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#sapiens_2.0 – as mudanças da espécie diante do Digital.

Resumo do artigo em tabela:

A quem se destina o artigo abaixo:

Saiba mais sobre a divisão acima, neste artigo.

Vamos ao artigo:

“Se uma revolução na sociedade fosse facilmente compreendida de imediato, não seria uma revolução.” – Shirky.

Temos como desafio neste artigo duas questões:

  • o Sapiens é Midiático? – ou seja, a espécie se modifica, de forma consistente, quando temos novas Mídias? Mídias são tão marcantes assim para a nossa espécie?
  • o Digital nos leva ao Sapiens 2.0? – caso sim para a resposta acima, podemos afirmar que temos hoje algo tão marcante no Pós-Digital, que podemos definir que tudo que fizemos até aqui foi fruto do Sapiens 1.0 e daqui por diante será do Sapiens 2.0?

Vamos às nossas Certeza Provisória Razoável para as questões acima.

Certeza Provisória Razoável é a escolha filosófica que a BIMODAIS fez diante da realidade. Nossas afirmações são sempre provisórias, abertas a algo mais razoável. Porém, são afirmações, que permitem a tomada de decisão.

O Sapiens é Midiático?

Se compararmos o Sapiens com as outras espécies animais, principalmente as Espécies Sociais, vamos observar que todas as outras têm um Modelo de Sobrevivência Instintivo.

A quantidade de decisões que plantas e os outros animais tomam para sobreviver é INFINITAMENTE menor do que as feitas pelo Sapiens.

O Sapiens tem  um Modelo de Sobrevivência Tecnoculturalmente Progressivo.

Um Modelo de Sobrevivência Tecnoculturalmente Progressivo é uma característica única do Sapiens, que implica mudanças conceituais e tecnológicas para que a sobrevivência seja mais adequada.

O Sapiens é uma espécie naturalmente artificial.

O Sapiens cria a sua própria sobrevivência, através de escolhas, que vão definir a nossa qualidade de vida, tanto no individual, quanto no coletivo.

O Modelo de Sobrevivência do Sapiens foi, assim, criado, ajustado, adaptado, através de um processo de Inovação Progressiva.

A Inovação Progressiva é uma característica de espécies Tecnoculturais (podem haver outras no universo, mas somos os únicos aqui na Terra).

Assim, ao longo do tempo vivemos dentro de um Espiral Progressivo com três macro fatores de mudanças civilizacionais:

  • o aumento constante e progressivo do Patamar Demográfico (Fator Causante de Revoluções  Civilizacionais);
  • o surgimento de novas Mídias, que permite ao Sapiens criar novos Modelos de Comunicação (Fator Detonante de Revoluções Civilizacionais);
  • o surgimento de novos Modelos de Sobrevivência (Fator Consequente de Revoluções Civilizacionais).

A nossa espécie, a partir da chegada e massificação de novas mídias passa a criar Zonas de Atração, que se utilizam, de forma mais inteligente, criativa e inovadora das novas Tecnopossibilidades disponíveis.

As Zonas de Atração servem de balizamento para todas as outras regiões, que vão, por opção, migrando para um modelo similar, pois se percebe que se consegue resolver os antigos e novos problemas de uma forma mais adequada.

O Futuro, assim, não é uma tropa do exército, que avança unida, mas um processo de guerrilha, que vai, lentamente, ocupando espaços.

Assim, podemos dizer que a Macro-História humana é dividida de forma mais adequada, nas seguintes Eras: Gestual, Oral, Escrita e, agora, a Digital.

Quando passamos a ter novas Tecnopossibilidades Midiáticas, o Sapiens passa a resolver problemas de sobrevivência de uma forma que antes era NÃO era possível.

A nosso ver, a ÚNICA forma de entender as principais mudanças que o Sapiens passou e que REALMENTE fizeram diferença no passado, tendo a Sobrevivência como foco principal, é a Divisão das Eras Civilizacionais, a partir das Mídias.

Assim, podemos dizer que tivemos no passado:

  • o Sapiens 0.0 – Gestual;
  • o Sapiens 1.0 – Oral;
  • 0 Sapiens 1.1 – Escrito Manuscrito;
  • o Sapiens 1.2 – Escrito Impresso;
  • o Sapiens 2.0 – Digital.

Importante destacar que nenhuma das versões do Sapiens é melhor do que os anteriores, mas, apenas, a cada nova etapa, passa a lidar melhor com o sempre novo Patamar Demográfico.

O Sapiens não melhora ou evolui, apenas se adapta aos desafios que a Complexidade Demográfica Progressiva vai impondo.

O Digital nos leva ao Sapiens 2.0?

Defendida a tese, através dos argumentos acima, de que SIM somos uma espécie que tem uma Sobrevivência Progressiva e que os novos ciclos começam, a partir da chegada e massificação de novas Mídias, cabe procurar responder a segunda questão:  o Mundo Digital nos leva ao Sapiens 2.0?

O Ambiente Midiático Digital é, sem dúvida, muito diferente de tudo que já experimentamos em termos de Revoluções Midiáticas passadas.

Revoluções Midiáticas são aquelas que trazem, paralelamente, um novo Canal Midiático e uma nova Linguagem Midiática. Quanto temos apenas a chegada de um novo Canal Midiático, como foi com a massificação da Mídia Eletrônica (rádio e tevê), temos uma Evolução Midiática.

