As melhores frases do artigo:
- “Quanto mais gente tivermos no planeta, mais os modelos de intermediação precisarão se descentralizar.”;
- “A única forma sustentável que o Sapiens tem de lidar com a complexidade demográfica é com a descentralização do poder.”;
- “A descentralização redefine os papéis, criando novas oportunidades para aqueles que se adaptam.”;
- “Resistir à descentralização é resistir à própria evolução dos sistemas sociais.”;
- “Curadoria de Conteúdo é essencial para lidar com a complexidade da Civilização 2.0.”;
- “Professores que se alinham às Tecnologias Mais Inteligentes se tornam mentores indispensáveis.”;
- “Em sistemas complexos, a descentralização não é apenas uma alternativa, é uma necessidade.”;
- “A resistência é compreensível, mas no longo prazo, é inútil.”;
- “Curadoria de Conteúdo organiza, filtra e valida informações em meio à abundância de dados disponíveis.”;
- “Professores que assumem a função de mentores, aliados às Tecnologias Mais Inteligentes, criam ambientes de ensino mais personalizados.”;
Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Este artigo analisa a resistência dos intermediadores frente à transição inevitável para a descentralização em diferentes áreas. Casos como o do Facebook, que adotou a Curadoria de Conteúdo, e dos professores que enfrentam as Tecnologias Mais Inteligentes, ilustram a necessidade de adaptação a novos papéis. A descentralização é apresentada como a solução natural para a complexidade demográfica e tecnológica da Civilização 2.0.
“Quando o vento da mudança sopra, algumas pessoas constroem muros, outras constroem moinhos de vento.” — Provérbio chinês.
Vivemos um momento único na história, onde a descentralização se tornou a resposta natural para a complexidade crescente do mundo.
Nos dois casos recentes — a mudança de modelo do Facebook (Meta) para curadoria comunitária e a resistência de professores à adoção da inteligência artificial na educação — observamos o mesmo padrão: a luta dos antigos intermediadores para preservar sua centralidade em um contexto que exige descentralização.
Eis a regra da Bimodais: Quanto mais gente tivermos no planeta, mais os modelos de intermediação precisarão se descentralizar.
Muitos intermediadores não percebem que, em um mundo com população cada vez maior, o antigo modelo de centralização se torna financeiramente inviável e conceitualmente ultrapassado.
A descentralização passa a ser a única via capaz de absorver a diversidade e a quantidade imensa de demandas que emergem desse crescimento demográfico.
Resistir a essa tendência é, na prática, resistir à própria evolução dos sistemas de organização social, o que inevitavelmente resulta em modelos engessados e incapazes de lidar com a nova complexidade.
Mais uma regra:
A única forma sustentável que o Sapiens tem de lidar com a complexidade demográfica é com a descentralização do poder.
Esse movimento rumo à descentralização não significa ausência de coordenação ou de referências confiáveis.
Significa, sim, uma mudança na forma de organizar e distribuir o poder.
Em vez de depender de um centro único para validar informações ou regular processos, há uma pluralidade de nós cooperando.
O processo pode ser mais dinâmico e personalizado, mantendo, entretanto, padrões de qualidade e confiabilidade que são estruturados mais coletivamente do que por um centro mais controlador.
Facebook e a Curadoria Comunitária
O Facebook abandonou recentemente seu modelo de checagem centralizada de informações, onde pagava órgãos externos para validar conteúdos.
Em seu lugar, implementou um novo sistema de Curadoria de Conteúdo (conceito novo), onde os próprios usuários participam do processo de validação, com o suporte de algoritmos que ponderam a possibilidade de diversidade de opiniões.
Curadoria de Conteúdo organiza, filtra e valida informações relevantes em meio à abundância de dados disponíveis, ajustando-se às novas demandas de descentralização.
Essa mudança foi inevitável por razões objetivas:
- Redução de custos e escalabilidade: A centralização do gerenciamento de conteúdo é cara e limitada;
- Eficiência e diversidade: A Curadoria de Conteúdo comunitária permite decisões mais rápidas e conectadas à realidade dos diferentes perfis dos usuários, que estão cada vez mais singularizados.
