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Recebi aqui o material do pessoal que foi a um evento sobre Sociedade 5.0.

O mercado, aliás, tem avançado, pois no começo das análises sobre o digital, principalmente a dos americanos, analisavam como Fenômeno Social Único.

Agora, vindo do Japão, temos essa nova análise abaixo:

Note que podemos dividir a história humana de várias maneiras, a critério de cada um.

Porém, o que importa para um Futurista, que quer ajudar organizações e pessoas a enxergar melhor o que virá, é desenvolver teoria que possa apontar fatores “causantes” e “detonantes” para se estabelecer possíveis consequências, com base na experiência dos nossos antepassados.

Se aplicarmos, por exemplo, os critérios de Pierre Lévy (ver mais sobre o livro dele aqui), membro da terceira geração da Escola de Antropologia Canadense, ao gráfico acima, teríamos o seguinte, usando os conceitos do gráfico:

  • A passagem da sociedade de caça para a agrícola motivada, segundo Lévy, pelo surgimento da oralidade (Harari fala sobre isso no Sapiens”);
  • A da agrícola para a industrial, a partir da escrita, principalmente a massificação da escrita impressa, a partir de 1450;
  • Da industrial para a da Informação, a chegada e massificação dos Canais Digitais;
  • E da Informação para a Sociedade Inteligente (ou esperta) , a chegada da nova Linguagem Digital, que permite os Ubers.

Note que há uma coerência bem melhor no conceito da Sociedade 5.0 do que a da Quarta Revolução Industrial, por exemplo, usada no livro “Gestão do Amanhã” (Salibi e Magaldi), pois é mais abrangente.

Saímos da análise apenas das mudanças na Indústria (parcial) para a sociedade (geral) – isso é positivo, pois começa a se trabalhar com mudanças mais amplas.

Porém, o critério que se utiliza é retrospectivo, pois se procura apontar momentos nitidamente de passagem, mas não se pode criar critérios para o futuro.

Me digam, por exemplo, para se projetar adiante, o que seria a Sociedade 6.0? O que caracterizaria essa passagem?

Só poderemos saber depois de viver e esse não é o papel de um Futurista (antecipatório) e não de um historiador (descritivo).

Acredito que, na comparação entre Americanos e Japoneses, as teorias da Antropologia Canadense são muito superiores, pois apontam que tais mudanças têm as mídias como fatores “causantes“.

O que se encaixa perfeitamente como apontamos.

Baseado nisso podemos apontar que, se formos aceitar a numeração, de que a Sociedade 6.0 estaria se iniciando com a chegada de uma nova mídia, que altere as interações humanas, tal como se colocássemos chips na cabeça das pessoas e começarmos a nos comunicar por telepatia, por exemplo.

A diferença é que o conceito da Sociedade 5.0 é uma constatação, mas não uma projeção que possa nos guiar, pois é uma narrativa histórica e não uma teoria preditiva.

O estudo das mudanças de mídia no passado, baseado nos canadenses, deixou claro, por exemplo, que tais mudanças estão diretamente ligados ao aumento populacional, que nos obriga a termos sociedade cada vez mais complexas.

Se continuarmos aumentando a população, a Sociedade 6.0 virá por causa disso, tendo início, a partir de um determinado patamar de complexidade, com a massificação de uma nova mídia.

Diria que estamos avançando com o conceito Sociedade 5.0, vindo do Japão, reforçando, cada vez mais, a importância para os Futurista de:

  • Ter a Antropologia (estudo das civilizações humanas) como ciência;
  • As teorias da Escola de Antropologia Cognitiva Canadense como ponto de partida;
  • E as melhorias que temos feito aqui no Brasil, a quarta geração da Escola, como um espaço privilegiado de aprofundamento.

É isso, que dizes?

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Um dos formandos da escola me disse  seguinte:


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