Feed on
Posts
Comments

As melhores frases do artigo

  1. “Nosso Prompt Existencial Primário é como um espelho inicial que molda nossas ações e escolhas, mas pode se tornar uma prisão quando confundido com nossa identidade.”;
  2. “Abandonar o ‘eu sou’ não significa negar nossa essência, mas cultivar a liberdade de lapidá-la ao longo do caminho.”;
  3. “Quando entendemos que ‘eu estou assim’ hoje, mas posso ‘estar diferente’ amanhã, abrimos espaço para ousar e evoluir.”;
  4. “A ilusão de que ‘o prompt sou eu’ é uma barreira poderosa para o aprendizado pessoal e para a adaptação à mudança.”;
  5. “Se a sexta-feira é motivo de carnaval e a segunda de velório, há algo errado com o seu Prompt Existencial.”.

Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:

Este artigo explora como a ilusão do “eu sou” pode limitar o aprendizado e o desenvolvimento pessoal. O texto apresenta o conceito de Prompt Existencial Primário como um referencial inicial moldado pelo ambiente, que pode ser revisado para criar uma vida mais consciente e adaptada. Ao adotar a perspectiva do “eu estou”, o Sapiens amplia sua capacidade de mudança e evolução, superando crenças limitantes e ajustando seu Prompt Existencial de forma progressiva.

“A visão que você adota sobre si mesmo afeta profundamente a maneira como conduz sua vida.” – Carol Dweck.

Uma amiga certa vez disse: “Eu sou chata”, em vez de “eu estou chata” ou “eu fico mais chata em tais e tais situações”.

Essa forma de pensar cristalizou o comportamento como parte permanente de sua identidade, tornando difícil para ela reconhecer contextos específicos onde poderia ajustar sua forma de agir.

Essa cristalização não apenas a fazia sentir-se presa, mas também criava barreiras para que ela pudesse mudar e aprender.

É importante perceber que essa cristalização de comportamentos não ocorre de forma aleatória.

Ela se desenvolve ao longo do tempo, com base na repetição de experiências e no reforço recebido do ambiente.

Quando o indivíduo ‘compra a ideia’ de que certos traços são definitivos, acaba reforçando esse estado mental em cada interação social.

Assim, a identidade, que deveria ser dinâmica, se enrijece em torno de rótulos que subestimam nossa capacidade natural de adaptação.

Nosso Prompt Existencial Primário é como um espelho inicial que molda nossas ações e escolhas.

No entanto, ele frequentemente se torna tão integrado à identidade que o Sapiens confunde o que é transitório com o que é permanente.

Reconhecer a distinção entre o que é permanente e o que é transitório é um passo essencial para o amadurecimento pessoal.

É como trocar uma lente fixa por outra ajustável: passamos a perceber novos ângulos e possibilidades em nós mesmos.

Quando entendemos que “eu estou assim” hoje, mas posso “estar diferente” amanhã, abrimos espaço para ousar, experimentar e, sobretudo, evoluir.

Vamos explorar como essa confusão pode limitar nosso aprendizado e como superá-la.

1. Confusão entre o ser permanente e o estado passível de transformação

  • Quando uma pessoa diz “eu sou assim”, ela cristaliza um conjunto de crenças, valores e comportamentos como se fossem imutáveis.
  • Na verdade, o Prompt Existencial Primário é uma programação inicial, moldada pelo ambiente (familiar e educacional), local, civilizacional, com ainda um tempero genético.
  • Essa cristalização cria uma armadilha mental que impede a adaptação e o aprendizado.

Muitos chamam isso de crença limitante. Quando não conseguimos olhar para o nosso Prompt Existencial de fora e conseguimos revisá-lo.

Ligação com a mentalidade de crescimento

A autora Carol Dweck, em sua obra “Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso” (Publicação Original (EUA): 2006 e no Brasil: 2017 pela Editora Objetiva) sobre Mentalidade de Crescimento versus Mentalidade fixa argumenta que as pessoas que acreditam em habilidades e características como maleáveis têm mais facilidade em aprender e se adaptar.

Assim como Dweck enfatiza o papel da mentalidade de crescimento, podemos dizer que a revisão do Prompt Existencial Primário vai além de simplesmente acreditar que podemos aprender.

Ela exige a disposição de encarar o desconforto de mudar hábitos, rever conceitos arraigados e, acima de tudo, aceitar que nossas qualidades e limitações são estados que podem evoluir.

Nessa perspectiva, cada desafio deixa de ser uma confirmação do “eu sou” para se tornar uma oportunidade de “eu estou aprendendo”.

A mentalidade fixa é semelhante ao que chamamos de Prompt Primário Imexível (conceito novo), pois trata traços pessoais como imutáveis e cria resistência à mudança.