Novos Canais Midiáticos permitem:

  • as interações, da informação, das trocas, do conhecimento, quebrando os antigos limites de tempo e lugar;
  • o aumento da quantidade de informação circulante;
  • novos recursos para processar e armazenar a informação.

Os novos Canais Midiáticos têm permitido o aprimoramento do Modelo de Sobrevivência 1.0 (Analógico), no qual o Sistema de Comando e Controle era e continua a ser feito OBRIGATORIAMENTE por um Gestor.

De forma disruptiva e exponencial temos agora também, típico de Revoluções Midiáticas, o surgimento da Linguagem Binária – uma nova Linguagem Midiática, com diversas aplicações.

A Linguagem Binária é o epicentro do Mundo Digital, que permite que todos os equipamentos digitais funcionem.

A Linguagem Binária permite, de forma exponencial e disruptiva:

  • a possibilidade de cálculos cada vez mais complexos;
  • a modificação, de forma rápida e barata, das informações armazenadas;
  • o surgimento dos Rastros Digitais, um registro de todas as atividades feitas nos equipamentos digitais;
  • o surgimento do Modelo de Sobrevivência 2.0 (Digital), com inédita participação de cada vez mais Sapiens nas operações e nas decisões.

A nova Linguagem dos Rastros tem permitido o surgimento de um novo Modelo de Sobrevivência 2.0, no qual o sistema de Comando e Controle NÃO é MAIS feito por um Gestor, mas, cada vez mais, repassado aos usuários, através das diretrizes traçadas por um Curador.

O Modelo de Sobrevivência 2.0 é muito mais ágil e barato, permitindo, assim, superar problemas da espécie que antes eram insuperáveis.

Hoje, na Administração 2.0 se criam Comunidades de Consumo, na qual o administrador gerencia as atividades, mas não mais as controla como antes.

Os Ubers só são possíveis, a partir do uso dos Rastros Digitais, deixado por cada interação passageiro/motorista.

Do ponto de vista comparativo da atual Revolução Midiática com a dos passados, podemos perceber que introduzimos na sociedade a possibilidade de um novo Modelo de Sobrevivência Disruptivo.

Nunca antes na história do Sapiens foi possível criar Ambientes Produtivos Uberizados, como agora.

Muitos acreditam que a Uberização é apenas mais um modelo de negócio, não é. É o início de um processo de Curadorização da Sociedade, que vai se estender progressivamente a todos os setores de forma distinta.

Curadorizar significa a passagem de um Modelo de Sobrevivência, que operava com Linguagens Sonoras para um novo que se utiliza da Linguagem Binária.

Se comparado com outras espécies, o novo Modelo de Sobrevivência 2.0 inicia o processo de passagem de Espécies Sociais com Patamares Demográficos menores, tais como mamíferos, para as que têm Patamares Demográficos maiores, tais como os Rastros Químicos, mais comuns nos insetos.

Insetos se utilizam de Rastros Químicos devido ao seu Patamar de Complexidade. Ao atingirmos a marca dos 8 bilhões de Sapiens, a nossa espécie está sendo obrigada a inventar algo parecido com uma colônia de formigas.

Na verdade, numericamente já temos muito de colônia de formigas, mas estamos, de forma, cada vez mais decadente, insistindo em imitar o modelo de sobrevivência de uma alcateia de lobos.

O que estamos fazendo agora, de forma gradual e progressiva, no Pós-Digital é abandonando o Modelo de Sobrevivência 1.0 incompatível com o novo Patamar Demográfico.

Pela primeira vez o Sapiens, passa a utilizar o Modelo de Sobrevivência 2.0, não mais baseado em Rastros Sonoros, como no passado, mas a se utilizar dos Rastros Digitais.

As Organizações 2.0 ou os Ubers só são possíveis, pois passaram a se utilizar do Modelo de Sobrevivência 2.0, no qual os usuários ganham muito um protagonismo inédito, só possível por causa da nova Linguagem 2.0 (binária).

As diferentes versões do Sapiens, assim, são resultados das mídias disponíveis e dos Ambientes de Sobrevivência, que são criados, a partir disso.

O Sapiens 2.0 é aquele que passa a:

  • conviver com uma abundância de informação muito maior;
  • está cada vez mais independente do tempo e lugar;
  • tem a capacidade de interagir e se informar de forma cada vez mais independente.

Mas também, de forma inédita:

  • passa a poder criar Ambientes Produtivos com cada vez mais participação dos usuários, não mais se utilizando da Gestão, mas da Curadoria.

Todas estas novidades nos permitem vislumbrar o início da nova Civilização 2.0 – bem diferente de todas que tivemos até aqui.

O Ambiente de Sobrevivência, assim como o novo Sapiens e novo Sapiens, define o novo Ambiente de Sobrevivência.

Portanto, o Sapiens 2.0 dá ainda seus primeiros passos, mas já podemos dizer que ele existe e quer uma nova sociedade para chamar de sua.

Todas as Zonas de Atração no futuro estarão procurando alguma forma de Curadorização dos processos para resolver antigos e novos problemas de uma forma disruptiva.

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