos chegaremos a inovar, com a mesma velocidade, prefiro me focar, e fazer minha parte para fazer valer a menor e mais esperada parcela do mercado. Após a aula me sinto mais atenta ao que está acontecendo com as empresas a minha volta.
E é fundamental estarmos cientes que é necessário mudanças e aprimoramento, todas as áreas.
Fernanda, vamos em frente…
Valeu comentário e visita.
N.
Pensando em atendimeto: para atender bem a milhares ou milhões de clientes será necessário pensar fora da caixa e inovar, como fizeram as rádios a respeito do trânsito. Do jeito que está não está dando certo. Não conseguem atender a todos, o que gera reclamação e desgasta a imagem da empresa nas redes sociais.
Teremos que buscar maior qualidade nos produtos e serviços para que o nível de reclamações seja o mínimo possível e que talvez seja até abafado pelos clientes que curtem a empresa (algo que tb deve ser estimulado pela empresa).
Quanto as redes sociais internas, eu concordo que seja um bom negócio. Funcionaria como as comunidades do Orkut, porém com funcionários mediando, compilação de dados e informações e gráficos informando o número de comentários positivos e negativos, assim como o número de comentários vindo de cada estado, por idade, etc…o que ajudaria tb a conhecer o perfil dos clientes da empresa.
Alexandre,
os modelos começam a aparecer…é aprender com a garotada.
Imagine sempre o cliente cada vez mais decidindo sempre mais..e as empresas apenas gerenciando plataformas de clientes, como no Youtube, e ajudando que cada vez mais eles possam ter a maior independência possível, eliminando ruídos e vandalismo.
É para lá que acho que vamos, organizações que apenas “imprimem” os desejos dos clientes que não podem imprimir sozinhos.
Valeu comentário e visita.
N.
Nepô, refleti bastante desde terça. Como disse sai da aula com aquela sensação: será que vou conseguir? Será captei direito a mensagem? Porém, já na quarta-feira, no dia-a-dia corporativo pude recordar da aula e afirmar: – Se aquele ponto que discutimos ontem em sala tivesse acontecendo aqui na empresa, o funcionário tal não teria cometido esse erro…. rs. Seu módulo presencial termina hoje, mas acho que temos muito o que refletir e discutir.
A proposta dos bate-papos, trocas de “bagagens” e #pronto,falei!(como eu fiz isso) é excelente! Se tivesse sido diferente, não teria sido tão produtivo como foi, pelo menos pra mim! Continuo absorvendo tudo isso e testando (quando possível)!
Roana, realmente é muita novidade…às vezes, eu mesmo duvido.;)
Mas vamos em frente.
Valeu comentário e visita.
N.
Minhas anotações da aula do dia 10.12.12
O Professor passou a continuação do filme do Lutero.
– Formas e interpretação
Afinal o que é realidade? Você acredita em realidade?
Na época de Lutero X Hoje (Internet – web 2.0)
Vivemos um momento de descentralização e quem vai recuperar a centralização?
Passamos por uma fase decadente da civilização – quando temos forte controle das ideias.
Ex: Congresso nacional/organizações
Pensamos em uma realidade, mas o real de fato não é o que imaginamos. Não vivemos o real.
A realidade é dada pelo ambiente cognitivo.
A má interpretação da bíblia, por exemplo, naquela época gerou uma instabilidade e uma mudança – nova interpretação.
Sua percepção não é a realidade. Você vê o que consegue ver e não aquilo que realmente é.
A realidade sempre será manipulada. Para melhorar e ter uma melhor noção de manipulação, é preciso estabelecer taxas: Alta ou Baixa taxa de manipulação.
Não existe um controle total da manipulação, mas quando você consegue ao máximo buscar o equilíbrio, é possível tentar controlar essa manipulação.
A realidade (dogmatismo) SEMPRE será manipulada.
O que achamos que é realidade é o nosso contato com a percepção da realidade.
A construção do mundo é a percepção do ambiente cognitivo e nós precisamos desse ambiente para sobreviver.
Os seres humanos, desde que nascemos precisamos de algo. Somos sempre dependentes. Somos dependentes da tecnologia.
A realidade é fortemente intoxicada (princípio entra em decadência) pelo ambiente cognitivo onde nós vivemos.
Quebra = controle das ideias
Antes não havia questionamento. Quando há esse controle de ideias é que começamos a subir a curva.
O mundo precisa, para melhorar, pessoas com abstração.
Hoje as pessoas não estão preparadas, mas já estamos no inicio de uma mudança. Antes, quem tinha informação, tinha poder. Hoje, quem tem poder é quem sabe usar a informação.
Já estamos indo para a sua última aula e posso dizer que essa metodologia para nos transmitir um conteúdo é muito boa.
É muito diferente da época da escola onde havia, como mesmo conversamos em nossa aula, aquela decoreba e provas e mais provas. Uma aula que envolva os alunos é muito mais produtiva e com isso vai mudar muitos pensamentos e crescermos para lutar junto com essas mudanças.