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Versão 1.01 – 13.07.09 (sujeita à alteração)

Veja o roteiro.

O movimento cíclico das redes de conhecimento – o fator velocidade

Ao mudar de forma, as Redes de Conhecimento procuram resolver o problema da quantidade informacional.

Isso foi visto antes, mas ao se modificar o sistemas, introduzindo uma série de mudanças o que se procura?

Arriscaria dizer: velocidade!

Quando um sistema informacional está emperrado, com problemas, a informação não circula na velocidade que os usuários exigem. Há um volume muito grande a ser administrado, introduz-se novas formas, com diferentes possibilidades, para que ele ganhe dinamismo.

O sistema fica com sombras.

Informações, por exemplo, sobre um bairro, uma atividade esportiva, sobre um grupo de pessoas, não aparecem.

Isso mostra uma ineficiência que precisa ser tratada de alguma forma.

A opção, geralmente, é a de eliminar intermediários.

Exemplos?

A bíblia em alemão – elimina-se a necessidade de se ir a Igreja para ter contato com a palavra de Deus, pois anteriormente só o padre sabia latim;

A ficha catalografica nas bibliotecas – elimina-se a necessidade de se perguntar aonde estão os livros aos bibliotecários;

O telefonema direto pessoa-pessoa – elimina-se a necessidade de passar pela antiga telefonista que juntava fulano com beltrano;

O eu-repórter ou o leitor que comenta notícias – elimina-se a necessidade do editor escolher que cartas serão publicadas na seção de cartas e amplia-se o leque de cobertura do jornal, antes restrita apenas ao quadro da casa;

O engarrafado pelo celular – elimina-se o repórter aéreo para que se possa ter a notícia de todos os pontos, na velocidade que o engarrafado exige.

Coloca-se na lista: o desenvolvimento do Linux, o Wikipedia, as redes de troca de arquivos de música, o YouTube, etc…

Ao observamos estas mudanças de forma, elas sempre tendem a gerar mais velocidade na circulação de ideias entre as pessoas, pois quando o usuário passa a se aproximar de outra maneira dos registros e participar mais ativamente do sistema, há um resgaste do equilíbrio.

Assim, o que se procura ao mudar de forma é basicamente o aumento de velocidade da troca de ideias.

E o mais interessante que a mudança sempre nos leva na mesma direção, a um processo de desintermediação.

Ou melhor, o aumento de quantidade, exige mais velocidade e esta é obtida retirando intermediários do sistema.

E aí entra o fator desintermediação, que veremos a seguir.

Veja o roteiro.


One Response to “A web não é um disco voador – O movimento cíclico das redes de conhecimento – o fator velocidade (6)”

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