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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

O texto é uma análise detalhada do livro “Hábitos Atômicos” de James Clear, realizado pelo autor Nepô. Nepô destaca a importância dos hábitos na qualidade de vida, resumindo a mensagem central do livro como a ideia de que a vida melhora quando a “Mente Secundária” guia nossas ações, o que implica em mudar hábitos ao invés de buscar mudanças radicais. Nepô chama a atenção que Clear enfatiza a importância das pequenas mudanças diárias, contrastando com a visão utópica de grandes transformações instantâneas. Nepô chama a atenção que Clear propõe uma abordagem realista, baseada em pequenos passos que levam a mudanças de longo prazo. Nepô destaca a importância de sair da mentalidade de “mudar de vida” para “mudar de hábitos”, ressaltando que melhorias graduais são fundamentais. Nepô, por fim, defende uma mudança na visão sobre a nossa autoestima e no nosso e discute a importância de uma autoestima personalizada na era da Civilização 2.0.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Porém, quem deseja ter uma vida melhor na Civilização 2.0 precisa, obrigatoriamente, migrar do Orgulho 1.0 para o 2.0.
  2. Uma vida melhor é aquela que conseguimos que a Mente Secundária seja mais presente nas nossas vidas, guiando nossas ações.
  3. Só se muda a vida, se mudarmos de hábitos.
  4. De pequena mudança em pequena mudança, nossa vida dá uma guinada!
  5. A ideia de que você começa a muscular na academia e na semana seguinte já é o Schwarzenegger precisa ser combatida!
  6. Pensar não mais em “nossa vida”, mas “nos nossos hábitos da vida”.
  7. Temos uma fantasia infantil Disneyliana de que nossas vidas vão mudar rapidamente, basta mergulhar num poço mágico.
  8. São as tecnologias que nos permitem aumentar gradualmente o uso das áreas cada vez mais nobres do nosso cérebro.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Mudanças que parecem pequenas e sem importância a princípio terão resultados notáveis se você estiver disposto a persistir nelas por anos.”  James Clear.

Começamos aqui a Bimodalização do livro “Hábitos Atômicos: Um Método Fácil e Comprovado de Criar Bons Hábitos e Se Livrar dos Maus” de James Clear.

Este é o primeiro artigo.

Se compararmos Clear com Seligman, que vimos na semana passada, Clear tem uma vantagem: ele está mais distante da academia e não precisa enfrentar a burocracia acadêmica para desenvolver as suas ideias.

Como diz um dos nossos Padrinhos Conceituais, Thomas Kuhn, diante das Anomalias Conceituais, os novos Paradigmas sempre vêm de fora.

Clear é um exemplo claro dessa afirmação.

Clear equilibra bem o conteúdo do livro com histórias pessoais, de outros e pesquisas.

O livro é muito focado na metodologia das mudanças pessoais, com diversas dicas de como ter mais controle sobre a sua vida.

Ele não fala explicitamente em Mente Primária e Secundária, mas utiliza a ideia de Mente Automática e Mais Reflexiva.

Em resumo:

Uma vida melhor é aquela que conseguimos que a Mente Secundária seja mais presente nas nossas vidas, guiando nossas ações.

Clear, deixa claro, (Clear deixa claro é ótimo) que:

Só se muda a vida, se mudarmos de hábitos.

O livro dele questiona a ideia de que as grandes mudanças são grandes.

Ao contrário, as grandes mudanças começam e se consolidam com um longo processo de pequenas mudanças.

De pequena mudança em pequena mudança, nossa vida dá uma guinada!

Ele conta a sua história quando sofreu um acidente – levando um taco de beisebol na cara – que o obrigou a proceder uma série de pequenas mudanças na vida.

E ele traz uma Essenciologia importante:

“Essas melhorias foram pequenas, mas me deram uma sensação de controle sobre a minha vida.”

Destaco a expressão “controle sobre a minha vida”.

Uma referência de que a vida vai bem é quando temos a nítida sensação de que estamos controlando mais a nossa vida do que antes.

E por causa disso é melhor:

Pensar não mais em “nossa vida”, mas “nos nossos hábitos da vida”.

Se você diz para si mesmo: preciso mudar de vida é algo que não te leva à mudança, mas se você diz, preciso mudar alguns dos meus hábitos, a coisa melhora bastante.

Novos Conceitos: Mudança de Vida Mais Utópica versus Mudança de Vida Mais Realista

E aqui temos uma mudança de Paradigma Estrutural sobre Felicidade, com a seguinte encruzilhada:

Mudança de Vida Mais Utópica – Mudar de vida significa algo grande e geral, de forma radical;
Mudança de Vida Mais Realista – Mudar de vida significa mudar meus hábitos, devagarinho.

De maneira geral, nossos hábitos, como define Clear:

“…é uma rotina ou comportamento que é realizado regularmente — e, em muitos casos, de modo automático.”

Ele define que apostar em hábitos nos leva a vitórias de longo prazo:

“Mudanças que parecem pequenas e sem importância a princípio terão resultados notáveis se você estiver disposto a persistir nelas por anos.” // “Melhorar em 1 % em cada uma delas, teria um aumento significativo ao colocar todas em ação.”

De maneira geral, o que temos?

Temos uma Visão Utópica sobre as mudanças nas nossas vidas e queremos que ocorra uma guinada do dia para noite.

Clear nos apresenta uma Visão Realista sobre mudanças, baseado em pequenos passos, que nos levam a mudanças no longo prazo.

Porém, isso é complicado, pois:

Uma árvore só começa a dar sombra e frutos depois de muito tempo de dedicação e adubação.

Clear chega a defender uma Ciência da Formação de Hábitos.

Ele lançou, em 2017, a Habits Academy e, de certa forma, entrou como competidor com o pessoal da Psicologia Positiva.

Ele não é muito teórico, mas extremamente metodológico e deixa claro:

“Este livro não é um trabalho de pesquisa acadêmica; é um manual de operação.” // “De modo global , a estrutura que ofereço é um modelo integrado das ciências cognitivas e comportamentais.”

Clear se coloca com um sintetizador de boas ideias, tornando-as operacionais para quem quiser mudar de vida.

“Minha contribuição, espero, é a de encontrar as ideias que mais importam e conectá-las de uma forma altamente prática.”

Fala no desenvolvimento do potencial das pessoas, a partir da sua própria experiência:

“Pequenos hábitos me ajudaram a alcançar meu potencial.”

E ele define quatro etapas na construção de um hábito:

“A espinha dorsal deste livro é o meu modelo de quatro passos de hábitos — estímulo, desejo, resposta e recompensa — as Quatro Leis da Mudança de Comportamento que evoluem a partir dessas etapas.”

Talvez, esta frase resume bem a proposta de Clear:

“É muito fácil superestimar a importância de um momento decisivo e subestimar o valor das pequenas melhorias diárias.”

Volto aqui o recado central de Clear.

Precisamos sair da eterna briga entre:

A Visão Utópica das Mudanças, mudar de vida é feita de grandes guinadas;
Para a Visão Realista das Mudanças, mudar de vida é feita de um processo lento e gradual de pequenos passos, através da mudanças de hábitos, escolhendo os mais saudáveis e eliminando os mais tóxicos.

Diz ele:

“Muitas vezes, nos convencemos de que um grande sucesso requer uma grande ação.”

E detalha:

“A diferença que uma pequena melhoria pode fazer ao longo do tempo é impressionante. Veja como a matemática funciona: se você conseguir ficar 1 % melhor a cada dia durante um ano, acabará sendo 37 vezes melhor quando terminar.” // “Muitas vezes desprezamos as pequenas mudanças porque não parecem importar muito no momento.”

Na verdade, um dos grandes problemas da resistência à mudança é justamente a ideia de que grandes guinadas ocorrem no curto prazo, como um passe de mágica.

Fantasia Infantil Disneyliana

Temos uma fantasia infantil Disneyliana de que nossas vidas vão mudar rapidamente, basta mergulhar num poço mágico.

Diria que todo processo de mudança pessoal, seguindo a linha de Clear, passa da/para:

Saída da fantasia das Mudança Utópica das Grandes Guinadas;
Mudança Realista dos Pequenos Passos.

Diz ele, comparando hábitos com juros:

“Hábitos são os juros compostos do autoaperfeiçoamento.”

Dentro da Visão Realista dos Pequenos Passos ele defende:
“Uma ligeira mudança em seus hábitos diários pode direcionar sua vida para um destino muito diferente.”

Ele lembra o vôo de um avião, no qua:

Se um piloto mudar apenas um pouco a rota deixa de ir para uma cidade e vai parar em outra.

E aí temos algo importante.

Uma vida melhor é aquela em que conseguimos:

Passar o cada vez mais simples para a área Mais Automática da Mente;
E o cada vez mais complexo para a área mas Mais Reflexiva da Mente.

De certa forma, é isso que o Sapiens faz ao longo da história ao criar novas tecnologias.

Novas tecnologias vão, aos poucos, liberando o Sapiens de tarefas mais burras para cada vez mais inteligentes.

São as tecnologias que nos permitem aumentar gradualmente o uso das áreas cada vez mais nobres do nosso cérebro.
O novo conceito do Malandrismo

Podemos dar na nossa vida pessoal um nome para isso, que vou chamar de Malandrismo.

Malandrismo é a arte de transferir tarefas mais fáceis e rotineiras para nossa Mente Primária e deixar a Mente Secundária com o mais complexo. Ou ainda: problemas novos e conhecidos para a Mente Primária, deixando os novos para a Mente Secundária.

Ele diz isso de outra maneira:

“Quanto mais tarefas você puder realizar sem pensar, mais seu cérebro estará livre para se concentrar em outras áreas.”

Clear cita diversos casos de grandes conquistas que foram feitas de pequenas mudanças invisíveis para quem estava de fora.

Lembro do caso dos ciclistas ingleses, que ganharam diversas provas depois de realizarem centenas de micros mudanças.

“Momentos revolucionários são muitas vezes o resultado de várias ações anteriores, que criam o potencial necessário para desencadear uma grande mudança.”

E aí temos a grande mensagem de Clear.

“Essa é uma das principais razões de ser tão difícil construir hábitos duradouros. As pessoas fazem algumas pequenas mudanças, não conseguem ver um resultado tangível e decidem parar.”

Ele está se referindo a Hábitos Mais Saudáveis.

A ideia de que você começa a muscular na academia e na semana seguinte já é o Schwarzenegger precisa ser combatida!

Clear criou o conceito “Platô do Potencial Latente” – momentos em que os resultados aparecem de forma mais clara.

Quando as pessoas percebem o esforço que você já está fazendo:

“O mundo exterior só vê o acontecimento mais drástico e não tudo o que o precedeu.”

E ele defende, assim, a ideia do desenvolvimento do seu potencial, da sua maestria e nos diz:

“Maestria requer paciência.” // “Muitas vezes esperamos que o progresso seja linear.”. // “No entanto , esse trabalho não foi desperdiçado . Estava simplesmente sendo armazenado. Apenas muito mais tarde é que o valor total dos esforços prévios é revelado.”

Segundo ele, quando se chega ao Platô do Potencial Latente.

Ele diz que a passagem dos Hábitos Mais Tóxicos para os Mais Saudáveis é igual a:

“A tarefa de abandonar um mau hábito é como desenraizar um poderoso carvalho de dentro de nós. E criar um bom hábito é como cultivar uma flor delicada um dia de cada vez.”

 

E aí entramos na conversa do orgulho.
Melhoria dos conceitos Orgulho Mais no Resultado do que no Processo e Orgulho Mais no Processo do que no Resultado

Diz ele:

“As metas estão relacionadas aos resultados que deseja alcançar. Os sistemas se referem aos processos que levam a esses resultados.”

Note que todos nós temos uma autoestima que precisa ser bem posicionada. Temos duas alternativas:

No Orgulho Mais no Resultado do que no Processo – colocamos nossa autoestima no que é visível para os outros, de forma mais Exógena (de fora para dentro);
No Orgulho Mais no Processo do que no Resultado – colocamos nossa autoestima no que é visível para nós mesmos, de forma mais Endógena (de dentro para fora).

Melhoria na relação entre o Orgulho e a Topologia de Poder

E aqui temos uma regra importante, apenas percebida pela Ciência da Inovação 2.0:

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados tendem a estimular mais o Orgulho Mais no Resultado do que no Processo;
Ambientes de Sobrevivência Mais Descentralizados tendem a estimular mais o Orgulho Mais no Processo do que no Resultado.

Os novos conceitos Orgulho Mais Endógeno e Exógeno

Na Renascença Civilizacional que estamos passando temos claramente a forte e exponencial demanda por um Orgulho Mais Endógeno do que Exógeno.

Vejamos a diferença:

Orgulho Mais Endógeno – visto mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
Orgulho Mais Exógeno – visto mais de fora para dentro do que de dentro para fora.

Muitos dirão que é justamente o contrário.

No mundo das Mídias Digitais as pessoas só querem aparecer e o que temos é a explosão do Orgulho Mais Exógeno, certo?

Sim, se tivermos o uso mais inconsciente e mais automático das Mídias Digitais, o que estamos fazendo é a migração do Orgulho da Civilização 1.0 para a 2.0.

Porém, quem deseja ter uma vida melhor na Civilização 2.0 precisa, obrigatoriamente, migrar do Orgulho 1.0 para o 2.0.

É o Orgulho 2.0 – que tem no seu epicentro uma Autoestima Mais Personalizada – que nos permite filtrar de forma mais adequada os ruídos da Civilização 2.0.
Os novos conceitos Autoestima Mais Personalizada e Autoestima Mais Massificada

Vejamos a diferença:

Autoestima Mais Personalizada – aquela que você se importa mais com as suas referências, com a sua jornada, com seus processos e pouco com os resultados e com as pessoas à nossa volta;
Autoestima Mais Massificada – aquela que você se importa menos com as suas referências, com a sua jornada, com seus processos e muito com os resultados e com as pessoas à nossa volta.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Resumo feito por um Chatbox:

O texto, escrito por Nepô, destaca os principais aprendizados da semana 11.4.5. A bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman é central, com avaliações feitas a partir de uma aula na pós-graduação do Crie/Coppe/UFRJ. Destacam-se três formas de se posicionar no mundo – sobrevivente, instagrante e missionária – e suas relações com a necessidade de padrinhos. A busca pela excelência na forma missionária é ressaltada, assim como a importância de padrinhos padronistas. O texto aborda ainda a revolução da sobrevivência, o embate entre a Psicologia 1.0 e 2.0, críticas à Psicologia Positiva, a importância dos conceitos mais fortes, entre outros temas. A necessidade de cuidado com os conceitos utilizados e a defesa de uma felicidade mais descentralizada são ressaltadas, assim como a distinção entre escopeteiros e carpinteiros na disseminação de ideias. Outros pontos discutidos incluem a busca por propostas existenciais milenares, o humor neutro e a definição de relação pilar. O texto encerra com reflexões sobre fuso horário pessoal, guia de felicidade versus proposta existencial do bem viver, e a relação entre topologia de poder e felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Conceitos ruins levam para vidas ruins.
  2. A excelência, entretanto, só é atingida na forma missionária, pois a preocupação no longo prazo passa a ser vital.
  3. Na Civilização 2.0, cada pessoa tem que viver cada vez mais no seu próprio país, estabelecendo as suas leis, desde que não violente a dos outros.
  4. A Ciência é feita pelo desenvolvimento de Patotas Mais Saudáveis.
  5. Revolução da Sobrevivência é a melhor definição da atual Revolução, que se inicia com a chegada de uma nova mídia.
  6. O Sapiens muda a comunicação para poder criar, com as novas Tecnopossibilidades que ela traz, um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado.
  7. A base da Psicologia 2.0 é a proposta de disseminação de Paradigmas Estruturais do Bem Viver Mais Descentralizadores do que os atuais.
  8. Na verdade, não temos humoristas, mas incentivadores do bom humor.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Um enorme esforço pode compensar uma habilidade modesta, assim como uma tremenda habilidade pode compensar esforços moderados, mas não se um dos dois for zero.”  –  Seligman.

Resumo do que foi top em termos de aprendizado nos artigos ao longo da semana 11.4.5.

Bimodalizamos esta semana o livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman. E fiz algumas avaliações, a partir da minha aula na pós do Crie/Coppe/UFRJ.

O primeiro ponto é a necessidade, ou não ter ter Padrinhos.

Entenda aqui Padrinhos, como pessoas que servem de modelo, que você admira.

Temos três formas de nos posicionar no mundo (algo, inclusive que o Seligman reforçou como vimos no texto anterior):

Sobrevivente, como os passarinhos, totalmente neutra, passiva, Zecapagodando, deixando a vida me levar;
Instagrante – ativa, mas operando sempre no curto prazo, vendo como posso atender aos meus desejos mais imediatos;
Missionária – ativa, procurando operar no médio e longo prazo, cumprindo uma missão que atenda minha vocação e servindo a um propósito maior da humanidade.

Relações das formas de viver com Padrinhos

Vejamos a relação destas formas com os Padrinhos:

Na Forma de Viver Sobrevivente – a vida te leva e você não precisa de padrinhos;
Forma de Viver Instagrante – o importante é ter status e aparecer e neste caso até precisa, mas pode trabalhar bem com Padrinhos Percepcionistas, que conseguem se situar bem no curto prazo;
Forma de Viver Missionária – estou cumprindo a minha missão e, para isso, é necessário Padrinhos Padronistas, pois é importante se situar bem no médio e longo prazo.

A excelência, entretanto, só é atingida na forma missionária, pois a preocupação no longo prazo passa a ser vital.

(Cada vez mais, tenho interesse em entender e ajudar pessoas que querem abraçar uma forma Missionária de Viver.)

Quando você procura a excelência, algo que busco há 20 anos dentro da Conceituação, se aprende que existem algumas decisões relevantes:

Que você precisa de Padrinhos Padronistas, que procuram padrões e não percepções;
Que você precisa encontrar os mais fortes e procurar não só entendê-los profundamente, mas, principalmente, superá-los.

Papo de Padrinhos Padronistas

Mais ainda sobre Padrinhos Padronistas:

Que Padrinhos Padronistas pertencem a uma Escola de Pensamento;
Que Escolas de Pensamento são a base de qualquer ciência;
Que Escolas de Pensamento possuem Premissas Estruturais;
E escolher Escolas de Pensamento com Premissas Estruturais Mais Fortes é o que te ajuda a se situar no meio do caos.

Assim, por incrível que pareça, ninguém chega à excelência se não procurar encontrar a sua patota (desde que ela seja a melhor patota entre tantas outras).

Alguns equívocos do Mainstream sobre Ciência

Alguns equívocos do Mainstream sobre Ciência que valem ser revisados:

A Ciência procura melhores verdades e nunca e não a verdade;
A Ciência é feita dentro de um disputado e aquecido mercado conceitual, que está o tempo todo brigando à procura das melhores verdades;
Dentro de cada uma das áreas que estudam determinados fenômenos se formam Escolas de Pensamento, que reúnem diversos pesquisadores;
As Escolas de Pensamento partem de Melhores Verdades que consideram estruturais e são elas que dão início ao trabalho daquele grupo;
Sem Escolas de Pensamento não há ciência.

Em resumo:

A Ciência é feita pelo desenvolvimento de Patotas Mais Saudáveis.

Papo de Patota

Por que o papo de patota?

Na sala de aula, um aluno me disse que “não gosta de patotas”.

Tio Chatinho me informa que:

“”Patota” é uma palavra em português que geralmente se refere a um grupo de amigos ou colegas que se reúnem regularmente para socializar, realizar atividades em conjunto ou compartilhar interesses comuns. É comumente usada para descrever um grupo informal e descontraído de pessoas que têm afinidade entre si. A palavra pode variar em significado dependendo do contexto regional, mas geralmente denota uma associação amigável e informal.”

Temos que melhorar isso.

Podemos dizer que temos dois tipos de Patotas Conceituais (Conceito de Sala) – aquelas que são criadas para entender e sugerir atitudes diante de fenômenos, se quiserem Escolas de Pensamento:

Patotas Conceituais Saudáveis – aquelas que estão trabalhando com a Certeza Provisória Razoável, melhorando sempre os Paradigmas, mesmo que tenham aqueles mais Estruturais;
Patotas Conceituais Tóxicas – aquelas que NÃO estão trabalhando com a Certeza Provisória Razoável, NÃO melhorando os Paradigmas, principalmente os mais Estruturais.

Escolher uma patota, entretanto, está longe de significar que você vai se fechar para novas ideias.

O que você faz é poder analisar as novas ideias, baseada em premissas consistentes, o que ajuda muito a saber o que é ruim, bom, muito bom e excelente.

Revolução da Sobrevivência e não Midiática

Outro ponto importante da semana foi a ficha que caiu:

Revolução da Sobrevivência é a melhor definição da atual Revolução, que se inicia com a chegada de uma nova mídia.

Por que a mudança?
O objetivo do Sapiens ao longo da história, depois que aumenta a população, não é mudar a comunicação por mudar a comunicação.

O Sapiens muda a comunicação para poder criar, com as novas Tecnopossibilidades que ela traz, um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais sofisticado.

A Revolução da Sobrevivência gera diversas sub-revoluções, tais como do conhecimento, da informação, industrial, entre outras.

O embate entre a Psicologia 1.0 e a 2.0

Outro ponto importante foi um mergulho no debate intenso entre a Psicologia 1.0 e a 2.0.

Na verdade, o que temos é a conversa das melhores formas de lidar com problemas emocionais:

Uma mais centralizadora, mais focada nas doenças e na pósvenção.
E outra mais descentralizada, mais focada nas mudanças de paradigmas e na prevenção.

Cheguei a fazer uma tabela e vamos atualizá-la agora:

Tabela comparativa entre a Psicologia 1.0 e a 2.0:
Psicologia 1.0
Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional
(com a abordagem Bimodal)
Conceituadores Principais: Freud, Lacan, Jung, entre outros;
Conceituadores Principais: Maslow, Seligman, Mihaly, Goleman, entre outros;

Maior dependência dos Psicólogos;

 

Maior Independência dos Psicólogos;

Abordagem Mais Pósventista
do que Preventiva;

Abordagem Mais Preventiva do que Pósventista;

Sem a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Com a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Mais voltada para resolver problemas do passado do que do presente e do futuro;

 

Mais voltada para resolver problemas do presente e do futuro do que do passado;

Mais massificadora;

Mais personalizadora
e singularizadora;

Opera ainda com os Paradigmas
da Ciência Social 1.0.
Precisa operar com os novos Paradigmas
da Ciência Social 2.0.

Mais preocupada com o sofrimento;
Mais preocupada com o florescimento/Singularização.

 

 

 

 

Na verdade, quando leio Seligman observo que:

A base da Psicologia 2.0 é a proposta de disseminação de Paradigmas Estruturais do Bem Viver Mais Descentralizadores do que os atuais.

Vivemos hoje Propostas Existenciais para o Bem Viver Mais Centralizadoras, que são:

Geradores de Problemas Emocionais mais constantes, por isso o aumento dos casos de depressão e afins;
Incompatíveis com o novo cenário mais descentralizador;
E que vão contra a uma tendência do Sapiens por uma vida mais feliz, sempre na direção da personalização.

Críticas à Psicologia Positiva

Apesar de termos uma boa simpatia por vários aspectos da Psicologia Positiva, uma espécie de início da conversa sobre a Psicologia 2.0, criamos uma tabela em que sintetizamos nossas discordâncias, agora atualizada:

Críticas que a Bimodais faz à Psicologia Positiva:
Crítica
Detalhamento

Ao próprio nome Psicologia Positiva;
Que sugere que as outras são negativas. Seria melhor usar Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional, já dentro do novo campo da Ciência da Inovação 2.0;

Operar com as bases da
Ciência Social 1.0;

 

Precisa operar com os novos Paradigmas da Ciência Social 2.0;

Não define claramente que está desenvolvendo um Guia da Felicidade ou do Bem Estar

Precisa definir que a base metodológica é o desenvolvimento do Guia;

Confusão entre o que é a visão, princípios, atitudes e métricas;

 

Precisa separar as três camadas;
Uma visão mais percepcionista do que padronista.
Consegue enxergar a demanda por florescimento, mas não as causas e a demanda do Sapiens pela descentralização singularizada;
Cria a falsa polêmica bem estar e felicidade;
É preciso adjetivar para deixar claro que ambos os conceitos visam o longo prazo e a continuidade e não o curto e as oportunidades passageiras.

 

 

 

 

A importância dos Conceitos Mais Fortes

Outro ponto importante da semana é a compreensão que a nossa vida é:

Resultado das decisões que tomamos;
Que estão atreladas às Narrativas que adotamos;
Que estão diretamente definidas pelos conceitos dentro delas.

Conceitos, assim, são de certa forma o ponto inicial de todas as Narrativas e, na sequência, das nossas decisões e, por fim, da qualidade de nossas vidas.

Conceitos ruins levam para vidas ruins.

Por isso, temos que:

Ter muito cuidado com os conceitos que usamos, pois estão sempre impregnados dos diversos interesses que povoam a sociedade.

Usar e questionar, por exemplo, o conceito “Felicidade” é algo extremamente salutar para ajudar as pessoas a pensar de forma diferente sobre ela.

Quando usamos o conceito Felicidade estamos detalhando a nossa abordagem e evitando que as pessoas possam entrar de gaiato no navio no conceito mainstream.

Vejamos os desafios dos Profissionais da Inovação Pessoal Emocional neste novo século:

Hoje, o que temos na sociedade é uma Felicidade Mais Centralizadora, voltada para a massificação das pessoas;
Precisamos defender uma Felicidade Mais Descentralizadora, voltada para a personalização e singularização das pessoas.

Quando Ayn Rand escreveu um livro inteiro questionando o conceito “Egoísmo”, ela estava procurando defender uma visão mais descentralizadora do conceito e menos centralizadora.

Defendeu que o egoísmo pode ser saudável ou tóxico, mas ele de forma neutra não quer dizer que é bom ou ruim – como sugere a interpretação mais mainstream.

Hoje, se você diz que alguém é egoísta, claramente vai ter uma visão negativa dessa pessoa.

Escopeteiros x Carpinteiros

A leitura do Seligman provocou também uma nova classificação dos conceituadores. Dividimos entre:

Os Escopeteiros – aqueles que sabem atirar com qualidade no Mainstream;
Os Carpinteiros – aqueles que sabem construir com qualidade novas paredes diferentes das existentes.

A busca por Propostas Existenciais Milenares

Uma boa sacada da semana é a percepção que não devemos procurar Propostas Existenciais novas ou inéditas, pois já temos vários que foram feitos no passado e já mostraram sua eficácia.

O Ikigai é um exemplo.

Nossa missão é entendê-los e adaptá-los para o atual contexto, onde se incluem também as sugestões dos Estóicos.

Papo de Humor

Questionamos o conceito “Humor”, defendendo que ele é neutro.

Na verdade, não temos humoristas, mas incentivadores do bom humor.

Humor, por si só, quer dizer estado de espírito, que pode ser positivo ou negativo, bom ou mau.

Papo de Relação Pilar

Outro ponto importante foi a definição de Relação Pilar, aquela importante e fundamental nas nossas vidas, que estão ali para compartilhar os detalhes da nossa vida bem como receber suporte nas crises.

Fuso Horário Pessoal

Na Civilização 2.0, cada pessoa tem que viver cada vez mais no seu próprio país, estabelecendo as suas leis, desde que não violente a dos outros.

Guia de Felicidade ou Proposta Existencial do Bem Viver?

É uma questão para conversarmos mais à frente.

Topologia de Poder e Felicidade

Só enxerga isso com mais clareza neste novo cenário quem já está dentro da Ciência Social 2.0.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

O texto, escrito pelo Nepô, refletindo sobre o livro do Seligman, “Florescer”, explora a transição da Psicologia 1.0 para a Psicologia 2.0, delineando a necessidade de uma revisão profunda dos paradigmas estruturais da felicidade. O autor destaca a importância de uma abordagem mais descentralizada e personalizada da felicidade, contrastando-a com a visão mais centralizada predominante na Psicologia tradicional. Ele defende a adoção de uma nova ciência social, denominada Ciência da Inovação 2.0, que deve rever os paradigmas essenciais para melhor entender o contexto atual. O texto também discute a importância do esforço, da autodisciplina e do foco na construção de habilidades para alcançar a realização extraordinária. Ao criticar a Psicologia 1.0 por se concentrar nas patologias e não no desenvolvimento das forças individuais, o autor destaca a necessidade de uma abordagem mais proativa e voltada para o bem-estar.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A Psicologia, como as outras Ciências Sociais, perderam o rumo em função da Anomalia da Ciência Social 1.0.
  2. A demanda do Sapiens 2.0 hoje é pela migração de uma Visão Mais Centralizada da Felicidade para uma mais Descentralizada.
  3. O eixo central do Projeto Existencial do Ikigai é a Singularização de cada pessoa a partir dos seus potenciais.
  4. A Psicologia 1.0, tradicional, reforça os Paradigmas Estruturais da Felicidade Mais Centralizada, que tira do indivíduo a responsabilidade sobre suas vidas.
  5. A missão IP 2.0: a disseminação de Paradigmas Estruturais de uma Felicidade Mais Descentralizada para ajudar o Sapiens 2.0 nos seus desafios.
  6. Sem esforço não tem habilidade que resolva e sem habilidade pode ser que o esforço seja em vão.
  7. Quanto mais automatizarmos as tarefas mais fáceis com a Mente Primária, mais energia mental sobrará para as áreas mais nobres da mente cuidar do mais complexo.
  8. Defendemos a passagem do Orgulho 1.0 (autoestima colada em resultados) para o Orgulho 2.0 (autoestima colada nos processos).

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Se você quiser se tornar excelente em alguma coisa , deve dedicar sessenta horas por semana a isso durante dez anos.” Seligman.

Primeiro parênteses.

Fuso Horário Pessoal

Este artigo começou a ser escrito às duas horas da manhã.

Costumo ouvir bastante que é meio loucura acordar a esta hora para trabalhar.

Porém, estamos caminhando para que cada pessoa desenvolva o seu próprio país, o que inclui definir o seu fuso horário ideal.

Podemos chamar de Fuso Horário Pessoal – no qual cada um define seus melhores horários para tocar o seu Projeto Existencial.

Assim, no Fuso Horário do Nepô, duas horas da manhã é um momento espetacular para se trabalhar.

Estou cercado de silêncio e o meu Eu Criativo está a todo vapor.

Fecha parênteses.

Momentos Escalada de Pedra e Chegada a um Platô

Temos dois momentos, quando nos dedicamos a um determinado fenômeno:

Momento Conceitual Escalada na Pedra – momento em que estamos ainda mais tateando os detalhes com visões parciais e conjunturais;
Momento Conceitual Chegada Em Um Platô – quando concluímos determinada etapa e conseguimos ver com mais clareza determinados aspectos mais estruturais.

Este início de artigo é claramente um Momento Chegada no Platô.

Está bem mais claro agora:

O Sapiens 2.0 vive a crise da passagem dos Paradigmas de Felicidade Mais Centralizados para os Mais Descentralizados.

Vou explicar com mais detalhes mais adiante dentro da continuidade da Bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman.

Este é o terceiro e último artigo.

Ao ler o Seligman, alguns pontos ficam evidentes:

A Psicologia, como as outras Ciências Sociais, perderam o rumo em função da Anomalia da Ciência Social 1.0.

Isso tem uma explicação.

Como nos ensina Thomas Kuhn, vivemos dois momentos dentro da Ciência, adaptados pela visão Bimodal:

Momento da Ciência Normal – quando a Essenciologia do Fenômeno continua válida e nos dedicamos a melhorar as Teorias e as Metodologias;
Momento da Ciência Extraordinária – quando a Essenciologia do Fenômeno entra em Anomalia e precisa ser revista, para, a partir de uma nova, criarmos novas Teorias e Metodologias.

Hoje, a Ciência Social está em crise, pois temos:

O surgimento de uma nova Civilização, a partir da chegada de uma nova mídia, que não consegue ser explicada pela Ciência Social 1.0.

A atual anomalia nos obriga a rever o epicentro Essenciológico da Ciência Social 1.0:

Precisamos rever a nossa compreensão do Sapiens enquanto espécie, não só na comparação com outras, mas com nós mesmos no presente e no passado;
E, a partir dessa revisão, precisamos entender de uma nova maneira como o Sapiens avança na Macro História.

Sem estas revisões Essenciológicas da Ciência Social 1.0, continuaremos sem entender o contexto geral com mais clareza, produzindo teorias e metodologias fracas.

No livro Civilização 2.0, que lançamos ano passado, propomos as bases da nova Ciência Social 2.0, a saber:

O Sapiens é uma Tecnoespécie, que, por causa disso, pode aumentar a população;
Mas, por causa disso, se vê obrigado a criar novas mídias para ajudar a lidar com o aumento da complexidade;
Que viabilizam o surgimento de um novo Macro Modelo de Sobrevivência mais descentralizado e, por causa disso, mais sofisticado, que nos permite resolver problemas de mais quantidade com mais qualidade.

Detalhamos mais a Ciência Social 2.0:

O Sapiens caminha, assim, ao longo da Macro-História na direção sempre, mesmo que com idas e vindas, da Descentralização Progressiva;
Vivemos hoje o início de uma Renascença Civilizacional (como a que vivemos na Grécia e no Pós-Idade Média);
E a grande demanda que temos hoje é de conseguir passar de uma Topologia de Poder Mais Centralizada e Massificada para outra Mais Descentralizada e Personalizada.

Precisamos, em função de tudo isso, utilizar e melhorar a nova Ciência Social 2.0, que precisa ter um outro nome que sugerimos ser Ciência da Inovação, com três camadas (Civilizacional, Grupal e Pessoal).

Esta nova Ciência – que vem substituir a Ciência Social – visa lembrar a todas as Ciências Sociais (onde se inclui a Psicologia), que é preciso rever os Paradigmas Essenciais para, só então, começar a voltar à Ciência Normal.

Sem que isso seja feito, teremos de volta aquela velha figura dos cegos apalpando o elefante e cada um definindo o animal sempre pelas partes e nunca pelo todo.

Quando leio a proposta do Seligman sobre a Psicologia 2.0, vejo claramente essa confusão.

Ele sente que tem algo de errado, mas não sabe exatamente o que e quer propor algo novo, mas não sabe exatamente o como.

Do alto da Ciência Social 2.0, fica claro que:

A Psicologia 1.0 com o tempo, foi assumindo o papel de guia dos problemas emocionais da sociedade, sempre com uma visão de ação pósventiva e não preventiva.

Visão de Felicidade Mais Descentralizada

Temos hoje uma visão disseminada da Felicidade Mais Centralizada que se divide em duas:

Visão de Felicidade Mais Centralizada Sistêmica – daqueles que apoiam o atual sistema;
Visão de Felicidade Mais Centralizada Anti-Sistêmica- daqueles que questionam o atual sistema.

Quando falamos de sistema, a polêmica gira em torno dos defensores e críticos da república e do livre mercado e não do verdadeiro embate entre os sistemas da Civilização 1.0 e a 2.0.

O Sapiens 2.0 – com a nova Complexidade Demográfica – precisa aprender a lidar com um novo Ambiente de Sobrevivência muito mais descentralizado do que todos os outros do passado.

Por isso, precisamos de uma profunda revisão quando falamos sobre Felicidade e Bem Estar.

Hoje, praticamos de forma hegemônica, em função da Crise da Civilização 1.0, uma Visão Felicidade Mais Centralizada, extremamente tóxica para o bem viver.

Para superar a crise provocada pela Visão Felicidade Mais Centralizada precisamos:

Ter consciência dos reais motivos da crise;
Compreender o que precisa ser questionado;
Encontrar Visões de Felicidade Mais Descentralizadas do passado, que já se mostraram mais válidas;
E adaptá-las para o atual contexto.

O Conceito Proposta Existencial

Um exemplo de uma Visão de Felicidade Mais Descentralizada é a Proposta Existencial do Ikigai.

O Ikigai, por ter ficado localizado dentro de um pequeno ambiente, não sofreu as inflexões de centralização e descentralização das mídias e é um bom exemplo de uma Proposta Existencial Mais Descentralizada.

O eixo central da Proposta Existencial do Ikigai é a Singularização de cada pessoa a partir dos seus potenciais.
A Proposta Existencial do Ikigai foi adotado, como se fosse um laboratório de pesquisa, por muitas pessoas, ao longo de muito tempo, gerando:

Mais Bem Estar;
E Mais Longevidade.

Propostas Existenciais Mais Singularizadoras e Propostas Existenciais Massificadoras

Temos, assim, dois tipos de Propostas Existenciais:

Propostas Existenciais Mais Singularizadoras – que defendem no seu eixo central o desenvolvimento do Potencial Singular de cada pessoa;
Propostas Existenciais Massificadoras – que NÃO defendem no seu eixo central o desenvolvimento do Potencial Singular de cada pessoa.

Tivemos, como vemos, a partir dos novos Paradigmas da Ciência Social 2.0, um longo e profundo processo de centralização da sociedade, que nos leva a uma visão Mais Centralizadora da Felicidade.

Vejamos a relação de Topologia de Poder com o papo sobre Felicidade:

Ambientes Mais Centralizados e Mais Verticalizados nos levam a uma visão mais massificadora da Felicidade, estimulando a Exogenia (visão de fora para dentro);
Ambientes Mais Descentralizados e Mais Horizontalizados nos levam a uma visão mais personalizadora da Felicidade, estimulando a Endogenia (visão de dentro para fora).

Assim, podemos dizer que:

A demanda do Sapiens 2.0 hoje é pela migração de uma Visão Mais Centralizada da Felicidade para uma mais Descentralizada.

Estamos imersos em uma Banheira de Piche da Felicidade Mais Centralizadora e precisamos tomar banhos e mais banhos de uma visão de Felicidade Mais Descentralizadora.

Um erro da Psicologia 2.0 proposta pelo Seligman é não entender que a Felicidade Mais Descentralizada, Mais Horizontalizada, Mais Singularizada não é uma novidade.

A proposta do Ikigai, já testada e com resultados concretos de aumento da longevidade, é um exemplo de uma Felicidade Mais Descentralizada e deve servir de base para o que se propõe.

Sim, Seligman fala do Ikigai, mas na sua Proposta Existencial da Psicologia Positiva, ele não serve de base para o início da conversa.

Qual é o grande desafio do Sapiens 2.0?

Conseguir substituir os Paradigmas Estruturais da Felicidade Mais Centralizada por outros da Felicidade Mais Descentralizada.

E, para isso, não precisamos inventar a roda, como vejo no Seligman, mas, ao contrário:

Ir para o passado e procurar as Propostas Existenciais Mais Descentralizadas;
E adaptá-las para o novo cenário Pós-Digital, melhorando a sua Essências, as Teorias e as Metodologias.

A sociedade precisa urgente de um banho de loja (profundo) nos Paradigmas Estruturais sobre Felicidade.

Isso não é missão isolada nem da Psicologia, ou da Economia, ou da Política ou da Educação.

Isso é uma missão da Ciência da Inovação 2.0, que pode entender de forma mais adequada o macro cenário e acelerar o processo.

Sim, se trata de acelerar o processo, que vai ocorrer naturalmente, mas pode levar muito mais tempo – e causar mais sofrimento – do que é necessário.

Dito isso, voltemos ao texto.

A Razão Losada

Seligman entra em algo interessante sobre a nossa relação com a vida, ao defender uma fórmula sentimentos positivos e negativos do 3:1 (criada por um brasileiro Marcel Losada, que passou a se chamar Razão Losada).

O ideal, ao longo do nosso dia a dia, é conseguir viver três emoções positivas para uma negativa.

Por isso, é preciso para uma vida emocionalmente mais saudável:

Aprender a produzir, de forma proativa e deliberada, as emoções positivas;
Evitar criar as negativas;
E aprender a lidar com as que geram as negativas, que aparecem sem que a gente saiba ou queira.

“Mudamos quando descobrimos o que há de melhor em nós e quando percebemos maneiras específicas de usar mais as nossas forças pessoais. Eu entro em grandes organizações e coloco todo o corpo de funcionários para se concentrar no que estão fazendo bem.”

Sim, é o que temos defendido:

Defendemos a passagem do Orgulho 1.0 (autoestima colada em resultados) para o Orgulho 2.0 (autoestima colada nos processos).

O Reforço dos Três perfis profissionais: Sobrevivente, Instagrante e Missionário

Seligman também defende os três perfis profissionais (Sobrevivente, Instagrante e Missionário) do jeito dele:

“Os sociólogos fazem distinção entre trabalho, carreira e chamado. Você desenvolve um trabalho por dinheiro, e quando ele deixa de vir, você para de trabalhar. Você desenvolve uma carreira pelas promoções, e quando as promoções cessam , depois de você chegar ao topo, você desiste ou se torna um cumpridor de horário. Um chamado , ao contrário , é cumprido por ele mesmo. Você o faria de qualquer jeito, mesmo sem pagamento ou promoções.”

Um Profissional Missionário, assim, não trabalha para ganhar dinheiro, mas ganha dinheiro para trabalhar.

Dicas de filme de Seligman afinados com a Psicologia 2.0:

O Feitiço do Tempo – transformação pessoal positiva;
O Diabo Veste Prada – sobre a integridade;
Os Condenados de Shawshank – redenção do narrador do filme (Morgan Freeman);
Carruagens de Fogo – os três motivos para vencer (por Deus, pela beleza e por si mesmo e pelo grupo;
Domingo no Parque – o que é permanente e o que é efêmero se mesclam;
Campo dos Sonhos – uma obra-prima.

Voltando ao tema escola, ele diz:

“Por mais de um século , a escolarização tem pavimentado o caminho para o trabalho adulto. Sou totalmente a favor do sucesso, da alfabetização, da perseverança e da disciplina, mas quero que você imagine que as escolas poderiam ensinar tanto as habilidades do bem – estar quanto as da realização, e sem comprometer nenhuma das duas . Quero que você imagine uma educação positiva.”

Ele defende isso, pois:

“Há muito mais depressão atingindo pessoas muito mais jovens , e a média nacional de felicidade — que tem sido avaliada com competência por meio século — não acompanhou mesmo que remotamente a melhora do mundo objetivo.” //”Há duas razões para que o bem – estar seja ensinado nas escolas: a avalanche de depressão e o aumento nominal da felicidade ao longo das duas últimas gerações . Uma terceira razão é que um bem – estar maior melhora a aprendizagem, o objetivo tradicional da educação.” // ’As crianças classificam o apelo para ir à escola pouco acima de uma ida ao dentista.”

E segue:

“Para ajudar alunos com desempenho cronicamente baixo, mas inteligentes, os educadores e pais devem primeiro reconhecer que o caráter é no mínimo tão importante quanto o intelecto.”

Isso é importante, pois não basta ter talento e vocação se você não tem ferramentas morais para colocá-los para rodar.

E aponta um futuro, a partir de uma visão ainda meio percepcionista, mas que se alinha aos Bimodais:

“No mundo moderno, acredito que tenhamos chegado finalmente a uma era na qual terá cada vez mais êxito o pensamento criativo — sim, e até a alegria — do que o seguimento mecânico de ordens.”

E defende o uso da Psicologia 2.0 nas escolas:

“O bem – estar deveria ser ensinado nas escolas, porque ele seria um antídoto à incidência galopante da depressão, um modo de aumentar a satisfação com a vida e um auxílio a uma melhor aprendizagem e a um pensamento mais criativo.”

Melhoria no Ritual Rivotril das ocorrências Tops do dia

Ele sugere uma melhoria no Ritual Rivotril das ocorrências Tops do dia (achei bom e vou incorporar):

Por que essa coisa boa aconteceu?
O que isso significa para você?
Como você pode obter mais disso no futuro?

Diz ele:

“Uma ciência (Psicologia 1.0) que demonstraria que o ambiente, e não o caráter nem a hereditariedade, era uma melhor explicação para o que as pessoas faziam.” // “Quase toda a história da psicologia do século XX e suas disciplinas irmãs — a sociologia , a antropologia e a ciência política — desenvolveram essa premissa.”

A visão Mais Centralizada da Felicidade nos leva a uma cascata, que é observada assim por Seligman:

“Observe a cascata de mudanças que resultam do abandono do caráter como explicação para o mau comportamento humano.” // “Os indivíduos já não são mais responsáveis por suas ações, já que as causas não estão na pessoa, mas na situação.” // “Se você quiser produzir um mundo melhor, deve aliviar as circunstâncias que produzem más ações em vez de desperdiçar seu tempo tentando mudar o caráter ou punindo o mau comportamento e recompensando o bom.”

Qual o lado perverso de tudo isso?

Não se aposta no que está dando certo e no esforço de quem está conseguindo superar as adversidades para tornar isso um exemplo.

E desce o malho na Psicologia 1.0:

“Temos a premissa de que somos conduzidos pelo passado e não movidos pelo futuro.” // “A psicologia tradicional é a psicologia das vítimas, das emoções negativas, da alienação , da patologia e da tragédia.”

Bimodalizando.

