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Bom, graças à Lúcia Peixoto (valeu!) eis a foto da qualificação:

DSCN4601

O meu documento de qualificação está aqui, que foi lido e discutido pela banca, que será objeto de melhoria, ajustes, mas serve para quem estuda o tema.

Coloquei aqui a apresentação.

E aqui o que falei em minha defesa, guardando apenas para mim os comentários da banca, que foram super-úteis para a minha tese.

Pode ouvir aqui direto:

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Agradeço aos membros da banca: Aldo Barreto, Lena Vânia, Ana Malin e Vânia Araújo.

E aos meus orientadores: Rosali Fernandez e Marcos Cavalcanti.

A tese caminha para o fechamento até março de 2011.

4 Responses to “Detalhes da minha qualificação no Doutorado UFF/IBICT”

  1. José Paulo disse:

    Nepô!

    Parabéns!

    Recomendei o texto para os colegas do curso.

    Abraço,
    José Paulo

  2. Oi Nepô,

    Fiz questão de ouvir sua apresentação da tese de doutorado até o fim. Nunca tinha ouvido falar de você antes, até que me doutrinei e consegui um sábado livre para me aventurar nas palestras do INTERCOM2009.

    Na ocasião fiquei extasiado com a sua camiseta onde havia o rosto do Homer Simpson estampado (maravilhosa), e mais ainda com suas ponderações muito contundentes e reais acerca das transformações contidas na tal onda 2.0 .

    Ouvindo o áudio de sua tese, e fazendo um paralelo com uma entrevista que li há alguns meses onde um dos maiores donos de mídia impressa nos EUA (Rupert Murdoch) falava sobre a geração de conteúdo em breve ter de vir de fontes mais especializadas, e que um jornalista jamais poderá descrever tão bem, por exemplo, um processo de transformação física quanto propriamente o físico que tenha criado essa transformação.

    Enfim, o tal Murdoch ainda diz que com o propagação das redes digitais em breve o mercado publicitário não terá volume de investimento suficiente para manter a estrutura de redação que um jornal impresso e uma revista precisam para sobreviver.

    Ele disse que acredita que os conteúdos (a geração de conteúdo) pode vir sim dos diversos canais mais próximos dos acontecimentos e eventos, e que há dentro dessas novas mudanças a tomada da fonte geradora saindo de dentro das redações dos grandes meios de comunicação.

    OK. Mas e a qualidade desse conteúdo? E as regras desse jogo? Aliás, ao que me parece, há também muito claro aqui no Brasil que ninguém simplesmente quer enviar ou criar imagens e textos que não terão significado nenhum para um número grande de pessoas. Muitos Blogs são “deixados de lado”, pois o autor simplesmente não consegue reter audiência e desiste.

    Será que há um modelo eficiente de colaboração onde as pessoas simplesmente irão conseguir disponibilizar conhecimento em rede de forma autônoma, organizada e qualitativamente aproveitável ?

    Só para concluir, outro ponto que acho importante a ser discutido, e que você também aborda em um outro post aqui no Blog é o “volume” de informação que hoje é gerado. Um exemplo contemporâneo do que falo é, por exemplo, o Marcelo Tas em seu Twitter. Atualmente ele possui mais de meio milhão de seguidores, o que significa que ao postar qq. bobagem em 140 caracteres um enorme conglomerado de pessoas serão notificadas de seu comentário, e o que na verdade não tem a sua recíproca como verdadeira. A web 2.0 não é uma via de mão dupla? As duas partes não devem participar e interagir???

    Será que se 10% dos seguidores do Marcelo Tas fizerem um Reply de um post dele, o questionando ou perguntando algo sobre algo que ele tenha dito, ele vai conseguir responder???

    10% de 500.000 = 50.000 …

    Se o seu Blog ficar super conhecido e se tornar líder de audiência…vc. conseguirá manter qualidade e autonomia no que irá postar??? E os comentários? E os debates?

    Eu ainda acredito que na web de hoje, seja ela chamada do jeito que quiserem (2.0, 1.0, 3.0, enfim..) somos efetivamente um espelho da sociedade de massa dominada por um principal meio de comunicação que é a TV.

