O conceito é pertinente, pois já temos similares com a micro e macro-economia. Com as crises globais ecológicas, que exigem uma análise maior de tempo.
E fenômenos mais macros, que afetam fatos micros.
Assim, a Antropologia Cognitiva, que é o campo de pesquisa que estuda os problemas causados e resolvidos pelas Revoluções Cognitivas na história trabalha necessariamente com a macro-história.
Ou seja, há fenômenos ecológicos, sociológicos, econômicos e sociais que afetam a macro-história.
- A chegada dos europeus na América, por exemplo.
- A extinção dos dinossauros.
- Grades pestes.
Podem ser vistos como fenômenos da macro-história que tem causas e/ou consequências que duram décadas, ou mesmo séculos.
Assim, há pensadores que precisam se dedicar à macro-história, sob o risco da falta de compreensão de movimentos que ocorrem que não fazem sentido na meso ou na micro história.
Revoluções Cognitivas fazem parte de fenômenos macro-históricos.
A chegada do papel impresso, se analisada com vagar, é responsável por toda a configuração da sociedade moderna.
Sem papel impresso, não haveria república, capitalismo, revolução industrial e tudo que conseguimos, tal como salta de 1 para 7 bilhões de habitantes.
Nosso grande problema hoje, do ponto de vista estratégico, é de que os pensadores sociais e estrategistas estão diante de um fenômeno macro-histórico e estão ainda analisando e fazendo projeções, usando a micro-história. O que nubla completamente a visão, já que quando há fatos macro-históricos em curso, eles precisam ser analisados na sua devida proporção.
O problema é que é justamente nesse momento que temos o fenômeno de uma cegueira histórica, pois há mudanças de cenário que alteram todo o processo social, mas que as ferramentas de análise não conseguem incorporar o fenômeno macro-histórico.
É isso, que dizes?
[…] entender que na macro-história o mundo vive dois movimentos, conforme as Revoluções Cognitivas, de descentralização, quando o […]