Eis a regra nova:

Quanto mais a pessoa acredita no “eu sou” e não no “eu estou”, mais dificuldade terá de fazer adaptações na vida.

Assim como na mentalidade de crescimento, reconhecer que o estado atual não define permanentemente quem somos – mas sim uma fase passível de mudança – permite ajustes contínuos.

Adotar uma visão de aprendizado contínuo é essencial para superar a cristalização do “eu sou” e abrir caminho para o desenvolvimento pessoal.

  1. O problema do acesso
  • Ao acreditar que “o prompt sou eu”, os paradigmas descem para um setor da mente que se torna inacessível. É como se, ao invés de vestir uma roupa tatuássemos algo no nosso corpo, de forma permanente ou de difícil retirada;
  • Nossa mente tem áreas inacessíveis que podem armazenar prompts que nos prejudicam, reforçando padrões negativos – nos levando a ter uma qualidade de vida ruim que se torna difícil de ser alterada;
  • Esse mecanismo gera resistência à revisão, pois mexer no prompt passa a ser visto como uma ameaça à própria identidade;
  • Identidade e prompt não podem virar espelho um do outro. Essa distinção é essencial para abrir espaço para mudanças.

A sensação de que certas ideias descem para áreas inatingíveis da mente reforça como o Prompt Existencial Primário pode agir silenciosamente, dificultando mudanças.

Muitas vezes, isso ocorre porque questionar um fundamento tão enraizado ameaça não só uma crença específica, mas todo o edifício de valores construído ao longo do tempo, incluindo as relações que estão em torno de nós.

Romper com esse bloqueio implica desenvolver consciência e coragem para “descer ao porão” da mente, reconhecendo quais paradigmas foram tatuados sem nossa permissão ativa e consciente.

3. Eu estou assim

  • Adotar a perspectiva do “meu prompt não sou eu” e “eu posso modificá-lo para viver melhor” é libertador.
  • Reconhecer que o estado atual é transitório permite ajustes e cria possibilidades de aprendizado.
  • Essa mudança de perspectiva abre espaço para a mente secundária avaliar e ajustar o Prompt Existencial de forma consciente.

Quando nos autorizamos a trocar o “eu sou” pelo “eu estou”, abraçamos a transitoriedade que nos define como seres em contínua construção.

Esse movimento interno nos livra de uma camisa de força Identitária, permitindo experimentar novas maneiras de agir sem sentir que estamos negando nossa essência.

É uma mudança sutil na linguagem, mas de grande impacto: abre espaço para enxergar e explorar o potencial de reformular atitudes e comportamentos.

Estimulação cultural dessa ilusão

1. Crenças e dogmas

  • Em muitos contextos sociais ou culturais, há um reforço da ideia de que certas características são “naturais” ou “imutáveis”.
  • Essas crenças frequentemente beneficiam estruturas de controle social, limitando o questionamento profundo.
  • Elas criam um ciclo onde o indivíduo aceita seus limites como verdades absolutas, impossibilitando revisões.

Podemos, com isso, estabelecer uma outra nova regra:

Quanto mais centralizado for um ambiente, mais as pessoas vão acreditar na fantasia do “eu sou” e menos no “eu estou”.

  1. Medo da mudança de pessoas com Perfis mais Incrementalistas (novo conceito)
  • A ilusão de que “sou assim” muitas vezes é uma defesa contra o desconforto de lidar com a incerteza e a transformação.
  • Questionar o prompt exige coragem para enfrentar o desconhecido e revisar velhas narrativas que muitas vezes oferecem uma falsa sensação de segurança.
  • Pessoas mais Incrementalistas precisam fazer um esforço maior para superar a visão imutável do “eu sou assim”.

Reconhecer que algumas pessoas têm perfis mais Incrementalistas é fundamental para entender por que a mudança pode causar desconforto.

Esses indivíduos valorizam estabilidade e segurança, vendo na transformação constante uma possível ameaça ao equilíbrio que conquistaram.

Por outro lado, ao perceber que o Prompt Existencial é ajustável de forma progressiva, podem explorar mudanças sem sentirem que estão “rompendo” completamente com aquilo em que acreditavam.

A pergunta, entretanto, que devemos nos fazer, então, é a seguinte: como eu posso olhar meu Prompt Existencial de fora, colocá-lo numa bancada e poder ir alterando-o, aos poucos?

O caminho para a revisão do prompt existencial

Reconhecer o prompt como ferramenta

  • O Prompt Existencial Primário é um ponto de partida, mas não é o destino.
  • Ele deve ser visto como uma ferramenta ajustável, alinhada às demandas da vida e do ambiente.
  • Essa visão transforma o prompt de uma “prisão” em um “trampolim” para novos horizontes.