A Psicologia 1.0, tradicional, reforça os Paradigmas Estruturais da Felicidade Mais Centralizada, que tira do indivíduo a responsabilidade sobre suas vidas.

Ele defende:

“Responsabilidade e livre-arbítrio são processos necessários dentro da psicologia positiva.”

Diria que:

Responsabilidade e livre-arbítrio são processos necessários dentro de uma visão Mais Desentralizada da Felicidade – mais afinada com o novo cenário do Século XXI.

E isso não é algo que pode ficar restrito à Psicologia, mas ao novo campo da Inovação Pessoal Emocional 2.0, que abrange todos os setores.

A missão IP 2.0: a disseminação de Paradigmas Estruturais de uma Felicidade Mais Descentralizada para ajudar o Sapiens 2.0 nos seus desafios.

Diz ele:

“O fato de sermos movidos pelo futuro em vez de apenas conduzidos pelo passado é extremamente importante e diretamente contrário à herança da ciência social e à história da psicologia. É , no entanto , uma premissa básica e implícita da psicologia positiva.”

Aí entramos em outro ponto interessante na parte da Metodologia e na relação do Eu Organizativo com o Eu Criativo e, ambos, como a Mente Primária.

Diz ele:

“Quanto mais componentes de uma tarefa você tiver automatizados, mais tempo terá para o trabalho pesado.”

Diria isso de outra maneira.

A passagem do mais chato para o mais criativo

Quanto mais automatizarmos as tarefas mais fáceis com a Mente Primária, mais energia mental sobrará para as áreas mais nobres da mente cuidar do mais complexo.

No fundo, é isso que temos como criamos novas tecnologias na sociedade:

Passamos as tarefas mais operacionais e menos nobres para as máquinas;
E passamos a nos dedicar a tarefas mais nobres em um processo de espiral.

Outro ponto, ele citando a Angela Duckworth, que tem a seguinte equação:

Realização = habilidade x esforço

Sem esforço não tem habilidade que resolva e sem habilidade pode ser que o esforço seja em vão.

Por isso, recorrendo de novo ao Ikigai, é preciso criar o círculo:

No que eu sou bom?
O que me apaixona?
O que a sociedade precisa?
E como eu posso ganhar dinheiro com tudo isso?

Diz ele:

“Um enorme esforço pode compensar uma habilidade modesta, assim como uma tremenda habilidade pode compensar esforços moderados, mas não se um dos dois for zero.”

E mais:

“O segundo componente da inteligência e da realização é a lentidão e o que você faz com todo o tempo extra que a rapidez lhe proporcionou.”

Colocar sempre o Eu Criativo para assumir as tarefas mais complexas.

“Os exímios jogadores de xadrez não têm pensamento mais rápido , nem possuem memórias inusitadamente boas para as manobras. Antes, eles têm tanta experiência que são incrivelmente melhores no reconhecimento de padrões nas posições do xadrez.”

Isso aconteceu comigo.

Jogo rápido no início, num jogo de três minutos, para poder levar mais tempo quando entramos nas situações mais críticas.

Não fazia isso e jogava rápido, mesmo quando tinha mais tempo e não me beneficiava do tempo extra que eu mesmo havia conseguido.

A importância da autodisciplina:

“Acreditamos que muitas crianças americanas têm dificuldade em tomar decisões que lhes exijam o sacrifício do prazer imediato em favor de um ganho de longo prazo, e que programas que desenvolvem a autodisciplina podem ser a via régia para a construção do êxito acadêmico.”

Se quisermos maximizar o desempenho das crianças , precisamos promover a autodisciplina

Dicas dele para a realização extraordinária, nas seguintes habilidades, exemplo artigos acadêmicos:

De pensar em um bom problema;
Em trabalhar nele;
Em reconhecer um resultado pertinente;
Em tomar uma decisão sobre quando parar para redigir os resultados;
Escrever adequadamente;
Tirar proveito construtivo da crítica;
Persistência em fazer alterações.

Papo de esforço:

“Esforço é nada mais nada menos do que a quantidade de tempo que você dedica à prática da tarefa.”

Outro tiro na Psicologia 1.0:

“Se concentrar nas patologias da depressão, ansiedade , suicídio e TEPT é deixar que o rabo balance o cachorro.”

Mais um:

“Freud era um seguidor do filósofo Arthur Schopenhauer ( – ) . Ambos acreditavam que a felicidade era uma ilusão e que o melhor que poderíamos almejar era manter a miséria e o sofrimento em níveis mínimos . Que não reste dúvida sobre isso: a psicoterapia tradicional não é projetada para produzir bem-estar, mas para reduzir o sofrimento.” // “Cumpre apenas metade do trabalho: corrigir os déficits sem desenvolver as forças.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Gemini:

O autor do texto, Nepô, critica o livro “Florescer” de Martin Seligman, mas reconhece seus méritos.

Nepô critica:

  • A falta de clareza na definição de conceitos como “felicidade” e “bem-estar”.
  • A confusão entre diferentes elementos da proposta de Seligman, como engajamento, significado e realização.
  • A falta de foco na singularização individual como caminho para o bem-estar.

Nepô reconhece:

  • A importância da crítica de Seligman à psicologia tradicional.
  • A percepção de Seligman da demanda por uma nova psicologia.
  • Algumas sugestões metodológicas úteis, como o “Ritual Rivotril das 5 Coisas Top do Dia”.

Nepô propõe:

  • Uma definição mais precisa de “felicidade” e “bem-estar”, levando em conta a singularidade individual.
  • Um foco maior na singularização como caminho para o bem-estar.
  • A utilização de ferramentas como o “Ritual Rivotril das 5 Coisas Top do Dia” e o “Alarme Anti-reclamação” para promover o bem-estar individual.

Em resumo, Nepô acredita que a psicologia positiva precisa ser mais clara, focada e prática para ser realmente útil às pessoas.

Alguns pontos adicionais:

  • Nepô concorda com a ideia de que a psicologia positiva deve visar a “cura” dos problemas emocionais, e não apenas o “alívio dos sintomas”.
  • Ele acredita que a democratização do conhecimento e das ferramentas de psicologia positiva é fundamental para promover o bem-estar individual e social.
  • Nepô propõe a criação de “Guias de Felicidade” para auxiliar as pessoas na construção de seus próprios projetos de bem-estar.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Se no século passado, tivemos o boom da musculação do corpo, no século XXI teremos o boom do pilates da mente!
  2. Um Profissional Missionário, assim, não trabalha para ganhar dinheiro, mas ganha dinheiro para trabalhar.
  3. Defendemos a passagem do Orgulho 1.0 (autoestima colada em resultados) para o Orgulho 2.0 (autoestima colada nos processos).
  4. Um Projeto de Felicidade 2.0 pretende que cada pessoal desenvolva o seu Rivotril Orgânico para não precisar ir mais comprar na farmácia.
  5. Não resta dúvida que o grande objetivo da Psicologia 2.0 é promover a democratização dos divãs na sociedade.
  6. Bom Humor não é sair rindo por aí feito um maluco, é muito mais não estar chorando o tempo todo.
  7. Seligman é um ótimo destruidor de paredes, mas não tão bom reconstrutor das mesmas.
  8. Quanto mais eu me Singularizar, mais eu floresço enquanto ser humano!

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“A maior parte das psicoterapias e muitos medicamentos são apenas cosméticos, aliviando os sintomas por um curto período de tempo, seguido de um frustrante retorno ao ponto de partida.”Seligman.

Continuemos a Bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman

Este é o segundo artigo.

Quando fazemos uma Leitura Mais Ativa do que Passiva isso implica em ler, marcar o que chamou a atenção e depois escrever, refletindo sobre cada um dos pontos.

Mais.

Procurar o que vai ser e como incorporado na Narrativa, seja ela Pessoal ou Profissional.

Aos poucos, nesse processo, vamos chegando a algumas conclusões sobre os autores.

Podemos, a partir deste livro, criar uma nova definição dos Conceituadores da Inovação Pessoal Emocional (que serve para qualquer área):

Bons ou Maus Questionadores do Mainstream, ou no popular, Escopeteiros;
Bons ou Maus Criadores de Teorias e Metodologias.

Seligman é um maravilhoso Escopeteiro, pois tem um dom especial para questionar a Psicologia 1.0, mas não é tão bom em criar as Teorias e Metodologias da Psicologia 1.0.

Ele é ótimo nas críticas e fraco na criação do que deve vir depois.

A sua proposta Teórica e Metodológica me parece confusa e mal formulada.

Destaco, porém, o seu grande mérito de perceber no ar as demandas do novo século, mesmo que não consiga entendê-las de forma mais profunda.

Vamos em frente.

Seligman assume ser afilhado de Aristóteles e procura agora revisar um pouco essa escolha:

“Minha visão original se aproximava mais à de Aristóteles — segundo a qual tudo o que fazemos tem como objetivo nos fazer felizes.”

Ele questiona o senso comum do conceito “felicidade”, ao defender, a partir de agora, o foco da Psicologia Positiva não mais em Felicidade, mas no Bem Estar:

“Ao ouvir a palavra “feliz”, o ouvido moderno escuta humor leve, alegria, bom ânimo e sorrisos.”

Ele sugere:

“Aquilo que sentimos (emoções positivas): prazer, entusiasmo, êxtase, calor, conforto e sensações. Uma vida conduzida com êxito em torno deste elemento eu chamo de “vida agradável ”.

Temos algumas variações do termo, que vão de vida feliz, agradável, bem viver.

Todos os conceitos, sejam eles quais forem, de maneira geral, estão dentro da Banheira de Piche do Mainstream.

Da mesma maneira que felicidade pode gerar confusão, bem estar também pode.

Quando colocamos qualquer conceito para rodar, é bem provável que as pessoas os interpretem de determinada maneira, pois vão usar os Paradigmas existentes dentro da Mente Primária delas.

Muitos termos precisam, assim, ser adjetivados e mais detalhados do tipo Orgulho Tóxico, Saudável, 1.0 ou 1.0 para que as pessoas parem e pensem:

“O que seria Orgulho Tóxico, já que orgulho imagino que sei, mas porque tóxico?”

Felicidade, bem estar, bem viver podem ser conceitos que se referem ao curto ou longo prazo.

E, por isso, precisam de melhores especificações.

Acredito, assim, que bem estar versus felicidade é uma falsa polêmica, pois ambas as escolhas precisam de adjetivos, tais como:

Bem Estar de Longo Prazo ou Continuado ou Felicidade de Longo Prazo ou Continuado – algo que dura no tempo, no longo prazo;
Bem Estar de Curto Prazo ou Momentâneo ou Felicidade de Curto Prazo ou Continuada – algo que dura no tempo, no longo prazo.

O fato de dizer que ao falar em bem estar estou necessariamente abordando algo no longo prazo e que todo mundo vai entender desse jeito, é fantasia.

Mais ainda.

A ideia de que se eu falar felicidade estou apenas me referindo aos extrovertidos e deixando os introvertidos de fora, também é outra fantasia.

Diria que sempre é preciso definir que estamos falando de Felicidade e Bem Estar Continuado e de Longo Prazo.

E que:

Felicidade ou bem estar não é ficar sorrindo, mas um conjunto de sensações continuadas que tornamos comuns nas nossas vidas.

Sem explicações mais detalhadas, ambos os conceitos geram confusão.

Temos ainda uma outra questão aqui, que é uma vida melhor, que pode ser mais ou menos engajada.

Vejamos:

“O engajamento é algo diferente, até oposto, de uma emoção positiva; pois quando você pergunta às pessoas que se entregam a uma atividade o que estão pensando e sentindo, elas geralmente dizem: “Nada.”. No envolvimento nós nos fundimos com o objeto. Acredito que a atenção concentrada exigida pelo engajamento consome todos os recursos cognitivos e emocionais que formam nossos pensamentos e sentimentos. Não há atalhos para o engajamento. Ao contrário, nele você tem de empregar suas forças pessoais e talentos para se envolver com o mundo. Existem atalhos fáceis para sentir uma emoção positiva, o que é ainda outra diferença entre o engajamento e a emoção positiva. Você pode se masturbar, ir às compras, usar drogas ou assistir à televisão. Daí a importância de identificar seus pontos mais fortes e aprender a usá-los com mais frequência para entrar no engajamento.”

Acredito que aqui temos um problema, que é a dificuldade que vejo em Seligman na criação de conceitos.

“Emoções Positivas” não são o oposto de engajamento – isso não faz sentido.

Eu sinto Emoções Mais Positivas em várias atividades da minha vida, naquelas em que estou mais ou menos vivendo um maior engajamento.

Engajamento vem de Mihaly, isso está no primeiro livro, que é o Estado de Fluxo.

Temos, assim:

Emoções Mais Positivas de Curto Prazo;
Emoções Positivas de Longo Prazo.

E ainda:

Emoções Positivas que vêm de atividades que me geram o Estado de Fluxo;
Emoções Positivas que vêm de atividades que NÃO me geram o Estado de Fluxo.

Usar drogas de forma frequente – e dependendo da droga – por exemplo, me gera uma emoção, sem dúvida, mas não é positiva é negativa, pois pode me viciar.

Não podemos chamar de Emoção Positiva algo que não me gera um bem estar maior ao longo do tempo.

Por isso, temos que separar as Emoções Positivas das Negativas.

O que ele está se referindo são Emoções.

Portanto, se ele se refere a Emoções – temos que separar em duas: as negativas e as positivas.

E talvez nos referir a Falsas Emoções Positivas, pois que no médio e longo prazo acabam nos fazendo mal.

Tenho uma namorada que sempre está me perturbando e eu não consigo me separar dela. Sim eu tenho emoções, são Falsas Emoções Positivas, pois podem até me fazer bem hoje, mas no longo prazo, muito mal.

Outro ponto.

Seligman cria uma certa confusão ao misturar Engajamento, Significado e Realização.

Engajamento (na linha do Mihaly) é descobrir atividades que me levam ao Tapete de Aladim, que servem de base para descobrir as minhas vocações.

Descoberto aquilo que me deixa num Estado de Engajamento (acho um nome melhor para isso), vou procurar colocá-lo na minha vida.

Desenvolver, ao máximo, os meus Estados de Engajamentos em projetos que sejam bons para mim e para mais gente me gera um Significado e, tudo isso, me dá a sensação de Realização.

Tá tudo integrado e não separado.

Por isso, prefiro definir que o foco de um Projeto de Felicidade deve ser a Singularização, na qual precisamos:

Descobrir nossas vocações;
Transformá-las em projetos sustentáveis, de forma a servir aos outros e ser remunerados por isso, se possível;
Gerando, assim, sensações de realizações de longo prazo, aplacando nossa dificuldade de lidar com a finitude.

Precisamos separar:

Pessoas que conseguem colocar nas suas vidas algum tipo de Estado de Engajamento;
Pessoas que NÃO conseguem colocar nas suas vidas NENHUM tipo de Estado de Engajamento.

Na sequência, é preciso detalhar diferentes Estados de Engajamento:

Estados de Engajamentos Não Servis – aqueles que servem apenas para a pessoa, tal como ir na academia malhar;
Estados de Engajamento Servis – colher tampinhas na rua para trocá-las por cadeiras de rodas para defincientes mais pobres.

E, por fim:

Estados de Engajamento Servis Menos Criativos – colher tampinhas na rua para trocá-las por cadeiras de rodas para deficientes mais pobres;
Estados de Engajamento Servis Mais Criativos – desenvolver um aplicativo para melhorar o projeto de colher tampinhas na rua para trocá-las por cadeiras de rodas para deficientes mais pobres.

Nem todo mundo quer ou consegue:

Ter algo que gere o Estado de Engajamento;
Ter um Estado de Engajamento Servil;
E ainda um Estado de Engajamento Servil Mais Criativo.

Diria ainda que:

Todos deveriam procurar um Estado de Engajamento, seja ele qual for;
Que o ideal é que estes Estado de Engajamento seja mais Servil;
E que os Disruptivos devem procurar o Estado de Engajamento Mais Servil e ainda Mais Criativo.

Isso tudo nos leva um pouco na linha do Ikigai.

Diz o Tio Chatinho:

“Ikigai é um conceito japonês que pode ser traduzido como “razão de ser” ou “razão para viver”. Originário da ilha de Okinawa, onde se concentra uma das maiores populações centenárias do mundo, o ikigai representa a convergência de quatro elementos principais na vida de uma pessoa:

Paixão: O que você ama fazer.
Vocação: O que você é bom em fazer.
Profissão: O que você pode ser pago para fazer.
Missão: O que o mundo precisa que você faça.

Quando alguém encontra o seu ikigai, experimenta um sentido profundo de propósito e satisfação na vida. É um equilíbrio entre esses quatro elementos, onde as paixões pessoais se alinham com os talentos, o que pode ser monetizado e o que contribui para o mundo. Encontrar o ikigai é um processo de autodescoberta e pode levar tempo, reflexão e exploração das próprias habilidades e interesses.”

Diria que quem consegue achar um Ikigai Completo consegue se sentir melhor na vida e vice-versa.

Vejamos as possibilidades do Ikigai:

Ikigai Completo (ideal) – consegue trabalhar no que ama, juntando paixão, vocação, missão e profissão e ainda servindo ao outro, deixando um legado mais consistente;
Ikigai Incompleto (bom) – consegue ter paixão, vocação e missão, mas não na profissão e nem servindo ao outro;
Sem Ikigai – (ruim) não tem nenhuma atividade que envolva paixão, vocação, missão, muito menos na profissão.

Nem sempre, entretanto, se consegue transformar Ikigai Completo. E aí a pessoa trabalha em algo que até não gosta e faz outra nos tempos livres.

Diz ele:

“O verdadeiro modo como a psicologia positiva começou é um segredo até hoje.”

Diria que é um mistério, que só pode ser explicado pela Ciência Social 2.0, que consegue enxergar a forte demanda pela Renascença Civilizacional.

A Psicologia Positiva atende fortemente várias destas demandas.

Ele define cinco elementos que formam os princípios da Psicologia Positiva:

Emoção Positiva – Reconhecer e cultivar emoções positivas, como alegria, gratidão, esperança e amor, promovendo um maior bem-estar emocional.
Engajamento: Encontrar atividades nas quais as pessoas se sintam imersas, concentradas e “no fluxo”, experimentando um senso de realização e satisfação profunda.
Relacionamentos: Valorizar e nutrir relacionamentos significativos e saudáveis, pois as conexões interpessoais são essenciais para o bem-estar emocional e psicológico.
Significado: Buscar e criar significado na vida, seja por meio de propósitos pessoais, valores, crenças ou contribuições para algo maior do que o próprio eu.
Realização: Estabelecer metas desafiadoras e alcançáveis, celebrar conquistas e desenvolver um senso de competência e eficácia pessoal.

Acho a ideia no geral boa, mas há uma confusão grande aqui.

Temos que definir uma visão do Sapiens para balizar aquilo que consideramos mais relevante no desenvolvimento do aumento da Taxa de Sapiencidade (me tornar o mais Sapiens que eu conseguir ser).

A visão Bimodal vai na direção da Singularização.

Quanto mais eu conseguir me Singularizar, mais Sapiens eu me torno.

O que diferencia o Sapiens das outras espécies é justamente a nossa capacidade de nos singularizar.

Assim, na Psicologia Bimodal 2.0 ou na Inovação Pessoal Emocional Bimodal 2.0 consideramos que Florescer é se Singularizar.

Quanto mais eu me Singularizar, mais eu floresço enquanto ser humano!

Assim, eu defino uma bússola e um norte: uma vida melhor, mais feliz, com mais bem estar vai na direção da Singularização.

Singularizar é o norte do Projeto de Felicidade Bimodal 2.0. Ponto!

O que me ajuda no processo Progressivo e Continuado de Singularização?

Visões mais Fortes (já dentro da Ciência Social 2.0) sobre o Motor da História e do próprio Sapiens como espécie;
Visões Mais Fortes do que é e o que não deve ser Projetos de Felicidade ou Bem Estar;
Sugestões de Princípios para guiar minhas Atitudes na vida;
Sugestões de Métricas para saber se estou indo bem ou mal na minha jornada.

Se aplicarmos essa visão Bimodal ao que sugere Seligman teríamos o seguinte:

Comparação do que sugere Seligman com o Projeto de Felicidade Bimodal:
Seligman
Crítica
Solução

Emoção Positiva – Reconhecer e cultivar emoções positivas, como alegria, gratidão, esperança e amor, promovendo um maior bem-estar emocional.

Aqui temos duas coisas misturadas. Uma coisa são ações que geram emoções positivas e outra são as próprias emoções que servem de guia para saber se estou indo bem ou mal;

Nas ações criar Hábitos e Rituais Rivotril que geram as Emoções Positivas; Outras medir se elas estão vindo para saber como estão avançando, isso é métrica;

Engajamento: Encontrar atividades nas quais as pessoas se sintam imersas, concentradas e “no fluxo”, experimentando um senso de realização e satisfação profunda.

 

Isso faz parte da Pesquisa Progressiva e Continuada pelo Estado de Fluxo ou Tapete de Aladim.

Na Visão sobre o Projeto de Felicidade é preciso separar as atividades que servem para todos os Sapiens e esta, em particular, se enquadra na busca individual de cada um;

Relacionamentos: Valorizar e nutrir relacionamentos significativos e saudáveis, pois as conexões interpessoais são essenciais para o bem-estar emocional e psicológico.

Isso faz parte do que chamamos de Foquismo é um dos princípios que deve servir de base para que não se tenha relacionamentos mais tóxicos;

A procura de se afastar de relações tóxicas, ainda envolve se manter distante de determinados lugares, situações, conteúdos, conceitos, padrinhos;

Significado: Buscar e criar significado na vida, seja por meio de propósitos pessoais, valores, crenças ou contribuições para algo maior do que o próprio eu.

Isso se embola com o Engajamento. Se eu procuro o que me faz bem, isso me define um significado, o que temos é um Engajamento e um Significado, como ideal, que sirva o outro, maior do que eu mesmo;

Aqui entra a ideia de um Ikigai Mais Completo – consegue trabalhar no que ama, juntando paixão, vocação, missão e profissão e ainda servindo ao outro, deixando um legado mais consistente;
Realização: Estabelecer metas desafiadoras e alcançáveis, celebrar conquistas e desenvolver um senso de competência e eficácia pessoal.
Isso embola de novo. Não tem como separar realização, significado e engajamento.
Claramente, Seligman consegue ser um bom questionador da Psicologia 1.0, mas não um bom desenvolvedor da nova Psicologia 2.0.

 

 

 

Diria que Seligman é um ótimo questionador do status quo, mas não é um bom desenvolvedor da Psicologia 2.0.

Ou em outras palavras.

Seligman é um ótimo destruidor de paredes, mas não tão bom reconstrutor das mesmas.

Ao Bimodalizá-lo vamos aproveitar mais as críticas que faz à Psicologia 1.0 (Tradicional) do que as sugestões na construção da Psicologia 2.0 (Inovação Pessoal Emocional 2.0).

Vamos aproveitar seu senso de propósito de entender a demanda pela Psicologia 2.0, mas não o que ele propõe como Teorias para que isso seja atingido.

O que ele propõe dos cinco princípios é algo muito embolado.

Diz ele:

“Florescimento pelo aumento da emoção positiva, do engajamento, do sentido, dos relacionamentos positivos e da realização.”

Me desculpe, Seligman, mas isso está bem confuso.

“Os introvertidos são muito menos animados do que os extrovertidos , mas se a política pública se baseia (como verificaremos no último capítulo) em maximizar a felicidade no sentido do humor, os extrovertidos recebem uma atenção muito maior do que os introvertidos.”

Veja bem.

Não estamos aqui para saber o que se diz no mainstream, mas sugerir formas de pensar e agir que ajudem a superar o que é ruim.

A ideia de que felicidade é só bom humor é falsa, depende de como vamos definir o conceito, na Bimodais, sugerimos o BOMTRC: no qual, o bom humor, otimismo, motivação, tranquilidade, resiliência e criatividade valem para todos.

Bom Humor não é sair rindo por aí feito um maluco, é muito mais não estar chorando o tempo todo.

Diz ele:

“A satisfação com a vida avalia essencialmente o bom humor, então não lhe cabe um lugar central em nenhuma teoria que pretenda ser mais do que uma alegrologia.”

Diz TC:

“A palavra “humor” tem uma origem interessante. Deriva do latim “humor”, que originalmente se referia a líquidos corporais, especialmente aqueles considerados responsáveis pela saúde e temperamento de uma pessoa. Na medicina antiga, a teoria dos humores, atribuída principalmente aos antigos gregos como Hipócrates e Galeno, sustentava que o corpo humano era composto por quatro humores básicos: sangue, bile amarela, bile negra e fleuma. O equilíbrio ou desequilíbrio desses humores era pensado para afetar a saúde física e mental de uma pessoa, incluindo seu estado de espírito e temperamento. Com o tempo, o termo “humor” passou a ser associado não apenas aos fluidos corporais, mas também ao estado de espírito ou disposição de uma pessoa.”

Note que, apesar do mainstream, humor é uma palavra neutra, não significa bom humor, ou show de humor, ou humorista.

Humor é o estado de espírito de alguém que pode ser para cima ou para baixo, conforme o índice particular de cada um.

Uma pessoa mais introvertida pode estar de bom humor e não estar rindo para todo mundo, mas estar mais carinhosa com os que estão à sua volta.

O bom humor significa um estado de espírito positivo e o mau humor um estado de espírito negativo, que pode ser passageiro ou mais permanente.

Projetos de Felicidade Mais Fortes visam, sem dúvida, manter o Bom Humor de forma continuada.

Qualquer guia de felicidade deve incentivar o bom humor e não o mau humor ou o estado de espírito mais positivo do que negativo.

Ele diz:

“Alguns jogadores especializados em bridge jogam para melhorar, aprender, solucionar problemas e para estarem envolvidos no jogo. Quando ganham, é ótimo. Eles chamam de “ganhar bonito”. Mas quando perdem é quase tão bom quanto — desde que tenham jogado bem.”

Tipicamente, aqui temos o que chamamos de Orgulho Saudável, que foca a autoestima no Processo e o Orgulho Tóxico, que coloca a autoestima no Resultado.

No xadrez, que eu jogo muito, estou o tempo todo me preocupando:

Em me preocupar cada vez menos com a minha posição no ranking;
Aprender cada vez mais com cada partida;
Procurando transformar cada aprendizado a cada jogo em ensinamentos para minha vida.

Isso faz parte do meu Projeto de Felicidade.

Diz ele:

“As pessoas que levam uma vida realizadora estão frequentemente absorvidas no que fazem.”

Uma vida mais realizadora é aquela que eu pratico o Ikigai Mais Completo, que não é só me engajar, mas servir aos outros também, realizando algo.

Podemos ter, ou não, mais ou menos criatividade nisso tudo.

Quando temos mais criatividade, eu passo a desenvolver o Eu Criativo.

O Eu Criativo é o maior gerador de energias positivas do Sapiens.

O Eu Criativo é a área mais nobre da mente.

Se ele está bem atendido pelo Eu Organizativo e consegue gerenciar bem a Mente Primária, temos tudo para ir adiante.

Uma vida realizadora (e criativa) é aquela em que colocamos o tempo todo o Eu Criativo para atuar.

Sobre a qualidade dos relacionamentos, define uma boa métrica:

“Existe alguém em sua vida com quem você se sente suficientemente à vontade para telefonar às quatro horas da manhã a fim de falar de seus problemas? Se sua resposta for sim, você provavelmente viverá mais.”

Diria que temos vários tipos de relacionamentos e que temos que procurar que sejam os mais saudáveis que conseguimos ter.

E dentro deles, temos aquelas amizades que podemos chamar de Relações Pilar.

São aquelas que nos dão suporte não só para as pequenas coisas da vida, mas também para as grandes crises.

Assim, como elas são os nossos pilares, nós também somos os pilares dela.

Diz ele:

“O objetivo da psicologia positiva é plural e significativamente diferente: aumentar a quantidade de florescimento na vida das pessoas e no planeta.”

Diria que esse é o objetivo parecido com o da Inovação Pessoal 2.0, que eu Bimodalizaria da seguinte maneira:

O objetivo da Inovação Pessoal Emocional 2.0 é aumentar a quantidade de singularização na vida das pessoas e no planeta, o que provoca, como consequência direta, o aumento da taxa de bem estar.

Note que o Ikigai fala não de florescimento, mas de singularização para que se possa florescer.

Repito:

Paixão: O que você ama fazer (cada um tem a sua).
Vocação: O que você é bom em fazer (cada um tem a sua).
Profissão: O que você pode ser pago para fazer (colocando a vocação, que apaixona para rodar).
Missão: O que o mundo precisa que você faça (transformando tudo isso em uma missão de vida).

Diria que me sinto muito mais confortável da seguinte maneira:

Pego os questionamentos do Seligman sobre a Psicologia 1.0;
A percepção dele do momento civilizacional, que demanda projetos de felicidade e bem estar;
Algumas sugestões Metodológicas;
Mas como inspiração para um guia, principalmente a parte teórica, acho muito mais adequado nos aprofundarmos na linha do Ikigai e dos Estóicos, deixando as Teorias de Seligman na gaveta.

Aí entramos no que Seligman é forte – questionar a Psicologia 1.0:

“A maior parte das psicoterapias e muitos medicamentos são apenas cosméticos, aliviando os sintomas por um curto período de tempo, seguido de um frustrante retorno ao ponto de partida.”

Dentro os Rituais Rivotril que tenho usado e sugerido usar, ele reforça também o “Ritual Rivotril das 5 Coisas Top do dia”:

“Toda noite, ao longo da próxima semana, reserve dez minutos antes de ir dormir . Escreva três coisas que deram certo hoje e por que deram certo.”

O que o Ritual Rivotril das 5 Coisas Top do dia tem gerado em mim, já estou fazendo há 15 dias:

Destacando o que me fez bem, aumentando emoções positivas e reduzindo as negativas;
Identificando, ao longo do tempo, o que me faz bem e começando, instintivamente, a fazer mais daquilo.

Ele diz:

“A probabilidade é que daqui a seis meses você esteja menos deprimido, mais feliz e viciado nesse exercício.”

O Ritual Rivotril das 5 Coisas Top é um bom exemplo da Inovação Pessoal Emocional 2.0, pois o que temos, em geral, é falar o tempo todo de coisas ruins.

O Alarme Anti-reclamação se soma ao Ritual Rivotril das 5 Coisas Top, que vai na seguinte direção (com uma boa inspiração nos Estóicos):

Não dê atenção e muito menos reclame sobre aquilo que você não pode mudar;
Não reclame do que você pode mudar, faça algo para que resolva ou minimize o problema;
Procure criar o hábito de destacar o que tem sido bom para você e incentive os outros a falar o que foi bom para eles, espalhando a energia positiva.

Seligman, na sequência, apresenta dados da Organização Mundial da Saúde (OMS):

“A depressão é a doença mais onerosa do mundo e os tratamentos preferidos são os medicamentos e a psicoterapia.”

Não resta dúvida que o grande objetivo da Psicologia 2.0 é promover a democratização dos divãs na sociedade.

Temos aí algumas macrotendências visíveis para a Psicologia 2.0:

O uso da Inteligência Artificial;
A disseminação da prevenção, via Guias de Felicidade (ou Bem Estar, se preferirem);
A formação de profissionais de Inovação Pessoal Emocional, na área de coaching para disseminar os guias.

Nessa linha, diz Sealing:

“Imagine um tratamento — oferecendo exercícios de psicologia positiva pela internet — barato, amplamente disseminado e pelo menos tão eficaz quanto as terapias e os medicamentos.”

Ele, como bom escopeteiro, não deixa barato, procurando sair da seguinte sinuca de bico:

“Hoje, temos o domínio esmagador que duas indústrias — as empresas farmacêuticas e a corporação das psicoterapias — têm sobre o tratamento dos transtornos do humor, incluindo a depressão.”

Ele leva da seguinte forma a ideia da Psicologia 2.0 versus a 1.0:

“Cura versus alívio de sintomas.”

E pisa ainda mais fundo:

“O primeiro segredinho sujo da psiquiatria biológica e da psicologia clínica é que ambas desistiram da noção de cura. // “Todos os medicamentos podem ser classificados como de intenção curativa ou cosmética.” // “Em outras palavras, essas terapias não se autorreforçam, e , portanto , os benefícios desaparecem com o tempo.”

Como dissemos na tabela do artigo anterior, a Psicologia 1.0 aposta na dependência cliente-terapeuta e não na sua independência, via ferramentas individuais de geração do Rivotril Orgânico.

No fundo, podemos dizer que:

Um Projeto de Felicidade 2.0 pretende que cada pessoa desenvolva o seu Rivotril Orgânico para não precisar ir mais comprar na farmácia.

Para termos uma maior independência das pessoas sobre problemas emocionais, é preciso criar guias, que elas possam usar para prevenir os sintomas mais graves, antes que ocorram.

E aí vamos de boas piadas, que sempre são boas para levantar o astral:

“Por estranho que pareça, a terapia de casal geralmente consiste em ensinar os parceiros a brigar melhor.”

Diz ele:

“A psicologia positiva, no entanto, está mais interessada em como transformar um relacionamento bom em excelente.”

Ele sugere o que podemos chamar de Ritual da Empatia:

“Eis a sua tarefa para a semana: ouça atentamente cada vez que uma pessoa importante para você contar algo bom que lhe aconteceu. Pare o que estiver fazendo para responder ativa e construtivamente. Peça à pessoa para lhe contar o fato em detalhes; quanto mais tempo ele ou ela passar revivendo-o.”

Diria mais.

Incentive as pessoas ao seu redor a falar de coisas boas, quando elas não estiverem sendo faladas.

Fora isso, preste atenção no que vem de bom da outra pessoa:

“As pessoas com quem nos importamos com frequência nos contam sobre uma vitória, um triunfo , e coisas menos significativas que aconteceram com elas. O modo como respondemos pode fortalecer o relacionamento ou miná-lo.”

Lembra uma conversa que já tivemos aqui sobre jogo de tênis, como metáfora de relacionamento de McKeown.

Relembro:

“E aí entramos em um dos diamantes do livro de McKeown, que é o jogo de tênis das relações, que eu vou Bimodalizar aqui:

Respostas com a bola perto – quando a pessoa responde bem perto do que você disse e com isso temos um upgrade no papo;
Repostas com a bola longe – quando a pessoa responde distante, mas mesmo assim ainda dá para ir adiante, mas com mais esforço, sinal de que a coisa não vai tão bem;
Repostas na rede – quando a pessoa não responde ou te dá um retorno em que claramente não está escutando o que você disse antes, num sinal de “não estou gostando nada dos teus papos”.

Diz ele:

“A maioria dos traços de personalidade é altamente herdável, o que significa dizer que uma pessoa pode ter herdado geneticamente uma forte predisposição à tristeza, à ansiedade ou à religiosidade.”

Um dos grandes desafios da Inovação Pessoal Emocional 2.0 é justamente este: compreender os efeitos da genética nos diferentes perfis das pessoas na sociedade.

Cada pessoa, que sabe que herdou geneticamente determinadas características, pode lidar melhor com elas, pois terá uma base maior para se entender.

O uso da IAs no campo da Inovação Pessoal Emocional vai ajudar bastante não só a definir os perfis, mas saber como cada um deles pode lidar melhor com os desafios que tem pela frente.

Diz ele, na limitação de traços genéticos e transtornos emocionais:

“As emoções e os traços de personalidade negativos têm limites biológicos muito fortes, e o máximo que um clínico pode fazer com a abordagem cosmética é levar seus pacientes a viver na melhor parte de sua faixa definida de depressão, ansiedade ou raiva.”

Faz uma diferente abordagem entres os tratamentos da Psicologia 1.0 e a 2.0:

“Resumindo, eles removem as condições debilitantes da vida. Remover essas condições debilitantes, no entanto, não é o mesmo que construir as condições propícias da vida.”

Estamos aqui falando de:

Proatividade Preventiva (Psicologia 2.0) – diante de problemas emocionais, através de uma musculação frequente da mente, evitando que se agravem e a necessidade de tratamentos mais fundos e personalizados;
Passividade Pósventiva (Psicologia 1.0) – se manter passiva diante de problemas emocionais e só resolvê-los depois que se agravam em um divã.

Ele resume:

“Se quisermos florescer e ter bem – estar, precisamos, sim, minimizar nosso sofrimento; mas além disso precisamos ter emoção positiva, sentido, realização e relacionamentos positivos.”

E aqui temos um ponto alto do livro de Seligman, que define bem o que é a Psicologia 2.0:

“Eu cultivo rosas. Passo muito tempo limpando a vegetação rasteira e as ervas daninhas. As ervas daninhas prejudicam as rosas; são uma condição debilitante. Mas, se você quiser ter rosas, não basta roçar e arrancar as ervas daninhas. Você tem de fertilizar o solo, plantar uma boa roseira, regá-la e alimentá-la com nutrientes.”

A mensagem é simples.

Se no século passado, tivemos o boom da musculação do corpo, no século XXI teremos o boom do pilates da mente!

Seligman é muito bom para questionar e apontar as tendências futuras e não tão bom em detalhar os caminhos, do ponto de vista teórico e metodológico, para nos ajudar a chegar lá.

Continua o tiroteio:

“Os pacientes precisam ser informados de que os remédios e as terapias apenas aliviam temporariamente os sintomas e que eles devem esperar a recorrência quando o tratamento se encerrar.”

E vai além:

“Os seguidores de Freud cometeram o erro de restringir a psicanálise aos médicos, e a psicologia positiva não pretende dar cobertura para mais um grupo corporativista. Se você estiver adequadamente treinado nas técnicas de coaching, nas teorias da psicologia positiva, em avaliações fundamentadas de estados e traços positivos, nas intervenções que funcionam, e souber quando deve encaminhar um cliente a alguém com uma formação mais adequada, você será, no meu entender, um genuíno disseminador da psicologia positiva.”

E as balas continuam:

“Pesquisar o mundo real tem um odor ligeiramente fétido nos altos escalões da psicologia acadêmica.”

E atira forte na pesquisa de base, também chamada de Ciência Pura:

“A aplicação frequentemente mostra o caminho para a pesquisa de base , enquanto a pesquisa de base que não tem noção de como pode ser aplicada geralmente não passa de masturbação.”

E, então, ele denuncia uma atitude Integrante da Ciência diante da pesquisa da Psicologia 2.0 e cita nome:

“Stan Moldawsky, um dos veteranos mais convictos, pôs fim à minha iniciativa ao dizer: E se as evidências não nos beneficiarem?”

Ou seja:

Eis a definição da Ciência Instagrante: não importa muito uma ciência que resolva problemas dos outros, mas apenas aqueles que a fazem.

Neste momento, Seligman se define claramente como um Conceituador Missionário, que combate os Instagrantes e os Sobreviventes.

E aí começa a jornada para levar a Psicologia 2.0 para as escolas:

“Além disso, hoje podemos ensinar as competências do bem – estar — como ter mais emoções positivas, mais sentido, melhores relacionamentos e realizações mais positivas. As escolas, em todos os níveis, devem ensinar essas competências (…) já que a a psicologia positiva é pessoal e profissionalmente transformadora.”

Diz ele:

“A emoção positiva é muito mais do que uma sensação agradável; ela é um sinal evidente de que está havendo crescimento, de que está havendo um acúmulo de capital psicológico.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

Nepô inicia a bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman. Ele categoriza os conceituadores da inovação pessoal emocional em três grupos éticos: os mais sobreviventes, os mais carreiristas e os mais missionários, sugerindo que Seligman é um exemplo do último grupo. Nepô destaca as propostas de Seligman, como substituir “felicidade” por “bem-estar” e focar no florescimento das pessoas. Ele explora as diferenças entre bem-estar e felicidade, ressaltando a importância de adjetivações para ambos os conceitos. Além disso, discute a relevância do florescimento e da singularização nos projetos de felicidade, relacionando-os com as demandas da civilização 2.0. Nepô critica a psicologia positiva por permanecer dentro da ciência social 1.0 e defende uma abordagem mais ampla, como a psicologia 2.0. Ele apresenta uma tabela comparativa entre a psicologia 1.0 e 2.0, junto com críticas à psicologia positiva. O texto destaca a visão renascentista de Seligman e seu contraste entre a psicologia do sofrimento e a do florescimento, enfatizando a importância da prevenção no tratamento dos problemas emocionais.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Os novos ramos da Psicologia, como em várias áreas das Ciências Sociais, avançam, mas não conseguem enxergar o todo, por causa da obsolescência da Ciência Social 1.0.
  2. Quando procuramos viver uma Vida Mais Excelente e não Mais Mediana, se torna impossível chegar na Excelência sem o apoio de Padrinhos.
  3. Seligman é tipicamente um Conceituador Mais Missionário com forte preocupação em mais aprender e ajudar do que aparecer.
  4. A Civilização 2.0 tem como forte demanda o aumento da responsabilidade e da personalização de cada pessoa.
  5. A Ciência Social 2.0 consegue enxergar a atual Revolução da Sobrevivência 2.0 e, por causa disso, consegue perceber com mais clareza o que temos pela frente como demanda.
  6. O boom da Psicologia Positiva – ou a demanda por revisões profundas na forma como enxergamos a qualidade de vida das pessoas – é um dos sintomas da atual Revolução da Sobrevivência 2.0.
  7. Se não tivéssemos vivendo a Revolução da Sobrevivência 2.0, toda a revisão interessante e bem vinda proposta por Seligman não teria a repercussão que está tendo.
  8. A visão da Ciência Social 2.0 nos permite enxergar melhor a grande demanda da Descentralização Progressiva como o principal norte do Sapiens 2.0.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“É pelo cultivo do positivo que somos capazes de aprender, crescer e florescer.”Seligman.

Primeiro parênteses.

No fim de semana passado, ministrei aula em uma Pós-Graduação e tivemos um bom aprendizado na conversa com os alunos.

No meio do caminho, eu defendi a ideia de que era importante na vida pessoal e profissional de cada pessoa escolher um Padrinho.

Padrinho é alguém que nos influencia de alguma forma na nossa vida, seja ela profissional ou pessoal.

Por mais inteligente que alguém possa ser, ele sempre dá continuidade aos Paradigmas de alguém.

Neste momento, diante da escolha de influências, realizei que podemos ter três caminhos:

Escolhi tal Padrinho por considerar seus Paradigmas melhores e estou aperfeiçoando o que posso (o caminho que o Nepô e a Bimodais escolheu);
Não é preciso escolher Padrinhos, pois não é bom entrar em “patotas”, prefiro sempre ir com minhas próprias pernas (o que recebi de feedback neste fim de semana);
Cada um pode ter o Padrinho que quiser, no caso Conceitual, pois tudo é relativo e isso não faz muita diferença.

Quando procuramos viver uma Vida Mais Excelente e não Mais Mediana, se torna impossível chegar na Excelência sem o apoio de Padrinhos.

Vejamos a diferença entre uma Vida Mais Excelente e outra Mais Mediana:

Vida Mais Excelente – capacidade que temos de criar Estratégias de Vida Mais Fortes que nos permite o desenvolvimento de nossos Potenciais Únicos;
Vida Mais Mediana – incapacidade que temos de criar Estratégias de Vida Mais Fortes que nos permite o desenvolvimento de nossos Potenciais Únicos.

Se eu quero ter uma Vida Mais Excelente, vou precisar:

Ter Padrinhos Mais Fortes – aqueles que realmente vão mais me ajudar do que atrapalhar nas minhas escolhas pessoais e profissionais;
E um esforço gigante para conseguir fazer com que as minhas escolhas consigam ser colocadas para “rodar” na minha vida.

Uma Vida Mais Excelente pode ser abraçada tanto por Incrementadores como Disruptores.

Segundo parênteses.

É preciso caracterizar a atual Revolução Civilizacional de uma maneira mais precisa.

Podemos dizer que hoje vivemos, não uma Revolução de Mídia, a saber:

Vivemos neste novo século uma Revolução da Sobrevivência da Sapiens, que se inicia com as novas Tecnopossibilidades existentes, principalmente, com a chegada e massificação de uma nova mídia.

Fecha os parênteses.

Comecemos a Bimodalização do livro “Florescer: Uma nova e visionária interpretação da felicidade e do bem-estar” de Martin Seligman

Este é o primeiro artigo.

Seligman nos ajuda a aprimorar nossa classificação dos Conceituadores da Inovação Pessoal Emocional.

Diria que podemos chamá-los do ponto de vista das escolhas éticas que fazem de:

Conceituadores Mais Sobreviventes – que querem apenas publicar para ganhar um dinheiro sem grandes pretensões;
Conceituadores Mais Carreiristas – que fazem de tudo para vender, serem adorados pelo Google e aumentar os seguidores do Instagram;
Conceituadores Mais Missionários – que tem um foco principal em facilitar a conversa para ajudar a realmente melhorar a vida das pessoas, com um forte foco no aprendizado.

Seligman é tipicamente um Conceituador Mais Missionário com forte preocupação em mais aprender e ajudar do que aparecer.

