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O Time Magazine quer dizer que os Rolling Stones
Já não cabem no mundo do Time Magazine
Mas eu digo (Ele disse)
Que o que já não cabe é o Time Magazine
No mundo dos Rollings Stones Forever Rockin´And Rolling. (Caetano Veloso).

 

No mundo de Caetano.forever.com.br ;)

O jornal Valor publicou matéria entitulada “Nova mídia elege e fiscaliza“. O artigo aborda o “uso” da Web 2.0 na eleição de Barak Obama.

Abre-se o artigo assim: 

“A recente experiência americana mostra que plataformas digitais (Internet e celular) podem ser estratégicas em campanhas eleitorais.”.

 O que me incomodou e me incomoda ao discutir implantações de projetos Web 2.0 é essa idéia de que faremos uso de novas mídias.

Não se trata de novas mídias para se fazer uso, mas de um mundo novo que exige novas práticas.

Repito: as novas tecnologias informacionais estão criando um novo ambiente de conhecimento.

Nesse novo ambiente, há uma nova possibilidade de troca de informações. 

Uma realidade bastante diferente quando implantamos ao longo dos últimos dez anos projetos na Internet, como um site ou uma Intranet.

Considerávamos este projetos como da competência  do marketing ou da comunicação.

Naquele momento, de certa forma, estávamos realmente usando uma nova mídia no mundo 1.0.

Implantávamos uma nova tecnologia, mas interação continuava a mesma.

“Eu público e você lê.”

 A Web 2.0, entretanto, é o amadurecimento, a evolução do mundo em rede, que nos traz uma nova forma de interação. 

“Nós publicamos e discutimos”.

Um novo paradigma...eu e você publicamos...

Um novo paradigma...eu e você publicamos...

O que implica naturalmente na adoção de novos valores na forma de interagir com os usuários e, no caso aqui, com os eleitores.

E fácil prever que muitos políticos brasileiros irão tentar imitar o presidente dos EUA.

Mas, como diz Caetano, “o que o que já não cabe é o Time Magazine, no mundo dos Rollings Stones”.

Ou melhor,  não foi Obama que usou a “nova mídia”, tratou-se de um novo tipo de campanha eleitoral mais próximo do mundo 2.0.

Na qual nem o candidato é o mesmo, nem os eleitores.

É outra coisa, mermão

Um novo candidato para novos eleitores...

Obama e um jeito novo e curioso de simbolizar a Web 2.0...;)

Qualquer tentativa de “usar a estratégia Obama”, pode ser um bom tiro pela culatra!

 

Concordas?

2 Responses to “O mundo dos Rolling Stones”

  1. Formanski disse:

    Concordo, as novas midias tem possibilitado sairmos da linha para o plano e agora para o sólido. As vezes me observo utilizando um “helicóptero como se fosse um carro”, andando pelas estradas utilizando as rodas. Me parece que isso acontece porque primeiro vem a inovação (novas mídias) e depois o conceito que explica como utiliz-á-la diante da nova realidade.

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