Distância reflexiva

  • Criar um espaço entre a mente primária (que opera com base no prompt) e a mente secundária (que analisa e refina o prompt) é essencial.
  • Essa distância permite uma avaliação objetiva e elimina resistências emocionais que bloqueiam a revisão.

Adotar o “eu estou”

  • Esse pequeno ajuste linguístico é o primeiro passo, pois cria uma abertura mental para a mudança.
  • “Eu estou desorganizado” é muito diferente de “eu sou desorganizado”, porque permite imaginar um futuro diferente e construir um caminho até ele.

Como mudar, de forma continuada e progressiva, meu prompt?

1. Desenvolva um diálogo interno

O mais importante é criar um diálogo entre sua mente primária e a mente secundária, permitindo a análise e ajuste constantes do seu prompt.

Reconheça que as crenças e comportamentos atuais são pontos de partida, não destinos fixos.

2. Crie espaço para conversas

Converse com alguém de confiança, como:

Um amigo que compreenda sua jornada;

Um terapeuta que possa ajudar a mapear padrões – não procure ninguém que queira apenas aprofundar o tema, mas que queira resolvê-lo, estabelecendo prazos e esforços nessa direção;

Um mentor ou grupo de apoio especializado que ofereça perspectivas externas com teorias e conceitos mais sólidos.

3. Escreva sobre sua vida

Reflita regularmente sobre sua vida pessoal e profissional.

Use ferramentas como os GPTs para:

Organizar pensamentos;

Criar registros contínuos de suas reflexões;

Desenvolver um Caderninho de Crise, onde você registra desafios e como os enfrentou. Isso ajuda a transformar momentos difíceis em aprendizados valiosos.

4. Aplique as mudanças gradualmente

Identifique pequenas ações que podem ajustar seu prompt e implemente-as de forma consistente.

Comece com mudanças simples e mensuráveis, que possam ser integradas à sua rotina.

Avalie regularmente o impacto dessas mudanças, ajustando conforme necessário.

5. Use métricas para acompanhar seu progresso

Crie indicadores como o BOMTRC (Bom Humor, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade) para avaliar se as mudanças estão alinhadas com uma vida mais significativa.

Pergunte a si mesmo regularmente: “Estou sentindo progresso nas áreas que são importantes para mim ou estão paradas ou piorando?”

A métrica da sexta e da segunda-feira

Um bom referencial para saber como anda o seu BOMTRC é medi-lo na sexta (quando a semana acaba) e na segunda (quando a semana começa).

Eis uma nova regra:

Se a sexta-feira é motivo de carnaval e a segunda de velório tem algo muito errado com o seu Prompt Existencial!

Conclusão

A ilusão de que “o prompt sou eu” é uma barreira poderosa para o aprendizado pessoal.

Reconhecer que “eu estou assim” permite ao Sapiens acessar, revisar e melhorar seu Prompt Existencial com maior frequência e profundidade.

Para que essa transformação seja efetiva, vale lembrar que ela não acontece de uma só vez.

Revisar o Prompt Existencial exige paciência, pequenos passos e a disposição de aceitar que o “eu estou” pode ser reformulado dia após dia.

Seja por meio de reflexões, conversas terapêuticas ou do uso de ferramentas como GPTs, cada tentativa de ajuste reforça a mensagem de que somos seres em elaboração contínua.

Abandonar o “eu sou” não significa negar nossa essência, mas cultivar a liberdade de lapidá-la ao longo do caminho.

Essa abordagem abre um caminho para uma vida mais alinhada, consciente e adaptada às demandas da realidade em constante transformação.

É isso, o que dizes?

Na Bimodais, ajudamos você a superar crenças limitantes e ajustar o seu Prompt Existencial para uma vida mais alinhada às suas prioridades e valores. Aqui, aprendemos a transformar barreiras em oportunidades de crescimento.

“A Bimodais me ajudou a consolidar a ideia sobre o futuro da educação.”
Suzan Costa – Professora de Biologia/Geoquímica Ambiental.

Estamos começando a Décima Terceira Imersão (que vai de janeiro a julho de dois mil e vinte e cinco.)

Se você entrar agora pagará no pix apenas R$ 750,00 e terá acesso a tudo que foi produzido no último semestre de dois mil e vinte e quatro.

Mais dúvidas?

Veja os depoimentos dos que abraçaram a escola:
https://nepo.com.br/depoimento-dos-bimodais-endogenos-e-exogenos/

Se está sem tempo, mas nos acompanha toda semana, faça um pix e nos ajude a seguir em frente: 21996086422.

Mande um zap: 21-996086422.

Abraços, Nepô.

Recado Final: Transformar o “eu sou” em “eu estou” é abrir um caminho para a liberdade. Na Bimodais, você aprende a fazer isso com propósito e alinhamento.

Leave a Reply