No livro, ele resolve fazer uma autocrítica a diversos conceitos apresentados em outros que já tinha escrito. Seligman sugere:

Mudar o conceito felicidade por bem estar;
E colocar o foco da Psicologia Positiva na ideia do Florescimento das pessoas.
Pergunto ao Tio Chatinho qual seria a diferença entre bem estar e felicidade. E ele me diz:

“O bem-estar geralmente se refere a um estado de saúde física e mental satisfatória. Ele engloba várias dimensões, como saúde física, saúde mental, satisfação com a vida, relações sociais, realização pessoal, entre outros. O bem-estar pode ser medido através de diferentes indicadores, como qualidade de vida, níveis de estresse, saúde física, entre outros.
Por outro lado, a felicidade é uma emoção ou estado emocional geralmente associado a sentimentos de contentamento, alegria e satisfação com a vida. É uma sensação subjetiva de bem-estar e plenitude. A felicidade pode ser influenciada por fatores internos (como a maneira como uma pessoa percebe e interpreta eventos) e externos (como relacionamentos, realização de metas, etc.).”
Eu diria que quando falamos em Felicidade, de fato, precisamos explicar que estamos falando de algo mais amplo e maior, pois pode parecer que queremos alegrias.
Diria que Felicidade pode ser considerado um Conceito de Sala e o Bem Estar um Conceito de Cozinha.
Ambos, querendo ou não, precisam de adjetivações, pois posso ter tanto um Bem Estar de Curto ou Longo Prazo como uma Felicidade de Curto ou Longo Prazo.
A outra polêmica é o foco de Projetos de Felicidade.
Seligman defende o Florescimento e nós temos trabalhado com a ideia da Singularização, vejamos o que nos diz o TC:
“”Florescer” é frequentemente associado ao crescimento, desenvolvimento e prosperidade. Pode se referir ao processo de alcançar o potencial máximo em várias áreas da vida, como pessoal, profissional, emocional e espiritual. Quando uma pessoa floresce, ela está se expandindo e se tornando mais completa e realizada em diferentes aspectos. No contexto do bem-estar e da psicologia positiva, “flourishing” (florescimento) é um conceito que descreve um estado de funcionamento ótimo, caracterizado por emoções positivas, engajamento, relacionamentos positivos, sentido de propósito e realização pessoal.
Singularizar:
“Singularizar” pode se referir ao ato de tornar algo ou alguém singular, único ou distinto em relação aos outros. Pode ser usado para descrever o processo de individualização, onde uma pessoa ou objeto se destaca por suas características distintivas ou especiais. No contexto das relações interpessoais ou identidade pessoal, “singularizar” pode envolver o reconhecimento e a celebração das características únicas de uma pessoa, permitindo-lhe expressar sua individualidade de maneira autêntica e significativa.”
Diria que qualquer projeto de incentivo à Felicidade, ou de Bem Estar, procura fazer com que a pessoa floresça, que tem como sinônimos:
Desabrochar
Brotar
Germinar
Crescer
Prosperar
Expandir
Desenvolver-se
Abundar
Frutificar
Viçar
E que existem possibilidades neste Florescimento, escolhas que podemos fazer, ou se quiserem linhas distintas dentro disso.
Quando a Bimodais defende a Singularização como um norte ela está sugerindo um Florescimento com foco maior na Singularidade.
E por que isso?
Dentro da nossa análise de cenário, podemos dizer que:
A Civilização 2.0 tem como forte demanda o aumento da responsabilidade e da personalização de cada pessoa.
Dentro das revisões dos Paradigmas Estruturais Mais Fortes sobre o Sapiens é preciso destacar a Descentralização Progressiva.
Como o Sapiens é uma espécie que pode aumentar a população, de forma cooperativa, somos obrigados a nos personalizar e nos responsabilizar cada vez mais para que possamos lidar com cada vez mais complexidade.
A demanda pelo florescimento está presente ao longo de todas as épocas do Sapiens, mais a Singularização é o ponto central dentro das Revoluções da Sobrevivência.
E aqui vai a principal crítica que posso fazer ao trabalho de Seligman e aos seus diversos seguidores:
A Psicologia Positiva (bem como todos os outros ramos da Psicologia) ainda operam dentro da Ciência Social 1.0 e não conseguem enxergar as profundas demandas que o Sapiens 2.0 tem pela frente.
A Ciência Social 2.0 consegue enxergar a atual Revolução da Sobrevivência 2.0 e, por causa disso, consegue perceber com mais clareza o que temos pela frente como demanda.
O boom da Psicologia Positiva – ou a demanda por revisões profundas na forma como enxergamos a qualidade de vida das pessoas – é um dos sintomas da atual Revolução da Sobrevivência 2.0.
Se não tivéssemos vivendo a Revolução da Sobrevivência 2.0, toda a revisão interessante e bem vinda proposta por Seligman não teria a repercussão que está tendo.
Os novos ramos da Psicologia, como em várias áreas das Ciências Sociais, avançam, mas não conseguem enxergar o todo, por causa da obsolescência da Ciência Social 1.0.
A visão da Ciência Social 2.0 nos permite enxergar melhor a grande demanda da Descentralização Progressiva como o principal norte do Sapiens 2.0.
Seligman mais do que ser um defensor da Psicologia Positiva, ele, sem uma visão do todo, defende a Psicologia 2.0.
Na verdade, não temos, como até escrevi antes, a Psicologia Preventiva que seria a Psicologia Positiva e a Preventiva que seria a outra.
A proposta de Seligman, na verdade, é a criação da Psicologia 2.0 com um approach bem diferente do que temos hoje em termos de Saúde Emocional, que atinge tanto a Prevenção quanto a Pós-Intervenção.

Vou introduzir uma nova tabela nos escritos na comparação entre a Psicologia 1.0 e a 2.0.

Tabela comparativa entre a Psicologia 1.0 e a 2.0:
Psicologia 1.0
Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional
(com a abordagem Bimodal)
Conceituadores Principais: Freud, Lacan, Jung;
Conceituadores Principais: Maslow, Seligman, Mihaly;

Maior dependência dos Psicólogos;

 

Maior Independência dos Psicólogos;

Abordagem Mais Pósventista
do que Preventiva;

Abordagem Mais Preventiva do que Pósventista;

Sem a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Com a preocupação de criação de
Guias de Felicidade
ou Bem Estar;

Mais voltada para resolver problemas do passado do que do presente e do futuro;

 

Mais voltada para resolver problemas do presente e do futuro do que do passado;

Mais massificadora;

Mais personalizadora
e singularizadora;

Opera ainda com os Paradigmas
da Ciência Social 1.0.
Opera já com os novos Paradigmas
da Ciência Social 2.0.

 

 

E outra com as Críticas que a Bimodais faz à Psicologia Positiva:

Críticas que a Bimodais faz à Psicologia Positiva:
Crítica
Detalhamento

Ao próprio nome Psicologia Positiva;
Que sugere que as outras são negativas. Seria melhor usar Psicologia 2.0 ou Inovação Pessoal Emocional, já dentro do novo campo da Ciência da Inovação 2.0;

Operar com as bases da
Ciência Social 1.0;

 

Precisa operar com os novos Paradigmas da Ciência Social 2.0;

Não define claramente que está desenvolvendo um Guia da Felicidade ou do Bem Estar

Precisa definir que a base metodológica é o desenvolvimento do Guia;

Confusão entre o que é a visão, princípios e atitudes e métricas;

Precisa separar as três camadas;

 

 

Vamos ao texto do Seligman.

“Levar a sério a psicologia do sofrimento — como é preciso fazer quando se trabalha com a depressão , o alcoolismo , a esquizofrenia , o trauma e a panóplia de sofrimentos que compõem a matéria – prima da psicologia tradicional — pode ser um tormento para a alma.”

Seligman está muito mais solto e seguro neste livro.

Seligman um contraponto entre a Psicologia do Sofrimento (a tradicional) para a do Florescimento (a Psicologia 2.0).

O que ele quer?

Um novo foco no tratamento dos problemas emocionais, com forte ênfase na prevenção.
Seligman, sem dúvida, é um autor renascentista, que percebe, de forma ainda, mais percepcionista do que padronista, a nova demanda humana por mais responsabilização.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto, escrito por Nepô, aborda os aprendizados da semana, destacando insights de livros como “Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius e “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow. São apresentados rituais e conceitos como o Ritual da Inversão, Alerta Anti-Precipitação, e a distinção entre Piloto Automático e Piloto Ativo. Nepô discute a importância de conceitos fortes e a necessidade de uma mente criativa que questione a identidade primária. Ele explora a relação entre ambientes centralizados e descentralizados com inovação e criatividade, além de abordar a Epigenética e os paradigmas do sapiens. O texto também trata da Crise do Orgulho 1.0 e a transição para o Orgulho 2.0, destacando a importância de adaptar-se à Civilização 2.0. Nepô conclui discutindo o futuro da conceituação, propondo o uso de Chatboxes para resumir ideias e liberar o Eu Criativo para produzir narrativas conceituais, representando um avanço na utilização do potencial criativo.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Uma pessoa que não passar do Orgulho 1.0 para o 2.0 terá bastante dificuldade de se adaptar na Civilização 2.0.
  2. Quando eu tenho um ambiente mais centralizado, a relação entre orgulho e autoestima tende a focar nos resultados e não nos processos.
  3. Uma pessoa mais criativa é aquela que desconfia sempre das falsidades de sua identidade!
  4. Nós já criamos o hábito de malhar o corpo na Civilização 1.0 e na 2.0 vamos ter que nos acostumar a pilatar a mente!
  5. Uma pessoa mais criativa é aquela que consegue se separar de forma mais distante da sua Mente Primária.
  6. O Sapiens é a única espécie viva que tem duas mentes, uma para agir e outra para repensar e recriar.
  7. Do ponto de vista da identidade, não existe ou eu sou, mas sempre o eu estou.
  8. Uma pessoa que se deixa levar pela Mente Primária, sem muito refletir sobre ela, tem uma vida mais parecida com a dos passarinhos.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“O jeito de ter boas ideias é ter um monte de ideias e jogar fora as más.” – Linus Pauling.

Resumo do que foi top em termos de aprendizado nos artigos ao longo da semana 11.4.4.

Bimodalizamos esta semana o livro da Demetrius (“Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius) e depois do Mlodinow (“Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow).

A Demetrius sugeriu e eu batizei de Ritual da Inversão.

Quando queremos saber se devemos continuar ou modificar um processo na nossa vida, temos que nos perguntar o seguinte:

Se eu começasse esse processo do zero, continuaria fazendo? Caso sim, do mesmo jeito?

Uma outra coisa que ficou do livro dela foi evitar fazer julgamentos precipitados de pessoas.

Isso criou um Alerta Rivotril em mim:

O Alerta Anti-Precipitação:

“Opa, olha você de novo tirando conclusões precipitadas sobre alguém ou alguma coisa.”.

Já tinha criado o Alerta Anti Reclamação, que é evitar reclamar de coisas que não temos controle e quando reclamar de algo controlável, pensar como transformar em aprendizado.

O outro ponto foi o problema do Apego pela Proximidade.

Pessoas e objetos passam a fazer parte das nossas vidas e, conforme o tempo vai passando, cada vez mais, passamos a ter dificuldade de saber se estão nos fazendo mais mal do que bem ou mais bem do que mal.

O Ritual da Inversão funciona.

Tenho me perguntado quando vou jogar fora um objeto no meu Ritual Rivotril do Essencialismo:

Eu compraria isso hoje? Caso não, eu pretendo usar isso dentro dos próximos seis meses ou um ano?

Caso não, entra na segunda etapa.

Como me desfaço disso? Vendo? Dou para quem? Ou simplesmente deixo na prateleira da lixeira para alguém pegar?

Outro Ritual Rivotril criado.

O Ritual Rivotril do Facilitismo – que nos diz o seguinte: “O que pode melhorar no seu Piloto Automático hoje?”.

Tenho organizado cada pedaço da casa de forma melhor todos os dias e procurado melhorar todas as minhas atividades.

O importante é saber que:

Rituais Rivotril fazem uma espécie de Pilates no nosso cérebro.

Nós já criamos o hábito de malhar o corpo na Civilização 1.0 e na 2.0 vamos ter que nos acostumar a pilatar a mente!

Procure todos os dias algo que pode ser facilitado na sua vida, sempre procurando se dedicar cada vez mais com o mais complexo.

Falamos muito de Piloto Automático que faz contraponto com o Piloto Ativo.

Vejamos a diferença entre o Piloto Automático e o Piloto Ativo:

Piloto Automático – atividades na minha vida que escolho não pensar muito ou quase nada, que são mais operacionais e mais simples, desde que sempre estejam em processo contínuo e progressivo de revisão;
Piloto Ativo – atividades na minha vida que escolho refletir bastante, que são mais conceituais ou de uma operação mais complexa, que exigem uma revisão ainda maior.

A partir disso, fizemos a separação entre:

Pilotos Automáticos Mais Saudáveis – aquelas atividades automáticas que fazem bem, como acordar, colocar o tênis e sair para dar a caminhada;
Pilotos Automáticos Mais Tóxicos – aquelas atividades automáticas que fazem mal, como sentar para ver televisão e começar a comer salgadinhos, que acabam nos engordando.

Procuramos quebrar o preconceito em relação ao Piloto Automático, demonstrando que ele é obrigatório e necessário, desde que bem administrado e sempre sujeito à revisões.

Outro ponto foi a criação do Diário de Bordo das Decisões, que vem se somar ao Pessoal, Profissional e o da Crise.

O Diário de Bordo das Decisões nos ajuda a decidir, baseado em algumas perguntas, que podem ser o guia para elas:

Quais são as escolhas que tenho?
Qual a vantagem ou desvantagem de cada uma delas?
Quais são as emoções que podem estar me atrapalhando nessa decisão e como minimizá-las?
Tenho todos os dados disponíveis ou preciso coletar mais?
Na relação tempo/decisão qual a melhor escolha?
Que ressalvas são possíveis de serem feitas, caso escolha aquela opção?
Tal decisão tem que impacto no curto, médio e longo prazo?

Outro ponto que sempre ocorre quando lemos livros voltados ao mercado, é o problema do uso indevido de Conceitos Mais Fracos, que geram mais confusão do que explicação.

Eu tenho um nariz especial para conceitos mal formulados, pois acredito que o papel de um Conceituador é procurar a Excelência e isso significa se preocupar fortemente com a precisão dos conceitos.

Conceitos Mais Fortes são aqueles que:

Se aproximam o máximo possível daquilo que está se referindo;
E reduzem, ao máximo, a margem de confusão ao serem disseminados.

Conceitos Mais Fracos são aqueles que:

Se distanciam daquilo que está se referindo;
E aumentam, assim, a margem de confusão ao serem disseminados.

Muitos dirão que para vender é preciso facilitar a conversa.

Porém, retruco com uma frase que coloquei na minha porta nos meus Avisos Cotidianos: “Se fosse fácil, todo mundo fazia!”

Concordo que é mais difícil, mas é possível melhorar os conceitos sem torná-los fechados e evitando que eles briguem uns com os outros.

Na Bimodais, criamos os conceitos:

De sala – mais populares, de fácil compreensão;
De Cozinha – um pouco mais herméticos, mais voltado para os Nerds.

O que procuramos fazer?

Estabelecer uma relação harmoniosa entre eles.

Evitamos, por exemplo, como fez o Mlodinow chamar um Pensamento de Elástico, pois é preciso definir ao que ele está se contrapondo.

Tem que ser algo que faça sentido e tenha lógica.

Criei no final dos Escritos do Nepô uma tabela com todos os Vícios Dialógicos que tenho encontrado e estou atualizando.

É um anexo bacana e que me ajuda a identificar problemas para que possamos praticar um Diálogo Mais Saudável.

Vícios Dialógicos tendem a aumentar a toxicidade dos diálogos.

Outro ponto relevante que merece aprofundamento no final da semana, é quando falamos sobre criatividade.

Em resumo, o que podemos dizer?

Nós temos uma Mente Primária toda construída ao longo da Formatação Básica Obrigatória.

Quando eu falo que tenho a “minha identidade” ou “o meu eu”, na verdade, estou me referindo a um processo que todos nós passamos de relação progressiva e permanente de revisão da Mente Primária.

Do ponto de vista da identidade, não existe ou eu sou, mas sempre o eu estou.

Somos um processo constante de revisão do passado, a partir das adaptações que precisamos ou queremos fazer no presente, apontando para o futuro.

Uma pessoa mais criativa é aquela que consegue se separar de forma mais distante da sua Mente Primária.

Alguém que reflete mais sobre si mesmo diz algo assim: Isso está em mim, mas não é exatamente eu.

Para uma vida melhor, é preciso entender que a Mente Primária é uma falsa identidade, que precisa ser revista o tempo todo.

Como ele não acredita naquilo que a sua Mente Primária lhe oferece, está o tempo todo questionando-a e dando margem para que a Mente Secundária atue melhor.

Uma pessoa mais disruptiva é aquela, então, que tem uma capacidade abstrativa maior.

Ou seja.

Uma pessoa mais criativa é aquela que desconfia sempre das falsidades de sua identidade!

Outro assunto relevante, pensando sobre Mlodinow, quando ela fala que temos muito mais escolhas e precisamos ser mais “elásticos”, temos o seguinte.

Quando temos um Ambiente Mais Centralizado, mais vertical, há uma relação direta com a Taxa de Inovação, que cai;
Quando cai a Taxa de Inovação, a tendência é que a Taxa de Criatividade caia, pois passamos a não ter tanto exigência, reduzindo a atividade do Eu Criativo da Mente Secundária.

E o inverso ocorre da seguinte forma:

Quando temos um Ambiente Mais Descentralizado, mais horizontal, há uma relação direta com a Taxa de Inovação, que sobe;
Quando sobe a Taxa de Inovação, a tendência é que a Taxa de Criatividade caia, pois passamos mais exigência da criatividade, aumentando a atividade do Eu Criativo da Mente Secundária.

O que Mlodinow trouxe de novo é que existem fatores genéticos invisíveis que passam a atuar, gerando um Viés Mais Inovador, sem pedir licença para ninguém.

Como se fosse mágica.

Faz sentido quando vemos as mudanças que ocorrem na nova geração, que não são explicadas de outra maneira.

O nome que deram para esse tipo de fenômeno é Epigenética. E dentro da Epigenética a relação da mesma com as mudanças externas do ambiente e uma necessária mudanças genéticas nos Sapiens que vão nascer.

Outro ponto importante foi a consolidação do nosso Guia, em que temos dois perfis bem distintos:

Singularização com Legado Mais Criativo – pessoas que querem potencializar o seu Eu Criativo o máximo possível;
Singularização sem Legado Mais Criativo – pessoas que NÃO têm a demanda de potencializar o seu Eu Criativo o máximo possível.

O GFB 2.0 serve para os dois perfis, mas na parte final das métricas do legado temos a divisão, que depende do perfil de cada pessoa.

Um outro ponto relevante está nos Paradigmas Mais Fortes sobre o Sapiens, que constam em uma das tabelas do nosso guia.

A melhor definição que saiu esta semana é a seguinte:

O Sapiens é a única espécie viva que tem duas mentes, uma para agir e outra para repensar e recriar.

Daí veio o conceito da Sapiencidade – capacidade de explorar, ao máximo, a capacidade do Sapiens do uso das duas Mentes.

Uma pessoa que se deixa levar pela Mente Primária, sem muito refletir sobre ela, tem uma vida mais parecida com a dos passarinhos.

Vive uma baixa Taxa de Sapiencidade.
Temos a proposta de criação do Momento Sabático Rotineiro, espaço que precisamos criar no dia a dia para que o Eu Criativo possa produzir melhor.

E aí entramos em algo novo e interessante que vou chamar de Crise do Orgulho 1.0.

Todos nós temos uma auto estima que precisa gerar sentimentos mais positivos do que negativos.

A questão – e isso é novidade – é que a autoestima está ligada, no campo das realizações, no orgulho.

Eu me orgulho de algo para manter uma alta taxa de Autoestima.

Novidade é:

Quando eu tenho um ambiente mais centralizado, a relação entre orgulho e autoestima tende a focar nos resultados e não nos processos.

E vice-versa.

Quando eu tenho um ambiente mais descentralizado, a relação entre orgulho e autoestima tende a focar mais nos processo do que nos resultados.

Quando falamos que o Sapiens precisa lidar melhor com a Civilização 2.0, estamos falando, basicamente, que é preciso recolocar o orgulho e a auto estima em outro lugar.

Mais ainda.

Quando eu tenho um ambiente mais centralizado, a minha tendência é ter um orgulho e uma auto estima voltada para os meus próprios interesses, reduzindo a minha vontade e capacidade de servir.

E vice-versa.

Quando eu tenho um ambiente mais descentralizado, a minha tendência é ter um orgulho e uma auto estima voltada mais para servir do que para satisfazer os meus próprios interesses.

Uma pessoa que não passar do Orgulho 1.0 para o 2.0 terá bastante dificuldade de se adaptar na Civilização 2.0. Vejamos a diferença:

Orgulho 1.0 – que opera em sociedades mais centralizadas, no caso agora no ambiente pré-digital, mais voltado para os interesses da própria pessoa e baseado mais em resultados do que nos processos;
Orgulho 2.0 – que opera em sociedades mais descentralizadas, no caso agora no ambiente pós-digital, mais voltado para servir aos outros e baseado mais em processos do que em resultados.

Por fim, depois da nossa live de abril, fiquei pensando aqui sobre o futuro da conceituação.

Hoje, um Conceituador se preocupa em escrever livros e, por causa disso, perde muito tempo com isso.

O Eu Criativo ao invés de ir vagando e desenvolvendo ideias cada vez melhores, precisa parar para resumir algumas delas.

Com os Chatboxes isso pode ser alterado.

Vou experimentar isso daqui para frente.

Os Escritos do Nepô não é mais um livro, pode ser lido desse jeito, mas é mais do que isso.

É uma Base de Dados Conceitual de um determinado Conceituador, que reúne todas as suas ideias em um só lugar, que pode ser explorada de diferentes maneiras pelo próprio autor ou pelos clientes, via Chatboxes.

Se o autor quiser, por exemplo, resumir o que pensa sobre um tema específico, basta pedir para que o Chatbox faça isso por ele e terá o trabalho apenas de revisar o trabalho dele.

Com isso, ele fica totalmente livre para ir produzindo a Narrativa Conceitual, deixando que os Chatboxes cumpram o papel de Ghost Writers.

Isso é um salto quântico no aproveitamento do Eu Criativo, que ficará ainda mais criativo.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

Nepô, ao analisar o livro de Mlodinow,  explora a bimodalização do pensamento criativo, destacando a importância do Eu Criativo da Mente Secundária, que opera de forma mais ativa quando o pensamento analítico está em repouso. Ele desafia a ideia de que a criatividade surge apenas do esforço concentrado, argumentando que o pensamento flexível e inovador ocorre nos momentos de relaxamento, quando a mente inconsciente está livre para explorar novas ideias. Nepô compartilha sua prática de reservar períodos de descanso para permitir que seu Eu Criativo se desenvolva, enfatizando a importância de momentos de ócio para o bem-estar e a geração de ideias. Ele destaca a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o uso de tecnologia e o tempo para desligar, bem como a importância de valorizar o processo criativo sobre os resultados finais. Além disso, ele discute a relação entre orgulho, autoestima e abertura para mudanças, defendendo a importância de posicionar o orgulho nos processos de aprendizagem e crescimento contínuos.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Do que você se orgulha? Dos resultados ou do processo que levou ao resultado?
  2. O Eu Criativo é um Tim Maia, cheio de idiossincrasias e reclamão. Mas quando respeito e atendo às suas demandas sou muito recompensado.
  3. O Eu Criativo precisa de momentos de relaxamento, pois trabalha na surdina, para depois de bem relaxado trazer novas ideias.
  4. Num Ambiente de Sobrevivência Mais Dinâmico, um orgulho mau posicionado é algo extremamente tóxico diante das mudanças necessárias.
  5. Num orgulho melhor posicionado, qualquer questionamento ao resultado – algo normal – afetará muito pouco a sua autoestima, não gerando sentimentos negativos e facilitando a revisão do que precisa ser revisto.
  6. Você, assim, deve colocar mais o seu orgulho mais nos processos do que nos resultados, tornando-o mais apto a mudar os seus paradigmas.
  7. Nem sempre o uso do celular é viciante e ruim, depende do que se faz com ele. É bom, porém, criar hábitos que nos afastem durante um período totalmente deles.
  8. As pessoas tendem a se apaixonar loucamente pelos novos aparelhos da nova mídia e passam a usá-los de forma inapropriada na sua primeira fase.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Os grandes gênios às vezes realizam mais quando trabalham menos.”Mlodinow.

Voltemos à Bimodalização do livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow.

Este é o quarto e último artigo.

Mlodinow entra nos detalhes de como (Bimodalizando a conversa) o Eu Criativo da Mente Secundária opera:

“O processo de geração de ideias está assentado no fundo da nossa mente inconsciente e se torna mais ativo quando nossos processos conscientes de pensamento analítico estão em repouso.”

Ou seja:

O Eu Criativo precisa de momentos de relaxamento, pois trabalha na surdina, para depois de bem relaxado trazer novas ideias.

Ele quebra a ideia de que para sermos criativos temos que mergulhar no trabalho. Isso faz parte das atividades do Eu Organizativo e não do Criativo, diz ele:

“O pensamento flexível que produz ideias não consiste numa sequência de pensamentos lineares, como acontece com o pensamento analítico. Às vezes grandes e às vezes inconsequentes, às vezes em grupo e às vezes solitárias , nossas ideias parecem surgir do nada. Mas as ideias não vêm do nada: elas são produzidas pela mente inconsciente.”

A polêmica aqui é grande, pois se considerarmos que a Mente Inconsciente é aquela que produz os sonhos, diria que os insights criativos vêm da Mente Subconsciente.

A Mente Subconsciente trabalha no silêncio, em momentos em que não se está exigindo nada dela, quando se é possível vagar.

Mlodinow defende que:

Os computadores, onde se inclui a IA (Máquinas que Aprendem com o Uso) conseguem chegar perto da Mente Organizativa, mas estão MUITO longe da Mente Criativa.

Na direção do desenvolvimento do Eu Criativo para ter melhores ideias, por exemplo, eu passei a tirar parte das quintas e toda a sexta de folga para deixar o meu Eu Criativo viajar na maionese.

Nestes dias de recesso do Eu Criativo leio, jogo xadrez, pinto, tiro fotos, vejo séries, mas não sento no computador para escrever nada.

As ideias que vão pintando ao longo do recesso, anoto num caderno para serem usadas, a partir de segunda quando volto à ativa.

Estabeleço uma quebra mais longa para deixar o Eu Criativo descansar e trabalhar na surdina.

Ele comenta:

“Os processos associativos do pensamento flexível não prosperam quando a mente consciente está em estado de concentração. A mente relaxada explora novas ideias; a mente ocupada procura as ideias mais conhecidas, em geral as menos interessantes.”

E diria que as ideias mais diferentes e mais interessantes vêm quando damos folga para o Eu Criativo.

Três dias e meio da semana produzo textos e nos outros três dias e meio não produzo nada, a não ser ler livros para depois comentá-los.

Tem funcionado bem.

Diz ele sobre isso:

“Embora alguns possam considerar improdutivo “não fazer nada”, a falta de períodos ociosos é ruim para o bem-estar , pois o tempo ocioso permite que a rede default entenda o que vivenciamos ou aprendemos recentemente. Eles fazem com que os processos de pensamento integrativo reconciliem diversas ideias sem a censura do cérebro executivo. Permitem-nos meditar sobre nossos desejos e pensar sobre nossos objetivos não realizados.”

Diria que:

O Eu Criativo é um Tim Maia, cheio de idiossincrasias e reclamão. Mas quando respeito e atendo às suas demandas sou muito recompensado.

Diz ele sobre o descanso do Mente Secundária Criativa:

“Hoje sabemos que um cérebro aquietado não é um cérebro ocioso, que nosso inconsciente transborda de atividade nesses períodos de paz do pensamento.”
“Quando a mente de uma pessoa parece estar em repouso, não está. Está apenas processando informações inconscientemente, de um jeito diferente.”
“Essa é a razão por que descansar, devanear e outras atividades silenciosas, como fazer uma caminhada, são uma maneira profícua de geração de ideias.”
“Infelizmente , como nossas redes default são cada vez mais negligenciadas , temos menos tempo de não concentração para os procedimentos do nosso diálogo interno estendido . Como resultado , temos menos oportunidades para costurar essas associações aleatórias que levam a novas ideias e realizações.”

Vamos agora fechar a análise.

“Ninguém tem conhecimento em primeira mão de como pensam os outros animais , mas os cientistas que os estudam observam que eles têm pouco poder de fazer associações abstratas.”

O Sapiens é a única espécie que tem uma Mente Secundária, que pode observar e modificar os Paradigmas da Mente Primária.

Diz ele sobre isso:

“Os neurônios de associação são o que nos permite pensar e ter ideias e não meramente reagir.” // “Eles são a fonte de atitudes , diferenciando – nos uns dos outros e ajudando a definir nossa identidade enquanto indivíduo . São também a fonte da inventividade.” // “Nossa cultura tende a ver a descoberta e a inovação como que se materializassem do nada, como se fossem produtos da magia etérea de um intelecto bem-dotado. Mas ideias inovadoras, bem como as ideias mundanas, em geral surgem da associação e da recombinação do que já está presente nos recantos da nossa mente.” // “Os córtices de associação estão sempre funcionando no fundo , mas quando você não está concentrado em alguma tarefa – por exemplo, quando faz algo sem pensar, como dirigir um carro – , é aí que sua mente se encontra mais livre para viajar . É por isso que nesses momentos você cria novas ideias ativamente.”

Quando pensamos, por exemplo, em um Projeto de Felicidade de Singularização Mais Criativa e Disruptiva é preciso acrescentar um item de Momentos Sabáticos Rotineiros nos Princípios e Hábitos.

Momentos Sabáticos Rotineiros são aqueles que colocamos na nossa rotina para poder deixar o Eu Criativo se desenvolver.

Aqui temos algo interessante, pois o que chamamos de Eu Criativo é formado por neurônios de associação, segundo Mlodinow.

Sobre Neurociência:

“Como costuma acontecer na neurociência , uma das formas de entender melhor o papel de uma estrutura ou rede do cérebro é estudar o comportamento de pessoas em que esse papel foi perturbado.”

A Neurociência ajuda bastante na compreensão do cérebro, mas precisa ser bem adaptada e traduzida para que possa ser útil em projetos de Felicidade.

E aqui vamos questionar:

“É irônico, mas os avanços tecnológicos que tornam o pensamento flexível cada vez mais essencial também reduzem a probabilidade de nos envolvermos nele.”

Aqui, temos mais um Vício Dialógico do Foto-Filme, quando analisamos determinada situação não como um processo em movimento, mas como se fosse algo que já é definitivo.

Note que o uso dos equipamentos digitais está na sua primeira etapa, o que ocorreu também com a chegada tanto da escrita manuscrita quanto à impressa – e ainda com o rádio e a televisão.

As pessoas tendem a se apaixonar loucamente pelos novos aparelhos da nova mídia e passam a usá-los de forma inapropriada na sua primeira fase.

Sim, vivemos hoje uma alta taxa de Zumbilismo Digital com pessoas andando na rua e olhando para o celular.

Mas para que a relação pessoas – aparelhos nova mídia seja melhorado, é preciso que haja um longo processo de:

Tempo de acomodação;
Formatações Básicas Obrigatórias que questionem tais práticas e permitam relações mais saudáveis com os aparelhos da nova mídia.

Mais ainda.

Muitas vezes – como o celular é um aparelho multiuso, assim como o computador – posso estar lendo um livro e depois conversando com meu filho e, logo em seguida, jogando xadrez ou vendo uma série.

Não podemos afirmar que uma pessoa está viciada diante de um aparelho digital – seja ele qual for – o que define o vício é o tipo de atividade que está sendo feita.

O que temos de vício bem marcante é estar o tempo todo ligado em Mídias Digitais e na conversa com pessoas online, não aproveitando o que ocorre à nossa volta no Ambiente Presencial, incluindo as pessoas que estão ali.

Nem sempre o uso do celular é viciante e ruim, depende do que se faz com ele. É bom, porém, criar hábitos que nos afastem durante um período totalmente deles.

Ele sugere:

“E assim , se quisermos exercitar o pensamento flexível exigido pelo ritmo acelerado do nosso tempo, precisamos lutar contra as constantes intrusões e encontrar ilhas de tempo para desligar.”

Mlodinow toca, de leve na questão das duas mentes.

“Se existem dois “seres” dentro de nós, isso quer dizer que somos duas pessoas ou que temos duas almas?”

E agora entramos em algo bem interessante.

“Na definição dos psicólogos , a fixação funcional é a maneira como o modo usual de pensamento pode restringir o espectro de novas ideias no contexto da utilização de uma ferramenta. Mas essa é apenas uma das manifestações da forma como o cérebro humano lida com situações desconhecidas . Pode – se chamar isso de “ inércia do pensamento ”. Assim como uma massa na primeira lei do movimento de Newton , quando apontada numa direção , a mente tende a continuar nessa direção a não ser que depare com uma força externa , o que é um empecilho para muitos de nós , impedindo – nos de ver as mudanças que melhorariam nosso nível de satisfação na vida . De maneira mais geral , prejudica a capacidade de pensar em novas abordagens e em ideias imaginativas.”

Temos aqui algo interessante para a conversa da capacidade de estar aberto a novas visões, ações e perspectivas.

Vamos na vida construindo – de forma mais ou menos criativa – carreiras profissionais em que passamos a nos orgulhar de algumas coisas.

E a pergunta que podemos fazer é a seguinte: do que você se orgulha? Dos resultados ou do processo que levou ao resultado?

Onde você coloca o seu orgulho?

Orgulho Mais no Resultado do que no Processo – você fica muito satisfeito pelo resultado obtido e pouco pelo processo que levou ao resultado;
Orgulho Mais no Processo do que no Resultado – você fica muito satisfeito pelo resultado por estar vivendo o processo e vê o resultado apenas como um pequeno ponto na caminhada.

O Orgulho Mais no Resultado do que no Processo faz com que você coloque a sua autoestima em algo fixo que, por razões óbvias, sofrerá mudanças e será questionado.

O Orgulho Mais no Resultado do que no Processo torna a sua capacidade de mudar menor, pois a sua autoestima fica mal posicionada.

Qualquer questionamento ao resultado – algo normal – afetará a sua autoestima, gerando sentimentos negativos e dificultando bastante rever o que precisa ser revisto.

Você, assim, deve colocar mais o seu orgulho mais nos processos do que nos resultados, tornando-o mais apto a mudar os seus paradigmas.

O Orgulho Mais no Processo do que no Resultado faz com que você coloque a sua autoestima em algo dinâmico – o que facilita a sua aceitação de questionamentos dos resultados.

O Orgulho Mais no Processo do que no Resultado torna a sua capacidade de mudar maior, pois a sua autoestima fica melhor posicionada.

Num orgulho melhor posicionado, qualquer questionamento ao resultado – algo normal – afetará muito pouco a sua autoestima, não gerando sentimentos negativos e facilitando a revisão do que precisa ser revisto.

O Orgulho Mais no Processo do que no Resultado é a base da Certeza Provisória Razoável, que está o tempo todo em processo de revisão.

Num Ambiente de Sobrevivência Mais Dinâmico, um orgulho mau posicionado é algo extremamente tóxico diante das mudanças necessárias.

Temos algo que ainda vai além.

Temos uma divisão do posicionamento da Autoestima:

A Autoestima Instagrante e não Empreendedora – aquela que serve para a pessoa ter troféus para mostrar aos outros e não para ajudar a alguém a resolver/minimizar determinados problemas;
A Autoestima Aprendiz e Empreendedora – aquela que a pessoas está pouco preocupada em troféus, mas quer desenvolver o seu potencial, através de processo de Potencialização de sua Criatividade Única, visando ajudar a alguém a resolver/minimizar determinados problemas.

Frases Top:

“A psicologia positiva provê meios de se conseguir isso. Suas lições são claramente úteis na vida, independentemente de nosso desejo de fomentar o pensamento flexível.”

“Em certo sentido, todos somos dois pensadores em um.”

“Mas os cientistas bem-sucedidos, os inovadores e os artistas em geral conseguem resistir e manter a capacidade de “relaxar”.”

“As emoções positivas (…) nos incitam a considerar uma gama mais ampla de pensamentos e ações características. Elas nos estimulam a criar novos relacionamentos, expandir nossa rede de apoio, explorar o ambiente e nos abrirmos para absorver informações. Essas atividades aumentam a resistência e reduzem o estresse, e é a razão por que uma postura feliz contribui para a sobrevivência e a longevidade.”

“O que nos traz à outra forma pela qual podemos relaxar nossos filtros cognitivos sem apelar para drogas ou tecnologia: simplesmente melhorando o estado de espírito.”

“Dentro de cada um de nós existem dois pensadores distintos, um lógico e um poeta, competidores de cuja luta emergem nossos pensamentos e ideias.”

De outros:

“Pensamentos cristalizados são como ideias e princípios profundamente arraigados que desenvolvemos muito tempo atrás e deixamos de questionar.” – Hannah Arendt.

“Hoje em dia, em geral, prevalece o lado que se adapta mais rapidamente.” – general David Petraeus.

“Quando existe vontade sempre se dá um jeito.” – Mãe do Mlodinow.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto do Nepô discute as ideias apresentadas por Mlodinow em seu livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas”. Nepô destaca a convergência de algumas premissas de Mlodinow com os conceitos da Bimodais, como a necessidade de criatividade diante das mudanças atuais e a distinção entre incrementadores e disruptores no processo de inovação. No entanto, ele aponta diferenças, como a falta de preocupação de Mlodinow com alguns conceitos e a crença na possibilidade de pensamentos desprovidos de emoção. Nepô adapta os conceitos de Mlodinow à Bimodais, relacionando o pensamento elástico ao Eu Criativo e o pensamento analítico ao Eu Organizativo. Ele destaca a importância da conscientização dos pensamentos e propõe a prática de um “Diário de Bordo” para melhorar o Piloto Automático e alcançar uma vida mais saudável. Nepô discute também a necessidade de revisão constante dos automatismos da Mente Primária e aborda a diferença entre os usos da mente, destacando a importância de automatizar o simples para lidar melhor com o complexo. Ele enfatiza a capacidade humana de repensar e a importância do desenvolvimento da Mente Secundária para uma vida mais plena. O texto aborda ainda questões como atenção plena e mudanças de paradigma.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Repenso, logo sou Sapiens!
  2. A nossa grande diferença em relação às outras espécies está justamente na nossa capacidade de repensar.
  3. Se temos uma Mente Secundária para melhorar nossas vidas e não a usamos, estamos reduzimos nossa Sapiencidade.
  4. Uma vida mais saudável é aquela que estamos o tempo todo revendo e aprimorando o nosso Piloto Automático.
  5. Procure todos os dias no seu cotidiano algo que pode ser facilitado, sempre procurando automatizar o simples e se preocupar cada vez mais com o mais complexo.
  6. Uma pessoa com um controle maior sobre a sua vida consegue separar melhor o que deve ir para o Piloto Automático e o que deve estar no Piloto Manual.
  7. Controle maior sobre as emoções não significa desprovido de emoções.
  8. Emoção é algo químico e nós somos uma espécie química, que está o tempo todo sob seus efeitos.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

O mundo hoje é um alvo em movimento.” – Mlodinow.

Parênteses 1:

O interessante quando pensamos no caso da Bimodais é o seguinte.

Do ponto de vista da Inovação Conceitual, quando basicamente estamos apenas falando de conceitos, de abstração, é algo que pode ser produzido a baixo custo, uma pessoa só pode fazer a diferença.

Algo bem diferente da Inovação Operacional, na qual o trabalho de equipe é fundamental.

A Inovação Conceitual, em geral, quando é muito disruptiva, vem de fora do sistema, como nos ensina Thomas Kuhn.

E isso é algo estranho para o mainstream, pois determinados novos Paradigmas podem vir totalmente de fora dos meios produtores de conceitos tradicionais.

O trabalho fora dos muros é mais desburocratizado, independente e sem as amarras que os meios tradicionais acabam tendo.

O que temos feito na Bimodais vai nessa direção.

Tenho aproveitado o potencial do meu Eu Criativo para desenvolver a Ciência da Inovação e isso pode ser feito de forma isolada e um tanto solitária – o que não implica em perda de qualidade.

Pelo contrário, a Inovação Conceitual Disruptiva, por tradição e recorrência, em geral, parte de Conceituadores mais isolados e sozinhos, que tiveram mais liberdade para romper determinados Paradigmas.

Dito isso, voltemos à Bimodalização do livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow.

Este é o terceiro artigo.

Mlodinow se aproxima muito de algumas premissas da Bimodais:

Percebe que vivemos hoje diante das atuais mudanças uma forte demanda por criatividade;
Que é necessário ativar outras áreas da mente para lidar com este novo cenário;
Reforça a ideia de que temos na sociedade incrementadores e disruptores, que exercem uma função diferente no processo de inovação;
Traz Thomas Kuhn, como nós, para refletir sobre o processo de inovação.

Temos, entretanto, algumas diferenças com Mlodinow, tais como:

Não é muito preocupado com os conceitos que cria, cometendo alguns Vícios Dialógicos;
Acredita, por exemplo, na possibilidade de pensamentos desprovidos de emoção, que é algo que não apostamos.

Tivemos que fazer algumas adaptações nos conceitos dele com a Bimodais:

O que ele chama de Pensamento Elástico ou Flexível – nós chamamos na Bimodais do Eu Criativo, um dos personagens presentes na Mente Secundária;
O que ele chama de Pensamento Analítico – nós chamamos na Bimodais de Eu Organizativo, um dos personagens presentes na Mente Secundária;
O que ele chama de Pensamento Rotineiro – nós chamamos na Bimodais de Piloto Automático – o epicentro da Mente Primária.

Feita essa síntese comparativa, vamos seguir com a Bimodalização.

Ele defende a ideia da conscientização de nossos pensamentos:

“De maneira mais genérica, o primeiro passo para melhorar tanto o pensamento analítico quanto o flexível é aperfeiçoar o pensamento – tornar-se mais consciente de quando utilizamos roteiros automáticos e descartá-los quando eles não forem os mais adequados.”

Reforça a ideia de se ter um Diário de Bordo.

E mais.

Uma vida mais saudável é aquela que estamos o tempo todo revendo e aprimorando o nosso Piloto Automático.

Há um certo preconceito quando falamos em Piloto Automático, pois parece que podemos viver sem ele – o que não é verdade.

Precisamos numa vida mais saudável criar automatismos para resolver problemas mais simples para liberar as áreas nobres da mente para lidar com problemas mais complexos.

Vejamos a diferença entre os usos da mente:

Uma pessoa que está usando melhor a sua mente é aquela que consegue automatizar o mais simples e se preocupar e ter melhores decisões sobre o mais complexo;
Uma pessoa que está usando pior a sua mente é aquela que NÃO consegue automatizar o mais simples e NÃO consegue se preocupar e ter melhores decisões sobre o mais complexo.

A mente, apesar de ocupar 2% do nosso corpo, é a que mais consome energia, cerca de 20% – saber usar essa energia é fundamental para uma vida melhor.

Uma boa sugestão é colocar todo dia na agenda um novo Ritual Rivotril “O que pode melhorar no seu Piloto Automático hoje?”.

Procure todos os dias no seu cotidiano algo que pode ser facilitado, sempre procurando automatizar o simples e se preocupar cada vez mais com o mais complexo.

Ele diz:

“Somente alguém autoconsciente pode interromper um roteiro automático que não seja apropriado.”

O termo autoconsciente é engraçado, pois se alguém está consciente de alguém, quem está consciente?

É uma confusão de quem tem ainda a visão Unimental e não a Bimental, que temos usado.

O Sapiens tem duas mentes o que cria uma revisão de René Descartes (1596 – 1650), quando diz:

“Penso, logo existo.”

A realidade do Sapiens, entretanto, na visão Bimental, é diferente:

Repenso, logo sou Sapiens!

A nossa grande diferença em relação às outras espécies está justamente:

Na nossa capacidade de repensar;
No desenvolvimento, ao longo do tempo, de uma Mente Secundária, responsável pela revisão da Mente Primária;
As outras espécies só têm uma Mente Primária e, por isso, só seguem os instintos.

Se temos uma Mente Secundária para melhorar nossas vidas e não a usamos, estamos reduzimos nossa Sapiencidade.

Mlodinow, na sequência aborda um conceito fraco da “atenção plena”.

Diz Mlodinow:

“Num estado de atenção plena, você está totalmente consciente de todas as suas percepções, sensações, de seus sentimentos e dos processos de pensamentos correntes e aceita tudo com calma, como se vistos à distância.”

Aqui ele comete mais um Vício Dialógico do Absolutismo, ou seja, denominar algo sem que se sugira graduações e taxas – ou é preeto ou é branco.

Não podemos afirmar que alguém tem “Atenção Plena”.

