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Versão 1.0 – 09.02.10 (sujeito sempre à alteração)

Parte do novo livro: “A Internet não é um disco voador!”

Pode parecer estranho, mas conduzir nossa civilização para outra, utilizando recursos do novo ambiente de conhecimento soa um pouco estranho.

  • Em primeiro lugar, são raros os momentos como esse na história humana;
  • E talvez nunca tenhamos tido a consciência clara dessa passagem, como temos agora com tantos teóricos lendo e trocando.

Portanto, nos conduzir, ou nos levar, ou mesmo inventar esse novo mundo exige, antes de tudo, uma visão clara do cenário, ou das potencialidades que estão em jogo.

Não resta dúvida, que hoje temos mais espaço para visionários darem suas opiniões e conseguirem ser ouvidos, articular pessoas em torno de projetos, do que em outras épocas passadas.

As revoluções sempre utilizaram as mídias de forma inteligente.

Ou seja, Lênin, por exemplo, fez a revolução soviética utilizando jornais e panfletos. Ideias novas em uma mídia já rodada.

Hoje, temos uma mídia nova, a espera de ideias novas para questionar conceitos velhos.

É uma oportunidade aberta.

Hoje, assim, passamos por uma mudança rara, que não se assemelha muito a nada do que já vivemos.

Talvez algo na passagem do livro manuscrito para o impresso.

Precisamos entender, o que é difícil, de que apesar de uma tecnologia, ou um conjunto delas, estarem no centro desse processo de mudança, não são elas o motivo do processo.

Elas vêm, a princípio, para aumentar a velocidade para lidar com mais e mais complexidade. E, por isso, e para isso, traz a necessidade de uma de uma revisão civilizacional, que precisa rever conceitos e, por consequência, processos, serviços, produtos e, principalmente,.

Muitos autores se anteciparam a esse processo, ao perceber que os ambientes sociais atuais não eram, ou são, mais compatíveis com o que o mundo exige.

Vê-se que a democracia já não consegue dar conta da enorme demanda humana, assim como escolas, hospitais, justiça.

Nossos conceitos são todos filhos da Idade Média e Mídia.

De uma fase em que o mundo era menor, com menos gente, no qual determinado conjunto de pessoas, conseguiu um controle razoável sobre os canais de comunicação e informação.

E construiu, em torno dele, por causa de seus interesses,  uma produção de ideias pobre, controlado e cheio de vícios de quem detinha o controle e o interesse de manter do jeito que estava.

Basicamente, temos que ter em mente que estamos revisando essa civilização.

Os conceitos nos levam a maneira de produzir.

E a maneira de produzir precisa mudar para que possamos atender as novas demandas.

Portanto, é preciso rever conceitos.

E que para isso precisamos rever como estamos estruturados.

A Internet e as redes sociais vêm ajudar nesse processo, mas essa mudança de conceitos, independe da rede.

Em cima da rede, da sua capacidade de troca, articulação e geração coletiva de produtos, teremos, como já temos, empreendedores, visionários e revolucionários que irão questionar conceitos bases e vitais, que hoje achamos enraizados em nosso mundo e que serão revisados.

É bom lembrar que a ideia de república e de democracia soava como uma utopia na Idade Média, um lugar mágico, talvez no paraíso.

Nós indutores dessa mudança, para quem esse livro é escrito e se dirige, devem perceber que é uma mudança completa de valores, cultural e, como não, política, a procura de um mundo mais viável.

A rede é a arena – em aberto – que abre grandes possibilidade, um potencial de mudança.

Mas ela não faz nada sozinha, apenas está por baixo de tudo acelerando processos, que dependem basicamente da nossa capacidade de nos questionar e o que está em torno.

É um resgate pós-humanista.

Um marco, uma pedra fundamental para um novo momento de ruptura, que está ainda, apenas, engatinhando.

É isso.

Se concordas, espalhe!

Veja o roteiro.

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