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Que o ser humano é dependente da produção para sobreviver; Só se produz conhecendo; Só se conhece, através de ambientes cognitivos, que influenciam o trabalho; Quando muda-se os ambientes cognitivos, auda-se a forma de trabalhar.

Versão 1.0 – 26 de abril de 2012 Rascunho – colabore na revisão. Replicar: pode distribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Um dos principais equívocos dos projetos de revisão na gestão das organizações nesse início de século é o conceito de que estamos na sociedade do conhecimento e precisamos agira para estar dentro dela.

O termo cunhado por economistas, basicamente, carece de uma abordagem cognitiva.

Hoje, é preciso incorporar a essa visão as teorias de Levy e Castells que defendem que há um forte impacto das tecnologias cognitivas para o futuro da sociedade e das organizações.

Não há na teoria que da sociedade do conhecimento o impacto na produção e no trabalho das mudanças dos ambientes cognitivos, a saber:

  • Tecnologias gerais e as cognitivas;
  • O trabalho na era do papel e na era digital;
  • O trabalho na era digital.

Por esta visão de que estamos em uma sociedade do conhecimento e não em uma no qual o trabalho é feito em um ambiente digital.

Dessa teoria, a meu ver inconsistentes,  parte-se do princípio que é preciso gerir o conhecimento e não lidar com o trabalho em  um ambiente digital.

Assim, começamos a confundir qual é ação principal necessária para alinhar as organizações a esse novo mundo.

Para defender a ideia que estamos na sociedade do trabalho digital e não na sociedade do conhecimento diria que:

  • Que o ser humano é dependente da produção para sobreviver;
  • Só se produz conhecendo;
  • Só se conhece, através de ambientes cognitivos, que influenciam o trabalho;
  • Quando muda-se os ambientes cognitivos, auda-se a forma de trabalhar.

Tivemos o trabalho suportado pelo:

  • mundo oral;
  • mundo escrito;
  • mundo escrito impresso;
  • mundo digital.

A eficácia do uso das tecnologias cognitivas, (incluindo a fala que considero uma tecnologia cognitiva biológica) determinou a diferença entre os povos.

Trabalhar é conhecer e o fruto do trabalho sempre teve embutido nele um lado intangível – repassado pelo ambiente cognitivo de plantão.

O fogo, a roda, a canoa, a flecha, o tacape são produtos em que o intangível está presente.

Assim, me parece lógico afirmar, com os novos estudos da influência das tecnologias cognitivas na sociedade, que não é a taxa de produtos intangíveis que cresce, mas as ferramentas cognitivas disponíveis que dão um novo tipo de suporte ao trabalho.

Saímos do trabalho do ambiente oral, passamos pelo do papel manuscrito e impresso; migramos finalmente para o digital.

Há, sem dúvida, um aumento do setor de serviços, da área meio e a robotização da área fim.

Tudo, porém, só foi possível com a chegada do computador – o novo instrumento de trabalho das organizações.

Se olharmos por esse ângulo não estamos na sociedade de conhecimento.

Mas na sociedade, no qual o trabalho é feito no ambiente digital, no qual as organizações produzem mais serviço do que produtos com um grande área meio.

Essa me parece uma teoria mais consistente do que a que nos leva para a sociedade do conhecimento.

Assim,  temos a necessidade de intervenção, através de uma nova metodologia que seja capaz de ajudar a fazer essa passagem do trabalho em ambientes do papel impresso para o digital, cada vez mais interconectados em uma nova rede produtiva com uma topologia mais aberta.

Algo diferente do que a gestão de conhecimento ou de gestão na sociedade de conhecimento tem proposto.

Acredito que com esse viés os resultados serão mais efetivos.

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