O que podemos dizer é que a pessoa tem conseguido aumentar a sua Taxa de Atenção sobre seus sentimentos, pensamentos e atos.

Taxas maiores ou menores, pois é impossível ter a plenitude da atenção ou da desatenção total.

Vícios Dialógicos reduzem o didatismo da Narrativa Conceitual, provocando, assim, o aumento da confusão na nossa forma de entender e lidar melhor com os fenômenos.

Não diria, assim, que é possível ter uma atenção totalmente plena, mas podemos estar mais atentos, olhando para nossos automatismos e vendo aqueles que podem ser melhorados.
Note que a Mente Primária tem algumas funções importantes:

Ser a armazenadora dos Paradigmas Estruturais da nossa Formatação Básica Obrigatória, que vão sendo revistos nas nossas vidas ao longo do tempo;
Se responsabilizar pelos automatismos que vamos criando.

Porém, na Mente Primária, temos coisas diferentes:

O Sistema Operacional – que guia mais automaticamente nossas decisões;
Os Traumas – resultado dos problemas emocionais da nossa Formatação Básica Obrigatória;
As verdades – que foram sendo herdadas e construídas ao longo do tempo.

Há uma certa mistura entre as três áreas, mas são elementos diferentes.

O Sistema Operacional, por exemplo, se expressa, quando você repete um hábito que seu avô e seu pai tinham e que você, sem pensar se é o melhor para você, faz também.

Não há trauma envolvido, apenas uma tradição de na situação “a” vou agir da maneira “a” – como aprendi em casa.

Nos traumas temos algo diferente. Você se sentiu pouco amado em casa e agora na vida, quando vai namorar alguém, se sente da mesma maneira.

As verdades são conceitos, conhecimentos, que você foi ganhando com o tempo que formam a sua maneira de pensar sobre o mundo.

Tudo isso está embolado e vai aparecer quando você começar a querer melhorar a sua vida, pois terá que questionar cada um destes pontos de forma junta ou separada.

O problema é que muitas vezes o Piloto Automático, que segue um Sistema Operacional criado muitas vezes na nossa Formatação Básica Obrigatória, nos atrapalha.

O que precisamos fazer para reduzir os erros que cometemos na vida?

Estar o tempo todo atualizando tudo que está armazenado na Mente Primária para que possamos passar a ter um controle maior sobre nossa forma de sentir, pensar e agir.

Uma pessoa com um controle maior sobre a sua vida consegue separar melhor o que deve ir para o Piloto Automático e o que deve estar no Piloto Manual.

Rituais Rivotril ajudam nesse aumento constante e progressivo da revisão dos nossos Pilotos Automáticos:

O que eu posso jogar fora hoje?
Como eu posso facilitar algo na minha vida hoje?
O que devo me perdoar e agradecer hoje?
A quem devo perdoar e agradecer hoje?

Estes exercícios são uma espécie de musculação da Mente Secundária sobre a Mente Primária, reduzindo o controle sobre o Piloto Automático Tóxico nas nossas vidas.

Sim, podemos chamar de Pilotos Automáticos:

Pilotos Automáticos Mais Saudáveis – aquelas atividades automáticas que fazem bem, como acordar, colocar o tênis e sair para dar a caminhada;
Pilotos Automáticos Mais Tóxicos – aquelas atividades automáticas que fazem mal, como sentar para ver televisão e começar a comer salgadinhos, que acabam nos engordando.

Mlodinow chama William James para a conversa:

“Comparados ao que deveríamos ser, nós estamos apenas parcialmente acordados.”

Diz ele:

“Tendemos a valorizar o pensamento analítico por ser objetivo, isento das distorções dos sentimentos humanos, e portanto propenso à exatidão. Mas ainda que muitos valorizem o pensamento analítico por seu distanciamento das emoções, pode-se também criticá-lo por não ser inspirado pelas emoções, como o pensamento flexível.” .

Aqui vou discordar radicalmente de Mlodinow.

Vamos entender o seguinte.

O Sapiens NUNCA em nenhuma circunstância vai agir sem que tenha algum tipo de emoção envolvida.

O que podemos fazer é ao tomar determinadas decisões é termos as emoções mais equilibradas, mas nunca algo sem emoção.

Emoção é algo químico e nós somos uma espécie química, que está o tempo todo sob seus efeitos.

Quando falamos em um “pensamento analítico” ou melhor “pensamento MAIS analítico” – ele se baseia em um trabalho de reconhecimento e controle maior sobre as emoções.

Controle maior sobre as emoções não significa desprovido de emoções.

Aqui, temos o clássico erro da falsa dicotomia razão versus emoção, como se alguém pudesse ter um pensamento totalmente puro de emoções – o que é falso.

Ele diz:

“Pode-se também criticá-lo por não ser inspirado pelas emoções, como o pensamento flexível.”.

Não chamaria os insights que tenho nas minhas atividades criativas de “inspirado pelas emoções” e outros pensamentos inspirados na razão.

Isso é bem ruim.

Existem Pensamentos Mais Conscientes, mais tradicionais e Pensamentos Menos Conscientes, que fogem à regra.

Ambos são gerados pelas emoções.

O que podemos dizer é que:

Insights criativos vêm de áreas menos conscientes da nossa mente e podem vir mais ou menos, conforme abrimos espaço para que eles ocorram.

Eles são diferentes, pois entram num campo criativo da mente, que não é guiado nem pela Mente Primária e nem pelo Eu Organizativo da Mente Secundária.

A criatividade humana vem do Eu Criativo da Mente Secundária, que é muito mais inconsciente do que consciente.

Por isso, que esta mágica humana de ter insights criativos, que vem de áreas mais inconscientes, não podem ser imitadas pelos computadores:

“O problema de produzir pensamento flexível em computadores é que, apesar de os computadores evoluírem para fazer cálculos cada vez mais depressa, isso não se traduziu em um processamento cada vez mais flexível.”

Complementa ele:

“O processamento de baixo para cima tem origem na complexa e relativamente “não supervisada” interação de milhões de neurônios e pode produzir insights superoriginais. Em comparação, o processamento de cima para baixo é administrado pelas regiões executivas do cérebro e produz o passo a passo do pensamento analítico.”

São quase como duas fábricas distintas, uma produz carros (Eu Organizativo) e outra aviões (Eu Criativo) e não se pode querer que uma faça o que a outra faz.

Ele reforça o problema que também identificamos do aumento exponencial de opções do Sapiens 2.0:

“As pesquisas sugerem que, quando diante de escolhas ou decisões demais, vivenciamos uma “sobrecarga de opções”, semelhante à “sobrecarga de informações”, tão famosa na era atual. Ambos os tipos de sobrecarga estimulam as partes primitivas do nosso cérebro, que responde ao medo em situações de vida ou morte, esgotando nossos recursos mentais, causando estresse e minando nosso autocontrole.”

Por isso, a importância dos Guias de Felicidade para poder ajudar nesse processo.

E aqui temos uma pérola, que reforça algo que temos dito há bastante tempo sobre os dois perfis da inovação: incrementais e disruptores.

Finalmente, achamos alguém que aborda este tema.

Mlodinow nos apresenta a ele:

“O teórico Michael Kirton, que se dedica à pesquisa ocupacional , estava à frente de seu tempo quando, nos anos 1970, captou essa mesma diferença em sua teoria de estilos cognitivos “adaptadores e inovadores.”

E detalha:

“Kirton definiu os “adaptadores” como indivíduos focados porém rígidos, que “preferem fazer as coisas melhor com tentativas ordenadas e métodos comprovados”. Tendem a ser prudentes e cautelosos e parecem imunes ao tédio. Parecem “ enfadonhos e pouco empreendedores, arraigados a regras e sistemas”, escreveu Kirton. Os “ inovadores ” , por outro lado , são pensadores elásticos que gostam de procurar novas abordagens aos problemas. Em geral são mais distraídos e administram mal o tempo, criando soluções menos comuns e às vezes menos aceitáveis, que costumam encontrar resistência no mundo corporativo. Podem também parecer ríspidos, inclusive entre si, escreveu Kirton.”

Não necessariamente.

Os Inovadores, segundo Kirton, que chamamos de Disruptores para poderem se dar bem na vida, precisam também de disciplina.

Pode ser uma Rotina Criativa em Espiral, mas precisam dela.

A administração boa ou ruim das emoções destes pede, com em todos os casos, uma ação maior da Mente Secundária para evitar problemas.

E aí entramos em outro aspecto, que é algo que aparece principalmente inspirado em Mihaly, que é a sensação que temos quando encontramos nossa estrada, diz Mlodinow:

“Há o ditado que diz que o que vale é o caminho, não o ponto de chegada. Na verdade, normalmente não sabemos quanto o ponto de chegada será valorizado pela sociedade até bem depois do nosso ato de criação. Pense em Vincent van Gogh, que vendeu pouquíssimos quadros em vida.”

E aí temos uma bifurcação que vai aparecer na nova versão do GFM 2.0, que tem como Essenciologia Estrutural a Singularização..

Não podemos pensar em Projetos de Felicidade Singularizados únicos, pois temos uma grande divisão, concordando com Kirton:

A Singularização para Incrementadores – que procura deixar Legados Mais Restritos, sem o interesse de Legados com o uso do seu Potencial Criativo Único;
A Singularização para Disruptores – que procura deixar Legados Mais Amplos, com o interesse de Legados com o uso intenso do seu Potencial Criativo Único.

Uma pessoa mais quieta, incremental, não sente necessidade de deixar Legados usando o seu Potencial Criativo Único.

Se basear a sua vida na métrica do BOMTRC vai se sentir bem e realizada.

Já uma pessoa mais inquieta, disruptiva, tenderá a querer deixar projetos de Legados Mais Transcendentes.

Vai precisar da métrica do BOMTRC, mas vai agregar a ela a Lecu (Legados Criativos Únicos).

Pessoas mais disruptivas tendem a querer transpor a sua finitude, percebem um potencial maior e diferenciado e querem saber até onde vão com aquilo.

Vai na linha do que Mlodinow apresenta do poeta Friedrich Rückert:

“Cada homem está diante de uma imagem do que merece se tornar. Enquanto não corresponder a essa imagem. Não conseguirá alcançar toda a completude da paz.”

Quanto mais disruptiva for a alma de alguém, mais esta frase fará sentido e vice-versa.

Por isso, um Guia de Felicidade precisa deixar claro que:

Existe uma parte dele que é comum a todos;
E uma que tende a ser mais simpática apenas aos mais Disruptivos.

Mlodinow fala do nosso padrinho Thomas Kuhn, eis o trecho completo:

“No clássico A estrutura das revoluções científicas , Thomas Kuhn escreveu sobre o que chamou de “mudanças de paradigma ” na ciência. Trata – se de alterações no pensamento científico que representam mais que avanços cotidianos.” // “Resolver problemas e tirar conclusões dentro de uma estrutura existente requer uma mistura de pensamento analítico e flexível. Mas o ato de imaginar uma nova estrutura de pensamento depende muito do componente elástico – com características como a imaginação e o pensamento integrativo.” // Mudanças de paradigma são peculiares quando deixam para trás muitas pessoas até então bem – sucedidas, pessoas cuja rigidez de pensamento faz com que se atenham a velhas estruturas às quais estão acostumadas, apesar das superlativas evidências da validade da mudança de paradigma. Ou , às vezes , os que não conseguem aceitar uma mudança compõem a vasta maioria , e sua implantação é bloqueada ou atrasada.” // “Em A estrutura das revoluções científicas, Kuhn escreveu que os cientistas se apegam a convicções cotidianas institucionalizadas, que ocasionalmente podem ser alteradas por uma descoberta transformadora.”

E ele concluir sobre isso:

“Todos nós desenvolvemos nosso ponto de vista a respeito de temas comuns durante as primeiras décadas de vida ou nos primeiros anos de um novo emprego. Elaboramos uma estrutura para aplicar essas ideias e a utilizamos quando somos chamados a tirar conclusões nessas áreas. Para alguns, tais paradigmas nunca evoluem, mas mudam para os mais afortunados, em geral com passos kuhnianos . Os que se mostram abertos a essas mudanças de paradigmas – para alterar suas atitudes e convicções – contam sempre com uma vantagem na vida , pois estão mais aptos a se adaptar à mudança das circunstâncias. Na sociedade atual , isso é especialmente importante.” // “Na era atual , questões que exigem a alteração de nossa estrutura de pensamento são mais comuns que nunca.”

Em resumo, o uso das duas partes da Mente Secundária (o Eu Organizativo e o Eu Criativo).

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

Nepô resume o livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow, destacando falhas na conceituação, como o uso de dicotomias inadequadas e absolutismos. Mlodinow discute a importância do pensamento flexível, o que na Bimodais, se faz a relação com a mente primária e secundária. Ele sugere que a sociedade atual demanda mais pensamento flexível e destaca a influência dos genes e do ambiente na capacidade de lidar com mudanças. Nepô também aborda o papel dos disruptores na inovação social.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Sim, quanto mais mudanças tivermos no ambiente, mais a nossa Mente Secundária precisará ser musculada!
  2. Fazer Pilates constantemente na Mente Secundária é, cada vez mais, uma questão de sobrevivência!
  3. Uma vida melhor e mais saudável é aquela em que há uma harmonia maior entre as Mentes Primária e Secundária, com modificações constantes e positivas.
  4. Quando não colocamos constantemente a Mente Secundária para funcionar, ficamos mais à mercê de sermos surpreendidos por mudanças de todos os tipos.
  5. Revoluções Midiáticas Civilizacionais popularizam o uso da Mente Secundária Mais Criativa, pois temos um aumento da quantidade de mudanças na sociedade.
  6. A Mente Secundária Mais Criativa precisa ser mais desenvolvida pelo Sapiens 2.0.
  7. Sociedades mais descentralizadas tendem a incentivar a Mente Secundária Mais Criativa, já que a inovação se horizontaliza.
  8. Disruptores e Incrementadores continuarão exercendo seu papel – o que muda é a taxa de criatividade de ambos que sobe com a Civilização 2.0.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Depender de uma doutrina fixa é um falso conforto, além de perigoso – se mudarem as condições e a doutrina não mudar, pode haver sérios desastres mudarem as condições e a doutrina não mudar, pode haver sérios desastres.” – Mlodinow.

Parênteses 1:

Na mentoria com a Fernanda Pompeu, me pareceu, vou validar isso na live desta semana com os Bimodais Endógenos, o seguinte:

Teremos um Guia da Felicidade muito simples, formado basicamente de tabelas, detalhando como uma pessoa pode dar um upgrade na sua vida em termos de qualidade. Vais ser algo simples, sintético, que facilita o trabalho tanto dos disseminadores quanto dos clientes, de fácil atualização;
E para complementar o Guia, não teremos um outro texto, mas os Escritos do Nepô para quem quiser se aprofundar.

Como justifico isso?

Basicamente, a capacidade que passamos a ter de atualização do material. O Guia fica extremamente fácil de ser melhorado, conforme vamos avançando nas reflexões e nos resultados objetivos.

E os Escritos que vão sendo feitos ao longo das imersões servem de base para as pessoas entenderem mais a fundo nossa forma de pensar.

Parênteses 2:
Penso em mudar o nome de Felicidade 2.0 para Guia de Felicidade 2.0. Vou validar isso na live.

Parênteses 3:

Atualizo o Guia no final do mês, na semana da live, mas não vou escrever artigo sobre a atualização, vou apresentar as mudanças na live, ganhando com isso mais um dia para detalhar o autor da semana.

Voltemos ao livro.

Continuemos a Bimodalização do livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow.

Este é o segundo artigo.Diz ele sobre o objetivo do livro:

“Nas próximas páginas, vamos analisar os grandes passos percorridos recentemente pelos cientistas na compreensão de como nosso cérebro produz o pensamento flexível e a maneira de aperfeiçoá-lo.”

Note que quando falamos da excelência no ofício da Conceituação, precisamos criar Conceitos Fortes.

Conceitos Mais Fortes são aqueles que:

Se aproximam o máximo possível daquilo que está se referindo;
E reduzem, ao máximo, a margem de confusão ao serem disseminados.

Não é o caso de vários criados por Mlodinow.

Existem dois erros bem comuns no livro de Mlodinow no processo da conceituação que chamamos de Vícios Dialógicos.

Vício Dialógico é o uso de conceitos que mais atrapalha do que ajuda no entendimento e na ação diante dos fenômenos.

No caso do conceito “pensamento flexível” temos o Vício Dialógico das Dicotomias Inadequadas.

No Vício Dialógico das Dicotomias Inadequadas se cria um conceito, sem pensar muito, com mais lógica, no seu oposto. O exemplo mais bizarro é quando falamos em Ciência Pura versus Aplicada.

Se criamos o conceito “Pura” é óbvio que as pessoas vão entender, de forma mais ou menos consciente, de que o oposto a ela é uma Ciência ”Impura”.

Há embutido ali, querendo ou não, a intenção de crítica a uma Ciência Mais Aplicada, que reflete um viés do pensamento sobre a própria ciência.

O mesmo Vício Dialógico ocorre quando se cria o conceito da Psicologia Positiva, na verdade, está se dando a entender que existe, no outro extremo, a Psicologia Negativa.

Mlodinow usa o conceito pensamento flexível ou elástico, que, pela lógica, teria como oposto o inflexível ou inelástico.

Porém, não é isso que ele quer dizer, causando confusão.

Ele quer dizer que existem duas regiões no cérebro, uma que gera pensamentos mais conscientes ou voluntários menos criativa e outra que gera pensamentos mais inconscientes e involuntários – mais criativa.

Os pensamentos mais conscientes ou voluntários seriam menos criativos e seguem mais as normas do mainstream e os inconscientes e involuntários são mais criativos e rompem mais a lógica do mainstream.

Temos, assim, uma falsa dicotomia.

Ele não está querendo abordar o tipo de pensamento, mas a origem do dito cujo e, só então, detalhar a diferença entre ambos.

Outro problema de conceituação é o Vício Diálogo do Absolutismo (ou é preto ou é branco).

Não existe um pensamento flexível ou outro inflexível, mas um mais ou menos inflexível, que pode ser medido e colocado em uma planilha, a partir de alguns critérios.

Sempre que vou falar de algo, me esforço para colocar o MAIS ou MENOS na frente, pois tudo precisa ser passível de medição.
Não posso dizer que uma pessoa não é empática, mas é MENOS empática se comparada a outra que é MAIS empática.

Posso criar critérios para definir, a meu critério, o grau de empatia.

Na mesma linha, continua ele:

“O cérebro faz cálculos mentais da mesma forma que um computador, de cima para baixo, com as estruturas de alto nível do cérebro ditando a abordagem. Porém , pela sua arquitetura singular, o cérebro biológico também pode realizar cálculos de baixo para cima.”

Ele faz a falsa dicotomia “alto nível do cérebro” e “cérebro biológico”.

Mas o alto nível do cérebro também não é biológico?

Seria, a princípio, alto e baixo nível – o que gera confusão também.

Muitas vezes os autores criam conceitos mais fáceis de serem disseminados para atingir mais gente, mas criam confusão quando fazem isso.

Um Conceituador de Excelência procura:

Criar Conceitos de Sala, mais fáceis para um público mais leigo;
Mas se preocupa em não criar e não brigar com os Conceitos de Cozinha, mais sofisticados para um público mais nerd.

Lendo o livro com mais vagar, entendemos o que ele está se referindo a duas áreas da mente e não do cérebro, que são mais ou menos conscientes.

Não é debaixo para cima e nem de cima para baixo, mas mais ou menos consciente.

O pensamento menos consciente, mais espontâneo, que surge do nada, como se um anjo assoprasse no nosso ouvido, é o mais criativo e disruptivo, que ele chama de baixo para cima.

O pensamento MAIS elástico e MAIS flexível, na visão de Mlodinow, assim, é aquele menos consciente e mais intuitivo.

Podemos dizer que:

Nossa mente tem uma área mais utilizada para tocar os hábitos e rotinas (Primária), uma (Secundária) para revisá-las de forma mais criativa (Eu Criativo) ou mais organizativa (Eu Organizativo).

Diz ele sobre a área da rotina, onde consideramos que opera a Mente Primária:

“Embora o comportamento roteirizado seja apropriado em situações rotineiras, a resposta produzida é sempre a mesma, e por isso fracassa em circunstâncias novas ou de mudança.”

Diria, dentro da análise Bimodal, que ele está se referindo a três áreas da Mente:

A Mente Primária – (mais automática) que toca às rotinas sem muito refletir, na qual estão armazenados nossos Paradigmas Estruturais;
A Mente Secundária Mais Organizativa – responsável por criar as condições para que a Mais Criativa possa trabalhar, revisando as rotinas da Mente Primária;
A Mente Secundária Mais Criativa – responsável por criar coisas novas, principalmente em projetos novos, aquela que cria coisas novas com insights desconhecidos sobre um determinado campo operacional, de disseminação ou conceitual.

Na Mente Primária temos armazenados os Paradigmas Mais Estruturais, que são uma espécie de Sistema Operacional da nossa forma de sentir, pensar e agir.

Muitas vezes, precisamos rever estes Paradigmas Mais Estruturais para pensar e agir de forma diferente.

Quem não desenvolve contínua e progressivamente a sua Mente Secundária, muitas vezes, não consegue superar os Paradigmas Mais Estruturais que estão ali embutidos.

Quando não colocamos constantemente a Mente Secundária para funcionar, ficamos mais à mercê de sermos surpreendidos por mudanças de todos os tipos.

É o que Taleb chama de pouca anti-fragilidade, pois ficamos a mercê dos Cisnes Negros, pois somos mais levados pela Mente Automática (Primária) do que pela Revisora (Secundária), com suas duas partes.

Se formos colocar isso em um desenho, teríamos:

 

Mlodinow chama de:

“Pensamento racional/lógico/analítico, que, para simplificar, vou chamar simplesmente de pensamento analítico.”

É a parte da Mente Secundária Mais Organizadora, que se não tiver a parceria com a Mente Secundária Mais Criativa tende a só repetir as ações e não estar o tempo todo revisando-as.

Diz ele:

“Contudo, apesar de poderoso, o pensamento analítico, assim como o processamento roteirizado, se dá de forma linear.”

Diria de forma MAIS linear.

É um pensamento que tem origem mais consciente e menos inconsciente.

A Mente Secundária Mais Criativa é menos consciente, se baseia muito mais na intuição do que nas regras.

Diz ele:

“O processamento roteirizado costuma falhar ao enfrentar os desafios inerentes à mudança.”

Bimodalizaria isso.

As Mentes Secundárias, tanto a Mais Organizativa quanto a Criativa precisam estar o tempo todo sendo acionadas – tornando a pessoa mais resiliente às mudanças.

Pior.

Uma pessoa que usa mais a Mente Primária e pouco a Mente Secundária Mais Organizativa tende a ter uma vida caótica.

Muitas vezes os artistas se deixam levar pelo lado mais Criativo da Mente Secundária e pouco usam o lado mais organizativo.

Criam dentro do caos.

Uma vida melhor e mais saudável é aquela em que há uma harmonia maior entre as Mentes Primária e Secundária, com modificações constantes e positivas.

Por isso, é importante que a pessoa desenvolva algum projeto mais criativo para acionar também a Mente Secundária Mais Criativa, tornando-a ainda mais resiliente às mudanças.

Vejamos as possibilidades de diferentes perfis:

Mente Primária Mais Ativa – com a pessoa se deixando levar pelos Paradigmas Mais Estruturais criados na FBO (Formatação Básica Obrigatória). Os traumas tendem a governar a vida da pessoa, tendência ao vitimismo, baixa capacidade de revisão de paradigmas, adaptação e criatividade;
Mente Secundária Mais Organizativa Mais Ativa – capacidade de revisar mais os Paradigmas Mais Estruturais criados na FBO (Formatação Básica Obrigatória). Capacidade maior de revisão de traumas e do vitimismo, mais sem a Mente Criativa, tende também a ter uma capacidade menor de adaptação, principalmente para algo mais inesperado e pouca criatividade disruptiva;
Mente Secundária Mais Organizativa e Criativa Mais Ativa – capacidade de revisar ainda mais os Paradigmas Mais Estruturais criados na FBO (Formatação Básica Obrigatória). Capacidade maior de revisão de traumas e do vitimismo, com uma capacidade maior de adaptação e muito mais criatividade disruptiva.

Diz ele:

“Sem dúvida nossos ancestrais eram mais durões que nós, mas o que nos salvou da extinção foi o pensamento flexível, que nos proporcionou a habilidade de superar desafios por meio de cooperação social e inovação.”

Diria que:

O que nos salvou como espécie foi a nossa capacidade de:

Ter Vieses Genéticos Inovadores que vêm para a sociedade para questionar o status quo;
Que têm mais facilidade de operar com a sua Mente Secundária, tanto a Mais Organizativa quanto a Mais Criativa.

Uma pessoa com o Viés Genético Mais Disruptivo consegue ter uma capacidade abstrativa maior.

O que isso significa?

Vejamos a diferença básica e estrutural entre os dois Vieses Genéticos Inovadores:

Uma pessoa com o Viés Genético Mais Disruptivo acredita menos nos seus Paradigmas Mais Estruturais. Não compra a ideia de que eles são a sua identidade, por isso, conseguem questioná-la com mais facilidade;
Uma pessoa com o Viés Genético Mais Incremental acredita mais nos seus Paradigmas Mais Estruturais. Compra a ideia de que eles são a sua identidade, por isso, não conseguem questioná-la com mais facilidade.

E aqui temos algo interessante que bate bem com nossa análise de futuro:

“Embora o pensamento flexível não seja um talento recente na espécie humana, as exigências desse momento da história o trouxeram da retaguarda para a vanguarda, transformando – o numa aptidão importante mesmo em questões rotineiras da nossa vida pessoal e profissional.”

Ou seja, a Mente Secundária Mais Criativa precisa ser mais desenvolvida pelo Sapiens 2.0.

Vejamos algumas regras sobre Mente Secundária Mais Criativa e Topologia de Poder:

Sociedades mais centralizadas tendem a inibir a a Mente Secundária Mais Criativa, já que a inovação se verticaliza;
Sociedades mais descentralizadas tendem a incentivar a Mente Secundária Mais Criativa, já que a inovação se horizontaliza.

O Sapiens 2.0 terá que desenvolver mais a sua Mente Secundária Mais Criativa, mas na seguinte escala se compararmos ao passado:

Incrementadores terão que ser mais criativos;
Disruptores – que já são mais criativos – terão que ser ainda mais.

Revoluções Midiáticas Civilizacionais popularizam o uso da Mente Secundária Mais Criativa, pois temos um aumento da quantidade de mudanças na sociedade.

De tempos em tempos, o Sapiens precisa dar um upgrade popularizando em larga escala a Mente Secundária Mais Criativa.

Diz ele:

“Não mais uma ferramenta específica de gente que soluciona problemas científicos, inventores e artistas, agora o talento para o pensamento flexível é um importante fator no desenvolvimento de qualquer um.”

Nem tanto mar e nem tanto a terra.

Disruptores e Incrementadores continuarão exercendo seu papel – o que muda é a taxa de criatividade de ambos que sobe com a Civilização 2.0.

Ele volta a falar do novo cenário:

“(…) devemos nos adaptar, pois nossos ambientes físico, social e intelectual estão mudando num ritmo sem paralelo.”

Sim, quanto mais mudanças tivermos no ambiente, mais a nossa Mente Secundária precisará ser musculada, principalmente a Mais Criativa!

Detalha ainda assim o novo cenário:

“Mais que nunca a sociedade concede recompensas aos que se sentem confortáveis com a mudança, e castiga os que não se sentem, pois o que costumava ser um território seguro de estabilidade agora se torna um perigoso campo minado de estagnação.”

Fazer Pilates constantemente na Mente Secundária é, cada vez mais, uma questão de sobrevivência!

Aqui, temos uma explicação melhor sobre o Viés Genético dos Disruptores:

“O gene DRD4 vem em variantes chamadas DRD4 – 2R , DRD4 – 3R etc. Todo mundo tem alguma modalidade desse gene, mas assim como a altura e a cor dos olhos variam, também varia o grau de busca pelo novo atribuído a essas diferentes formas.” // “Algumas versões do gene , como a variante DRD4 – 7R , conferem às pessoas especificamente uma alta tendência a explorar.”

Isso explica o gosto por desafio dos Disruptores:

“Como resultado, elas (que têm um Viés Genético Mais Disruptor) exigem mais dopamina para se entusiasmar com a vida cotidiana do que as que têm outras variantes, e precisam de um nível mais alto de estímulo para chegar a um nível satisfatório.”

E quando vamos procurar detalhar o perfil de alguém é preciso, segundo ele:

“O componente genético é apenas um dos fatores numa equação que deve também incluir a história de vida da pessoa e as circunstâncias correntes.”

Dentro do ponto de vista Bimodal, diria que para traçar um perfil de alguém, visando apoio no uso do Guia, é preciso:

Situar o contexto civilizacional (renascente, consolidante ou de crise) e como a pessoa está situada neste contexto (local em que vive ou trabalha);
Identificar os fatores do ambiente que a pessoa vive ou viveu: região, país e, às vezes, o bairro, incluindo o Viés Genético Demográfico;
O tipo de Formatação Básica Obrigatória que a pessoa passou em casa e na escola;
O Viés Genético, conforme a demanda da pesquisa, no caso da inovação, o Viés Genético Inovador.

Entramos agora em um campo interessante que é a influência do Ambiente de Sobrevivência e os Genes:

“E uma notícia melhor ainda para nós e a nossa espécie é que não só nossos genes nos ajudam a lidar com a nova sociedade , mas a sociedade também nos ajuda a moldar nossos genes.”

Segundo Mlodinow, os tipos de genes produzidos variam conforme mudanças no Ambiente de Sobrevivência, na epigenética :

“Nossas características dependem também da “epigenética” – a maneira como as células modificam o nosso DNA genômico e as proteínas intimamente ligadas a esse DNA para ligar ou desligar genes em resposta a circunstâncias externas.” //”Estamos apenas começando a entender como isso funciona , mas as mudanças epigenéticas podem resultar de nossos hábitos ou comportamentos , e também ser transmitidas.”

Conforme ele sugere, a chegada da Civilização 2.0 nos permite produzir mais Viéses Genéticos, que favorecem a criatividade!

“Se isso for verdade, as transformações na sociedade que favorecem a maior aptidão para lidar com o novo talvez acabem causando mudanças adaptativas na nossa espécie.”

Mudanças na Epigenética, por exemplo, podem explicar a facilidade que crianças têm no uso dos equipamentos digitais, por exemplo, e tantas outras alterações de forma de ser das gerações mais novas.

Mlodinow fala do papel dos Disruptores na sociedade:

“Os psicólogos têm um termo para pessoas na ponta mais extrema do espectro dos que procuram o novo. Eles os chamam de “caçadores de sensações”. // “a chance de sobrevivência da população como um todo pode ser aumentada pela presença desses“ pioneiros”, pois o grupo se beneficia de novas descobertas e novos recursos feitos por eles.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto apresenta a metodologia adotada pelo autor após sua Décima Primeira Imersão, que consiste na leitura de um livro por semana, bimodalizando-o durante quatro dias e fechando os aprendizados no último artigo da semana. O autor compartilha sua experiência com o livro “Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius, destacando sua utilidade para melhorar o princípio estrutural interpessoal do foquismo. Além disso, discute a importância de conhecer e escolher melhor as pessoas com quem nos relacionamos, enfatizando a necessidade de objetividade e consciência das próprias necessidades. Posteriormente, o texto menciona o livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow, destacando a demanda por um novo tipo de pensamento flexível na era atual, caracterizada pela abundância de informações.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quanto mais escolhas temos, mais e mais precisamos definir para onde queremos ir.
  2. Quanto mais importante e permanente for a pessoa nas nossas vidas, mais tempo você terá que levar escolhendo.
  3. Me diga como você escolhe quem te cerca e te direi a qualidade de vida que você anda levando.
  4. Lide melhor com a sua carência para que possa fazer escolhas melhores.
  5. Tome consciência das suas necessidades despercebidas para que possa tomar decisões melhores.
  6. Tome mil cafés antes de sair beijando alguém que você conheceu num site de aplicativo de namoros.
  7. Se eu não tivesse esse objeto que achei na gaveta, eu o compraria hoje em dia? Caso não, joga fora!
  8. A melhor arma para termos uma vida melhor é estar o tempo todo aprendendo sobre nós mesmos, por isso papos com pessoas legais e um Diário de Bordo ajudam bastante.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

““Se você não sabe para onde está indo, provavelmente vai acabar em outro lugar.” – Laurence Peter.

A partir da Décima Primeira Imersão resolvi adotar a seguinte Metodologia de Produção de Conteúdo Semanal:

Faço a leitura de um determinado livro, seguindo determinadas metodologias de leitura;
Bimodalizo o livro durante quatro dias;
E fecho os aprendizados da leitura no último artigo da semana.

Nem sempre o livro que começo a ler, preenche conteúdos para os quatro dias e, quando eu percebo isso, paro e pego outro.

Dizia que o meu “galo leitor” não cantou com o livro e isso quer dizer: “Não, não consigo comentar este livro durante quatro dias.”

Comecei, por exemplo, com o livro “Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius.

Demitrius é uma escolhedora de júri de tribunais. Se especializou em conhecer pessoas para exercer a sua função. Confessa – de forma honesta – que não estava usando a sua habilidade na sua vida pessoal. E o seu livro é uma tentativa de ajudar as pessoas a conhecer melhor os outros e fazer escolhas adequadas.

O livro, entretanto, se aprofunda demais no tema e acaba sendo útil para quem faz escolhas – tal como selecionadores de recursos humanos.

No caso da Bimodais, ele nos ajuda a melhorar nosso Princípio Estrutural Interpessoal do Foquismo no item “Se Relacione com Pessoas Mais Saudáveis”.

Diz ela:

“A qualidade de sua vida irá depender em grande medida da qualidade de suas decisões a respeito das pessoas, não importa com que você interaja, não importa onde ou quando essa interação aconteça.”

Sim, no item do Foquismo Interpessoal “Se Relacione com Pessoas Mais Saudáveis”.

É preciso desenvolver um radar para separar quem mais nos faz bem de quem mais nos faz mal.

A grande dica de Dimitrius:

“Sabe o que você está procurando. A uma boa chance de se desapontar, a menos que saiba o que deseja da outra pessoa.”

Na verdade, paramos para pensar pouco quando vamos nos relacionar e ela sugere que (usando os conceitos Bimodais) que se use mais a Mente Secundária ao escolher pessoas para girar em torno de nós.

Treine a ser objetivo. A objetividade essencial para decifrar as pessoas, mas é a habilidade que temos mais dificuldade em desenvolver, dentre estas sete.

Diz ela:

“As respostas rápidas quase sempre estão erradas,”

Ela sugere que:

Quanto mais importante e permanente for a pessoa nas nossas vidas, mais tempo você terá que levar escolhendo.

E avisa:

“Se não estivermos consciente de nossas próprias necessidades e não decidirmos o que queremos de um amigo, de um patrão ou de um profissional pago, não será justo culpá-los por nos desapontar.”

Quem escolhe mal, não pode depois reclamar das consequências daquela escolha.

Me diga como você escolhe quem te cerca e te direi a qualidade de vida que você anda levando.

Diz ela:
“Uma vez que sabe o que está procurando, você terá mais chance de reconhecer quando encontrar.”

Ela tem uma série de dicas que vale levar para nosso Foquismo Interpessoal na escolha de pessoas:

“Quanto mais importante por uma decisão em sua vida mais difícil será permanecer objetivo.”

As emoções tendem a perturbar a Mente Secundária, por isso é importante desenvolver metodologias para reduzir a possibilidade de tomar decisões equivocadas.

Frases top (com alguns comentários meus):

“Não faça compras quando estiver faminto.” // “Como adultos, continuamos a tomar decisões erradas sobre as pessoas por causa da carência.”

Ou seja:

Lide melhor com a sua carência para que possa fazer escolhas melhores.

“Não deixe que suas necessidades despercebidas governe o seu dia, quer você esteja colhendo escolhendo o jantar ou uma esposa.”

Ou seja:

Tome consciência das suas necessidades despercebidas para que possa tomar decisões melhores.

“Na dúvida, é melhor encontrar uma solução temporária e só depois decidir sobre uma solução permanente. Elas podem ser mais caras ou inconvenientes a curto prazo, mas lhe darão tempo Extra necessário para que você possa fazer uma escolha sábia a respeito de sua seleção a longo prazo.”

Ou seja:

Tome mil cafés antes de sair beijando alguém que você conheceu num site de aplicativo de namoros.

“Quanto mais importante é a decisão mais difícil é ser objetivo.”

Por isso, é relevante ter um Diário de Bordo, pois vai musculando a Mente Secundária para que nos ajude a decidir melhor.

“A melhor arma contra o medo é o conhecimento.”

A melhor arma para termos uma vida melhor é estar o tempo todo aprendendo sobre nós mesmos, por isso papos com pessoas legais e um Diário de Bordo ajudam bastante.

“Você obtém conhecimento sobre si mesmo e suas motivações, quando faz uma lista de medos.”

Sim, Diário de Bordo, neles!

“Se uma decisão não for terrivelmente importante, você pode optar pelo caminho mais fácil ao julgar alguém, simplesmente para economizar tempo. Mas sempre que essa conclusão for crítica para o seu sucesso pessoal ou profissional o pensamento por atalho simplesmente não é o suficiente.”

Quanto mais relevante é uma decisão, mais tempo você precisa ganhar – quando for possível.

“Se estiver questionando o seu relacionamento romântico atual é certo para você se perguntar o seguinte: Se eu fosse solteiro e encontrasse alguém exatamente igual a esta pessoa com quem estou envolvido atualmente, iria desejar um relacionamento com ela ou preferia continuar procurando?” // “Alguns anos experimentei este exercício pois estava insatisfeito com a minha secretária. Eu me perguntei se a contrataria se precisasse de uma secretária se ela se candidatasse. E tive de responder com um sonoro não. Por mais tempos que pareça, precisei desse exercício para me ajudar a tomar a decisão correta.”

Aqui, temos algo importante.

Vou chamar de Ritual da Inversão.

Para tomar uma decisão, inverta a decisão para tirar o apego na relação com alguém ou com alguma coisa. Isso vale para se separar de alguém ou jogar fora algo em casa.

Se eu não tivesse esse objeto que achei na gaveta, eu o compraria hoje em dia? Caso não, joga fora!

Qual a possibilidade de usá-lo nos próximos seis meses? Vale guardar para um uso tão pequeno ou mesmo inexistente?

“Algumas vezes, adiamos decisões porque nos enganamos, acreditando que a pessoa que nos desapontou irá mudar.”

Aqui temos o efeito do Apego pela Proximidade.

Pessoas e objetos passam a fazer parte das nossas vidas e, conforme o tempo de convívio, cada vez mais, passamos a ter dificuldade de saber se estão nos fazendo mais mal do que bem ou mais bem do que mal.

Por isso, Dimitrius sugere tanto não se aproximar, antes de ter certeza, pois ela quer evitar que tenhamos o problema do Apego Pela Proximidade.

“Depois de observar milhares de pessoas tomando decisões, aprendi que é muito mais fácil mudar o modo como você pensa sobre uma pessoa do que mudar o modo como uma pessoa pensa.”

Aqui, temos uma outra característica do Apego Pela Proximidade com Pessoas. Criamos a ilusão de que determinadas características vão mudar com o tempo.

E se cria uma ilusão do tipo, eu não gosto disso e daquilo, isso me faz mal, mas ela vai mudar com o tempo. Será?

“Se eu estiver decidindo se devo ou não entrar no relacionamento mais íntimo com alguém, precisarei colocar muito mais energia para determinar quais são as minhas necessidades e considerar cuidadosamente toda a informação disponível sobre essa pessoa.”

O objetivo: evitar criar o Apego Pela Proximidade com Pessoas.

“É difícil enxergar a verdade, principalmente quando não queremos vê-la.”

Diria que temos uma extrema necessidade obrigatória de automatizar várias partes das nossas vidas.

Uma vida melhor é aquela que:

Conseguimos estar o tempo todo revendo nossos automatismos;
Avaliando aqueles que precisam ser alterados daqueles que não precisam;
Reduzindo, assim, o Apego pela Proximidade.

Por isso, acho tão importante o Ritual Rivotril de “Já se desfez, doou ou repassou algo hoje?”

Coloque na agenda para que todo dia isso esteja presente. Isso tem um ótimo efeito que vai combater o Apego Pela Proximidade com Objetos.

Ainda com efeitos colaterais no Apego Pela Proximidade com Pessoas e na revisão necessária e permanente do nosso Piloto Automático – aquelas atividades que obrigatoriamente colocamos para serem automatizadas e nos ajudam a viver melhor, desde que sempre estejam em processo contínuo e progressivo de revisão.

“Os quatro estados emocionais que nos fazem perder a objetividade: compromisso emocional, carência, medo e defesa.”

Diria que quando temos que decidir algo, é preciso nos desemocionar, através da metodologia do Diário de Bordo.

Vamos definir uma parte do Diário de Bordo específica para as decisões.

Diário de Bordo das Decisões (é mais um que entra para a lista, que se soma ao Profissional, Pessoal e o das Crises):

O que eu preciso ao decidir isso no curto, médio e longo prazo?
Quais são as escolhas que tenho?
Qual a vantagem ou desvantagem de cada uma delas?
Quais são as emoções que podem estar me atrapalhando nessa decisão e como minimizá-las?
Tenho todos os dados disponíveis ou preciso coletar mais?
Na relação tempo/decisão qual a melhor escolha?
E que ressalvas são possíveis de serem feitas, caso escolha aquela opção?

Feito isso, entremos no livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow.

Mlodinow é um autor da Inovação Pessoal Emocional que opta por aliar histórias e pesquisas. Conta uma história (não dele) e apresenta pesquisas para reforçar.

É um livro mais focado para nerds (especialistas) do que para dummies (público em geral).

Diria que Mlodinow não é um Conceituador de Excelência, pois não organiza bem os conceitos, criando dicotomias que mais atrapalham do que ajudam.

Porém, o livro reforça várias Hipóteses Dedutivas que temos tido na Bimodais.

O livro aparece, como o da Dimitrius, pois no meu projeto do Ritual Rivotril ( “Já se desfez, doou ou repassou algo hoje?”) tenho selecionados meus livros na estante que quero me desfazer.

No caso da Dimitrius, não comprei a versão digital, pois achei que só a parte inicial valia à pena. No caso do Mlodinow, comprei, pois acho que vamos tirar mais coisas dele.

Os livros impressos que tirei da minha estante, vou passar adiante.

Mlodinow percebe, de forma Percepcionista e não Padronista, a atual mudança de cenário do novo século e a demanda por um novo tipo de pensamento, que ora ele chama de elástico, ora de flexível.

Destaca o aumento da quantidade de informação que o Sapiens 2.0 (conceito nosso) tem consumido:

“Precisamos enfrentar desafios intelectuais análogos na nossa vida cotidiana. Em média, consumimos hoje o surpreendente total de 100 mil palavras de novas informações por dia de diversas mídias – o equivalente a um livro de trezentas páginas. Isso comparado a algo em torno de 28 mil palavras algumas décadas atrás.”

Assim, o Sapiens 2.0 precisa, obrigatoriamente, aprender a filtrar de uma forma nova a informação.

Mais informação significa mais possibilidade de escolhas, não só do que iremos consumir de conteúdo, mas nas diferentes áreas das nossas vidas.

Temos dito:

Quanto mais escolhas temos, mais e mais precisamos definir para onde queremos ir.

Diz ele:

“As novas exigências sobre como devemos pensar para viver nessa era turbulenta.”

Mlodinow, assim, percebe, de forma Percepcionista, que há uma demanda de uma mudança na forma de pensar.

Marshall McLuhan, de forma mais Padronista, já deixava claro que “Mudou a mídia, mudou a mente.”.

McLuhan deixava claro que era uma mudança involuntária, pois ver televisão modifica a mente, independente da vontade da pessoa.

Dizia Tio Marshall:

“Não importa o canal de televisão que você assiste, a tevê altera a sua cabeça.”

