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 Crises eram abafadas não alterando processos, mas jogando fumaça para que eles não fossem tão transparentes – Nepô – neste post;

Versão 1.0 –13 de março de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode redistribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.

Tenho defendido no blog, com meus clientes e alunos que a implantação de empresas 2.0 não pode ser vista apenas como a introdução de uma tecnologia, muito menos uma nova metodologia, uma nova escola de administração, mas apenas uma novo jeito de solucionar velhos problemas de gestão, com um novo olhar.

É uma nova mentalidade de pensar as organizações que já vem ganhando espaço há algum tempo, que envolve também tecnologia, metodologia e perfis profissionais.

Porém, antes de tudo, mentalidade.

Com a rede digital, empresas mais dinâmicas, horizontais, colaborativas deixaram de ser uma utopia, uma opção a ser adotada, uma política e passaram a ser uma necessidade – uma forma de continuar convivendo no mercado com uma dinâmica que passou a ser a regra da sociedade

  • As organizações de ideias sentem isso na própria carne e deveriam estar voando para se adaptar.
  • E as de matérias começam a se mexer e deveriam colocar essa questão no planejamento estratégico para fazer uma passagem mais equilibrada.

(Ver mais sobre empresas de ideias e matérias – aqui.)

Essa abertura organizacional de modelos mais fechados para abertos se deve a uma nova onda de circulação livre de ideias.

Mais ideias circulando aumentam o poder do consumidor.

Todos os processos das organizações serão revistos para se ajustar à nova dinâmica de um consumidor com mais poder.

(Falarei mais disso no post seguinte.)

Foi assim na Revolução Cognitiva passada do papel impresso e o fenômeno deve se repetir agora, pois está na ordem natural dos ambientes humanos: mais volume de informação, mais necessidade de velocidade de processamento para manter a qualidade.

Para aumentar velocidade, empodera-se as pontas para resolver os problemas de formas mais direta e rápida.

(Ver mais sobre isso aqui.)

De maneira geral, podemos dizer que uma Revolução Cognitiva coloca as organizações na berlinda, pois o consumidor não é mais o que já foi.

Há um sentimento geral de que é preciso repensar o seu próprio papel e missão, que andaram meio perdidos em função do controle que podiam ter sobre a informação.

Crises eram abafadas não alterando processos, mas jogando fumaça para que eles não fossem tão transparentes.

Há no ar uma série de novas tendências que apontam para:

– foco no cliente;

– organização como solucionadora de problemas;

– revisão de processos;

– inovação;

– diálogo;

– preocupação com o conhecimento, talentos, etc.

Obviamente, que a migração para uma empresa 2.0 pode acontecer, como já está, através de um conjunto de iniciativas isoladas, que vão levando à organizações em direção a uma empresa mais horizontal, mais dialógica, mais voltada para os problemas da sociedade.

Porém, a unificação em torno de uma gestão 2.0, tendo um nome geral para o projeto de migração, talvez facilite esse trabalho, pois pode gerar sinergia, reduzindo custo e ampliando os resultados.

É preciso, de fato, escolher na sociedade, entre tantas mudanças, aquelas que tem mais impacto sobre a sociedade e as organizações para poder atacá-las de forma mais coordenada.

E essa mudança geral, que já tomou de vez a nova geração, me parece a mais impactante.

Vários setores da organização farão mudanças nessa direção e é isso que tenho tentando apontar nesse conjunto de posts que forma este e-book sobre o tema das Redes Sociais Corporativas.

Vamos discutindo, detalhando e melhorando a visão.

Que dizes?

 

One Response to “Gestão 2.0 – o que afinal é isso?”

  1. […] Como disse no post anterior, a principal mudança de cenário para as organizações no século XXI é o aumento de poder que o consumidor passou a ter com as redes sociais digitais. […]

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