A resistência é normal em Revoluções Midiáticas Civilizacionais. Muitos intermediadores se tornam obsoletos devido ao aumento de complexidade, enfrentando o processo de reintermediação obrigatória.
Professores e a IA na Educação
No cenário educacional, muitos professores resistem à integração das Tecnologias Mais Inteligentes (conceito novo) preocupados em preservar seu papel como principais intermediadores do aprendizado.
Essa resistência revela um medo de perder autoridade e protagonismo, mas também ignora o potencial transformador das novas ferramentas:
- Personalização do aprendizado: As Tecnologias Mais Inteligentes podem adaptar conteúdos às necessidades individuais dos alunos;
- Relação mais direta com o conhecimento: Elas colocam o aluno no centro do processo, empoderando-o como protagonista do aprendizado.
Professores que assumem a função de mentores e guias, aliados às Tecnologias Mais Inteligentes, podem criar ambientes de ensino mais personalizados e flexíveis.
Licoes da Curadoria Descentralizada: Do Aloy Jupiara ao Projeto Prossiga
Em diversas ocasiões, vi de perto na minha jornada ainda como consultor/operador como a transição da gestão centralizada para a curadoria descentralizada foi inevitável em ambientes complexos.
Trago aqui dois exemplos marcantes:
O Caso Aloy e o Ponto G
Quando conheci Aloy, que trabalhou no Globo, ele enfrentava o desafio de fiscalizar os comentários dos leitores. Inicialmente, isso era feito de forma centralizada, mas com o aumento do volume, o custo e a ineficiência se tornaram insustentáveis.
Aloy, que passou a sair cada vez mais tarde da redação, implementou a Curadoria de Conteúdo. Ele criou um sistema onde a comunidade poderia denunciar comentários inadequados, eliminando a necessidade de supervisão direta.
Essa mudança foi crucial para tornar o processo mais ágil e acessível. O Globo manteve uma equipe pequena, eficiente e de baixo custo diferente de outros jornais que optaram pelo controle.
Aloy e sua equipe só intervinham quando o volume das denúncias chegava a um determinado ponto.
O Projeto Prossiga
Como consultor do Prossiga, sugeri que a plataforma fosse gerida por Curadoria de Conteúdo, permitindo que os usuários indicassem sites relevantes no campo da ciência e tecnologia.
No entanto, o projeto optou por centralizar as operações, com uma equipe dedicada a pesquisar novos sites e organizar o conteúdo. Em pouco tempo, a equipe foi crescendo a tal ponto que ele teve que ser fechado.
Infelizmente, eu avisei e não fui ouvido.
Os custos da Gestão de Conteúdo (Conceito Novo) se tornaram insustentáveis e o projeto foi encerrado. A decisão de centralizar revelou-se inviável frente à complexidade crescente.
Esses exemplos ilustram que, em sistemas complexos, a curadoria descentralizada é não apenas uma alternativa, mas uma necessidade para garantir sustentabilidade e eficiência.
O Padrão: Resistência à Descentralização
A resistência dos intermediadores segue um padrão claro:
- Medo de perder o controle: Intermediadores se veem ameaçados pela redistribuição de poder que a descentralização traz;
- Foco em estruturas obsoletas: Em vez de evoluírem para novos papéis, lutam para manter sistemas que não se sustentam;
- Impacto inevitável: Apesar da resistência, a descentralização prevalece porque é mais eficiente, adaptável e sustentável em ambientes complexos.
Conclusão: A Descentralização é Inapelável
O que estamos vendo é uma transformação civilizacional, onde a descentralização é a resposta natural à crescente complexidade demográfica e tecnológica. Tanto no caso do Facebook quanto no da educação, a resistência dos intermediadores é compreensível, mas, no longo prazo, inútil.
A descentralização redefine os papéis, criando novas oportunidades para aqueles que se adaptam e colaboram na construção de sistemas mais dinâmicos e inclusivos.
É isso, que dizes?
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“A Bimodais não só me ajuda a entender o digital, mas a aplicá-lo no meu dia a dia de forma prática e eficiente.”
Pedro Flexa Ribeiro – Diretor do Colégio Andrews.
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