Mlodinow, entretanto, não leu McLuhan e fala de um outro tipo de mudança. Comparemos:

McLuhan – mudança na plástica cerebral, involuntária;
Mlodinow – mudança na forma de pensar, voluntária para que se possa competir no novo ambiente.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Resumo feito pelo Chatinho:

O aprendizado destacado nesta semana enfatiza a importância da leitura dentro da rotina, ressaltando que nem toda leitura é igualmente vantajosa. Aquela que contribui para o desenvolvimento de uma Narrativa Pessoal e Profissional é particularmente benéfica. A leitura ativa, que complementa essa narrativa, é preferível à leitura passiva, que tende a ser esquecida rapidamente. A prática do Cadernismo, que envolve registrar a narrativa pessoal e profissional, torna a leitura mais consciente. Os “Princípios Estruturais Intrapessoais” são ressaltados como atitudes positivas em relação a si mesmo, enquanto os “Interpessoais” orientam as interações com os outros. A Psicologia 2.0 visa democratizar o acesso ao aconselhamento emocional, com ênfase em guias de felicidade. O autoconhecimento é valorizado como meio de buscar uma vida mais próspera e feliz, destacando a importância da autonomia. Além disso, são discutidos temas como padrões versus percepções, sofrimento e projetos motivadores de longo prazo. A Metavida encoraja uma perspectiva externa para uma compreensão mais profunda da própria vida.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Olhe para a sua vida de fora para estar cada vez mais por dentro!
  2. Sócrates dizia que “sei que nada sei.” Mas isso é uma fantasia. Eu sempre sei de algo para embasar minhas decisões.
  3. Uma vida melhor exige criar condições para que as Torneiras das Emoções despejem emoções mais positivas do que negativas na nossa pia.
  4. Numa Leitura Mais Proativa eu não leio para me informar, mas leio para confrontar o autor com as minhas Certezas Provisórias Razoáveis da minha Narrativa Pessoal e Profissional.
  5. Psicologia 2.0: a passagem do divã de nicho para o divã de massa.
  6. Os Guias de Felicidade serão os divisores de águas na Psicologia 2.0.
  7. A base da Psicologia 2.0 é o incentivo da autonomia e não de dependência das pessoas dos seus terapeutas – como é muito comum hoje em dia.
  8. Na Psicologia 2.0, vamos sair do autoconhecimento pelo autoconhecimento, mas o autoconhecimento para procurar uma vida mais próspera e feliz.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Aquele cuja vida tem um porquê, pode suportar quase todos os comos.”Nietzsche.

Resumo do que foi top em termos de aprendizado nos artigos ao longo da semana 11.4.3.

Fica evidente que quem coloca a leitura na sua rotina, tem uma vantagem na vida.

Porém, não é qualquer tipo de leitura que gera mais vantagem.

Quem lê e desenvolve uma Narrativa Pessoal e Profissional, leva vantagem e vice-versa.

Vejamos a regra da leitura:

Quando temos, de forma mais consciente, uma Narrativa Pessoal e Profissional, a leitura é algo que vai complementar uma base que já existe;
Quando NÃO temos, de forma mais consciente, uma Narrativa Pessoal e Profissional, a leitura é algo que vai virar mais um filme do Netflix – você lê hoje e não lembra mais do livro depois de amanhã.

Sócrates dizia que “sei que nada sei.” Mas isso é uma fantasia. Eu sempre sei de algo para embasar minhas decisões.

Uma Leitura Mais Passiva é aquela meio Socrática em que eu leio como se fosse um papel em branco – já que nada sei.

Uma vida melhor é aquela que eu vou, aos poucos, desenvolvendo de forma consciente e proativa minha Narrativa Pessoal e Profissional.

Numa Leitura Mais Proativa eu não leio para me informar, mas leio para confrontar o autor com as minhas Certezas Provisórias Razoáveis da minha Narrativa Pessoal e Profissional

A Narrativa Pessoal e Profissional reúne os erros e acertos que cometemos na vida, os aprendizados e os mandamentos que vamos criando.

Quando eu leio algo, de forma Proativa, sempre estou comparando o que diz o autor com as minhas Certezas Provisórias Razoáveis.

Quando temos o hábito de redigir na prática do Cadernismo a nossa Narrativa Pessoal e Profissional, a leitura se torna mais consciente e podemos perceber em relação a cada livro:

O que agrega de novo?
O que reforça o que já sabíamos?
O que não concordamos e passamos a pensar melhor?
O que nos inspira e oxigena, nos permitindo ter insights novos?

Quando praticamos o Princípio Estrutural Intrapessoal do Cadernismo, podemos incorporar o autor à nossa Narrativa Pessoal e Profissional.

Quando não praticamos o Cadernismo e não temos de forma mais consciente uma Narrativa Pessoal e Profissional, tudo que entra hoje tende a sair muito rápido amanhã.

Definimos, assim, os dois tipos de leitura que podemos praticar:

A Leitura Mais Ativa – aquela que reforça o Cadernismo, num processo de melhoria continuada da Narrativa Pessoal e Profissional;
A Leitura Mais Passiva – aquela que não tem o Cadernismo, não visa reforçar a nossa Narrativa Profissional e Pessoal.

Nessa linha, esta semana aprimoramos – e estamos chamando cada vez mais assim – “os Princípios Estruturais Intrapessoal”, que são as melhores atitudes que passo a ter comigo mesmo. Os Princípios Estruturais Interpessoais são aqueles que estabelecem um norte da minha relação com os outros.

Amadurecemos que o Cadernismo Mais Forte deve conter os seguintes Diários de Bordo:

Profissional;
Pessoal;
Das Crises.

O ideal é que o conteúdo dos que for melhor nos Diários de Bordo Profissional e o Pessoal sejam publicados na Internet.

No caso do Diário de Bordo da Crise tem algo interessante que apareceu esta semana.

O objetivo do Diário de Bordo da Crise é transformar um limão (a crise) em uma limonada (ações saudáveis para lidar melhor com ela).

Surge assim:

O Case de Sucesso de Superação de Crise – quando chegamos a uma limonada e superamos bem determinada crise limão, através de novos aprendizados e mandamentos.

O que vale contar para os outros?

Quando o limão vira uma limonada temos um Case de Sucesso de Superação de Crise, com a criação de algum mandamento, que vale espalhar para os outros.

E isso é um motivo de Orgulho Saudável e vale ser compartilhado para ajudar outras pessoas que podem se inspirar para superar algo parecido.

Desenvolvemos melhor a classificação dos autores da Inovação Pessoal Emocional, incluindo os Classicistas – que é o caso do Jordan Peterson.

Falamos de Virtude e vida virtuosa.

No nosso entender:

Virtude é a capacidade consciente que temos de escolher Princípios Estruturais Fortes.

Vejamos a frase que surge a partir disso:

Minha principal virtude é ter escolhido princípios que têm me guiado na direção de uma vida mais plena.

A virtude, assim, é feita de escolhas que fazemos que podem nos ajudar a ter vidas melhores ou piores.

Arriscamos falar que os Disruptivos ocupam 20% dos Sapiens, divididos entre os mais disruptivos (5%) e os menos (15%).

Isso é uma Hipótese Dedutiva que precisa ser validada. Tenho visto essa divisão ao longo da minha carreira, mas é apenas isso: uma hipótese que precisa ser validada, via pesquisas.

Muito inspirado pelo Peterson, falamos muito de ordem e desordem, ordem e caos.

E temos que falar nesse contexto da eterna briga entre:

Percepções que temos na vida, que não se baseiam em padrões, que têm tudo para nos levar a decisões piores;
Padrões que são baseados em recorrências históricas, que têm tudo para nos levar a decisões melhores.

De maneira geral, as pessoas tendem a usar mais as percepções do que os padrões.

Me mostre uma pessoa muito percepcionista e pouco padronista e te apontarei alguém que tem muito mais chance de ser surpreendida pelos fatos.

Os padrões nos permitem tomar decisões melhores e ver com mais clareza as tendências futuras.

Diria mais.

Uma sociedade mais centralizada, tenderá a operar mais com percepções do que com padrões, pois a Mente Secundária das pessoas serão menos acionadas.

Padrões exigem um trabalho maior de abstração e de uso da Mente Secundária, que ocorre com mais facilidade em sociedades mais descentralizadas.

Avançamos ao apontar as macrotendências da Psicologia 2.0, que tem como missão colocar milhões de pessoas nos “divãs”.

Eis a frase que surgiu num áudio:

Psicologia 2.0: a passagem do divã de nicho para o divã de massa.

Isso será feito com uma mudança grande na maneira de pensar o problema, através da disseminação e Guias de Felicidade, IAs (máquinas que aprendem e decidem com o uso).

Qual a grande novidade?

Os futuros Inovadores Pessoais Emocionais (ex-psicólogos e ex-coachings) abraçarão Guias de Felicidade e não mais Escolas de Conceituadores como Freud e Jung.

Melhor dizendo.

Os Guias de Felicidade serão o divisor de águas na Psicologia 2.0.

O objetivo da Inovação Pessoal Emocional 2.0 é de que as pessoas consigam utilizar estes guias de forma autônoma.

Este será o grande objetivo da Inovação Pessoal Emocional 2.0 estimular que as pessoas abracem Princípios Estruturais Mais Fortes para viver melhor.

Quando isso não for possível e nem as IAs da Inovação Pessoal Emocional derem conta do recado, haverá o trabalho dos Profissionais da Inovação Pessoal Emocional Pósventivos.

Porém, a ideia, seguindo um pouco a linha do Seligman, será:

Na Psicologia 2.0 não haverá o incentivo do se autoconhecer por se autoconhecer, mas sugestões para que se possa abraçar os Guias de Felicidade com mais facilidade.

A base da Psicologia 2.0 é o incentivo da autonomia e não de dependência das pessoas dos seus terapeutas – como é muito comum hoje em dia.

Na Psicologia 2.0, vamos sair do autoconhecimento pelo autoconhecimento, mas o autoconhecimento para procurar uma vida mais próspera e feliz.

Dissemos mais.

Com as IAs da Inovação Pessoal Emocional teremos um novo campo completamente novo de relacionar problemas emocionais de todos os tipos com:

Viés Genético;
Formatação Básica Obrigatória;
Idade;
Região em que nasceu e vive.

Seremos surpreendidos com o que vai sair daí.

Falamos também da necessidade da Rotina, mas não a do Carrossel (de baixa criatividade e repetitiva), mas a Em Espiral (de alta criatividade e inovadora).

Caiu a ficha que teremos que ter duas etapas no GFB 2.0, vou brincar com isso:

O GFB para Dummies – com conceitos de sala sem grande aprofundamento, apenas dicas para se viver melhor;
O GFB para Nerds – com conceitos de cozinha e maior aproveitamento para quem quer ajudar os outros a viver melhor – Mentores da Felicidade.

Outra novidade é a inclusão dos médicos como Profissionais da Inovação Pessoal, ficando a nova área assim dividida:

Profissionais da Inovação Pessoal Corporais – médicos;
Profissionais da Inovação Pessoal Emocionais – psicólogos e coachings.

Não há possibilidade de pensar na Inovação Pessoal se não houver o entrosamento entre a dupla de vôlei emoção e corpo.

Outro ponto é a percepção da visão mais mainstream da felicidade muito relativista.

As pessoas quando falamos em projetos de felicidade logo dizem: “cada um tem a sua e fim de papo.”

É como se no caso da Visão Mais Relativista da Felicidade:

Não há a necessidade de um projeto geral mais pensado;
Que este projeto mais pensando tem algo que é comum a todos os Sapiens;
E que deve existir, no mesmo projeto, o espaço para as particularidades.

Criamos ainda o conceito dos Paradigmas Estruturais (e não existenciais) como saiu nos artigos.

São formas de pensar a sociedade, o Sapiens e a Felicidade que são fundamentais para depois se falar dos Princípios Estruturais e nas Métricas dos Guias.

Surgiu o conceito “Torneira das Emoções”.

Um conceito de sala que deseja reforçar a falta de controle que temos sobre nossas emoções, que estão fortemente ligadas à químicas específicas.

O que fazemos para termos uma vida melhor?

Uma vida melhor exige criar condições para que as Torneiras das Emoções despejem emoções mais positivas do que negativas na nossa pia.

Haverá sempre as duas torneiras (positiva e negativa), mas o mais importante é que as negativas não sejam maiores do que as positivas.

Falamos ainda – inspirados pelo Peterson – de sofrimento.

Concordamos com ele – e com o Mark Manson também – de que sofrimento faz parte da vida humana, mas não podemos chamar tudo de sofrimento, desde torcer o pé e termos medo de morrer.

Por isso, dividimos em dois os sofrimentos:

O Sofrimento Conjuntural – que é torcer o pé;
O Sofrimento Estrutural – nossa relação com a finitude nossa e dos mais próximos.

Cada um destes sofrimentos demanda um tipo de Princípio Estrutural específico.

Já no artigo de quinta, quando fechamos o Peterson, tivemos um ganho interessante ao dividir da IPEP (Inovação Pessoal Emocional Preventiva) em duas:

Do ponto de vista das pessoas – o desenvolvimento de guias de quem já nasceu e diversos tipos de tratamentos, conforme o tamanho do problema emocional;
Do ponto de vista da sociedade – o desenvolvimento de guias para evitar determinadas condições de nascimento e de educação que podem gerar os tais problemas emocionais mais graves e profundos.

Outro ponto positivo foi o surgimento do conceito Projetos Motivadores de Longo Prazo, que servem como um escudo para as paixões negativas de curto.

O Ritual Rivotril: tá andante, procure sempre olhar para o horizonte!

Por fim, para fechar a ideia da Metavida, que se resume a:

Olhe para a sua vida de fora para estar cada vez mais por dentro!

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

Nepô continua sua análise do livro “12 Regras para a Vida” de Jordan Peterson, sugerindo uma divisão em duas partes para torná-lo mais acessível: uma voltada para leigos e outra para profissionais de inovação pessoal emocional. Destaca a importância da formatação básica obrigatória das crianças e a responsabilidade dos pais nesse processo, desde a decisão de tê-las até a educação. Explora conceitos como longoprazismo, disciplinismo e a importância de rotinas saudáveis, incentivando a prática do foco e afastamento do que é tóxico. Aborda a consciência e a prática da metavida para melhorar a qualidade de vida, destacando a necessidade de buscar o que é significativo em vez do que é conveniente.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Ensine seus filhos a serem empreendedores e não dependentes eternos de uma mesada – seja ela objetiva ou subjetiva.
  2. Peterson, lá pelas tantas, pergunta: você diz que ama seus filhos, mas eles se sentem amados?
  3. Uma vida com qualidade mais baixa é aquela que praticamos pouco a Metavida.
  4. Saia do campo da preocupação e entre no da atuação.
  5. A melhor forma para conseguir dizer não para as paixões negativas de curto, é termos projetos motivadores que tenham metas de longo prazo.
  6. Uma boa educação é aquela que prepara a pessoa para enfrentar os desafios que a vida lhe reserva e vice-versa.
  7. Me diga seus Princípios Estruturais e eu te direi quem és.
  8. Você pode Zecapadogar à vontade, mas não me venha reclamar que bateu num poste!

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“xxx”xxx.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto explora a continuação da análise do livro “12 Regras para a Vida” de Jordan Peterson, destacando a abordagem do autor em resgatar valores antigos para a atualidade. Nepô classifica os autores da Inovação Pessoal Emocional em termos de didática e conteúdo, destacando Peterson como mais classicista e menos didático. Destaca que Peterson, aborda de alguma forma o Viés Genético Inovador, aproveita para detalhar a mudança na sociedade com a chegada da Civilização 2.0, ressaltando a importância dos padrões de sobrevivência. Discute a influência das mídias na sociedade e a necessidade de adaptação aos novos modelos de comando e controle. Aborda temas como felicidade, disciplina e longoprazismo, ressaltando a importância do ambiente para a produção de substâncias químicas internas que influenciam o bem-estar de cada pessoa. Destaca a consciência como a capacidade de reflexão sobre si mesmo e a prática da “Metavida” como essencial para o desenvolvimento pessoal.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quem vê padrão, enxerga mais longe. Quem vê apenas percepções, enxerga apenas o mais perto.
  2. O que chamamos de “realidade” pode ser entendida pela batalha de todos os seres vivos para se manterem vivos.
  3. Nossa tendência é acreditar que muito do que nos cerca é imutável.
  4. Nossas certezas muitas vezes não estão nos padrões, mas nas percepções.
  5. Quando se tem apenas percepções e não padrões, olhamos apenas para o dedo que aponta para a lua e nunca para a lua.
  6. O principal problema que vivemos hoje diante do Mundo Digital é a não compreensão do papel das mídias na sociedade como elemento disruptor de novas civilizações.
  7. Mudou a mídia, mudou o modelo de Comando e Controle de todas as sociedades que passam a usá-la.
  8. Eis a regra dos projetos de felicidade: químicas internas melhores, vidas melhores.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

”O que nos causa problemas não é o que não sabemos. É o que temos certeza que sabemos e que, ao final, não é verdade.”Mark Twain.

Permitam um primeiro Parênteses dos Escritos.

Falemos do Cadernismo (conceito de cozinha) um dos Princípios Intrapessoal Estrutural do nosso GFB 2.0.

Cadernismo é a prática regular – se possível todos os dias – de ter um Diário de Bordo para o registro com três possibilidades de reflexões:

Sobre os erros e acertos da atividade profissional, que envolve teorias e metodologias;
Sobre os erros e acertos na aplicação de teorias e metodologias de Guias de Felicidade na nossa vida pessoal;
E anotações em momentos de crise, quando precisamos entender e agir diante dela.

O ideal é que o Diário de Bordo – com exceção das anotações sobre as crises – seja publicado para mais gente na Internet.

A publicação aumenta a responsabilidade da narrativa e permite a troca e o aprendizado, a partir da interação com mais gente.

No caso da crise, vale compartilhar apenas quando transformamos algum limão em limonada e aquilo gera um case interessante de aprendizado da vida.

Permitam um segundo Parênteses dos Escritos.

O atual artigo é um bom exemplo de como é bom criar a seguinte rotina na melhoria da sua Narrativa Profissional:

Escolha um bom livro e autor para ler;
Escreva sobre vários detalhes do livro;
Deixe o seu Eu Criativo criar as digressões que ele achar melhor;
E terá um bom upgrade na sua Narrativa Profissional.

Voltemos ao Peterson.

Vamos continuar a Bimodalizar o livro “12 Regras para a Vida: Um antídoto para o caos” do canadense Jordan Peterson.

Este é o terceiro artigo.

O principal objetivo de Peterson com o seu livro das 12 regras é resgatar valores antigos e clássicos e trazê-los de novo para uso na atualidade.

Classificamos – com a sequência de leituras – os autores da Inovação Pessoal Emocional da seguinte maneira, do ponto de vista da forma:

Mais Didáticos e Menos Prolixos;
Menos Didáticos e Mais Prolixos.

Do ponto de vista do conteúdo, quando sugerem Princípios Estruturais, da seguinte maneira:

Autobiográficos – através das histórias da sua própria vida;
Contadores de Histórias – através das histórias de vida mais de terceiros do que deles;
Classicistas – através do resgate de Conceituadores Clássicos;
Sintetizadores – através da leitura dos outros Conceituadores da Inovação Pessoal Emocional (que é o que nós temos feito).

Peterson é um autor da Inovação Pessoal Emocional Mais Classicista Menos Didático e Mais Prolixo.

Falemos do Viés Genético Inovador.

Peterson chega a tocar, um pouco, na questão do Viés Genético Inovador (algo que temos defendido), ao afirmar que:

“A maioria dos artigos científicos é escrita por um grupo pequeno de cientistas. Uma pequena proporção de músicos produz quase todas as músicas comerciais gravadas.”

Temos defendido – dentro de uma Hipótese Dedutiva a partir de observações pessoal – a ideia de que a sociedade humana é dividida da seguinte maneira do ponto de vista do Viés Genético Inovador:

80% – das pessoas são mais incrementais;
15% – têm a tendência a uma disrupção mais moderada;
5% – a tendência a uma disrupção mais radical.

Se colocarmos isso dentro das propostas de Thomas Kuhn (1922-96), na análise das fases da ciência (normal e extraordinária), poderemos dizer que:

Os Incrementais operam e têm a função de tocar a Normalidade e os Disruptivos abraçam a missão de promover a Extraordinariedade para melhorar aspectos da Normalidade.

Sim, com a chegada da Civilização 2.0, temos algo que se repete mais uma vez em uma Revolução Midiática Civilizacional:

Os Incrementais terão que ser mais disruptivos do que eram;
E os Disruptivos serão muito mais Disruptivos do que foram os do passado.

Diz ele sobre determinadas ordens que permanecem dentro da sociedade:

“Novas características podem ser acrescentadas e características antigas, sofrer alguma alteração, mas a maioria das coisas permanece igual.”

Diria – Bimodalizando esta frase – que:

Os Padrões de Sobrevivência permanecem relativamente iguais ao longo do tempo, o que se altera é:

Como percebemos esses padrões;
E como determinadas variações, que estão presentes nos padrões, se alteram a cada Conjuntura.

O que chamamos de “realidade” pode ser entendida pela batalha de todos os seres vivos para se manterem vivos.

A batalha de todos os seres vivos para se manterem vivos é baseada em determinados Padrões de Sobrevivência.

Temos nos Padrões de Sobrevivência ou na dita “realidade”:

Padrões de Sobrevivência Estruturais – que se mantém no tempo, não importa a conjuntura;
Padrões de Sobrevivência Conjunturais – que seguindo as normas estruturais, variam no tempo.

Temos, por exemplo, quando analisamos a Ciência Social 2.0 e o novo Motor da História o tripé: o aumento populacional, que demanda o surgimento de novas mídias e estas viabilizam novos Macro Modelos de Cooperação.

O que se altera?

O padrão demografia-mídia-macro-modelo de cooperação não se altera, mas varia o tamanho da população, a característica da nova mídia e do Macro Modelo de Cooperação.

O Padrão Estrutural é igual, o que varia é a Conjuntura.

Por isso, podemos classificar entre Padrões Mais Fortes e Mais Fracos:

Padrões Mais Fortes – são aqueles que conseguem perceber a recorrência histórica de determinados fenômenos, permitindo projetar os Padrões Estruturais e as possíveis mudanças conjunturais para o futuro;
Padrões Mais Fracos – são aqueles que NÃO conseguem perceber a recorrência histórica de determinados fenômenos, NÃO permitindo projetar os Padrões Estruturais e as possíveis mudanças conjunturais para o futuro.

Obviamente, que:

Nossa tendência é acreditar que muito do que nos cerca é imutável, pois:

Muitas vezes operamos ou com Padrões Mais Fracos ou apenas com Percepções – o que é mais comum.

Como coloquei na abertura do artigo:

“O que nos causa problemas não é o que não sabemos. É o que temos certeza que sabemos e que, ao final, não é verdade.” – Mark Twain.

O principal problema que vivemos hoje diante do Mundo Digital é:

Não tínhamos a compreensão antes do Digital do papel das mídias na sociedade como elemento iniciador de novas civilizações.

Outro aspecto.

Todo o modelo de Comando e Controle dos Ambientes de Sobrevivência de uma sociedade é criado e estruturado, a partir das mídias disponíveis.

Mudou a mídia, mudou o modelo de Comando e Controle dos Ambientes de Sobrevivência da sociedade.

Continuamos sim a ter um modelo de Comando e Controle na sociedade, porém com a chegada da nova mídia ele é sempre, se comparado ao anterior:

Mais Descentralizado;
Mais Dinâmico;
Mais Complexo;
Mais Inovador.

A Curadoria – novo Modelo de Comando e Controle Digital – nos permite oferecer em todos os campos de atividade humana mais qualidade em grande quantidade, a custos menores.

Quando falamos na Inovação Pessoal Emocional 2.0 – ou se quiserem na Psicologia 2.0 – temos como tendência o aumento exponencial:

O aumento das escolhas de cada Sapiens e isso traz maior responsabilização – o que demanda lidar melhor com as emoções;
Por causa disso, há a necessidade de maior disseminação de Guias de Felicidade na atuação preventiva para evitar problemas emocionais mais graves com forte apoio dos Mentores de Felicidade (Profissionais da Inovação Pessoal Emocionais Preventivos);
O uso da Inteligência Artificial (Máquinas que Aprendem e Decidem com o Uso) tanto para o apoio preventivo como pósventivo;
O trabalho de profissionais da Inovação Pessoal Emocional Pósventivos (atuais Psicólogos), não só melhorando o trabalho das IAs, assessorando os Mentores da Felicidade Preventivos, como atendendo os casos mais graves que nada disso resolve;
E ainda o surgimento de um atendimento em larga escala, via grupos, a partir de especializações e nichos de problemas emocionais, que serão mais bem detectados pelas IAs, dividindo-os por características genéticas e traumas sofridos pela Formatação Básica Obrigatória.

Algumas considerações adicionais.

Nossas certezas muitas vezes estão mais nas percepções do que nos padrões – o que causa o problema de não compreensão dos fenômenos.

De maneira geral, a sociedade é muito mais Percepcionista do que Padronista e – por causa disso – acabamos nos surpreendendo com determinadas mudanças.

Acreditamos que determinadas coisas que são conjunturais e variáveis são imutáveis – e quando elas se alteram, perdemos completamente o chão.

Eis as regras para se ter uma visão de mundo mais adequada:

Quem vê padrão, enxerga mais longe;
Quem vê apenas percepções, enxerga apenas o mais perto.

Vamos Bimodalizar aquele ditado chinês que diz assim:

“Quando o dedo aponta para a lua, o tolo olha para o dedo e o sábio, para a lua”

Podemos adaptar:

Quando se tem apenas percepções e não padrões, olhamos apenas para o dedo que aponta para a lua e nunca para a lua.

Diz ele sobre isso:

“As folhas mudam mais rapidamente do que as árvores, e as árvores, do que as florestas.”

Padrões são florestas e as árvores e as folhas percepções.

E ainda o que reforça a visão:

“É o caos dentro da ordem, dentro do caos, dentro de uma ordem maior. A ordem mais real é aquela que é mais imutável — e não necessariamente a ordem que é mais facilmente observada.”

O que ele chama de ordem Bimodalizamos como Padrões.

Outro assunto.

Quando afirmamos que o gerenciamento de nossas vidas é – em certa medida – o gerenciamento de uma indústria química, isso é reforçado por Peterson, quando diz:

“Um nível baixo de serotonina significa menos felicidade,mais dor, ansiedade, doença e uma expectativa de vida menor — tanto entre os seres humanos quanto entre os crustáceos.”

Eu te pergunto: você consegue produzir serotonina diretamente ou tem que fazer atividades para que o seu corpo faça isso por você?

Diz Tio Chatinho (TC):

“A serotonina é um neurotransmissor que desempenha um papel crucial no corpo humano. Ela é frequentemente associada ao controle do humor, regulação do sono, apetite e funções cognitivas. Na verdade, a maior parte da serotonina no corpo humano é produzida no intestino e está envolvida na regulação do sistema gastrointestinal.

No sistema nervoso central, a serotonina é conhecida por seu papel na regulação do humor. Baixos níveis de serotonina têm sido associados a condições como depressão, ansiedade e distúrbios do humor. Por outro lado, níveis equilibrados de serotonina estão associados a um estado de humor mais estável e positivo.”

Quando criamos em torno de nós um ambiente propício (atividades, pessoas, lugares e situações) mais adequadas aumentamos nossa taxa de serotonina.

É o aumento da taxa de serotonina que nos permite manter alta a taxa do BOMTRC (Bom humor, Otimismo, Motivação, Tranquilidade, Resiliência, Criatividade).

Diz ele:

“Seu cérebro não produzirá tanta serotonina. Isso o fará menos feliz, mais ansioso, triste e com mais chances de cair quando deveria se defender. Isso também diminuirá a chance de viver em uma boa área, ter acesso aos melhores recursos e conseguir um cônjuge saudável e desejável.”

Por isso, temos repetido:

Uma vida melhor não é fruto da nossa vontade direta, mas indireta, ao criar um ambiente propício para vivermos, que estimula nossos Eus Internos a produzirem químicas melhores.

Eis a regra dos projetos de felicidade: químicas internas melhores, vidas melhores.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a importância das regras e princípios na vida, destacando a obra “12 Regras para a Vida” de Jordan Peterson. Argumenta-se que, sem normas de conduta, tornamo-nos escravos de nossas paixões, enfatizando a necessidade de princípios estruturais para guiar nossas atitudes e emoções. Peterson defende a existência de uma bússola moral que orienta nossas vidas e sugere que devemos primeiro arrumar nossa própria vida antes de tentar mudar o mundo. Ele destaca a importância de enfrentar o niilismo encontrando um propósito maior na vida e abraçando o desenvolvimento pessoal. Ao equilibrar ordem e caos, encontramos o significado que justifica o sofrimento inevitável da existência.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Um projeto de vida melhor não visa eliminar o sofrimento, mas gerenciá-lo melhor, já que o sofrimento faz parte do pacote.
  2. Quanto melhor é a qualidade dos Princípios Estruturais, mais chance você tem de ter um Projeto de Vida de mais qualidade.
  3. Vamos aproveitar as bússolas morais do passado, pois se sobreviveram no tempo, podem ser adaptadas e continuar nos servindo.
  4. É preciso deixar de lado a hipocrisia de muita gente que quer consertar o mundo, mas não consegue arrumar a própria cama quando levanta de manhã.
  5. Comece qualquer grande revolução, antes de tudo, em primeiro lugar, arrumando a sua gaveta.
  6. Para que possamos ajudar a sociedade a ter uma vida melhor, primeiro precisamos procurar viver uma vida melhor, criando exemplos do bem viver.
  7. A reclamação constante é um dos sintomas de um Projeto de Felicidade Mais Fraco.
  8. Pode reparar que uma pessoa que muito reclama é, em geral, alguém que não está se mudando constantemente.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

”Sem regras rapidamente nos tornamos escravos das nossas paixões — e não há nada de libertador nisso.” – Jordan Peterson.

Vamos continuar a Bimodalizar o livro “12 Regras para a Vida: Um antídoto para o caos” do canadense Jordan Peterson.

Este é o segundo artigo.

Parênteses dos Escritos.

Quando nos definimos como conceituadores que trabalham sobre o trabalho de outros conceituadores da Inovação Pessoal Emocional, temos que destacar que temos uma relação custo-benefício melhor, pois conseguimos sintetizar as sínteses que já foram feitas.

Ganhamos, assim, num tempo mais reduzido um repertório muito maior de ideias.

Como dissemos no artigo passado, Peterson é um autor da Inovação Emocional, que optou por basear a sua narrativa em autores clássicos.

Ele justifica:

“Essas histórias sobreviveram porque ainda oferecem uma orientação para lidarmos com a incerteza e o inevitável desconhecido.”

Comecemos com a frase de abertura do artigo:

“Sem regras rapidamente nos tornamos escravos das nossas paixões — e não há nada de libertador nisso.”

Na Bimodais, entendemos que somos Bimentais e temos uma Mente Secundária, que é responsável por gerenciar a Primária, onde estão as Torneiras das Emoções, que saem em estado puro.

Torneiras das Emoções (conceito de sala) – é uma metáfora para se referir a um lugar na nossa mente/corpo que as emoções positivas ou negativas brotam, conforme cada situação.

Nós, que gerenciamos as duas mentes, precisamos, entretanto, de normas de conduta para facilitar a nossa relação com as Torneiras das Emoções.

As normas, condutas podem ser resumidas em atitudes, que são guiadas por Princípios Estruturais.

Vejamos a sequência:

Princípios Estruturais -> Atitudes -> Sentimentos e Emoções.

Princípios Estruturais guiam as Atitudes e que, por sua vez, de forma indireta geram Sentimentos e Emoções Mais Desejáveis do que Indesejáveis.

Quanto melhor é a qualidade dos Princípios Estruturais, mais chance você tem de ter um Projeto de Vida de mais qualidade.

Por isso, quando se fala em “ter virtude”, podemos interpretar que uma Pessoa Mais Virtuosa é aquela que:

Escolhe Princípios Estruturais Mais Fortes;
Consegue colocá-los na sua rotina;
E, por causa disso, passa a conviver com Emoções e Sentimentos Mais Positivos do que Negativos na sua vida.

Num GFMF (Guia de Felicidade Mais Forte) no atual cenário Digital, consideramos que:

É preciso aplicar um novo Motor da História para entender o atual contexto da Civilização 2.0;
Revisar os Paradigmas Estruturais sobre o Sapiens;
Revisar os Paradigmas Estruturais sobre Felicidade;
Para, só então, sugerir os Princípios Estruturais e as Métricas Mais Adequadas para aferir a qualidade do nosso Projeto de Felicidade.

As 12 regras oferecidas por Peterson são o que chamamos na Bimodais de Princípios Estruturais, que vão guiar as nossas atitudes.

Os Princípios Estruturais de um Guia de Felicidade são uma espécie de bússola orientadora para evitar:

Que nós com nossas atitudes geremos desordens desnecessárias;
Que possamos gerar desordens necessárias e saudáveis, ligadas ao nosso projeto de melhoria contínua;
E que possamos enfrentar as desordens inesperadas, que sempre ocorrem ao longo da vida.

Peterson defende que a sociedade se baseia em determinadas regras, leis e costumes que foram criadas no passado – funcionaram e, por causa disso, sobrevivem ao tempo, pois mais ajudam do que atrapalham na direção de uma vida menos ruim.

Na verdade, o que podemos absorver da sua sugestão é de que temos:

Princípios Estruturais Coletivos – aqueles que são mais adequados para toda a sociedade;
Princípios Estruturais Individuais – aqueles que são mais adequados para cada pessoa.

Quando abordamos a questão dos Princípios Estruturais Coletivos estamos nos referindo a Inovação Grupal: aquilo que é o ideal para a organização de uma dada sociedade ou mesmo uma organização.

É preciso não confundir, pois uma pessoa pode ter Princípios Estruturais Individuais Fortes, mesmo dentro de uma sociedade com Princípios Estruturais Coletivos Fracos.

O ideal, entretanto, é que ambos (Princípios Estruturais Individuais e Coletivos) sejam fortes para que os problemas com as Desordens Exógenas sejam menores.

Diz ele:

“A ideia de que a vida humana pode ser livre de preocupações morais é fantasiosa.”

Leia-se na Bimodalização “preocupações morais” como Princípios Estruturais.

Como dissemos no artigo passado, temos, antes de tudo:

Princípios Estruturais, mais conscientes ou menos, que guiam nossas decisões e são eles que definem a qualidade de vida que teremos.

Diz ele:

“As pessoas não conseguem viver sem uma bússola moral, sem um ideal pelo qual guiar suas vidas.”

Diria melhor.

Não é que querem ou não querem. conseguem ou não.

O Sapiens para virar Sapiens recebe Princípios Estruturais que guiam suas atitudes e decisões – não é uma escolha é algo inerente da espécie.

Os Princípios Estruturais são uma bússola moral, que pode ter mais ou menos qualidade, tanto na relação da pessoa com ela mesmo como dela com os demais.

Não podemos entender assim que basta ter uma “bússola moral” que nossa vida vai ser melhor ou pior.

Todos temos uma moral.

Diz TC:

“A moral é um conjunto de princípios, valores e crenças que guiam o comportamento humano e determinam o que é considerado certo ou errado em uma determinada sociedade ou contexto cultural.”

O termo moral, assim, é neutro, pois é sinônimo de guia, de bússola, de mapa.

Um mapa, uma bússola ou um guia não é bom ou ruim. Quando são utilizados geram consequências mais positivas ou mais negativas para a pessoa e para a sociedade.

Todos temos “bússolas morais” que definem:

A minha relação comigo mesmo;
A minha relação com os outros;
A minha relação com a sociedade;
A minha relação com o planeta.

Nossas “bússolas morais individuais” definem a nossa qualidade de vida.

Um Sapiens obrigatoriamente precisa estar o tempo tomando decisões e estas são feitas a partir dos Princípios Estruturais disponíveis em cada pessoa.

Repito.

Quanto mais fortes e conscientes são os Princípios Estruturais, mais chance a pessoa terá de viver uma vida melhor e vice-versa.

A força dos Princípios Estruturais muitas vezes vêm do uso que já foi feito dos mesmos no passado. Foram sugeridos, testados, deram certo e, adaptados para o atual contexto, podem ser novamente utilizados.

Este é um dos principais recados de Peterson:

Vamos aproveitar as bússolas morais do passado, pois se sobreviveram no tempo, podem ser adaptados e continuar nos servindo.

Um Guia de Felicidade Mais Forte nada mais é do que a tentativa de sugerir para as pessoas adotarem Princípios Estruturais Mais fortes e poderem, a partir das suas particularidades, decidir melhor.

Peterson questiona com ênfase algo bem comum hoje em dia, sintetizo o que ele disse:

É preciso deixar de lado a hipocrisia de muita gente que quer consertar o mundo, mas não consegue arrumar a própria cama quando levanta de manhã.

Diz ele:

“Para viver uma vida plena é preciso primeiro colocar a própria casa em ordem e, apenas então, será possível sensatamente pretender assumir responsabilidades maiores.”

Ou seja, qual é o recado:

Comece qualquer grande revolução, antes de tudo, em primeiro lugar, arrumando a sua gaveta.

Aqui, encontramos um pouco a lição dos estóicos, quando nos dizem para nos preocuparmos principalmente com aquilo que podemos mudar e não com o que não podemos.

Foram os estóicos que inspiraram a oração da serenidade dos grupos de mútuo ajuda, que diz:

“Serenidade para o que não podes modificar, coragem para o que pode e sabedoria para perceber a diferença.”

Para que possamos ajudar a sociedade a ter uma vida melhor, primeiro precisamos procurar viver uma vida melhor, criando exemplos do bem viver.

Temos, principalmente quando nossa vida é repleta de problemas, a reclamar do que está fora, pois é uma forma de evitarmos olhar para dentro.

É como se disséssemos:

Eis a fantasia: primeiro o mundo precisa mudar, ser um lugar bem legal, para só então, eu começar a mudar algo dentro de mim.

Pode reparar que uma pessoa que muito reclama é, em geral, alguém que não está se mudando constantemente.

A reclamação é justamente uma espécie de vício, de cachaça, para que fiquemos no botequim parados sem melhorar o que pode ser melhorado nas nossas vidas. Vejamos:

A reclamação constante é um dos sintomas de um Projeto de Felicidade Mais Fraco;
Em um Projeto de Felicidade Mais Forte se faz muito e se reclama pouco ou quase nada.

Mudemos de assunto.

Diz ele, quando fala sobre felicidade:

“Em momentos de crise, o sofrimento inevitável que a vida impõe pode rapidamente tornar ridícula a ideia de que a felicidade é a busca correta do indivíduo.”

Isso me lembra um pouco a narrativa de Mark Manson, que nos diz algo assim:

Um projeto de vida melhor não visa eliminar o sofrimento, mas gerenciá-lo da melhor forma possível, já que algum grau de sofrimento faz parte do pacote.

Gosto mais da pegada de Manson.

Um Projeto de Felicidade Mais Forte não visa eliminar o sofrimento, mas gerenciá-lo melhor.

Peterson demonstra um certo preconceito com a palavra “felicidade”.

O que se quer num PFMF não é ter a fantasia de uma vida sem sofrimento, mas que possamos gerenciá-los melhor.

Digo mais.

Vamos entender o que é sofrimento.

TC nos diz:

“O sofrimento é uma experiência humana complexa que envolve dor física, emocional ou psicológica.”

Não podemos falar de sofrimento sem adjetivação, pois temos:

Sofrimento Conjuntural – frutos de situações específicas, tal como uma multa de trânsito, não ter dinheiro para pagar o aluguel ou a perda de um parente distante;
Sofrimento Estrutural – a consciência de que vamos morrer ou a perda de um ente muito querido.

Fato é que o Sofrimento Estrutural – o medo da morte – afeta as pessoas de forma distinta.

Arriscaria a dizer que quanto mais Disruptivo é o Viés Genético, mais há uma necessidade de lidar com o Sofrimento Estrutural.

E, por causa disso, há uma demanda maior por deixar Legados Mais Amplos, que é o que vai garantir a redução do Sofrimento Estrutural.

Manson diz que é preciso escolher Sofrimentos Conjunturais Mais Sustentáveis, que fazem parte dos nossos desafios por uma vida melhor.

O problema central é como definimos felicidade ou uma vida melhor.

Vamos apelar para o TC:

“Felicidade é um estado emocional e mental de bem-estar subjetivo, caracterizado por sentimentos de contentamento, alegria, satisfação e realização pessoal. É uma experiência individual e subjetiva, variando de pessoa para pessoa e influenciada por uma variedade de fatores, incluindo genética, ambiente, circunstâncias de vida, valores e metas pessoais. A felicidade pode ser duradoura ou passageira e pode ser influenciada por eventos externos, relacionamentos interpessoais, realizações pessoais e a capacidade de lidar com desafios e adversidades.”

Note que quando estamos falando em Felicidade, podemos ter a seguinte divisão:

Felicidade de Curto Prazo – alegria, contentamento, euforia, excitação ou Felicidade Mais Conjuntural;
Felicidade de Longo Prazo – tranquilidade, bom humor, motivação, otimismo, resiliência, criatividade e legado ou Felicidade Mais Estrutural.

Quando falamos em um Guia de Felicidade estamos, obviamente, nos referindo a projetos de Felicidade de Longo Prazo ou Mais Estruturais.

O que os Guias de Felicidade sugerem?

A adoção de maneira consciente de Princípios Estruturais, que passam a guiar as decisões das nossas vidas, respeitando os aspectos que valem para todos e a escolha de alguns particulares – a critério de cada um.

Peterson faz a seguinte distinção entre ordem e caos, interpretação minha:

A Ordem acontece quando as pessoas ao seu redor agem de acordo com normas sociais bem compreendidas e mantêm-se previsíveis e cooperativas;
O Caos ou a desordem acontece quando as pessoas ao seu redor NÃO agem de acordo com normas sociais bem compreendidas e mantêm-se imprevisíveis e não cooperativas.

Ele cita o exemplo do caos:

“É o que emerge mais catastroficamente quando você de repente fica sem emprego ou é traído por um companheiro.”

Acho meio confuso.

Existe uma relação minha comigo mesmo e uma minha com a sociedade.

Uma sociedade com problemas de Princípios Estruturais Coletivos é geradora de caos constante.

Se vivo dentro dela, eu preciso criar ferramentas para reduzir o impacto do caos externo na minha vida.

Quem mora no Rio de Janeiro, por exemplo, sabe que existe um grave problema com os Princípios Estruturais Coletivos naquela cidade.

Viver lá implica em uma série de atitudes para evitar que os problemas existentes gerem Sofrimentos Conjunturais – no caso de uma assalto.

E sobe a taxa de Sofrimento Estrutural, pois a pessoa tem medo de levar um tiro de uma bala perdida

A ordem, assim, vem do esperado e a desordem – que gera crises – quando lidamos com algo inesperado e ruim.

É preciso, assim, separar Princípios Estruturais Individuais e Coletivos e Sofrimentos Conjunturais e Existenciais.

Quando nos deparamos com a Desordem Exógena passamos a viver uma inesperada Anomalia Existencial, pois muitas vezes descobrimos que não estamos preparados para lidar, de forma adequada, com determinada situação.

Aqui, precisamos organizar um pouco a relação ordem e desordem na nossa vida.

Uma vida mais bagunçada é aquela em que:

A desordem é rotineiramente maior do que a ordem;
Se vive uma desordem não controlada.

Uma vida mais adequada ou melhor é aquela em que:

A ordem é maior do que a desordem;
Se vive uma desordem controlada.

Uma Desordem Controlada é aquela em que nos desafiamos rotineiramente dentro de projetos inovadores mais ou menos disruptivos.

Uma vida totalmente ordenada sem que tenhamos um espaço para determinadas desordens controladas se torna frágil.

“Exatamente quando as coisas parecem seguras, o desconhecido pode se assomar gigante e inesperadamente.”

Lembra um pouco o Nassim, Taleb na lembrança dos Cisnes Negros que aparecem nas nossas vidas e na sociedade e da importância de se desenolver a Anti-Fragilidade para enfrentá-los.

É preciso fortalecer rotineiramente a musculatura criativa da mente para que ela possa lidar com futuras situações mais desordenadas de forma mais adequada.

Peterson lembra que a relação caos-ordem está nos símbolos mais antigos das civilizações passadas como o Yin e o Yang.

Ele diz – o que reforça as ideias de Thomas Kuhn (1922-96) – de que temos etapas que podemos chamar de momentos normais e extraordinários – um seguido do outro, de forma continuada, em um processo de espiral.

Ora temos a desordem, a reorganização dos Paradigmas Existenciais, em que se volta a ordem e, de novo, a desordem e, assim, sucessivamente.

Diz ele:

“Caminhar nesse limite (entre a ordem e o caos) é permanecer no caminho da vida, o Caminho divino. E isso é muito melhor do que a felicidade.”

Diria eu que Peterson está combatendo um conceito mais comum e pobre da Felicidade, como sinônimo de contentamento momentâneo.

Como as métricas da Felicidade variam de Guia para Guia, num mais forte, que sugere a procura de sensações positivas de longo prazo ao invés de adquirir coisas ou de procurar emoções de curto prazo..

O que estamos sugerindo no GFB 2.0 é justamente uma ordem mais controlada para lidar com as Desordens Exógenas e criar nossas Desordens Endógenas – aquelas que criamos nos nossos projetos desafiadores.

Ao escolher nossos desafios de forma pontual e rotineira, controlamos melhor a desordem – seja ela Endógena ou Exógena.

E quando escolhemos pessoas, lugares e situações que geram desordens esperadas, mantemos uma vida mais equilibrada.

Peterson nada mais faz e assume isso, que é o desenvolvimento de mais um guia sugerindo Princípios Estruturais para uma vida melhor:

“Ela sugeriu (a editora do livro) que eu escrevesse uma espécie de guia sobre o que uma pessoa precisa para “ viver bem.”