    Enfim. Agradeço a disponibilização do áudio e do material em paper.
    Abração.

    Márcio de Andrade – SP

  3. Carlos Nepomuceno disse:

    Marcio, grato pela visita.

    Vou comentar seu comentário por partes:

    ————————————

    ” um jornalista jamais poderá descrever tão bem, por exemplo, um processo de transformação física quanto propriamente o físico que tenha criado essa transformação.”
    ———————–

    Não acho procedente. Acredito que são dois momentos e dois tipos de funções na sociedade exercidas por pessoas com mais ou menos capacidade para ambas.

    Podemos ter um físico que explique bem para o público geral suas teorias, tenha empatia, como era Einstein, por exemplo.

    E um jornalista que consiga filtrar para a sociedade o que se diz.

    Tanto vc pode ter um físico que consegue como um jornalista que não consegue, o que independe da função.

    Não vejo regras e acho que para determinados assuntos o papel de filtros sempre vai continuar a existir, mesmo que não seja feito por profissionais, podemos ver blogs de gente que filtra físicos, por exemplo.

    ———–
    “Enfim, o tal Murdoch ainda diz que com o propagação das redes digitais em breve o mercado publicitário não terá volume de investimento suficiente para manter a estrutura de redação que um jornal impresso e uma revista precisam para sobreviver.”
    —————-

    Como diz o Aloy, concordo com ele, não é uma crise da mídia, mas do negócio da mídia. Antes se ganhava dinheiro com a informação básica, hoje vai se ganhar com um passo acima, com a interpretação da informação básica…seja pela análise, impacto, repercussão, análise das redes sociais sobre o tema, etc…

    Muda apenas o modelo e quem oferecer esse conteúdo, que é de qualidade e interessante, vai ter anunciante, pois vai atrair público.——————
    “OK. Mas e a qualidade desse conteúdo? E as regras desse jogo?”

    Não faz sentido termos hoje tantas redações, a tendência é que os jornais compartilhem repórteres para cobrir o básico.

    Depois cada veículo se diferenciará por:

    – complementado pela visão dos transeuntes que estão por lá e da qualidade de sua rede de colaboradores.

    O filé, depois disso, ainda será tudo que aquilo significa e qual foi a repercurssão ndas redes sociais;

    Teremos o jornalista que complementa o fato com:

    análise;
    dados de bancos de dados exclusivos;
    e o jornalista de impacto do fato nas redes sociais, tudo isso é notícia quente;

    e vendável.

    E ainda: O jornal vai construir redes de colaboradores populares cada vez mais confiáveis nessa tarefa básica.

    —————————–
    Muitos Blogs são “deixados de lado”, pois o autor simplesmente não consegue reter audiência e desiste.
    ————————————-

    Cara, o blogueiro que não escreve par ele mesmo, como um exercício cognitivo tende a acabar mesmo. O cara que fica esperando ganhar dinheiro e ser famoso, via blog, geralmente se frustra. A não ser que seja uma pessoa que tenha algo muito diferente e a mídia o adote.

    Para mim, blogar é um exercício individual, necessário, fundamental para melhorar a cognição do blogueiro, se alguém vai ler, é lucro. Comentário, então, é festa!
    —————————————————–
    Será que se 10% dos seguidores do Marcelo Tas fizerem um Reply de um post dele, o questionando ou perguntando algo sobre algo que ele tenha dito, ele vai conseguir responder???

    10% de 500.000 = 50.000 …

    ————-

    é uma boa questão e eu já pensei sobre isso.

    Hoje, atendo individualmente.

    Amanhã, se tiver mais gente, vejo a tendência e comento tendênciasl…acho que vocês estão certos nisso, ou naquilo…

    Ferramentas serão criadas para isso.
    E teremos jornalistas especializados em repercutir o que rola nas redes sociais.

    Tas já deve pensar em comercializar algo no seu blog, com empresas que não o amarrem, e ter uma equipe de jornalistas de redes sociais para trazer questões para ele dialogar com tanta gente…

    Que dizes?

    abraços,

    valeu a visita e nos vemos!

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