Ele destaca a importância da sociedade manter determinadas crenças compartilhadas:

“Vim a perceber que os sistemas de crenças compartilhadas tornavam as pessoas inteligíveis umas para as outras.” // As pessoas que vivem sob o mesmo código são consideradas previsíveis umas para as outras. Agem de forma a manter as expectativas e os desejos uns dos outros.”

Uma sociedade precisa de algumas normas para guiar as pessoas para que elas possam se concentrar nas suas próprias vidas.

Isso me lembra Amous quando diz que em uma sociedade que tem um dinheiro forte, de confiança, permite que as pessoas pensem mais no longo do que no curto.

Em uma sociedade, assim, que há bases mais sólidas de respeito mútuo, há uma tendência das pessoas se dedicarem a projetos mais de longo prazo.

Diz ele:

“Um sistema de crenças compartilhadas , parcialmente psicológico , parcialmente atuante , facilita tudo para todos — a seus próprios olhos e aos dos outros.” // “As crenças compartilhadas simplificam o mundo , também , porque as pessoas sabem o que esperar dos outros e podem agir juntas para domá-lo. Talvez não haja nada mais importante do que a manutenção dessa organização — dessa simplificação. Se ela for ameaçada , o grande navio do estado balançará.” //”É precisamente a manutenção dessa coerência que permite que todos vivam em paz juntos , de modo previsível e produtivo.”

Peterson defende que:

“Temos que ter o sentido inerente a um sistema profundo de valor, ou o horror da existência rapidamente se torna mais importante. Então, o niilismo acena com sua falta de esperança e desespero.”

TC define assim niilismo:

“Niilismo é uma filosofia que questiona ou nega a existência de significado ou valor intrínseco na vida, na moralidade e no universo em geral. Originado do termo latino “nihil”, que significa “nada”, o niilismo sugere que a vida é essencialmente sem sentido, que não há valores absolutos e que todas as crenças e sistemas de significado são arbitrários ou ilusórios.”

Como todos sabemos que vamos morrer e que temos que enfrentar muitos sofrimentos ao longo da jornada, é preciso ter algo a mais para que não nos deixemos cair na tentação niilista.

Quanto mais conseguimos criar uma sensação de propósito das nossas vidas, mais conseguimos nos afastar do niilismo.

Diz ele:

“Precisamos de regras, padrões, valores — sozinhos e coletivamente.”

É o niilismo que nos leva a abraçar e nos viciar em emoções de curto prazo.

Para Peterson, a única forma de combater uma vida mais niilista é a capacidade que temos de enxergar um propósito maior nas nossas vidas.

Diz ele:

“Temos que ter algo com o que combater o sofrimento intrínseco ao Ser.”

Peterson, de alguma forma, defende a Singularização, quando diz que:

“É possível transcender a adesão servil ao grupo e suas doutrinas e, simultaneamente, evitar as quedas do seu extremo oposto, o niilismo.”

Ele considera a Singularização um ato heróico:

“Através da elevação e do desenvolvimento do indivíduo e da disposição de cada um para levar o Ser em seus ombros e escolher o caminho do herói.”

Diz mais:

“A alma do indivíduo anseia, eternamente , pelo heroísmo do Ser genuíno e que a disposição para assumir essa responsabilidade é idêntica à decisão de viver uma vida significativa.”

Ser herói, ou na Bimodalização do termo, desenvolver o seu Potencial Singular na direção do Legado Mais Amplo, temos, segundo Peterson:

“Cada um de nós deve dizer a verdade e corrigir o que está errado e quebrado e recriar o que está velho ou desatualizado.”

Nem todo mundo, obviamente, quer abraçar Legados Mais Amplos. E isso é algo que precisa ficar bem claro.

Vidas mais significativas e singulares seria um ideal para todos os Sapiens, mas não são todos os que querem enfrentar esse desafio.

Por tendência, essa é uma demanda maior de quem tem um Viés Genético Mais Disruptivo.

É preciso andar na corda bamba entre a ordem e a desordem:

“Precisamos de rotina e tradição. Isso é ordem. A ordem pode se tornar excessiva, e isso não é bom, mas o caos pode nos afogar — e isso também não é bom. Precisamos permanecer no caminho reto e estreito entre os dois.”

Quando defende as suas 12 regras, ele diz:

“Cada uma das 12 regras deste livro — e as histórias que as acompanham — , portanto, oferece um guia para se estar lá . “Lá” é a linha divisória entre a ordem e o caos. É lá onde somos, ao mesmo tempo, suficientemente estáveis, exploradores, transformadores, reparadores e cooperadores. É lá onde encontramos o sentido que justifica a vida e seu sofrimento inevitável.”

Diria eu que uma vida melhor é aquela que consegue:

Manter uma taxa de 5% a 10% de uma Desordem Controlada, dentro de projetos desafiadores dentro do nosso Tapete de Aladim;
Uma capacidade de enfrentar as possíveis Desordens Exógenas que vão aparecer inapelavelmente pelo caminho;
E uma taxa de 90% a 95% de Ordem Controlada.

A escolha de Paradigmas Existenciais Mais Fortes nos permite evitar desordens desnecessárias.

E, por causa disso, temos que desenvolver o Foquismo, com o afastamento de pessoas, lugares e situações que geram Desordens Desnecessárias nas nossas vidas.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a abordagem de Jordan Peterson em seu livro, destacando sua narrativa baseada em textos milenares clássicos e sua ênfase na importância do equilíbrio entre ordem e caos para uma vida melhor. Peterson propõe princípios para guiar decisões e sugere que as virtudes estão ligadas às escolhas que fazemos. Ele defende a necessidade de gerenciar o caos e revisar os paradigmas existenciais para melhorar a qualidade de vida. A análise destaca a importância de tornar os paradigmas existenciais mais conscientes e fortes para uma vida melhor.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Sapiens é a espécie mais artificial do planeta e para ser um Sapiens precisa passar por uma marcante, impactante e traumatizante Formatação Básica Obrigatória.
  2. O Sapiens 2.0 tem muitos mais escolhas do que teve o 1.0. E isso nos leva a uma demanda muito maior por Projetos de Felicidade Mais Fortes.
  3. As Maqdacus terão a possibilidade de descobrir relações entre viés genético, FBOs e os diferentes problemas emocionais de forma inimaginável – se comparado ao que temos hoje.
  4. Quando falamos em Projetos Mais Fortes de Felicidade, estamos nos referindo a Projetos de Vida melhores, mais consistentes.
  5. Vidas Melhores são aquelas que conseguimos estabelecer equilíbrio mais adequado entre a ordem e o caos.
  6. Nascer é entrar em contato com o caos e viver melhor é a capacidade que temos de aprender a gerenciá-lo.
  7. O que os autores da Inovação Pessoal Emocional sugerem? Uso mais consciente de Paradigmas Existenciais Mais Fortes.
  8. Quer melhorar de vida? Comece, antes de tudo, a rever seus Paradigmas Existenciais.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Cultivar o julgamento da diferença entre virtude e vício é o princípio da sabedoria.” – Jordan Peterson.

Vamos começar a Bimodalizar o livro “12 Regras para a Vida: Um antídoto para o caos” do canadense Jordan Peterson.

Este é o primeiro artigo.

Antes, entretanto, permitam alguns Parênteses dos Escritos.

Primeiro, detalhar o nosso projeto na Inovação Pessoal, quando vamos dividir o desenvolvimento do nosso GFB 2.0 em duas etapas:

GFB 2.0 para Mentores – um momento mais preocupado com a Engenharia Conceitual, visando mais a fidelidade dos conceitos do que com a capacidade e facilidade de comunicação dos mesmos, voltado para um público mais interno da escola – que acredito que irá até o final de junho;
GFB 2.0 para Clientes – um momento mais preocupado com a Comunicação Conceitual, visando mais a facilidade de transmissão dos conceitos – que acredito que irá até o final de setembro, quando vamos lançar o guia.

O segundo parênteses é para falar sobre Inovação Pessoal, na seguinte nova divisão:

Inovação Pessoal Corporal – capacidade de melhorar a relação com nosso corpo, na qual atuam hoje os atuais médicos;
Inovação Pessoal Emocional – capacidade de melhorar a relação com nossas emoções, na qual atuam hoje os atuais psicólogos e psiquiatras.

O terceiro parênteses é a melhoria de mais um tópico dentro das mudanças necessárias entre os Paradigmas Estruturais sobre o Sapiens.

Precisamos nos conscientizar que não temos um Eu Puro.

O Sapiens é a espécie mais artificial do planeta e para ser um Sapiens precisa passar por uma marcante, impactante e traumatizante Formatação Básica Obrigatória.

Pela ordem, para que possamos ter uma vida melhor, na nossa visão, é preciso ter novos Paradigmas Estruturais:

Sobre como o Sapiens avança na Macro-História;
Sobre quem é realmente o Sapiens;
Sobre a Felicidade;
Para só então, podermos falar sobre a nossa proposta de guia.

O quarto parênteses, nos leva na seguinte direção.

Dentro da Civilização 2.0, temos hoje uma forte demanda de Popularização da Responsabilização do Sapiens.

O que é isso?

Popularização da Responsabilização do Sapiens é a necessidade que temos – a partir das novas Tecnopossibilidades de transferir mais operações e decisões para cada pessoa para nos ajudar a lidar melhor com a nova Complexidade Demográfica.

Ou seja.

O Sapiens 2.0 tem muitos mais escolhas do que teve o 1.0. E isso nos leva a uma demanda muito maior por Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Temos hoje na Civilização 2.0 uma demanda exponencial do Tratamento da Inovação Emocional, que precisa ser popularizada, através de duas tendências:

A criação de Guias de Felicidade Mais Fortes e a disseminação dos mesmos de forma cada vez mais ampla, como ferramentas de Inovação Pessoal Preventivas;
O uso das Máquinas que Aprendem e Decidem com o Uso (Maqdacus) – popularmente chamadas de Inteligência Artificial – , que terão a possibilidade de atender não a milhares, mas a bilhões de pessoas.

Note que hoje um Inovador Pessoal das Emoções (ex-psicólogo) consegue atender hoje um número muito restrito de pacientes.

As Maqdacus terão a possibilidade de descobrir relações entre viés genético, FBOs e os diferentes problemas emocionais de forma inimaginável – se comparado ao que temos hoje.

O objetivo da disseminação de Projetos de Felicidade Mais Fortes é permitir que cada Sapiens possa se sentir melhor com cada vez mais autonomia.

O quinto parênteses os leva ao seguinte.

As pessoas têm a seguinte visão da Felicidade, a partir das conversas que tenho tido sobre o assunto:

Felicidade é vista não como um Projeto de Vida, mas como se sentir ou não contente com algo;
Dessa maneira, se imagina que cada um fica contente com uma coisa específica e não se pode falar em projetos de felicidade, pois “cada um tem o seu tipo de contentamento”.

Quando falamos em Projetos Mais Fortes de Felicidade, estamos nos referindo a Projetos de Vida melhores, mais consistentes.

Por fim, no sexto e último parênteses, falemos das leituras.

Temos, como temos ditos, dois tipos de leitura:

Leitura Passiva – que o leitor NÃO transforma tais leituras em uma Narrativa a ser compartilhada para mais gente, mais voltada ao lazer;
Leitura Ativa – que o leitor transforma tais leituras em uma Narrativa a ser compartilhada para mais gente, mais voltada a atividades profissionais.

A Leitura Ativa é mais consistente, pois é feita de forma mais reflexiva. E tende a receber mais feedbacks, quando a Narrativa Conceitual é disseminada.

Entremos, então, agora no papo sobre o livro de Peterson.

Peterson é um autor que baseia sua narrativa não em pesquisas e nem tanto na sua vida pessoal, mas em autores clássicos do passado, incluindo literatura milenar.

Criei aqui a seguinte tabela:

Tabela dos Tipos de Autores da Inovação Pessoal Emocional
Itens
Detalhamento
Mais ou Menos Didáticos;
Se preocupam mais ou menos com a facilidade do texto para a disseminação dos mesmos;
Mais ou Menos Prolixos;
Se preocupam em sintetizar o que escrevem;
Se baseiam mais em Pesquisas;
Para desenvolver a Narrativa;
Se baseiam mais em histórias pessoais de outros;
Para desenvolver a Narrativa;
Se baseiam mais em textos milenares clássicos;

Para desenvolver a Narrativa;
Se baseiam nos próprios autores da Inovação Pessoal Emocional;
Para desenvolver a Narrativa (caso da Bimodais).
Se baseia mais na sua própria história pessoal.
Para desenvolver a Narrativa.

 

 

 

Peterson, a meu ver, é:

Pouco Didático;
Muito Prolixo;
E baseia sua narrativa em textos milenares clássicos.

A principal contribuição dele para melhorar a Narrativa Bimodal é sugerir:

Vidas Melhores são aquelas que conseguimos estabelecer equilíbrio mais adequado entre a ordem e o caos.

Diz ele:

“Sem regras rapidamente nos tornamos escravos das nossas paixões — e não há nada de libertador nisso.”

Diria que a dicotomia estabelecida por Peterson é a Ordem e a Desordem (que seria melhor do que o caos).

E há nessa relação Ordem e Desordem a necessidade de se estabelecer uma melhor relação entre as emoções e as reflexões.

Na interpretação Bimodal, entre a Mente Primária e a Secundária.

Quando Peterson sugere 12 regras para a vida para combater o caos, ele quer apontar princípios para que possamos ter vidas melhores.

Na verdade, todos os autores da Inovação Pessoal Emocional procuram estabelecer princípios para guiar nossas decisões.

Diz ele:

“As melhores regras, basicamente, não nos restringem; pelo contrário, facilitam nossos objetivos e nos ajudam a ter uma vida mais plena e livre.”

Peterson defende que:

Nascer é entrar em contato com o caos e viver melhor é a capacidade que temos de aprender a gerenciá-lo.

O autor vai ao passado, pois acredita que os autores clássicos e milenares:

“Criaram histórias para nos ajudar a enfrentar e mapear o caos ao qual somos lançados quando nascemos.”

Peterson nas 12 regras que ele propõe, de forma extensa e prolixa, desenvolve uma série de sugestões para que possamos ter vidas melhores.

Lembra que:

“Aristóteles definiu as virtudes como simples formas de comportamento mais favoráveis à felicidade na vida.”

Diz TC sobre Virtude:

“A virtude é uma qualidade moral ou ética que é considerada boa e desejável em uma pessoa. Ela envolve comportamentos, atitudes e disposições que são valorizados pela sociedade ou por um grupo específico. As virtudes são geralmente associadas a características como coragem, honestidade, bondade, justiça, generosidade, moderação e sabedoria. Elas são vistas como essenciais para uma vida ética e moralmente boa, e muitas vezes são incentivadas e cultivadas através da educação, da prática e do exemplo.”

A virtude de cada pessoa é baseada nas escolhas que fazemos nas nossas formas de pensar e agir.

Virtude é sinônimo, assim, de Paradigmas Existenciais, que vão guiar nossas decisões.

Uma pessoa que está tendo uma vida pior, na verdade, está usando Paradigmas Existenciais Mais Fracos.

De maneira geral, uma vida pior tende ao:

Uso de Paradigmas Existenciais mais Inconscientes do que Conscientes;
Uso de Paradigmas Existenciais mais Fracos do que Fortes.

O que temos visto nesse processo continuado de Bimodalização de autores da Inovação Pessoal Emocional?

O que os autores da Inovação Pessoal Emocional sugerem? Uso mais consciente de Paradigmas Existenciais Mais Fortes.

Uma vida pior é aquela que os nossos Paradigmas Existenciais – aqueles que guiam nossas decisões – são menos conscientes e mais fracos.

Vejamos a regra:

PARADIGMAS EXISTENCIAIS -> DECISÕES QUE TOMAMOS -> QUALIDADE DE VIDA QUE TEMOS

Quer melhorar de vida? Comece, antes de tudo, a rever seus Paradigmas Existenciais.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Resumo feito pelo Chatinho:

O resumo desta semana destaca a importância de analisar diferentes autores e abordagens ao longo do tempo, destacando a eficácia de um sistema de leitura e discussão gradual. Houve uma ênfase na criação de um glossário de conceitos, na comparação de abordagens e na precisão dos conceitos. Além disso, foram exploradas ideias sobre a natureza bimental do ser humano, a revisão de paradigmas estruturais e a diferenciação entre vaidade tóxica e saudável. Outros temas incluíram a definição de projetos de felicidade mais disruptivos ou incrementais, a evolução da ciência da inovação e métodos de divulgação de projetos. Novos conceitos foram introduzidos, como demanda existencial, atividades geradoras de fluxo e rotinas em espiral e carrossel.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. É de pouquinho em pouquinho que conseguimos construir o poucão!
  2. O nome deveria mudar. Ao invés de eventos motivacionais, deveriam se chamar eventos excitacionais.
  3. Não se acha um propósito e pronto, mas o que temos é uma pesquisa continuada e progressiva, que vai mudando com o tempo, com a idade e as circunstâncias.
  4. Todos nós somos vaidosos, pois queremos valorizar algo em nós.
  5. Todo o processo terapêutico, seja ele qual for – para que possamos lidar melhor com nossas emoções – é baseado ou na palavra oral ou na escrita.
  6. São a linguagens oral/ escrita que nos permite reduzir nossa Taxa de Zegapagodação.
  7. O sábio é aquele que não deixa que os desejos por coisas o tire do seu caminho principal.
  8. Um dos principais problemas na qualidade de vida de qualquer pessoa é justamente confundir o que é meio (ferramenta) e o que é fim (objetivo).

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Dourar a pílula é algo que traz um conforto para o nosso cérebro que gosta de ser enganado.” – Charles Mendlowicz.

Resumo do que foi top nos artigos ao longo da semana 11.4.2.

As leituras do livro do Charlão também, como a do Jonathan Haidt (um artigo apenas), foram muito inspiradoras.

Acho que o sistema de ler e decupar ao longo de uma semana é algo que faz muito bem para a escola, pois:

Vamos conhecendo algo que ainda não tínhamos;
Reforçando o que tínhamos;
E, ao questionar o que não concordamos, melhoramos nossos argumentos.

O modelo, então, de ler durante o fim de semana e comentar ao longo da semana tem funcionado muito bem.

Estamos ainda experimentando, no artigo de sexta, dar uma geral sobre o que aprendi na semana – o que ajuda a consolidar as novidades.

Um primeiro ponto do aprendizado da semana foi a comparação da Taxa de Didatismo dos autores, com as seguintes graduações: ruim, boa e de excelência.

Um didatismo de excelência passou a contar com uma tabela nos anexos dos Escritos do Nepô, uma síntese:

Criação de Glossário de Conceitos Novos e Antigos;
Situar a Narrativa dentro de uma determinada Ciência;
Comparar a abordagem que fazemos com outras;
Apresentar sempre o que é mais comum, mais mainstream, e o que se apresenta de novo;
Uma preocupação extrema com a precisão dos conceitos;
Preocupação extrema com a sequência mais lógica das mudanças dos paradigmas – aqueles que devem ser apresentados antes e os que devem vir depois – o que facilita, entre outras, coisas o material didático para cursos;
O Uso de Taxas de tudo, para fugir do absolutismo isso e aquilo;
Separar os Conceitos mais abertos (para um público mais amplo com menos rigidez) e os mais fechados (para disseminadores e conceituadores, com mais rigidez);
Preocupação de procurar sempre as definições e as etimologias dos conceitos.

Falei também de livros maus e bem sintetizados, quando os autores se preocupam em reduzir a quantidade e organizar melhor o conteúdo.

O primeiro livro da semana do Jonathan Haidt foi mal sintetizado e, por isso, dificulta bastante tirar dele algo de melhor, pois dá trabalho.

Faltou ali alguém para organizar melhor o conteúdo.

Falamos também das abordagens Monolista e Polilista, quando vamos definir o Sapiens de maneira geral na sua relação com ele mesmo:

No Monolismo – admitimos que o Sapiens é um imperador que manda em tudo, nas emoções, no corpo e pode tudo como um controlador geral que todos dentro dele obedecem a sua vontade;
Ou no Polilismo – quando entendemos que somos um nada além de coaching de uma equipe com vários Eus, que não mandamos neles diretamente, apenas, quando possível, indiretamente, que viver melhor nos leva a conhecê-los e aprender a negociar com eles.

Outro ponto importante nas Revisões dos Paradigmas Estruturais de “Quem é o Sapiens?” destacamos nossa visão Bimental e não Unimental de admitir que temos duas mentes:

A Mente Primária (Mais Automática) – que é fruto da nossa FBO – Formatação Básica Obrigatória;
A Mente Secundária (Mais Reflexiva) – que reflete sobre as heranças da nossa FBO – Formatação Básica Obrigatória e revisa o que não está funcionando.

Questionamos, assim, a visão Unimental do Sapiens que atrapalha demais a nossa capacidade de nos reinventar.

Dentro da Bimentalidade, percebemos, dentro de uma Hipótese Dedutiva, de que temos duas partes da Mente Secundária:

O Eu Criativo (responsável por criar novidades e revisitar paradigmas com problema);
O Eu Organizativo (que organiza a casa para o Eu Criativo poder trabalhar).

Diria ainda que temos o Eu Lembrador (que nos lembra da lista de compra) e o Eu Memorizador (que guarda dados na memória).

Na Mente Primária, separamos duas camadas:

A corporal (que quando dá problema tratada pelos médicos);
A emocional (que quando dá problema é tratada pelos Profissionais da Inovação Pessoal, leia-se psicólogos).

Não comentei, mas pensei que é importante denominar, algo que falamos bastante sobre Vieses Genéticos Inovadores.

E essa é a grande novidade da semana.

Acredito que temos diante de possíveis Vieses Genéticos Inovadores:

Uma Visão Unicista do Viés Genético Inovador – fortemente marcado no mainstream de que todos podem tudo diante da inovação;
Uma Visão Policista do Viés Genético Inovador – quando se defende (é a nossa posição) que temos, pelo menos, dois: o Viés Genético Inovador e o Disruptivo.

Vejamos, então, como ficamos diante das revisões paradigmáticas sobre o Sapiens na visão da Bimodais versus o Mainstream:

Bimodais acreditam que somos Bimentais, Polilistas e Policistas;
O Mainstream tem como tendência ver o Sapiens como Unimental, Monolista e Unicista.

Desenvolvemos ainda os conceitos de Vaidade Tóxica e Saudável, que nos tira a ideia de que a vaidade é ruim, não é.

Depende do como é gerenciada.

E criatividade tóxica (que viaja na maionese e não faz nada) e a saudável (que consegue ser transformada em projetos).

Fruto da mentoria com Fernanda Pompeu, chegamos ao conceito de Legado Mais Restrito (mais familiar) e Mais Amplo (com impacto maior na sociedade).

Ambos são resultados do tipo de PFMF escolhido. E isso também foi uma novidade relevante que passamos a ter:

Projetos de Felicidade Mais Disruptivos – que procura criar algo novo para a sociedade, com preocupação de deixar Legados Mais Amplos, que atraem mais os Disruptores;
Projetos de Felicidade Mais Incrementais – que procura manter o que existe, sem preocupação de deixar Legados Mais Amplos, que atraem mais os Incrementadores.

Desenvolvemos também a ideia da Ciência da Inovação 1.0 e a 2.0.

Na CI 1.0 – não temos os paradigmas das mudanças civilizacionais, a partir das mídias, nem a visão Policista dos Vieses Genéticos Inovadores Incremental e Disruptivo e nem a visão da Bimentalidade e do Polilismo;
Na CI 2.0 – temos os paradigmas das mudanças civilizacionais, a partir das mídias, a visão Policista dos Vieses Genéticos Inovadores Incremental e Disruptivo, a visão da Bimentalidade e do Polilismo.

Falamos ainda dos Métodos de Divulgação de projetos inovadores, que se dividem entre o Atrativismo e o Convencismo:

O Método de Divulgação do Atrativismo – é mais adequado para mudanças mais profundas e radicais dos paradigmas vigentes, na qual a pessoa tem que se empenhar bastante para se adaptar;
O Método de Divulgação do Convencismo – é mais adequado para mudanças mais superficiais e incrementais dos paradigmas vigentes, na qual a pessoa se empenha pouco ou muito menos para se adaptar.

Desenvolvemos o conceito de Demanda Existencial, no qual:

Temos pessoas mais inquietas ou disruptiva que têm como demanda deixar Legados Mais Amplos e que podem ajudar a sociedade a mudar em algo importante;
Temos pessoas mais quietas ou incrementais que têm como demanda deixar Legados Mais Restritos no âmbito familiar.

Ainda falamos da importância das Atividades Geradoras de Fluxo, que podem estar presentes na vida das pessoas na profissão ou no lazer, conforme a demanda de cada um.

Tal atividades nos ajuda a equilibrar melhor nossas energias, ampliando o espaço das positivas e reduzindo o das negativas.

E relacionamos o tipo de Atividades Geradoras de Fluxo com os Vieses Genéticos Inovadores, defendendo que Disruptores tendem a usá-las no trabalho e menos no lazer.

E mais na semana:

Criamos os conceitos das Rotinas em Espiral e Carrossel.
Sugerimos evitar o uso do conceito ego e usar vaidade.
Na linha gerenciamento melhor da vaidade e vaidade tóxica e saudável.
Criamos o Leiturismo, o Cadernismo e o Padrinhonismo.
E a sugestão de chamar os eventos ditos “motivacionais” de “excitacionais”.

Por fim, uma novidade na Metodologia de Divulgação dos Artigos, passo a enviar na sexta as frases top da semana.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Vamos ao Artigo:

“O mundo contemporâneo está lotado de pessoas vendendo facilidades.” – Charles Mendlowicz.

Vamos continuar a Bimodalizar o livro “18 princípios para você evoluir” do brasileiro Charles Mendlowicz.

Este é o terceiro e último artigo.

Comecemos reverberando o artigo anterior.

Criamos o conceito das Atividades Geradoras de Fluxo – aquelas que nos colocam no Tapete de Aladim e geram Sensações Mais Positivas, que podem ser praticadas em qualquer área das nossas vidas.

Note, entretanto, que quando eu vejo um jogo de futebol, eu posso me desligar do mundo, mas não estou produzindo nada.

O Estado de Fluxo exige uma proatividade seja ela física ou mental.

O Estado de Fluxo são Atividades Ativas e não Passivas.

Podes argumentar que vendo um jogo de futebol você entra em Fluxo e é tão passiva quanto a leitura de um livro.

É um bom argumento.

Vale refletir sobre.

Podemos, entretanto, ter nas Atividades Geradoras de Fluxo, de forma integrada ou isolada, as seguintes possibilidades:

Atividades Geradoras de Fluxo no Lazer (que podem ser hobbies ou esportes);
Hobbies (jardinagem, pintura, música);
Profissionais (que geram dinheiro e nos permitem sobreviver).

O ideal para uma taxa maior de felicidade se sugere que você consiga colocar Atividades Geradoras de Fluxo tanto no lazer, nos hobbies e no âmbito profissional.

De maneira geral, nós quando NÃO conseguimos viver de Atividades Profissionais Geradoras de Fluxo, acabamos colocando-as no lazer e nos hobbies.

Uma pessoa que entra em um estado de baixa motivação, em geral, é aquela que não pratica Atividades Geradoras de Fluxo em nenhuma área de sua vida.

Vejamos uma regra (ainda como Hipótese Dedutiva) entre as Atividades Geradoras de Fluxo e a Taxa de Felicidade:

Uma Taxa de Felicidade Mais Baixa estará diretamente vinculada a baixa capacidade de praticar Atividades Geradoras de Fluxo na sua vida;
Uma Taxa de Felicidade Mais Alta estará diretamente vinculada a uma capacidade de praticar Atividades Geradoras de Fluxo na sua vida.

Quanto mais você consegue colocar para rodar Atividades Geradoras de Fluxo nos diversos campos da sua vida, mais aumenta a chance de aumentar a Taxa da Felicidade.

Dito isso, voltemos ao texto do Charlão.

Ele diz, voltando a conversa sobre o Princípio Intrapessoal do Disciplinismo – um dos assinalados pelo GFB 2.0:

“Você tem que fazer um pouquinho todos os dias e de maneira consistente para ter um resultado real.”

O que podemos estabelecer a seguinte regra do Disciplinismo:

É melhor andar todos os dias por meia hora do que quatro horas em apenas um dia da semana.

É de pouquinho em pouquinho que conseguimos construir o poucão!

E isso nos leva para questionar a visão mainstream sobre rotina, geralmente vista com algo chato e pouco produtivo.

Vejamos como o Tio Chatinho (TC) define Rotina:

“Rotina é um conjunto de atividades, tarefas ou hábitos que são realizados regularmente e de forma sistemática, seguindo uma sequência ou ordem específica.
A palavra “rotina” tem sua origem no latim “rutina”, que por sua vez deriva de “ruta”, que significa “rota” ou “caminho”. “

Rotina vem de rota, de caminho, de percorrer uma estrada de forma continuada.

Diria, assim, que ter uma rotina é estar na rota e no caminho.

Muita gente torce o nariz contra a rotina, pois acredita, de forma equivocada, que toda rotina é chata e repetitiva.

Por isso, temos que sair do Vício Dialógico da Não Adjetivação e Adjetivá-la, separando dois tipos de rotina:

A Rotina em Espiral – aquela em que todo dia você melhora algo de forma progressiva e continuada, através do uso da Mente Secundária;
A Rotina em Carrossel – aquela que as coisas vão se repetindo, se Zecapagodando, sem melhoria, sem que a Mente Secundária aprimore as atividades.

O que é chato e anti-produtivo, sem dúvida, é a Rotina Carrossel, aquela em que a pessoa percebe que tudo se repete todos os dias.

Não existe nenhum projeto consistente – em nenhuma área da sociedade – que não tenha sido feito, através da Rotina em Espiral.

Um dos pontos principais de qualquer Projeto de Felicidade Mais Forte (PFMF) é justamente conseguir praticar em todas as áreas da nossa vida a Rotina Criativa.

Ele reforça:

“Cumprir pequenos objetivos dá uma sensação de prazer muito grande, o que é um incentivo para encarar os obstáculos que ainda estão por vir.”

E ironiza a procrastinação da seguinte maneira:

“É quase como querer ter a barriga tanquinho do Schwarzenegger comendo pão, bebendo vinho e faltando todo dia à academia.”

Mudemos de assunto e passemos aos legados e excelência.

Ele diz:

“Aqueles que alcançaram o nível mais alto de maestria haviam acumulado, em média, cerca de dez mil horas de prática deliberada.”

A procura da maestria, da excelência, se encaixa mais em Projetos de Felicidade Mais Disruptivos e é bom que se entenda que:

Ninguém chega muito longe na excelência se não colocar para rodar uma Rotina Criativa em Espiral.

Vejo muito por aí as pessoas se dispersarem em diversos projetos profissionais e não chega à excelência em nenhum deles.

É uma escolha.

Porém, quando nos concentramos naquilo que somos mais fortes e procuramos ir mais fundo no nosso potencial, temos mais chances de aumentar nossa taxa de BOMTRC (Bom Humor, Otimismo, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade).

A procura de excelência profissional, além disso, num campo específico é geradora de Estado de Fluxo – o que aumenta consideravelmente o BOMTRC.

Diria que o livro de Charlão tem o foco para quem quer desenvolver a Excelência, num campo específico.

Isso não é a realidade da maioria das pessoas. É um nicho dentro da Inovação Pessoal.

Eu até sugeriria mudar o título do livro dele para “18 princípios para você chegar à sua excelência.”

Isso se reforça, quando ele defende a luta contra a mediocridade:

“Papo de Mediocridade:

“Antes de avançarmos nesse tópico sobre mediocridade, preciso deixar bem claro que me refiro a “medíocre ” como sinônimo de “média”. De acordo com a definição do dicionário, essa palavra vem do latim mediocris , que significa : 1 . Que está no meio ou entre dois extremos, é igual a mediano; 2 . Que não se destaca na qualidade , no valor ou na originalidade; 3. Que está abaixo da média ou do que está aceitável.”

 

O problema é que nem todo mundo quer chegar à excelência.

Portanto, as dicas servem mais para quem abraça uma Felicidade mais Disruptiva do que Incremental e consegue focar em uma atividade profissional específica.

(Isso, inclusive, dá uma boa conversa: a excelência e os projetos de felicidade, um papo que podemos desenvolver depois – coloquei na lista.)

Diz ele, já mudando de assunto e entrando no papo do ego:

“Mas até hoje agradeço a Deus por tudo ter acontecido daquele jeito, porque tudo aquilo que eu passei me ajudou muito a desinflar o meu ego.”

TC nos diz o seguinte:

“A expressão “desinflar o ego” é uma metáfora que se refere a reduzir ou diminuir o ego de alguém, ou seja, diminuir o senso de importância exagerado ou a autoestima inflada de uma pessoa. O termo “ego” neste contexto é usado para descrever o senso de autoimportância, orgulho ou autoestima exagerados de alguém.

A origem exata da expressão não é clara, mas o conceito de “ego” e seu papel na psicologia e na sociedade é bastante antigo. O termo “ego” tem suas raízes na psicologia, particularmente nas teorias de Sigmund Freud. Freud definindo o ego como parte da personalidade que lida com a realidade, mediando entre os impulsos do id, as demandas do superego e as realidades externas.

A ideia de “desinflar o ego” pode ter se desenvolvida como uma maneira figurativa de descrever a redução do orgulho excessivo ou da arrogância de alguém. A expressão é frequentemente usada em contextos de psicologia, autoajuda e desenvolvimento pessoal, onde a ênfase é colocada na importância de cultivar uma visão mais realista de si mesmo e do mundo ao redor.”

Eu não gosto do conceito “ego”, pois ele gera mais confusão do que esclarecimento.

É um conceito que ajuda no VD da Imprecisão de Conceitos.

Quer um exemplo como a coisa fica mais clara e reduz a confusão?

Olha a frase do Charlão escrita de outra maneira, com menos margem à confusão:

“Mas até hoje agradeço a Deus por tudo ter acontecido daquele jeito, porque tudo aquilo que eu passei me ajudou muito a gerenciar melhor a minha vaidade.”

Ego se desdobra no conceito egoísmo – que Ayn Rand (1905-82) tanto questionou.

Já separamos o egoísmo em dois:

Egoísmo Saudável – aquele que defendemos nossos interesses (que é algo obrigatório para TODOS os Sapiens) em um processo ganha-ganha, através de trocas voluntárias;
Egoísmo Tóxico – aquele que defendemos nossos interesses (que é algo obrigatório para TODOS os Sapiens) em um processo perde-ganha, através da imposição forçada das trocas – desde assalto, sequestro ou fechamento do mercado para apenas um monopólio.

Note que, ao definir ego, TC teve a necessidade de adjetivar para poder explicar, ao usar “Orgulho Excessivo”.

Eu preferia mudar a frase de Charlão para o seguinte:

“Aquilo que eu passei me ajudou muito a lidar melhor com a minha vaidade.”

Note que “gerenciar melhor a minha vaidade” é muito mais preciso, pois eu posso ter uma relação melhor (mais saudável) com a vaidade ou pior (mais tóxica).

Todos nós somos – e precisamos ser vaidosos – para que possamos cuidar bem das nossas vidas: o problema é o gerenciamento saudável ou tóxico que fazemos da vaidade.

Aliás, um dos sintomas que a pessoa não está legal é quando ela deixa de cuidar da sua aparência, deixando de praticar a sua vaidade.

E o contrário também é verdadeiro.

Quando a pessoa passa a se preocupar demais com a sua aparência, deixando de se preocupar com coisas mais importantes.

Uma relação mais tóxica com a vaidade é aquela em que eu:

Estou muito preocupado com a opinião dos outros do que com a minha;
Faço coisas não por que me fazem bem, mas para ouvir elogios externos;
E perco a noção dos meus verdadeiros potenciais e fraquezas – e acho que tudo é possível, estabelecendo uma relação tóxica com os desafios.

Uma relação mais saudável com a vaidade é aquela em que eu:

Uma preocupação menor com a opinião dos outros do que com a minha;
Faço coisas por que me fazem bem e não para ouvir elogios;
E tenho a noção mais clara dos meus potenciais e fraquezas, conseguindo vencer os desafios numa relação saudável com eles.

Charlão também é adepto do Princípio Intrapessoal do Cadernismo, que já fazia parte do GFB 2.0:

“Acho muito importante que a pessoa tenha um caderno, algo que sirva para trazer as ideias do plano psicológico para o plano físico. Esse é um processo que precisa acontecer todos os dias, seja escrevendo ou até mesmo vocalizando.”

Porém, não faz muito sentido a expressão “trazer as ideias do plano psicológico para o plano físico”.

O que fazemos quando passamos a praticar o Cadernismo, via Diário de Bordo da Rotina e Diário de Bordo das Crises, é o seguinte:

Escrever nos permite “fazer o Pilates” na Mente Primária, através da “Personal Pilateira” Mente Secundária;
Cria-se uma rotina em que passamos a dar “nomes aos bois” de tudo que acontece na nossa vida;
E nos permite, com o tempo, ir desenvolvendo a nossa Narrativa Pessoal.

Sugiro aos praticantes do GFB 2.0 que:

O Diário de Bordo da Rotina, principalmente, se for no campo profissional, seja publicado na Internet para que se aumente a responsabilidade pelo texto e se tenha feedbacks de pessoas próximas;
O Diário de Bordo das Crises serve para superar situações difíceis e as experiências aprendidas, estas sim merecem ser divulgadas – os detalhes sobre as crises ficam no particular.

É possível até ter dois canais na Internet, um para os aprendizados profissionais e outro para os pessoais – a critério.

Quando digo dar “nome aos bois” é bom que possamos, no exemplo do Diário da Crise:

Dar nome ao evento – fui roubado;
Dar nome às sensações – fiquei com medo e raiva;
Pensar o que pode ser feito – dar queixa na polícia e avisar todos os amigos de que não se deve ir naquele local, naquela hora;
Escrever as lições – não vou mais andar por aquela rua à noite;
E, por fim, descobrir os padrões – recorrências, de que eu não sou muito ligado nos problemas de violência e sou mais assaltado do que os meus amigos.

Incentivo à leitura:

“Entenda, se os próprios bilionários afirmam que o hábito da leitura faz total diferença na vida deles, por que a pessoa não vai ler? E detalhe, esse hábito muito provavelmente é o mais barato de todas as opções possíveis para se manter ao longo da vida, e o que mais pode impactar na vida das pessoas.”

A dica de leitura é boa e pode até gerar um Princípio Intrapessoal que é o Leiturismo – criar o hábito de leitura para a oxigenação. Vou incluir.

Mais sobre isso:

“Isso significa que a prática da leitura é democrática e se adapta a qualquer um desde que essa pessoa queira ler e veja valor real neste hábito. Fato é, pessoas milionárias leem.”

(E aqui temos algo que se repete no livro ao usar bilionários e milionários como referência. Acho que até cabe dizer que podemos inventar o Milionarismo – tendência da pessoa basear os critérios da sua vida nos exemplos dos milionários.)

“É como se o livro fosse uma pessoa . Para quem lê muito igual a mim, o livro torna-se uma companhia.”

Concordo, digo sempre que dialogo com os autores como se estivesse tomando cerveja com eles.

“Quem lê um livro por ano deve dobrar a meta. Porque se lermos dois livros no primeiro ano e depois dobrarmos essa quantidade, vai ficar quatro, ou seja, ao final de dois anos serão seis livros lidos.”

Porém, é preciso deixar claro que temos dois tipos de Leitura:

A Proativa – aquela que incorporamos algo na nossa Narrativa Existencial;
E a Reativa – aquela que lemos muito e incorporamos pouco ou quase nada.

Ou seja, o problema é que não basta ler por ler em uma Leitura Passiva, mas é fundamental ler e praticar a Leitura Proativa.

Concordo com ele:

“Nós temos sempre que buscar uma leitura que nos agregue , temos que melhorar o valor, como se fosse o valor agregado da nossa leitura.”

Ele segue:

“Portanto, quanto mais conhecimento nós conseguimos adquirir, maior a nossa possibilidade de mudar de vida.”

Bimodalizaria a frase da seguinte maneira:

Quanto mais conseguimos aliar teorias e metodologias, através da leitura, com nosso projeto de vida, maior a nossa possibilidade de tomar decisões melhores e, assim, termos vidas melhores.

Aqui temos algo que também pode virar um Princípio Interpessoal, que vou chamar de Padrinhonismo.

Padrinhonismo – Adote padrinhos próximos ou distantes, vivos ou mortos para economizar tempo e dinheiro no desenvolvimento da sua Narrativa Existencial.

O que ele diz:

“Adote mentores, ainda que eles não saibam sobre a sua existência.// “O mentor é alguém que chegou a lugares que você ainda não chegou e quer chegar.”// “Você não precisa cometer os erros que cometeu e está sempre avisando.”// “Então o primeiro ponto do mentor é te dar o caminho, é te dar o mapa.”//”(…) é fazer com que você ganhe velocidade.”

Papo de Motivação:

“A motivação é legal? É legal e não sou contra a motivação, acho importante que a gente esteja motivado. Não sou contra a motivação, mas sabe o que a motivação vai fazer nessa história de órbita? No máximo, ela fará com que o seu foguete comece a pegar fogo, dê a partida. Porém, o que vai te colocar em órbita é a disciplina e o comprometimento . Comprometimento esse que você vai ter consigo mesmo , ou seja , mesmo que algo dê.”

Aqui, temos um problema de conceito mal usado.

Charlão está se referindo à Excitação Tóxica – aquela que vamos a uma palestra, ficamos super excitados, mas, ao cabo de dois dias, nossa vida volta ao normal.

A Excitação Tóxica – muito difundida em eventos chamados “motivacionais” não muda ninguém.
O nome deveria mudar. Ao invés de eventos motivacionais, deveriam se chamar eventos excitacionais.

Motivação, entretanto, não é excitação.

Segundo o TC:

“Em um contexto geral, isso se refere a um estado de estimulação física, mental ou emocional que resulta em um aumento da atividade física ou psicológica.”

Vejamos o que ele nos diz sobre a diferença:

“Excitação:

Refere-se a um estado de estimulação física, mental ou emocional.
Pode ser resultado de estímulos internos ou externos.
Geralmente é temporário e pode variar de acordo com a intensidade.
Não necessariamente implica em direção ou objetivo específico.

Motivação:

Refere-se a um impulso interno que direciona o comportamento em direção a metas ou objetivos específicos.
Pode ser intrínseca (motivação proveniente de interesses pessoais, valores ou aspirações) ou extrínseca (motivação proveniente de recompensas externas ou pressão social).
É geralmente mais estável e rigoroso do que a excitação.
Envolve uma direção específica para a ação, buscando alcançar o resultado desejado.”

Frases que destaco dele:

“As pessoas perdem muito tempo ao rechaçar aquilo que funciona.“

“As pessoas estão muito aceleradas , querem resultados rápidos.“

“Nós subestimamos o longo prazo e superestimamos o curto prazo.“ // “Trocamos o fazer um pouco todo dia pelo “curtoprazismo” .“

“A única coisa que não muda é que todo dia você tem um dia a menos.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuação da discussão sobre os projetos de felicidade, destacando a diferenciação entre os projetos mais incrementais e os mais disruptivos. Enfatiza-se a importância de atender às demandas individuais de desafios para manter alta a taxa de BOMTRC (Bom Humor, Otimismo, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade), seja para os disruptores, que buscam desafios mais inovadores, ou para os incrementadores, que preferem desafios mais convencionais. O autor também destaca a necessidade de aumentar a personalização das vidas em meio à Civilização 2.0 e a importância de encontrar atividades geradoras de fluxo compatíveis com as demandas existenciais de cada pessoa. Além disso, são abordadas questões relacionadas ao dinheiro e felicidade, defendendo que o dinheiro deve ser visto como meio para alcançar uma vida melhor, e não como fim em si mesmo. O texto também destaca a importância do disciplinismo e do minimalismo na busca pela felicidade, bem como a necessidade de estabelecer metas e objetivos alinhados com as demandas individuais de cada um.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O sábio é aquele que não deixa que os desejos por coisas o tire do seu caminho principal.
  2. Hoje, na Civilização 2.0, estamos vivendo um aumento exponencial e massificado de um Sapiens menos para um mais personalizado.
  3. Um dos principais problemas na qualidade de vida de qualquer pessoa é justamente confundir o que é meio (ferramenta) e o que é fim (objetivo).
  4. Não adianta, portanto, sair comprando coisas desnecessárias para mostrar para os outros o quanto você é o máximo e jogar toda a nossa tranquilidade pela janela.
  5. Eu não preciso inventar grandes desafios na minha vida, se a minha Demanda Existencial não exige isso.
  6. A ideia de que todos nós temos um propósito especial, desafiador, distante do mainstream é falsa. Pior: pode gerar mais infelicidade do que felicidade!
  7. O sarrafo de vidas mais desafiadoras subiu na Civilização 2.0.
  8. O propósito de todo o Sapiens é conseguir ter a vida mais compatível possível com as suas Demandas Existenciais.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Muitas pessoas são infelizes justamente porque elas ignoram seu propósito em função do dinheiro .”Charles Mendlowicz.

Vamos continuar a Bimodalizar o livro “18 princípios para você evoluir” do brasileiro Charles Mendlowicz.

Este é o segundo artigo.

Porém, no desdobramento da conversa do artigo passado, antes de tudo, precisamos separar os Projetos de Felicidade em dois tipos:

Projetos de Felicidade Mais Incrementais – aqueles que se aproximam mais do Mainstream, que a demanda de personalização da pessoa é menor;
Projetos de Felicidade Mais Disruptivos – aqueles que se distanciam mais do Mainstream, que a demanda de personalização da pessoa é maior.

Nos Projetos de Felicidade Mais Incrementais, temos o seguinte:

Uma demanda menor por criatividade;
A demanda de deixar Legados Mais Amplos é menor, ficando com os mais restritos tais como filhos, netos e herança.

Nos Projetos de Felicidade Mais Disruptivos, temos o seguinte:

Uma demanda maior por criatividade;
A demanda de deixar Legados Mais Amplos e de relevância é maior, tais como tecnologias, conceitos e trabalhos artísticos.

Não quer dizer que um é melhor do que o outro – o fundamental é atender as expectativas da demanda de desafios de cada pessoa.

Os Disruptores têm a demanda por desafio maior por uma questão de Viés Genético Inovador.

Voltemos à Bimodalização do livro de Charlão.

Diz ele:

“Quando eu digo que todo mundo tem uma função aqui na Terra, não necessariamente você se tornará multimilionário com isso, mas ao cumprir o propósito que é seu, você se sentirá muito feliz.”

Diria o seguinte.

O objetivo de uma pessoa no quesito felicidade é manter alta a sua taxa de BOMTRC (Bom Humor, Otimismo, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade).

Obviamente, que cada pessoa têm demandas diferentes por desafios. Porém, no final das contas, tanto Disruptores quanto Incrementadores querem manter alto o BOMTRC.

Estou cercado de várias pessoas que têm o Viés Genético Incremental, que mantêm alta o BOMTRC sem a demanda por deixar Legados Mais Amplos.

Eles estão cumprindo seu propósito? Sim, estão. Viver da melhor maneira possível com as suas Demandas Existenciais.

E acredito que podemos, ao invés de chamar de propósito, chamar de Demandas Existenciais.

Demandas Existenciais são aquelas que cada pessoa tem para manter alta a sua Taxa de BOMTRC, que varia de pessoa para pessoa, principalmente, a partir do Viés Genético Inovador.

Eu não preciso inventar grandes desafios na minha vida, se a minha Demanda Existencial não exige isso.

Quando falamos em autoconhecimento, estamos nos referindo a pesquisa necessária para saber quais são as nossas Demandas Existenciais.

Charlão, por exemplo, pelo que li do livro dele, é mais Disruptivo do que Incremental e tem uma demanda por deixar um Legado Mais Amplo do que a maioria das pessoas.

E isso é um problema quando falamos de Felicidade.

Muitos autores querem vender os Projetos de Felicidade Mais Disruptivos como se fossem a única opção.

Muita gente que não tem a Demanda Existencial Mais Disruptiva acaba se sentindo mal por não querer deixar Legados Mais Amplos.

O importante na vida de qualquer pessoa é justamente ter atendido às suas Demandas Existenciais com mais ou menos desafios, dependendo do Viés Genético Inovador.

A ideia de que todos nós temos um propósito especial, desafiador, distante do mainstream é falsa. Pior: pode gerar mais infelicidade do que felicidade!

De maneira geral, para a maior parte das pessoas, não há uma demanda por um propósito tão diferente e especial.

Não quer dizer que isso seja bom ou ruim, mas é assim que é a vida.

Porém, uma coisa relevante precisa ser dita.

Ao longo do tempo, conforme vamos aumentando a população, temos como obrigação aumentar a personalização de cada Sapiens.

Hoje, na Civilização 2.0, estamos vivendo um aumento exponencial e massificado de um Sapiens menos para um mais personalizado.

O que antes servia para uma pessoa mais incremental, hoje não serve mais e há uma demanda grande para que as pessoas se personalizem muito mais do que no passado.

E isso nos leva a um aumento da personalização e, por consequência, uma demanda maior por uma felicidade mais consciente e um pouco diferenciada uma das outras.

Todos nós estamos sendo demandados a ter vidas mais desafiadoras do que nossos antepassados.

O sarrafo de vidas mais desafiadoras subiu na Civilização 2.0.

Note, entretanto, que um pouco mais diferenciada não significa muito mais diferenciada.

Há um necessário ajuste para que as pessoas se acostumem a viver vidas mais desafiadoras dentro da nova Civilização 2.0.
Porém, teremos dentro dos desafios do Sapiens 2.0 ainda a mesma divisão:

O Disruptivo 2.0 viverá ainda muito mais desafios do que o 1.0;
E o Incremental 2.0 viverá mais desafios do que o 1.0;
Porém, serão ainda Demandas Existenciais distintas como sempre foi – isso não se altera.

Temos um radical aumento da personalização e precisamos de Projetos de Felicidades Mais Fortes no atual momento tanto para os Incrementadores quanto para os Disruptores.

As pessoas hoje precisam se acostumar a vidas mais desafiadoras, já que:

Os clientes estão com muito mais opções e, por causa disso, mais exigentes e mais personalizados;
A concorrência, além disso, aumentou muito;
E a possibilidade de se trabalhar com menos envolvimento já não é mais uma opção tão tranquila como foi no passado.

Por isso, a demanda por PFMFs cresceu muito.

E temos, dentro disso, outro aspecto que vale tanto para os Projetos de Felicidade Mais Fortes Disruptivos e Incrementais.

O epicentro de um PFMF 2.0 é o aumento de Atividades Geradoras de Fluxo.

Hoje, a demanda por praticar o Estado de Fluxo é muito maior do que no passado.

Antigamente, alguém vivia ao longo de toda a vida a seguinte situação (que hoje não é mais tão comum):

Trabalhar na mesma empresa;
Tendo a mesma atividade profissional ao longo de toda a vida;
Com Taxas Inovadoras.

A necessidade de se reinventar aumentou muito e, por isso, os Projetos de Felicidade Mais Fortes se tornaram uma demanda cada vez mais presente.

“Cumprir o propósito que é seu” – como sugere o Charlão significa, assim, atender as Demandas Existenciais em dois níveis:

Que sejam compatíveis com seu Viés Inovador Genético;
Mas ao mesmo tempo compatível com a Civilização em que se vive, que varia conforme o Ambiente Midiático e Cooperativo.
Eu Bimodalizaria isso, de novo, já pegando outro aspecto.

Mesmo dentro de Projetos de Felicidade Mais Incrementais vai se procurar Atividades Geradoras de Fluxo.

Talvez, tenhamos aqui a diferença entre os diferentes Viés Genético Inovador:

Quanto mais as Atividades Geradoras de Fluxo de uma pessoa se distanciam do mainstream, mais disruptiva é a sua demanda inovadora;
Quanto mais as Atividades Geradoras de Fluxo de uma pessoa se aproximam do mainstream, mais incremental é a sua demanda inovadora.

É bom que as pessoas procurem – independente do seu Viés Genético Inovador – as suas respectivas Atividades Geradoras de Fluxo.

Uma pessoa mais incremental que entra em fluxo cuidando do seu jardim terá sempre alta a taxa de felicidade, mesmo que isso não deixe um Legado Mais Amplo.

Podemos dizer que:

O propósito de todo o Sapiens é conseguir ter a vida mais compatível possível com as suas Demandas Existenciais.

E que as Demandas Existenciais dos Sapiens variam conforme:

De forma estrutural – com o Viés Genético Inovador de cada um, pois isso não se modifica;
De forma conjuntural – com o tipo de Ambiente Familiar, Regional ou Civilizacional em que se vive, pois isso se modifica no tempo.

É preciso, entretanto, que cada pessoa tenha claro que “encontrar um propósito” ou as suas Demandas Existenciais – não é igual a procurar um cachorro querido que se perdeu no meio da rua.

As Demandas Existenciais não é algo que se acha e acabou o problema. É, ao invés disso, algo que se está o tempo todo procurando e se modificando.

Isso é reforçado por esta frase do Charlão:

“Quanta gente por aí afora vive depressiva quando não está fazendo aquilo que realmente veio fazer neste mundo.”

Diria que:

Uma vida melhor e mais sábia é aquela que aprendemos a conhecer, respeitar e colocar para rodar nossas Demandas Existenciais.

Diz ele e mudando de assunto agora para falar da relação dinheiro e felicidade:

“Muitas pessoas são infelizes justamente porque elas ignoram seu propósito em função do dinheiro.”

Sim, o dinheiro é um meio para se viver uma vida melhor. Tem, como vimos nos artigos anteriores, uma medida certa.

Um dos principais problemas na qualidade de vida de qualquer pessoa é justamente confundir o que é meio (ferramenta) e o que é fim (objetivo).

Os utensílios que estão em torno de nós viabilizando vidas melhores são apenas ferramentas para que possamos ir colocando para rodar nossas Demandas Existenciais.

Sabemos que nossas Demandas Existenciais estão sendo atingidas quando o BOMTRC está alto.

Não adianta, portanto, sair comprando coisas desnecessárias para mostrar para os outros o quanto você é o máximo e jogar toda a nossa tranquilidade pela janela.

Charlão defende também o Disciplinismo, um dos Princípios Intrapessoais do GFB 2.0.

Diz ele:

“Ter pequenas metas para conquistar um objetivo maior é muito mais fácil do que ficar sempre pensando naquele objetivo e não conseguir realizá-lo.”

Assim, todos os dias é bom ir realizando coisas, batendo palmas para os pequenos resultados, e ir avançando devagarinho.

Isso bate muito com a ideia do MVP:

“MVP é a sigla que representa o Mínimo Produto Viável – em inglês, Minimum Viable Product. De um jeito simples, podemos definir o MVP como uma versão enxuta de uma solução, que contém apenas suas funcionalidades básicas.”

Também conhecido como pilotos, experiências, que vão passo a passo nos permitindo cumprir nossas metas.

Diz ele:

“Você tem que comemorar cada passo!”

Aqui, cabe lembrar do Ritual Rivotril que falamos na semana passada, que é:

“Quais foram as cinco atividades Top de hoje?”

Coloquei na agenda para me lembrar e tenho feito este exercício diariamente.

Poderia, depois de uma semana de atividades, dizer que tenho percebido como momentos tops:

As minhas micro, médio e grandes vitórias nos diversos projetos que estou envolvido na minha vida;
Os encontros com pessoas próximas, que incluem conhecidos, amigos e os papos com os Bimodais, sejam eles Endógenos e Exógenos.

Tudo isso – aliado ao meu Ritual Rivotril do agradecimento – tem me feito me sentir mais proativo e praticar mais os princípios que me fazem bem.

Vejo também no texto de Charlão um aspecto Minimalista (apesar dele se referir bastante aos milionários – uma contradição que aparece ao longo do texto.)

O Minimalismo é outro dos Princípios Intrapessoais contidos no GFB 2.0.

Aqui temos um diamante do Minimalismo, retirado do Talmude, que pode ser melhorado:

“O homem rico é aquele que está satisfeito com o que possui.”

Acredito, entretanto, que podemos desenvolver mais isso.

Trocaria a expressão rico, por homem sábio. E não colocaria a expressão satisfeito, pois, como a vida, é um processo a satisfação de hoje não será a mesma de amanhã, pois as demandas objetivas e subjetivas mudam.

Diria assim que:

O sábio é aquele que não deixa que os desejos por coisas o tire do seu caminho principal.

O importante no Princípio Intrapessoal do Minimalismo no GFB 2.0 é o seguinte:

As coisas à nossa volta não devem ser compradas para serem exibidas aos outros, mas para melhorar a nossa vida;
E vão sempre na direção do menos para o mais conforto, nos permitindo mais e mais nos dedicar para aquilo que nos deixa mais feliz.

Diz ele:

“Você precisa se organizar para estabelecer quais são seus objetivos e não interessa se vai escrevê-los em um papel, na parede da sua casa ou tatuar nas suas costas. Trace as metas rumo aos objetivos que você deseja alcançar e em seguida revise tudo.”

Mas qual é o critério?

Isso tem que ser adaptado ao contexto, mas que para todos, independente do Viés Genético Inovador, será:

Garantir a sobrevivência, através de atividades remuneradas, cada vez mais próximas das suas Demandas Existenciais;
E garantir depois na quarta idade a independência financeira dos clientes externos.

Se temos, além disso, um Projeto de Felicidade Mais Disruptivo, é preciso dividir o Projetão e o Projetinho:

O Projetão – aquilo que pode ser uma visão geral do Legado Mais Amplo, tal como no meu caso, desenvolver a Ciência da Inovação Bimodal;
Os Projetinhos – organizar a escola para que isso seja possível e publicar livros regularmente.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

Charlão defende o disciplinismo e aborda o conceito de evolução pessoal, destacando a importância de buscar a melhor versão de si mesmo. Ele também discute o propósito pessoal e a responsabilidade individual na busca por uma vida satisfatória. No entanto, suas ideias levantam questões sobre a singularização e a massificação da evolução pessoal, assim como a necessidade de adjetivação para tornar os conceitos mais específicos. Além disso, Charlão destaca a importância de assumir a responsabilidade pela própria vida e critica a tendência de culpar os outros pelos infortúnios pessoais. No entanto, suas ideias podem parecer um tanto quanto umbiguistas ao generalizar suas próprias experiências como aplicáveis a todos. É sugerido que a busca pelo propósito pessoal é uma jornada contínua e progressiva, que pode mudar com o tempo e as circunstâncias individuais.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Viver é justamente conseguir adequar, da melhor forma possível, a bagunça do mundo à nossa bagunça pessoal.
  2. Quando precisamos fazer determinadas mudanças mais profundas e estruturais, se a pessoa não dá o primeiro passo, todo esforço será inútil.
  3. Guias de Felicidade Mais Fortes precisam se utilizar do Atrativismo, pois as mudanças exigidas são mais estruturais e disruptivas.
  4. Viver é uma continuada e progressiva adequação da vida ao seu Projeto de Felicidade, quanto melhor isso for feito, mais a sua vida será melhor.
  5. Não entendemos que a civilização caminha, de forma saudável, continuada, sustentável e inteligente numa relação de equilíbrio entre Disruptores e Incrementadores.
  6. Quando temos diante de nós a opção de mudanças muito profundas, ou você está muito afim de encarar a brincadeira, ou nada ou ninguém irá convencê-lo.
  7. O que era ser incremental no Mundo 1.0 não é mais ser incremental no Mundo 2.0, todo mundo tem que aumentar, em alguma medida, a sua Taxa de Disrupção.
  8. Não se acha um propósito e pronto, mas o que temos é uma pesquisa continuada e progressiva, que vai mudando com o tempo, com a idade e as circunstâncias.

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Vamos ao Artigo:

“xxx”xxx.

Diria que Charlão – como ele como gosta de ser chamado – é um autor de Inovação Pessoal com o seguinte perfil:

Contador de Histórias – mais autobiográfica do que histórias de outros;
Um Coisitivista Moderado – pois baseia vários exemplos de uma vida boa não em pessoas comuns, mas em milionários;
Desenvolve, a meu ver, uma Taxa de Médio Didatismo, através de 18 princípios, que muitas vezes se repetem;
O livro, entretanto, desperta diversas conversas interessantes.

(Ele tirou o número 18 de uma referência da Torá, que considera 18 o número da vida e resolveu basear o livro dentro deste contexto.)

Vamos à análise.

Charles é um defensor ferrenho do Disciplinismo um dos Princípios Intrapessoais (Relação Eu-Eu) que propomos no PFB 2.0.

Como vemos nesta citação:

“Às vezes o mundo não te “quebra” na hora, ele vai te envergando aos poucos a ponto de você se sentir paralisado ou perdido . Nessas horas, a rotina e a disciplina são os melhores antídotos para você voltar para o “jogo” e reencontrar o caminho para a sua EVOLUÇÃO.”

O termo evolução cria uma certa polêmica, que aparece aqui e no próprio título do livro.

Diz CT: “A evolução pessoal refere-se ao processo contínuo de crescimento, desenvolvimento e aprimoramento de uma pessoa ao longo da vida. Envolve a busca por autoconhecimento, o estabelecimento de metas pessoais, o aprendizado constante, o desenvolvimento de habilidades, a superação de desafios e a busca pelo bem-estar emocional, mental e espiritual. A evolução pessoal pode ocorrer em diversas áreas da vida, como profissional, emocional, relacional, espiritual e física. É um processo individual e único para cada pessoa, e pode ser impulsionado por experiências, reflexões, feedbacks, educação formal e informal, entre outros fatores. Em essência, a evolução pessoal é o caminho pelo qual uma pessoa busca se tornar a melhor versão de si mesma.”

Gosto do final:

“A evolução pessoal é o caminho pelo qual uma pessoa busca se tornar a melhor versão de si mesma.”

Mas note que quando eu digo para alguém: “você precisa evoluir.” não está claro do que estou falando. Evoluir é um conceito em aberto.

Precisamos aqui, mais uma vez e como sempre, de adjetivos. O que sugere o TC e concordo com ele é a Evolução Personalizadora.

A Evolução Personalizadora ou Singularizadora – é aquela em que uma pessoa busca se tornar a melhor versão de si mesma.

Note que em um ambiente mais massificado, eu posso incentivar uma Evolução Massificadora, na qual todo mundo passa a pensar mais parecido com o centro.

Assim, temos que especificar:

A Evolução Personalizadora – na direção da Singularização;
A Evolução Massificadora – na direção da Massificação.

Diz CT: “A palavra “evolução” tem sua origem no latim “evolutio”, que significa “desdobramento” ou “desenrolar””.

Evolução é uma palavra em aberto, tal como falamos de um duto ou de uma estrada, que leva algo de um lugar para outro.

Evoluir precisa de definição do que consideramos é melhorar e de onde para onde sugerimos que se deve ir.

Dito isso, mudemos de assunto.

Charlão abraça também a ideia do Singularismo. Diz ele:

“Loucura: é assim que defino quando nós temos o propósito bem diante da nossa cara, mas não fazemos o que viemos fazer neste mundo.”

E aqui esbarramos no “propósito” – outro conceito problemático.

Note que aqui temos o problema do VD (Vício Dialógico) da Falta de Adjetivação, que pode causar confusão do que exatamente estamos falando quando nos referimos a “ter propósito” ou “o meu propósito”.

Diz o CT: “O propósito pode ser definido como a razão de ser ou o motivo subjacente que impulsiona uma pessoa, organização ou entidade a agir de determinada maneira ou a buscar certos objetivos.”

Dentro desse ponto de vista, no âmbito pessoal, todos nós temos um propósito nato: sobreviver da melhor forma possível.

Precisamos adjetivar para sermos mais específicos.

Temos os seguintes tipos de propósitos:

Propósitos Mais Singulares – aqueles que desenvolvemos projetos mais particulares em torno dos nossos Potenciais Singulares, tal como pintar, tocar um instrumento, nos aprofundar num assunto, ou mesmo escrever um livro, que nos permitem entrar em Estado de Fluxo;
Propósitos Menos Singulares – aqueles que desenvolvemos projetos mais comuns a todos os Sapiens, tal como ter filhos, deixar uma herança ou ser diretor de uma determinada empresa, que não nos levam necessariamente ao Estado de Fluxo.

Quando Charlão se refere a propósito me parece que ele está falando mais do primeiro do que do segundo.

Propósitos Mais Singulares tendem a deixar Legados Mais Amplos e Propósitos Menos Singulares tendem a deixar Legados Mais Restritos.

Quando ele defende que precisamos escolher “um propósito”, quer expressar que é preciso procurar um Propósito Mais Consciente e Mais Singular, que nos leve a deixar um Legado Mais Amplo.

Porém, nem todo mundo tem essa demanda.

E aqui temos um impasse na conversa de como vemos o Sapiens.

De maneira geral, no mainstream, temos a visão de que todo mundo é meio parecido.

Mas quando falamos em inovação, seja na camada grupal ou pessoal, é fundamental que façamos uma divisão de dois Vieses Genéticos Inovadores:

Disruptivos – que têm uma demanda muito maior por personalização;
Incrementais – que têm uma demanda muito menor por personalização.

E aqui temos uma divisão importante, que é um divisor de água na Ciência da Inovação:

Na Ciência da Inovação 1.0 – Todos os Sapiens tem um Viés Genético igual diante da Inovação;
Na Ciência da Inovação 2.0 – Temos dois Vieses Genéticos (Incrementais e Disruptivos) distintos que precisam ser a base para se pensar projetos tanto na Inovação Grupal quanto na pessoal.

Por isso, quando vamos conduzir pessoas em um Projeto de Felicidade Mais Forte diante do Digital é preciso:

Promover a reflexão sobre os novos Paradigmas da Ciência Social 2.0, que revê as bases de como o Sapiens caminha na Macro-Histórica, incorporando o papel da demografia, das mídias e dos novos modelos de cooperação;
Promover a reflexão sobre os novos Paradigmas da Ciência da Inovação 2.0, que revê as bases dos diferentes Vieses Genéticos do Sapiens;
E, por fim, promover a reflexão sobre o tema da Felicidade dentro deste novo contexto, unindo os Conceituadores do passado e do presente, dentro destes novos contextos.

Quando falamos que as pessoas têm a demanda por “ter propósito” – como sugere Charlão – temos que entender qual o Viés Genético de cada um, que vai impactar na demanda de mais ou menos disrupção nesse campo.

Voltemos ao Charlão, que complementa:

“Se no meu passado eu tivesse o conhecimento que vou compartilhar ao longo deste livro, eu teria seguido o meu propósito muito antes e evitado sofrer uma porrada de dores.”

O que ele está se referindo é Propósitos Mais Singulares, que nos deixam vivenciar nosso Estado de Fluxo.

É algo diretamente ligado à Inovação e a uma vida mais singular, que nem todo mundo deseja desenvolver.

Charlão adota o Modelo de Divulgação do Atrativismo, bem utilizado pelo AA (Alcoólicos Anônimos):

“Se você acha que a responsabilidade não é sua, já pode fechar este livro.”

Já falamos sobre isso, mas vale voltar.

Quando precisamos ou sugerimos métodos mais inovadores para que se faça determinadas mudanças mais profundas e estruturais, é preciso contar com uma vontade extra de quem vai se envolver no processo.

Se a pessoa não está disposta a dar o primeiro passo, é quase certo, que todo esforço de mudança será inútil.

Ou melhor.

Diante de qualquer saída de uma Matrix, sempre haverá a opção de duas pílulas:

A Vermelha – quero sair daqui agora e vou me esforçar para isso;
A Azul – quero continuar em Matriz e não venha com esse papo de pílula vermelha.

Aqui, temos a proposta do Método de Divulgação do Atrativismo e não do Convencismo, explico:

Método de Divulgação do Atrativismo – a pessoa é atraída sem grande esforço de divulgação, através do exemplo do sucesso de alguém, mais no boca a boca – mais adequado para mudanças mais estruturais e disruptivas, no qual há um grande esforço de cada um para promover as mudanças;
Método de Divulgação do Convencismo – a pessoa é atraída com grandes esforços de divulgação, via canais de mídia, digitais ou não – com uma série de estratégias de marketing – mais adequado para mudanças menos estruturais e disruptivas, no qual o esforço de cada um para promover mudanças é pequeno.

Os Guias de Felicidade Mais Fortes precisam se utilizar mais do Atrativismo e menos do Convencismo, pois as mudanças exigidas são mais estruturais e disruptivas.

Quando temos diante de nós a opção de mudanças muito profundas, ou você está muito afim de encarar a brincadeira, ou nada ou ninguém irá convencê-lo.

Vejamos o jeito radical de Charlão de praticar o Método Atrativista:

“Se você não acha que a responsabilidade (da sua vida) depende de você, mas sim da sua mãe, do seu pai, do avô, do marido, da mulher, do noivo ou da noiva, se você depende de alguém para que seus planos funcionem, ou culpa alguém por você não evoluir, não adianta nada seguir os princípios descritos neste livro, porque você acredita que não depende de você, mas sim de um terceiro.”

Diria que ele descreve alguém que ainda não está pronto para mudanças mais estruturais e disruptivas.

NO AA, um bom exemplo, da descentralização de Inovação Grupal, com impactos na Inovação Pessoal, temos a seguinte frase, que representa bem o Atrativismo:

“Se você bebe é um problema seu, se quer parar de beber é um problema nosso.”

É Atrativismo na veia.

O GFB 2.0 defende – dentro da nossa revisão dos Paradigmas da Felicidade Mais Mainstream – a mudança de postura entre Felicidade Chuva (vai cair é só rezar) para a Felicidade Chuveiro (boa parte depende do meu esforço).

O cliente de um GFMF precisa estar em um momento da vida em que ele quer mudar e está disposto a abraçar algo mais disruptivo e profundo.

Temos ainda, do ponto de vista geral, uma demanda pelo aumento de TODAS as pessoas por projetos de felicidade mais personalizados.

O que era ser incremental no Mundo 1.0 não é mais ser incremental no Mundo 2.0, todo mundo tem que aumentar, em alguma medida, a sua Taxa de Disrupção.

Por fim, temos, sim, a tendência – que deve ser combatida – de culpar os outros pelos nossos infortúnios e não assumir a responsabilidade sobre as nossas vidas.

Diz ele sobre esta visão responsável sobre as nossas vidas:

“Só conseguimos evoluir quando entendemos que ônus e bônus dependem apenas da nossa responsabilidade e de ninguém mais.”

Charlão defende a Singularização como o elemento principal para uma vida melhor:

“Ao entrarmos no nosso propósito, a vida começa a andar e a fazer sentido, por isso que, do momento que eu comecei a seguir o meu, em poucos anos a minha vida mudou.”

Diria apenas que a procura não do propósito, mas do Tapete de Aladim, é progressiva e pode mudar com o tempo.

Por exemplo, como é o caso dele, que deixou de ser Operacional e passou a ser Disseminador e Conceituador, escrevendo livros e fazendo palestras.

A descoberta de que a Conceituação, como foi o caso dele, faz mais a cabeça pode vir com o tempo.

O Propósito Mais Singular (Tapete de Aladim) não é algo que se descobre o pronto, mas é uma espécie de Doutorado Continuado, que leva a vida toda e vai mudando muito ou pouco com o tempo.

O que é preciso na procura do Projeto do Tapete de Aladim é algo assim:

Isso me deixa mais motivado do que aquilo – vou tornar isso mais presente na minha vida;
Isso já não me deixa mais motivado do que aquilo – vou tornar isso menos presente na minha vida.

Assim, podemos dizer que:

Não se acha um propósito e pronto, mas é uma pesquisa continuada e progressiva, que vai mudando com o tempo, com a idade e as circunstâncias.

Existem algumas variações relevantes na Pesquisa Continuada e Progressiva pela descoberta e manutenção da prática de subir no Tapete de Aladim:

O contexto geral onde estamos vivendo agora;
Nossa herança genética;
Nossa FOB;
Nosso momento dentro das 5 Idades, que é facilitado quando colocamos em prática a Visão Quinquenal da Vida.

(Visão Quinquenal da Vida – pensar a vida – com uma certa frequência – dentro do contexto de cinco em cinco anos para nos localizarmos dentro das 5 Idades.)

Nessa linha, diz ele:

“Se você tentar encaixar o mundo na sua vida, vai acabar bagunçando com ela.”

Acredito que a frase aqui ficou confusa.

Bimodalizo:

Viver é uma continuada e progressiva adequação da vida ao seu Projeto de Felicidade, quanto melhor isso for feito, mais a sua vida será melhor.

Viver é justamente conseguir adequar, da melhor forma possível, a bagunça do mundo à nossa bagunça pessoal.

Questiono ainda esta frase:

“Dispa-se do mundo para poder pensar no seu propósito.”

Bimodalizo da seguinte maneira:

Olhe o mundo, a partir dos seus Potenciais Singulares para ter uma relação mais saudável com ele.

Ninguém se despe do mundo, mas aprende a se vestir de tal forma que se consiga, da forma mais personalizada possível, passear por ele.

E aí temos uma certa viagem:

“Propósito: você está estragando a sua vida e a minha também. Daí nesse momento eu sei que vai questionar: “ Mas por que eu estou estragando a sua vida, Charles?” . É muito simples: porque todo mundo vem à Terra para cumprir algo. (…) Vamos pensar em termos energéticos. Todo mundo vem ao mundo para cumprir algo a fim de evoluir, logo, se você vem e não evolui está ferrando com a sua vida, com o mundo, e consequentemente atrapalhando a minha vida também.”

Diria que Charlão está cometendo o VD do Umbiguismo.

Considerar que – pelo fato dele ser Disruptivo e ter determinadas demandas – isso se aplica a todos os humanos na face da terra.

Muitas pessoas vão querer deixar Legados Mais Comuns, tal como filhos, netos, posses e não estão nem um pouco preocupados em algo mais subjetivo.

E isso não quer dizer que não se sintam felizes em alguma medida, a partir de seus parâmetros.

Não entendemos que a civilização caminha, de forma saudável, continuada, sustentável e inteligente numa relação de equilíbrio entre Disruptores e Incrementadores.

Na verdade, é preciso separar estes dois nichos:

A Felicidade Mais Afeita aos Incrementadores – com demanda de legados mais objetivos e mais próxima do Mainstream, com menos demanda por criatividade;
A Felicidade Mais Afeita aos Disruptores – com legados mais objetivos e mais próxima do Mainstream com mais demanda por criatividade.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto faz uma análise crítica do livro de Jonathan Haidt, destacando sua abordagem menos didática e objetiva. Ele discute a ideia de que temos mais de uma mente, defendendo uma abordagem polilista da mente em oposição à abordagem monolista mais comum. Haidt argumenta que nossa racionalidade depende da sofisticação emocional e que devemos aprender a lidar com nossas emoções para tomar decisões melhores. Além disso, o texto aborda a importância da linguagem na terapia cognitiva e destaca a necessidade de aprender a negociar e gerenciar nossas diferentes facetas mentais. Também menciona a influência dos genes e discute temas como depressão e fofoca. Em suma, o autor defende uma abordagem integrativa que reconhece a complexidade da mente humana e a importância de desenvolver habilidades de autorregulação emocional e reflexão para uma vida mais satisfatória.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Eu é algo que não é a Mente Secundária, não é a Mente Primária, mas é um gerenciador de ambas.
  2. O que uma pessoa que toma atitudes melhores faz é sofisticar suas emoções, a partir do uso de uma Mente Mais Reflexiva.
  3. Uma pessoa mais esperta é aquela que desenvolveu a capacidade da boa negociação entre a Mente Secundária e a Primária.
  4. Todos nós somos vaidosos, pois queremos valorizar algo em nós.
  5. Todo o processo terapêutico, seja ele qual for – para que possamos lidar melhor com nossas emoções – é baseado ou na palavra oral ou na escrita.
  6. Quando falamos e escrevemos sobre o que estamos sentindo conseguimos lidar melhor com nossas emoções.
  7. Foi a linguagem que nos permitiu iniciar o desenvolvimento com mais desenvoltura da nossa Mente Secundária.
  8. É a linguagem que nos permite reduzir nossa Taxa de Zegapagodação.

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Vamos ao Artigo:

“A única viagem genuína consiste não em visitar terras desconhecidas, mas em enxergar o mundo com outros olhos.” – Marcel Proust.

Antes de começar a Bimodalização do livro “A Hipótese da Felicidade: encontrando a verdade moderna na sabedoria antiga“ de Jonathan Haidt, vou começar com um Parênteses dos Escritos.

Classificamos nos artigos anteriores os livros sobre Inovação Pessoal (ou sobre Felicidade), a partir da abordagem, dividido em Contadores de Histórias, Apresentadores de Pesquisa e Sintetizadores dos livros dos Contadores de Histórias e Apresentadores de Pesquisa (que é o nosso caso).

Porém, podemos agora analisar os mesmos autores pela preocupação didática que eles têm com o tema.

“Didático”, segundo o TC (Tio Chatinho) “é um adjetivo que se refere a algo que é adequado para ensinar ou transmitir conhecimento de forma clara, compreensível e organizada. Um material didático, por exemplo, é projetado para facilitar a aprendizagem de um determinado assunto. A palavra “didático” tem sua origem no termo grego “didaktikos”, que significa “próprio para ensinar” ou “relativo ao ensino”. Esse termo é derivado do verbo “didaskein”, que significa “ensinar” ou “instruir”.”

Assim, se analisarmos os Autores sobre Inovação Pessoal do ponto de vista do seu Didatismos teremos:

Autores sobre Inovação Pessoal Mais Didáticos – aqueles que se preocupam mais com a possibilidade do seu material ser usado para formação de Disseminadores e clientes finais;
Autores sobre Inovação Pessoal Menos Didáticos – aqueles que se preocupam pouco com a possibilidade do seu material ser usado para formação de Disseminadores e clientes finais;
Autores sobre Inovação Pessoal Muito Didáticos – aqueles que se preocupam bastante com a possibilidade do seu material ser usado para formação de Disseminadores e clientes finais.

O que seria, entretanto, um autor Muito Didático?
(Vou criar uma tabela que vou incorporar nos anexos para ir aperfeiçoando-a.)

Tabela de itens que caracterizam Autores sobre Inovação Pessoal Muito Didáticos:
Itens
Detalhamento
Criação de Glossário
de Conceitos Novos
Para que se possa entender os conceitos que vão sendo criados ao longo do tempo;
Situar a Narrativa dentro de uma determinada Ciência
Para que se possa sempre melhorá-la;
Comparar a abordagem com outras;
Para deixar claro que não é nem a única e nem a melhor, mas a mais melhor possível;
Apresentar sempre o que é mais comum, mais mainstream, e o que se apresenta de novo;
Justificando por que a novidade é uma abordagem melhor do que a que utilizamos de maneira geral;
Uma preocupação extrema com a precisão dos conceitos;

Para evitar Vícios Dialógicos de todos os tipos;
Preocupação extrema com a divisão das etapas para que possamos ser utilizadas em cursos;
Sempre partindo por uma determinada lógica, na qual o que vem primeiro é importante ser explicado antes para o que vem depois.

 

 

 

Deste ponto de vista, diria que o livro de Jonathan Haidt é de um Autor sobre Inovação Pessoal Menos Didático. Pouca preocupação com a disseminação posterior das suas ideias.

Um livro Menos Didático dificulta o trabalho de quem está querendo produzir algo Muito Didático, pois o tempo de garimpagem é muito maior.

Diria mais.

O livro de Haidt não é só Pouco Didático, mas também pouco objetivo. Ele fala de muita coisa e não se preocupou em organizar melhor, de sintetizar para facilitar a vida do leitor.

Podemos, assim, ainda dividir os livros, isso vale para qualquer abordagem sobre qualquer assunto:

Livros bem sintetizados – o autor precisou bem do que gostaria de falar – o que facilita e torna a leitura mais agradável;
Livros mal sintetizados – o autor NÃO precisou bem do que gostaria de falar – o que dificulta e torna a leitura não tão agradável.

O livro de Haidt não é só Pouco objetivo, mas também mal sintetizado.

Feita a análise dele como autor, vamos analisar o conteúdo.

Haidt é um autor Polilista.

O que significa isso?

Ele defende a ideia de que temos mais do que uma mente – o que reforça a abordagem Bimodal.

Deste ponto de vista temos duas abordagens possíveis na Inovação Pessoal:

Abordagem Mais Monolista da Mente – que é a mais comum, de que temos apenas uma mente que é capaz de controlar tudo dentro de nós, usada pela maioria das pessoas, que as impede de fazer revisões sobre seus Paradigmas e com menos facilidade de levar a vida;
Abordagem Mais Polilista da Mente – que é a menos comum, de que temos apenas mais do que uma mente que compreende e negocia com os nossos vários “Eus”, incapaz de controlar tudo dentro de nós, usada por menos pessoas, o que facilita as revisões sobre seus Paradigmas e com mais facilidade de levar a vida.

Quando alguém diz:

“Posso ver notícias da televisão o dia todo e isso não me afeta.” – temos nesta frase uma Abordagem Mais Monolista da Mente.

A pessoa tem a fantasia de que consegue controlar tudo dentro dela e ela, independente do que faça, não será afetada.

Na sua visão Polilista da Mente, Haidt nos diz o seguinte:

“Enquanto o resto de nós contempla o mundo, nossos cérebros emocionais, instantaneamente e automaticamente, avaliam as possibilidades apresentadas. Uma possibilidade costuma se sobressair para nós como a mais óbvia e mais adequada . Precisamos apenas utilizar a razão a fim de pesar os prós e os contras quando outras opções nos parecem igualmente boas.”

Assim, temos, conforme ele sugere, uma área mais emocional e outra mais reflexiva para que possamos tomar decisões.

Diz ele:

“A racionalidade humana depende criticamente da sofisticação emocional.”

Gosto disso, pois temos a falsa dicotomia entre razão e emoção.

Numa visão Polilista da Mente, o que observamos é que não temos uma Mente Totalmente Não Emocional.

Quando ele fala em sofisticação emocional, não estamos tratando de uma sofisticação racional.
O que uma pessoa que toma atitudes melhores faz é sofisticar suas emoções, a partir do uso de uma Mente Mais Reflexiva.

Uma Mente Mais Reflexiva não é uma Mente Totalmente Racional. Ela aprende a lidar com as emoções para que possa decidir melhor.

Uma Mente Mais Reflexiva é aquela que não se deixa levar TANTO pelas emoções, mas sempre um POUCO.

Diz Haidt:

“Os psicólogos começaram a perceber que há na mente dois sistemas de processamento funcionando integralmente: os processos controlados e os automáticos.”

Faria uma ressalva.

Colocaria o Mais na frente, pois sempre temos nos fenômenos Taxas e não Absolutismo, Mais Automático e Menos Automático.

Temos aqui o reforço do que temos dito na Narrativa Bimodal, que:

Temos duas Mentes: a Primária Mais Automática e a Secundária Mais Reflexiva.

Ele nos conta que:

“Os processos controlados têm limite — podemos pensar conscientemente sobre uma coisa de cada vez apenas — , mas os automáticos funcionam em paralelo a eles e comportam a execução de várias tarefas simultaneamente. Se a mente desenvolve centenas de operações a cada segundo, praticamente todas, menos uma, devem ser trabalhadas automaticamente.”

E ele destaca na história do Sapiens a importância da palavra:

“O ato de planejar algo complexo, o de pesar os prós e os contras de percursos diversos, ou o de analisar as causas de acertos e erros do passado, exige palavras.”

Por isso, podemos dizer que:

Todo o processo terapêutico, seja ele qual for – para que possamos lidar melhor com nossas emoções – é baseado ou na palavra oral ou na escrita.

Como outros autores, tal como Yuval Harari e Pierre Lévy, Haidt destaca a relevância da chegada da oralidade para o Sapiens:

“Qualquer que seja esse ponto na história, a linguagem, a racionalidade e o planejamento consciente chegaram no último momento da evolução.”

Aqui, temos um Vício Dialógico do Absolutismo.

Não é “a racionalidade e o planejamento consciente”, mas “mais racionalidade e o planejamento mais consciente.”

E continua:

“Qualquer que seja sua origem, a linguagem se constituiu numa ferramenta crucial que podia ser utilizada de novas formas, e a evolução selecionou aqueles indivíduos que faziam o melhor uso dela.”

Quando falamos e escrevemos sobre o que estamos sentindo conseguimos lidar melhor com nossas emoções.

Por isso, temos defendido o Cadernismo – a prática rotineira e regular – se possível todos os dias – de ter um Diário de Bordo para o desenvolvimento da sua Narrativa Diária e outro para os momentos de crise.

Foi a linguagem que nos permitiu iniciar o desenvolvimento com mais desenvoltura da nossa Mente Secundária.

Diz ele:

“Grande parte da terapia cognitiva consiste em treinar os pacientes a fim de que eles reconheçam esses pensamentos, tomem nota deles, nomeiem as distorções neles contidas e, por fim, encontrem maneiras alternativas e mais condizentes com a realidade de conceber o mundo.”

Bingo!

Diz Haidt:
“Uma utilidade da linguagem é que ela livrou parcialmente os humanos do “ controle pelos estímulos.”

É a linguagem que nos permite reduzir nossa Taxa de Zegapagodação.

Haidt chama a Mente Secundária de “O sistema controlado”.

Diz ele:

“O sistema controlado, no entanto, deve ser visto como um conselheiro. (…) Ele é o condutor montado nas costas do elefante para ajudá-lo a fazer as melhores escolhas.”

O autor chama a Mente Secundária de “elefante”.

Haidt admite que o condutor não consegue controlar totalmente o “elefante”:

“O condutor é capaz de enxergar mais à frente no futuro e de apreender conhecimentos valiosos ao dialogar com outros condutores, ou ao ler mapas, mas não pode obrigar o elefante a agir contra sua própria vontade.”

Aqui, temos claramente a ideia básica do Polilismo.

Nós não temos controle total sobre nossos vários Eus. Uma vida melhor é aquela em que:

Assumimos que somos vários Eus, como se fôssemos uma equipe;
Aprendemos a conhecer os nosso vários Eus, onde se inclui o nosso corpo;
Passamos a respeitá-los e a negociar com eles;
E, baseado nesse processo continuado e progressivo de negociação, vamos tomar decisões compatíveis com os limites e possibilidades da nossa equipe.

Não gosto da metáfora do elefante proposta por Haidt.

Prefiro a ideia – para facilitar a vida dos clientes – de canil e não de elefante.

Tanto a Mente Primária tem vários cachorrinhos como a própria Mente Secundária não é única.

Vejamos o que já intuí dentro das minhas Hipóteses Dedutivas.

Os Eus da Mente Secundária:

Eu Criativo – aquele responsável pelo desenvolvimento das suas atividades mais nobres, mais ligadas ao legado;
Eu Organizativo – tudo que precisa ser feito para que o Eu Criativo possa operar com tranquilidade.

Os Eus da Mente Primária:

Eu Emocional – responsável pelo fluxo das torneiras químicas das emoções positivas ou negativas;
Eu Corporal – responsável pelas dores, reflexos, gerenciamento do sono, da alimentação, respiração, batimento cardíaco.

Diz ele:

“O condutor é um conselheiro ou um servo; não um rei, presidente ou cocheiro com as mãos firmes nas rédeas.”

Vou Bimodalizar isso:

A Mente Secundária é uma gerente democrática, que aprende a lidar de forma amigável com a equipe interna.

Diz ele:

“Um indivíduo emocionalmente inteligente é provido de um condutor habilidoso que sabe distrair e persuadir o elefante, sem entrar num duelo de egos.”

Bimodalizo da seguinte forma:

Uma pessoa mais esperta é aquela que desenvolveu a capacidade da boa negociação entre a Mente Secundária e a Primária.

Diz Haidt:

“Eventos mundanos só nos afetam por meio de nossa interpretação acerca deles, de modo que, se podemos controlar nossas interpretações, podemos controlar o mundo.”

Eu não vou tão longe.

O que podemos dizer é:

Tudo que nossa Mente Primária nos informa é passível de uma interpretação mais reflexiva.

Quando desenvolvemos a capacidade de melhor interpretar as informações da Mente Primária, começamos a ter mais capacidade de gerenciar nossa Personal Equipe melhor.

Na verdade, temos o seguinte:

Quando nós dizemos Eu, o Eu é algo que não é a Mente Secundária, não é a Mente Primária, mas é um gerenciador de ambas.

Não gosto do conceito “ego”, pois dá margem a muita confusão.

O que temos quando falamos “ego” é a imagem que fazemos de nós mesmos, que acaba se refletindo na vaidade.

TC nos diz o seguinte sobre os dois conceitos:

“Ego: Refere-se à percepção que uma pessoa tem de si mesma, incluindo sua identidade, autoestima, e senso de individualidade. O ego é parte integrante da psicologia humana e está relacionado ao senso de autoconsciência e autoimagem. Um ego saudável é importante para a autoconfiança e o desenvolvimento pessoal, mas quando o ego se torna excessivo, pode levar à arrogância, à necessidade de superioridade e a problemas de relacionamento.

Vaidade: Refere-se à preocupação excessiva com a aparência física, status social, reconhecimento ou admiração dos outros. É uma forma de narcisismo, onde a pessoa busca constantemente validação externa e se preocupa exageradamente com sua imagem. A vaidade pode se manifestar de várias maneiras, como preocupação excessiva com a aparência, ostentação de bens materiais, busca constante por elogios e admiração, e desvalorização dos outros para se sentir superior.”

Na etimologia, vaidade “tem sua origem no latim “vanitas”, que significa “falta de substância, vazio, futilidade”. Esse termo latino, por sua vez, deriva de “vanus”, que significa “vazio, oco, sem valor”.”

Já no dicionário oferecido pelo Google:

“Vaidade é a valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.”

No dicionário, de uso corrente, a palavra “vaidade” não tem um caráter pejorativo, pois quando alguém diz que é vaidosa, está se valorizando.

Por isso, é preciso de adjetivação para não cairmos no VD da não adjetivação.

Todos nós somos vaidosos, pois queremos valorizar algo em nós.

O que diante do conceito Vaidade a proposta da seguinte divisão:

Vaidade Saudável – é aquela que administramos bens nossos potenciais e não temos uma preocupação excessiva com a opinião dos outros;
Vaidade Tóxica – é aquela que NÃO administramos bens nossos potenciais e temos uma preocupação excessiva com a opinião dos outros.

A expressão “ego inflado ou hiperinflado” fica melhor como Vaidade Tóxica.

Quando defendemos a Vaidade Saudável, tiramos o preconceito daqueles que criticam quem valoriza a si mesmo.

Diz ele:

“A terapia cognitiva funciona porque ensina o condutor a adestrar o elefante em vez de como derrotá-lo diretamente com argumentos.”

É exatamente esta a ideia do Polilismo Bimodal.

Nós não mandamos na nossa Personal Equipe, apenas aprendemos com o tempo a gerenciá-la.

Outros assuntos.

“Para a maioria das pessoas , o elefante enxerga coisas ruins de mais e coisas boas de menos.”

Por isso, precisamos criar Rituais Rivotril para estimular o enxergar coisas boas.

“Psicólogos clínicos dizem, às vezes, que há dois tipos de pessoas que buscam terapia: aqueles que precisam de mais disciplina e aqueles que precisam de mais soltura.”

Por fim, para fechar ele fala dos genes e seus efeitos nas pessoas.

Aqui, temos que entender algo mais complexo que é o perfil das pessoas, que podem ser influenciados por quatro fatores:

Fatores genéticos;
Fator da Formatação Básica Obrigatória Familiar;
Fator da Formatação Básica Obrigatória Educacional;
Fator da Formatação Básica Obrigatória Ambiental (da região que nasceu e vive).

Temos como perfis, já assimilados nas Hipóteses Dedutivas Bimodais:

Disruptivos e Incrementais;
Proativos e Reativos;
Mais Conceituais, Mais Disseminadores e Mais Operacionais.

Aqui temos um VD de uma Falsa Dicotomia.

Soltura não é a contraposição de Disciplina.

Acredito que temos uma contraposição entre:

Alta e baixa taxa de Criatividade;
Alta e baixa taxa de capacidade de realização.

Em ambos os casos, a disciplina é fundamental.

Diz TC:

“A disciplina pode ser definida como a capacidade de manter um comportamento ordenado e obedecer a regras ou códigos de conduta, geralmente em busca de um objetivo específico, como a autodisciplina para alcançar metas pessoais ou a disciplina em um grupo para manter a ordem e alcançar objetivos coletivos.

A etimologia da palavra “disciplina” remonta ao latim “disciplina”, que significa “instrução, treinamento, ensino”. Essa palavra latina é derivada do verbo “discere”, que significa “aprender”. Assim, originalmente, disciplina referia-se ao processo de aprendizado e educação. Ao longo do tempo, o termo evoluiu para incluir não apenas o ato de aprender, mas também o comportamento ordenado e a obediência a regras, que são essenciais para o processo de aprendizado e para alcançar objetivos específicos.”

O ideal, assim, quando as pessoas precisam de ajuda é a de ter uma Criatividade Saudável em contraposição a uma Criatividade Tóxica, vejamos a diferença:
Criatividade Saudável – aquela em que eu tenho ideias adequadas e as tiro do papel, colocando-as em projetos;
Criatividade Tóxica – aquela em que eu não tenho ideias, ou se tenho, não consigo tirá-las do papel.

Os opostos são:

Podemos ter pessoas que são menos criativas, que precisam desenvolver mais a sua capacidade criativa;
E pessoas que são mais criativas e que precisam desenvolver mais a sua capacidade de realização.

Para fechar, ele fala de Genes:

“Os genes não são como impressões digitais que especificam a estrutura de um ser humano; eles são mais como receitas para a produção de um indivíduo ao longo de muitos anos.”

Em diversos aspectos, são tendências que as pessoas têm.

Acho meio absurdo as pessoas falarem que temos genes de felicidade e genes de infelicidade.

Já que:

A felicidade se resume a você gerenciar da melhor maneira possível a sua Personal Equipe, a partir do que veio antes e do que pode ser criado.

Conhecer daquilo que você gosta e é capaz, nos permite ir além e ter uma vida melhor – dentro dos limites e possibilidades de cada um.

Ele diz:

“Pessoas depressivas estão sempre convictas de três máximas, conhecidas como a “tríade cognitiva” da depressão. São elas: “Eu não sirvo para nada”, “Meu mundo é sombrio” e “Meu futuro é desesperançoso”.”

Definiria esse perfil de forma estrutural como alguém mais Reativo do que Proativo, Mais Incremental do que Disruptivo.

Uma pessoa, assim, tem a tendência a viver mais tempo com esse tipo de comportamento.

Porém, todos nós passamos, de forma conjuntural, por momentos parecidos.

E ainda temos a conversa sobre a fofoca:

“Em suma, Dunbar propõe que a linguagem se desenvolveu porque viabilizou a prática da fofoca. Indivíduos aptos a compartilharem informações usando qualquer meio de comunicação obtinham vantagens em relação aos inaptos. Tão logo as pessoas começaram a fofocar, deu – se início a uma competição de quem dominava mais a arte da manipulação social , das agressões inseridas num relacionamento e na manutenção da reputação, e tudo isso requer ainda mais capacidade cerebral.”

A fofoca é algo que nos permite confiar mais ou menos nas pessoas e isso sempre ocorreu.

O que temos no Digital é uma fofoca baseada em estrelas e notas e é justamente essa Fofoca Curadora que nos permite criar uma nova Civilização.

Frases que reforçam o Honestismo:

“Aquilo que não desejas que seja feito a ti, não faças aos outros ” – Confúcio.
“O que é odioso para ti, não faças a teu próximo.” – Rabino HilLel.

Frases que embasam os VD:

“A esmagadora maioria da humanidade se satisfaz com as aparências como se correspondesse à realidade e é frequentemente mais influenciada pelo que aparenta ser do que pelo que é.” – Maquiavel.

Frases que reforçam o Polilismo Bimodal:

“A versão final da hipótese da felicidade é a de que a felicidade vem do meio – termo. A felicidade não é algo que se possa encontrar, adquirir ou alcançar diretamente.”

“Não podemos simplesmente escolher um destino e caminhar diretamente rumo a ele — o condutor não tem tanta autoridade. Contudo , ao analisarmos as maiores ideias da humanidade e o melhor que a ciência pode oferecer , podemos treinar o elefante, conhecer nossas possibilidades , assim como nossos limites , e viver sabiamente.”

 

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Resumo feito pelo Chatinho:

Na semana 11.4.1, o destaque foi a inspiração encontrada na leitura do livro de Gaziri, impulsionando melhorias no GFB 2.0. Houve uma reestruturação dos paradigmas em relação à sociedade pós-digital, ao sapiens e à felicidade, bem como uma mudança de “Atitudes” para “Princípios”. O foco agora é nos princípios como locomotiva dos hábitos, com ênfase no “Foquismo”. Na esfera educacional, a Bimodais está desenvolvendo uma abordagem inovadora, com metodologias diversas, e refletindo sobre a inovação bimodal na ciência social. Além disso, foram destacadas reflexões sobre a relação entre princípios e hábitos, a importância de administrar nossa química interna e a implementação de rituais diários para promover sentimentos positivos. Próximos passos incluem a bimodalização do livro “A hipótese da Felicidade” de Jonathan Haidt.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Todos nós precisamos gerar um Rivotril Orgânico – energias positivas para que possamos combater as negativas que volta e meia aparecem.
  2. É falsa a ideia de que eu sou bondoso e não quero nada em troca, isso não existe: eu quero me sentir bem depois que sou bondoso.
  3. Os princípios devem ser a locomotiva dos hábitos.
  4. Os princípios guiam minhas decisões, que viram, com o tempo, hábitos. Quanto melhores são, melhores serão as decisões e os respectivos hábitos.
  5. De maneira geral, uma pessoa que tem uma qualidade de vida pior, não reflete e modifica constantemente seus hábitos.
  6. O objetivo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é tirar, cada vez mais, a pessoa de um Modus Carrossel e colocá-la no Modus Espiral.
  7. A Bondade Saudável é geradora de Rivotril Orgânico.
  8. A Ciência, por mais que se ignore isso, é um mercado como outro qualquer, no qual as pessoas procuram vender suas mercadorias – no caso Teorias e Metodologias.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Emoções positivas funcionam como uma “musculação” para o cérebro, deixando – o cada dia mais forte.”Gaziri.

Resumo do que foi top na semana 11.4.1.

A leitura do livro do Gaziri foi muito inspiradora.

Demos um bom upgrade no nosso GFB 2.0.

Hoje, a divisão que fazemos dele é a seguinte:

Novos Paradigmas que precisamos adotar sobre a Sociedade para entender o atual cenário Pós-Digital;
Novos Paradigmas que precisamos adotar sobre o Sapiens;
Novos Paradigmas que precisamos adotar sobre a Felicidade;
Novos Paradigmas que precisamos adotar sobre nossos Princípios e Condutas para que possamos ter uma melhoria na nossa Taxa de Felicidade
Novos Paradigmas que precisamos adotar sobre Métricas para medir a nossa Taxa de Felicidade.

Note que, a partir desta semana, estou trocando Atitudes por Princípios.

Tio Chatinho nos ajuda e diz que “A palavra “princípio” tem sua origem no latim “principium”, que por sua vez deriva de “princeps”, que significa o que vem “primeiro”, “o que vem antes”. “Princeps” é uma combinação de “primus” (primeiro) e “capere” (tomar), portanto, “aquele que toma o primeiro lugar” ou “o que vem primeiro”.”

Os princípios devem ser a locomotiva dos hábitos.

Gosto mais de princípio do que valores e crenças, que acabam nos levando para um tom mais religioso.

O conceito “Atitudes” se confunde um pouco com o conceito “hábitos”.

Note que eu tenho como Princípio do Foquismo.

O Foquismo é um Princípio Individual que me sugere me aproximar do que me faz bem e me afastar do que não faz. Vejamos:

O Foquismo tem um lado do Eu-Eu, quando escolho lugares, situações, conteúdos e conceitos que me fazem mais bem do que mal;
E tem também um lado Eu-Outros, quando escolho com que pessoas ou tipos de pessoas quero me relacionar.

Eu tomo decisões baseado no Foquismo, que vão criando hábitos, que vão gerando Sentimentos Mais Positivos do que Negativos.

A sequência num PFMF é a seguinte:

Eu abraço Princípios Mais Fortes;
Que me geram decisões mais adequadas;
Que criam hábitos;
E estes hábitos geram Sentimentos Mais Saudáveis.

Ou seja.

Os princípios guiam minhas decisões, que viram, com o tempo, hábitos. Quanto melhores são, melhores serão as decisões e os respectivos hábitos.

Mudando de assunto, falemos um pouco da escola.

Nós estamos vivendo na Bimodais uma experiência bem interessante e quando leio outros autores percebo a diferença da nossa maneira de produzir Narrativas Conceituais e os demais.

Nós estamos vivendo um case de uma Escola de Pensamento no Digital, que criou um modelo de desenvolvimento de pesquisa do ponto de vista operacional:

Baseado no Crowdfunding;
Totalmente Online, com raros momentos presenciais;
Baseamos nossa comunicação, via Zap, Telegram e Google Meet.

Fora a parte operacional, temos como desafio conceitual:

O desenvolvimento da Ciência da Inovação Bimodal com respectivos ajustes Ambientológicos de como encaixar isso na Ciência Social;
Baseados em diferentes Escolas de Pensamento: na Civilizacional e Organizacional (nos Canadenses/McLuhan com consideráveis adaptações) e na Pessoal (parte nos Canadenses, com pitadas de Mihaly e Seligman, com diferentes adaptações).

Neste contexto, temos desenvolvido uma série de Metodologias, que podemos dividi-las da seguinte maneira:

Metodologia da Produção do Conteúdo – onde e como o conteúdo é feito;
Metodologia da Disseminação do Conteúdo – como espalho ele para dentro e fora da escola;
Metodologia Didática – como organizo o aprendizado, através de imersões semestrais;
Metodologia Financeira – como geramos dinheiro para continuar operando e sobrevivendo;
Metodologia de Prospecção e Marketing – como divulgamos e geramos mais negócios.

Com este artigo, por exemplo, faço uma mudança na Metodologia de Produção de Conteúdo, incluindo as Metodologias da Bimodais no Anexo dos Escritos do Nepô.

Dito isso, voltemos a falar do diálogo, via leitura, com Luis Gazini, que nos inspirou a melhorar nossa narrativa.

Vou destacar abaixo o que foi top dos tops em termos de aprendizado esta semana:

Conseguimos ter clareza do perfil dos diferentes Conceituadores da Inovação Pessoal (também chamados de Conceituadores da Inovação Pessoal);
Uma reflexão, que gerou modificações grandes na relação entre Princípios e Hábitos, inclusive com detalhamento dos diferentes hábitos, tais como Mandamentos, Rituais Rivotril e Hábitos Corriqueiros em Espiral;
A ideia de que todos nós somos uma espécie de fábrica química, que precisa ser administrada e que um PFMF é uma atividade de produção constante de um Rivotril Orgânico – gerador de Sentimentos Mais Positivos para combater os Negativos e melhorar nossa qualidade de vida.

Nas últimas duas semanas depois das respectivas leituras estou experimentando dois novos Rituais Rivotril:

No final do dia, destaco os cinco momentos top;
O que me levou na manhã do dia seguinte agradecer aos envolvidos que me ajudaram de alguma forma no meus cinco momentos top do dia anterior;
E praticando todos os dias o “Já jogou algo fora hoje”.

Depois que passei a jogar coisas foras todos os dias, tive algumas sensações positivas e destaco:

Fiz um contato com o passado e fiz uma avaliação melhor sobre a minha vida, principalmente quando adentrei a gaveta das fotos e desenhos;
Recuperei coisas que não estavam mais sendo usadas;
Tenho separado muita coisa para dar para outras pessoas, aumentando o meu Gentilismo;
E tenho sido mais criativo com a casa, como se ela estivesse mais em movimento, deixando de ter aquela sensação estática do passado.

Ao destacar os momentos top do dia ao final de cada dia, posso aferir como vantagem:

Passei a reparar mais o que me motiva nos dias;
Vários momentos top foram de projetos que eu estou tocando, o que me incentiva ainda mais;
Parei para também pensar naquelas pessoas que me ajudaram a viver aqueles momentos tops;
Acho que, com tudo isso, melhorei minha capacidade de empatia e cresceu mais ainda a motivação, além de estar mais consciente sobre a minha vida.

Passei também a anotar na agenda momentos importantes das pessoas próximas, que é bom lembrar para perguntar como foi, tal como meu irmão fez uma pequena intervenção no olho e minha filha deu sua primeira aula.

Inclui três tópicos no item “Novos Paradigmas sobre o Sapiens”:

Somos fortemente impactados pelo amor recebido na nossa FBO – e isso define fortemente a nossa capacidade de abraçar PFs com mais ou menos autonomia;
Nossa Mente é uma comedora voraz de desafios – foi feita para ser desafiada. Se a gente não oferecer para ela desafios de qualidade, ela sai consumindo qualquer besteira, por isso é importante o Princípio Eu-Eu do Foquismo (foco em desafios mais saudáveis);
Melhorei bastante o Viés Genético Inovador Incremental e Disruptivo.

Vejamos a nova listagem dos Princípios:

Princípio Eu-Outros – Honestismo, Empatismo, Gentilismo e o Foquismo Eu-Outros;
Princípio Eu-Eu – o Coragismo, Aprendismo, Minimalismo, Disciplinismo, Foquismo Eu-Eu e o Empreendedorismo.

Do livro de Gazini o que levo:

A ideia dos cinco momentos top;
O amadurecimento de que somos uma fábrica química;
Fui provocado para falar mais de altruísmo, que preferi chamar de Gentilismo e incorporei no GFB 2.0.

Na semana que vem (11.4.2) vamos Bimodalizar o livro “A hipótese da Felicidade” de Jonathan Haidt.

Bora em frente.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuação da bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri. São explorados conceitos como hábitos, classificados em mais conscientes e mais inconscientes, e a importância de revisá-los constantemente para uma melhor qualidade de vida. Discute-se também a adaptação hedônica, que se refere à tendência das pessoas se acostumarem com mudanças em suas circunstâncias de vida, e a relação entre dinheiro, felicidade e a busca por prazeres de curto prazo. O texto destaca a importância de adotar uma abordagem mais sensibilista e endogenista para alcançar uma vida mais equilibrada e feliz, sugerindo práticas como o exercício da gratidão e a reflexão sobre os verdadeiros objetivos de vida.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. De maneira geral, uma pessoa que tem uma qualidade de vida pior, não reflete e modifica constantemente seus hábitos.
  2. Note que hoje temos muitas rotinas preventivas na sociedade da melhoria do cuidado com a saúde corporal e agora precisamos ter algo parecido na saúde mental.
  3. O objetivo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é tirar, cada vez mais, a pessoa de um Modus Carrossel e colocá-la no Modus Espiral.
  4. Coisas são meios para que possamos gerar Sentimentos Mais Permanentes de Bem Estar, mas não o seu fim.
  5. Quando passamos a usar mais a Mente Secundária, por tendência, passamos a revisar com muito mais frequência nossos hábitos.
  6. Todos nós temos Projetos de Felicidade, sejam eles mais ou menos conscientes, mais ou menos fortes!
  7. O que vamos observar é que a síntese de toda a conversa sobre Felicidade se resume ao Gerenciamento Químico das nossas Emoções.
  8. Depois de determinado patamar em que os boletos estão sendo pagos, o dinheiro passa a ser, como deve ser, apenas um meio para que possamos gerar os Sentimentos Mais Permanentes de Bem Estar.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Emoções positivas funcionam como uma “musculação” para o cérebro, deixando – o cada dia mais forte.”Gaziri.

Vamos dar continuidade à Bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri.

Este é o quarto e último artigo.

Primeiro Parênteses.

Quando resolvemos abordar um determinado fenômeno, não basta dizer que eu acho isso e aquilo sobre ele, que se deve fazer isso e aquilo diante dele.

Tem um trabalho metódico – e muitas vezes chato – de que é preciso ir classificando os conceitos para que se possa separar bem e evitar confusão entre eles.

Esta preocupação faz parte das atividades de um Conceituador de Excelência.

Segundo Parênteses.

Quando falamos em hábitos:

“Hábitos são padrões de comportamento automáticos e repetitivos que são adquiridos por meio da repetição regular de uma ação. Eles são formados quando uma atividade é realizada repetidamente em uma determinada situação ou contexto, levando à formação de associações mentais entre o estímulo (situação ou contexto) e a resposta (a ação realizada).”, segundo o Tio Chatinho.

Podemos, entretanto, definir diferentes tipos de hábitos, que vamos incorporando à nossa vida.

Primeira divisão é a de Hábitos:

Mais Conscientes – aqueles que adotamos depois de uma reflexão, a partir de problemas que tivemos com os antigos;
Mais Inconscientes – aqueles que adotamos sem muita reflexão.

De maneira geral uma pessoa que tem uma qualidade de vida pior:

Não revisa e modifica constantemente seus hábitos;
E os hábitos não são guiados por um Projeto de Felicidade Mais Forte, deixando, assim, que a Mente Primária exerça uma influência maior na sua vida, não adotando, assim, Princípios e Condutas mais consistentes.

Quando passamos a usar mais a Mente Secundária, por tendência, passamos a revisar com muito mais frequência nossos hábitos.

Quando pensamos em Hábitos Mais Conscientes, podemos ter, até o momento, a seguinte divisão:

Hábitos Corriqueiros – aqueles que usamos no dia a dia e podemos estar o tempo todo reavaliando se podem ser melhorados, tal como qual a forma que você cuida das tuas plantas;
Hábitos Mandamento – uma série de regras e normas que vão sendo criadas para evitar que determinados problemas mais graves não se repitam, tal como: quando for dormir fora de casa não esquecer de desligar o gás;
Hábitos Rituais Rivotril – são aqueles que criam determinadas rotinas que estão diretamente ligadas ao estímulo de Sentimentos Positivos, a partir de sugestões de Guias de Felicidade, tal como “no final do dia, lembre de cinco momentos especiais que ocorreram hoje”.

Podemos chamar, assim, os hábitos que estão diretamente ligados a um PFMF de Rituais Rivotril.

Um Ritual Rivotril – é aquele que cria determinadas rotinas conscientes e propositais que estão diretamente ligadas ao estímulo de Sentimentos Positivos, a partir de sugestões de Guias de Felicidade.

Exemplos de Rituais Rivotril diários, que eu tenho adotado:

Agradecer e perdoar;
Jogar algo fora;
Listar cinco coisas que você destaca como as melhores a cada dia;
Ter um caderno de crise e um de escritos para todo tipo de reflexões.

Note que hoje temos muitas rotinas preventivas na sociedade da melhoria do cuidado com a saúde corporal e agora precisamos ter algo parecido na saúde mental.

Essa é a proposta dos Conceituadores da Inovação Pessoal (que aparecem como Conceituadores de Felicidade, Psicologia Positiva, entre outras nomenclaturas.)

Terceiro Parênteses.

Podemos melhorar ainda o conceito dos Princípios.

Temos num GFMF dois tipos de Princípios, que vão guiar nossas Condutas:

Os Princípios Exógenos – aqueles que guiam a minha relação com os outros;
Os Princípios Endógenos – aqueles que guiam a minha relação comigo mesmo.

Vejamos a separação entre os Princípios Exógenos e os Princípios Endógenos no GFB 2.0:

Princípios Exógenos – o Honestismo, o Empatismo e o Gentilismo;
Princípios Endógenos – Coragismo, Aprendismo, Minimalismo, Disciplinismo, Foquismo e o Empreendedorismo.

Tais Princípios são as referências para que possamos criar nossos Hábitos.

Voltemos ao texto.

Gaziri defende um conceito denominado “adaptação hedônica” definida assim pelo Tio Chatinho:

“A adaptação hedônica é um fenômeno psicológico pelo qual as pessoas tendem a se acostumar com mudanças em suas circunstâncias de vida, tanto positivas quanto negativas, retornando gradualmente ao seu nível de felicidade anterior. Em outras palavras, as pessoas têm uma tendência natural a se adaptar a novas situações ao longo do tempo, o que pode diminuir a intensidade do impacto dessas situações em seu bem-estar emocional.”

O termo vem do hedonismo.

O hedonismo é uma prática que nos leva à procura contínua e sem fim das Emoções de Curto Prazo como o foco principal de um Projeto de Felicidade.

A adaptação hedônica nos leva a uma espécie de looping na confusão entre o meio e o fim, baseado num PF Mais Coisitivista e Mais Exógena.

No Hedonismo passo a focar o meu Projeto de Felicidade em coisas e ter como referência os outros.

E quanto mais coisas eu tenho, mais eu preciso ter, como se fosse um vício como outro qualquer.

A adaptação hedônica ocorre, assim, em Projetos de Felicidade Mais Coisititivas, Mais Exogenistas e com Métricas sempre de curto prazo, baseadas muito mais em prazeres do que em gratificações de médio e longo prazo.

Temos, por outro lado, em Projetos de Felicidade Mais Fortes escolhas Mais Sensibilistas, Mais Endogenistas e dando importância a gratificações mais de longo prazo.

Diz ele e já entrando na questão de dinheiro e posses:

“Pessoas que valorizam demasiadamente o sucesso financeiro são as que reportam mais insatisfação com as suas vidas, além de sofrerem mais de depressão, ansiedade e estresse.”

Repare que podemos Bimodalizar a frase da seguinte maneira:

Pessoas que adotam seu PF baseado mais em coisas do que em sensações reportam mais insatisfação com as suas vidas, além de sofrerem mais de depressão, ansiedade e estresse.

Diz ele:

“Ao supervalorizarem dinheiro, roupas, carros ou jóias, elas acabam se adaptando cada vez mais rápido a esses bens, e assim passam a precisar de mais bens para alcançar os seus níveis normais de felicidade – algo denominado pelos psicólogos de esteira hedônica.”

O problema é que a pessoa perde a noção do que é meio e do que é fim.

O que vamos observar é que a síntese de toda a conversa sobre Felicidade se resume ao Gerenciamento Químico das nossas Emoções.

Uma pessoa viciada em prazeres de curto prazo – seja ele qual for – entra em um modus carrossel e não no modus espiral, pois não consegue substituir a Emoção Química de curto para uma de longo.
Vejamos a diferença:

Modus Carrossel – minha vida é uma eterna repetição com muito pouca reflexão sobre a minha forma de agir e pensar;
Modus Espiral – minha vida passa a ser um processo constante de inovação com muita reflexão à procura de melhores formas de agir e pensar.

O objetivo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é tirar, cada vez mais, a pessoa de um Modus Carrossel e colocá-la no Modus Espiral.

No Modus Espiral, passo a usar com muito mais frequência a minha Mente Secundária.

Prazeres de curto prazo nos levam ao Modus Carrossel e não são suficientes para que nosso equilíbrio químico se estabilize, criando uma rotina que nos leva cada vez mais para baixo.

Coisas são meios para que possamos gerar Sentimentos Mais Permanentes de Bem Estar, mas não o seu fim.

Uma vida melhor é aquela que os Sentimentos Positivos não são viciantes.

Quando falamos em dinheiro, temos que entender o seu papel como meio e não como um fim em si mesmo.

O dinheiro, com certeza, tem que ser o suficiente para pagar os boletos – se não o caos está estabelecido.

Diz ele, reforçando esta ideia:

“A insegurança financeira gera severas consequências psicológicas (…) sendo a principal fonte de estresse.”

(Diria que mais do que o dinheiro, ou além dele, é a saúde da pessoa ou de entes queridos próximos.)

Porém, podemos dizer que:

Depois de determinado patamar em que os boletos estão sendo pagos, o dinheiro passa a ser, como deve ser, apenas um meio para que possamos gerar os Sentimentos Mais Permanentes de Bem Estar.

Diz ele:

“O dinheiro e a felicidade crescem juntos até certo limite.”

Gaziri sugere um exercício que já vi em outros Conceituadores da Felicidade, que é o exercício de se colocar, de forma hipotética, dentro do seu futuro funeral.

É, sem dúvida, um bom exercício para definir que tipo de projeto de Felicidade você quer abraçar e, na sequência, começar a jornada de pesquisa dos seus Potenciais Singulares.

E para quem já está na jornada do seu PFMF, isso talvez possa ser um bom ritual/hábito a ser feito anualmente, talvez perto do seu aniversário, ou no final do ano.

Ele sugere o seguinte exercício:

“Todas as pessoas importantes que passaram pela sua vida vieram lhe prestar as suas últimas homenagens . O que você quer que elas lembrem a seu respeito no seu funeral? Se alguém discursasse sobre você nesse momento, o que gostaria que ela falasse? No dia da minha morte , quero ser lembrado por : ____________ Então, agora que você redefiniu o que é sucesso e definiu por quais comportamentos quer ser lembrado pelos demais , enumere quais são os seus verdadeiros objetivos de vida . Os meus principais objetivos de vida são:”

Papo do Caderno.

Um dos Rituais Rivotril que o GFB 2.0 sugere é termos um caderno, chamado Diário de Bordo – um de Crise e outro para o cotidiano.

A ideia é reforçada por Gaziri:

“Em um segundo estudo, em vez de escrever uma vez por semana sobre as suas gratidões , irritações ou comparações sociais, os participantes deveriam fazê-lo todos os dias. O resultado: ao analisar as variáveis, em comparação com o primeiro estudo, os cientistas descobriram que houve uma diferença significativa e ainda maior na relação entre as emoções positivas e negativas reportadas pelos participantes nas condições de gratidão e irritação.”

Outro Ritual Rivotril que ele sugere – e eu adotei – é o de, ao final do dia, listar cinco acontecimentos top. Diz ele:

“No Caderno de gratidão, no qual todas as noites, antes de dormir, você escreverá cinco fatos do seu dia pelos quais é grato. Esse exercício fará com que você passe a prestar mais atenção aos pequenos momentos da sua vida – como uma deliciosa refeição, um abraço do seu filho, um belo pôr do sol, uma conversa com o seu melhor amigo – e a apreciá-los novamente. Dessa forma, você irá reprogramar o seu cérebro para ter prazer mesmo com acontecimentos mundanos, que já não produziam mais efeito na sua felicidade. Adicionalmente , o caderno de gratidão força o seu cérebro a lembrar dos aspectos positivos da sua vida, o que ativa a produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pelo aumento da motivação, força de vontade e humor. E para aqueles que acreditam que a felicidade é o resultado do alcance de um objetivo, a gratidão torna – se ainda mais positiva por nos levar a sermos felizes no presente, o que reduz nossa ansiedade.”

Temos aqui o reforço da produção do Rivotril Orgânico.

Quando eu coloco os cinco momentos tops do dia, reflito, além do meu esforço, quem mais me ajudou para que ele fosse possível.

Isso aumenta minha Taxa de Empatismo e me torna mais observador sobre como a minha vida não está tão ruim, ao contrário, como tem andado cada vez melhor.

Gaziri reflete sobre o exercício da Gratidão, no que chamamos Empatismo:

“Ser grato também é importante para conscientizá-lo de quantas coisas boas você já tem , assim sua satisfação com a vida aumenta. Quando o seu foco é viver acumulando bens e dinheiro , naturalmente você acaba se esquecendo daquilo que já possui, tornando-se um eterno insatisfeito para quem o consumismo é uma válvula de escape a essa frustração.”

E complementa:

“O pesquisador Glenn Fox, da Universidade do Sul da Califórnia, e seus colegas descobriram em um estudo similar que pessoas instruídas a sentir gratidão apresentam atividades cerebrais em áreas relacionadas à empatia, a entender a perspectiva dos outros e a sentimentos de alívio, o que sinaliza que ter gratidão pelos outros ajuda no relaxamento do corpo e na redução do estresse.”

É isso, que dizes?

 

 

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto explora a complexidade do conceito de altruísmo, ressaltando a importância de distinguir entre um altruísmo saudável e um altruísmo tóxico. Enquanto o altruísmo saudável envolve ajudar os outros de forma que gere sentimentos positivos tanto para quem doa quanto para quem recebe, o altruísmo tóxico pode resultar em dependência, intenções ocultas e prejuízos para ambas as partes envolvidas. O autor argumenta que a prática do altruísmo deve ser motivada pela busca da felicidade pessoal, sem ignorar as necessidades individuais. Além disso, destaca a importância da bondade como um traço de caráter que visa o bem-estar dos outros, mas também traz recompensas pessoais em forma de sentimentos positivos. O texto enfatiza que, ao praticar a bondade ou o altruísmo, é natural buscar o próprio bem-estar emocional como uma forma de recompensa, e que isso não diminui a genuinidade do ato.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A Bondade Saudável é geradora de Rivotril Orgânico.
  2. Não temos – como repetimos várias vezes – verdades científicas, mas melhores verdades, que ajudam mais ou menos a compreensão e a nossa relação com determinados fenômenos.
  3. A Ciência, por mais que se ignore isso, é um mercado como outro qualquer, no qual as pessoas procuram vender suas mercadorias – no caso Teorias e Metodologias.
  4. Quando eu me coloco como uma ferramenta que foi criada para ajudar os outros, eu me anulo enquanto pessoa.
  5. É falsa a ideia de que eu sou bondoso e não quero nada em troca, isso não existe: eu quero me sentir bem depois que sou bondoso.
  6. É falso dizer que o Altruísmo é algo que a pessoa dá ao outro sem esperar nada. Sim, nada objetivo, mas algo subjetivo: se sentir bem.
  7. O Altruísmo não é, portanto, um gesto de bondade unilateral, de perde-ganha ou perde-perde, mas algo também do ganha-ganha.
  8. Todos nós precisamos gerar um Rivotril Orgânico – energias positivas para que possamos combater as negativas que volta e meia aparecem.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“xxx”xxx.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuidade da bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri, iniciando com reflexões sobre diferentes abordagens de autores que escrevem sobre felicidade. São destacadas as categorias de contadores de histórias, apresentadores de pesquisas e sintetizadores de conceituadores de felicidade. Em seguida, discute-se a diferença entre atitude e ação, enfatizando a importância das atitudes na formação de hábitos e rituais. São apresentados exemplos pessoais de como transformar atitudes conscientes em hábitos e rituais, visando aumentar a cota de sentimentos positivos. Além disso, são exploradas as relações entre atitudes, hábitos, rituais e mandamentos, destacando suas origens e transformações. O texto também questiona a ideia de que a felicidade é determinada principalmente pela genética, propondo uma reflexão sobre a relação entre viés genético, herança familiar e contextos de vida na busca pelo bem-estar.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Por mais boba que possa ser uma ação, ela é sempre precedida de uma determinada Atitude.
  2. As Atitudes Mais Conscientes precisam ser transformadas em Rituais e depois em Hábitos para que se tornem mais presentes nas nossas vidas.
  3. Coloquei na agenda um alerta diário “você já jogou algo fora hoje?” e todo dia dou uma micro geral de cinco minutos nas gavetas para me desfazer de algo.
  4. Emoções nada mais são do que químicas que são geradas dentro de nós. Uma vida melhor é aquela em que nós conseguimos controlar melhor esse processo .
  5. Nosso corpo gera químicas emocionais sobre as quais não temos controle direto, apenas indireto.
  6. Determinados hábitos, a partir das atitudes, geram químicas melhores ou piores ao longo da vida.
  7. A Felicidade é um processo que envolve a melhor relação possível com o nosso viés genético, com nossa FOB e o contexto geral em que vivemos.
  8. Apesar da nossa genética, da nossa FOB e do contexto, sempre temos margem para melhorar nosso bem estar, desde que tenhamos os GF adequados.

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Vamos ao Artigo:

“Sim, é possível ser inteligente e ser feliz. Filósofos sabiam disso, alguns críticos contemporâneos não.” – Leandro Karnal.

Vamos dar continuidade à Bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri.

Este é o segundo artigo.

Comecemos com algumas reflexões sobre os autores que escrevem sobre felicidade.

Temos as seguintes e diferentes abordagens de diferentes Conceituadores sobre Felicidade:

Contadores de Histórias – no estilo Mark Manson, que baseia seu livro mais em histórias do que em pesquisas;
Apresentadores de Pesquisas – no estilo de Luiz Gaziri, Mckown ou Seligman, que baseiam seus livros mais em pesquisas do que em histórias;
Sintetizadores dos Conceituadores de Felicidade – que é o que temos feito, pois trabalhamos em cima dos outros dois estilos para nos guiar, inspirar e criticar e, com isso, vamos desenvolvendo nosso GFB 2.0.

Dito isso, vamos ver a diferença entre os quatro conceitos importantes, que aparecem no título deste artigo, inspirados pela leitura de Gaziri.

Segundo Tio Chatinho:

“A palavra “atitude” tem origem no latim “aptitudo”, que significa “aptidão”, “disposição” ou “propensão”. Essa palavra deriva do verbo “aptare”, que significa “ajustar” ou “adaptar”. Ao longo do tempo, a palavra “atitude” evoluiu para adquirir o significado específico de disposição mental ou emocional em relação a algo.”

Perguntei pela diferença entre ação e atitude e eis o que ele me disse:

Atitude refere-se à disposição mental, emocional ou comportamental em relação a algo. É uma predisposição interna que influencia como uma pessoa percebe, interpreta e responde a situações, pessoas ou eventos. É influenciada por crenças, valores, experiências passadas e contextos sociais. As atitudes podem ou não se traduzir em ações concretas;
Ação refere-se ao comportamento observável ou atividade realizada por uma pessoa. Envolve a execução de uma tarefa, o desempenho de uma atividade ou a tomada de medidas em resposta a uma situação. As ações podem ser influenciadas por atitudes, mas também podem ser realizadas independentemente delas. Nem toda atitude resulta em ação, e nem toda ação é necessariamente precedida por uma atitude específica.

Uma Atitude, assim, é uma espécie de visão geral que guia nossas ações.

Discordo, entretanto, da ideia de que “Nem toda atitude resulta em ação, e nem toda ação é necessariamente precedida por uma atitude específica.”

Por mais boba que possa ser uma ação, ela é sempre precedida de uma determinada Atitude mais ou menos consciente.

O que varia nas Atitudes é o grau de consciência, assim temos:

Atitudes Mais Conscientes – aquelas que são mais refletidas e guiam de forma mais consciente nossas ações;
Atitudes Mais Inconscientes – aquelas que são menos refletidas e guiam de forma menos consciente nossas ações.

O que temos, porém, como desafio é o seguinte:

As Atitudes Mais Conscientes precisam ser transformadas em Rituais e depois em Hábitos para que se tornem mais presentes nas nossas vidas.

Se quiser passar a ter uma Atitude Mais Minimalista, ela não se tornará mais presente se não criar um hábito de jogar as coisas fora regularmente.

Nesta direção fiz o seguinte:

Coloquei na agenda um alerta diário “você já jogou algo fora hoje?” e todo dia dou uma micro geral de cinco minutos nas gavetas para me desfazer de algo.

O ato minimalista diário tem tido os seguintes resultados:

Vejo o meu ambiente como algo vivo e não parado e morto;
Estou descobrindo coisas que não usava e passei a usar;
Organizando melhor o espaço;
Enviando lembranças para amigos e parentes;
E, de maneira geral, o mais importante, gerando Sentimentos Positivos diariamente.

Note que eu defini o Minimalismo como uma das Atitudes Estruturais no meu PF e isso só se tornou algo concreto e palpável com os Atos Minimalistas Diário.

Qual é o objetivo? Aumentar a minha cota de Sentimentos Positivos.

Vejamos a diferença entre os dois tipos de Atitudes, quanto a geração de sentimentos:

Atitudes Mais Positivas, geram Hábitos Mais Saudáveis, que geram Sentimentos Mais Positivos, aumentando a minha cota de Sentimentos Positivos ao longo dos dias;
Atitudes Mais Negativas, geram Hábitos Mais Tóxicos, que geram Sentimentos Mais Negativos, aumentando a minha cota de Sentimentos Negativos ao longo dos dias.

Pelo que li no Gaziri, aprendi isso com ele:

Emoções nada mais são do que químicas que são geradas dentro de nós. Uma vida melhor é aquela em que nós conseguimos controlar melhor esse processo químico.

Quando afirmamos, por exemplo, que o Sapiens é Polilista e não Monolista vai nessa direção.

Nosso corpo gera químicas sobre as quais não temos controle direto, apenas indireto.

Determinados hábitos, a partir das atitudes, geram químicas melhores ou piores ao longo da vida.

E qual seria a diferença entre hábitos, rituais e mandamentos?

Vamos voltar ao ponto.

Quando definimos no GFB 2.0 uma série de Atitudes Estruturais, percebemos que transformá-las em hábitos fazem bem para nossa vida.

Uma Atitude Estrutural, assim, precisa ser transformada em um hábito para que ela tenha efeitos objetivos no nosso Projeto de Felicidade.

Quando eu sugiro uma Atitude de Empatismo – aumentar a nossa empatia, por exemplo, há uma sugestão de criar hábitos de agradecimento e de perdão.

No início, tais hábitos terão um tom mais de ritual, pois estarão sendo colocados dentro da nossa rotina, mas, aos poucos, vão se transformando em hábitos.

Um Ritual, assim, é o início de um hábito, que, aos poucos vai sendo incorporado na nossa vida e vai se Desritualizando.

Mandamentos, entretanto, é uma outra coisa.

Mandamentos são regras que estabelecemos para nós, a partir de determinados erros que cometemos para que eles não se repitam, que também vai se transformar em um hábito.

Tanto o Mandamento quanto um Ritual são hábitos que criamos, mas variam, a partir de sua origem:

Um Mandamento parte de um aprendizado em cima de um erro que cometemos e aquilo passa a ser uma regra imutável para que ele não se repita;
Um Ritual parte de um ensinamento em cima de sugestões que recebemos de alguém que faz sentido, passamos a fazê-lo e, aos poucos, ela se torna um hábito normal.

Um mandamento que criei, por exemplo, é o de NUNCA deixar uma panela em cima do fogão, pois uma queimou.

Ou ainda.

Quando vou dormir fora, sempre desligo o gás da casa para evitar qualquer tipo de problema.

Ou no xadrez, sempre avançar o peão das pontas do tabuleiro, antes de dar o roque, para evitar um cheque mate bobo que já levei muitas vezes quando não faço isso. 😉

Vejamos, então a diferença do título do artigo:

Atitude – visão mais ampla sobre hábitos que devem ser criados para termos uma vida melhor, a serem incorporados nas nossas vidas;
Hábitos – ações rotineiras que vão sendo incorporadas na nossa vida, de forma mais ou menos conscientes;
Rituais – novos hábitos, que ganham um status mais pomposo no início para serem incorporados nas nossas vidas e, aos poucos, vão se tornando normais;
Mandamentos – hábitos que surgem a partir de erros cometidos e que foram assimilados e apreendidos, visando não repeti-los.

Um Mandamento surge da seguinte maneira:

Cometo um erro e me pergunto “como isso nunca mais vai acontecer na minha vida?”;
Crio, então, um hábito para evitar que o erro ocorra e vou testando se precisa ser aperfeiçoado.

Rituais, assim, vêm mais de sugestões exógenas e Mandamentos vêm mais dos erros que cometemos – ambos, entretanto, se transformam em hábitos com origens distintas.

Deixemos assim por enquanto e podemos melhorar mais adiante.

Voltemos ao texto de Gaziri.

Diz ele, reforçando um pouco o tal poder dos hábitos:

“Um artigo científico publicado pelos pesquisadores Sonja Lyubomirsky, Kennon Sheldon e David Schkade demonstrou que o sucesso está nas nossas escolhas diárias.”

Bimodalizaria isso e diria:

Uma vida melhor está diretamente ligada ao Projeto de Felicidade escolhido, que inclui visão e atitudes (hábitos, rituais e mandamentos).

O uso do conceito de sucesso é muito amplo e dá margem a muita confusão – trocá-lo por “uma vida melhor” dá menos margem a erros. Sugiro evitar.

Diz Gaziri:

“Pesquisa revelou que 50% da nossa felicidade é genética, ou seja, imutável. Outros 10% apresentam ligação com as circunstâncias atuais da vida.”

Não compro essa ideia e isso nos dá possibilidade de uma boa reflexão.

Diria que sim, concordo que temos entre os Sapiens determinados viés genéticos, que precisam ser conhecidos para que possamos nos situar melhor dentro dos PFs.

Diante da Inovação, temos dois Vieses Genéticos Inovadores bem marcantes:

Um Viés Genético Mais Disruptivo – que torna a pessoa com maior gosto por desafio e com tendência mais proativa – em função de uma capacidade abstrativa maior, que lhe permite se distanciar com mais facilidade da Mente Primária, onde estão armazenados os Paradigmas da FBO;
Um Viés Genético Mais Incremental – que torna a pessoa com menor gosto por desafio e com tendência mais reativa – em função de uma capacidade abstrativa menor, que lhe permite se distanciar com mais dificuldade da Mente Primária, onde estão armazenados os Paradigmas da FBO.

Cada um destes perfis, a partir do Viés Genético Inovador, precisa fazer adaptações ao seu Projeto de Felicidade para que possa aumentar o seu bem estar.

Diria ainda que em cima deste Viés Genético Inovador ainda temos o fator do ressentimento com a FBO:

Um Viés Mais Ressentido com a FBO (Formatação Básica Obrigatória) – que torna a pessoa mais ressentida com o pouco amor que recebeu dos pais;
Um Viés Menos Ressentido com a FOB (Formatação Básica Obrigatória) – que torna a pessoa menos ressentida com o amor razoável ou satisfatório que recebeu dos pais.

Algumas regras na relação com PFMF:

Uma pessoa que tem um Viés Mais Ressentido com a FBO terá maiores dificuldades para adotar Projetos de Felicidade Mais Fortes;
Uma pessoa com um Viés Genético Inovador Mais Disruptivo terá uma demanda maior por deixar legados mais subjetivos e uma demanda maior por criatividade.

Todos nós precisamos aprender a nos relacionar melhor com o Viés Genético e com a herança da FOB para que possamos adaptar o Guia de Felicidade da melhor forma possível.

Portanto, a meu ver, a frase “50% da nossa felicidade é genética” não faz sentido.

A Felicidade é um processo que envolve a melhor relação possível com o nosso viés genético, com nossa FOB e o contexto geral em que vivemos.

Apesar da nossa genética, da nossa FOB e do contexto, sempre temos margem para melhorar nosso bem estar, desde que tenhamos os Guias de Felicidade Mais Fortes, sempre com um grau de ajustes para o nosso perfil.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto introduz a iniciativa de bimodalizar o livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri, destacando diferentes abordagens na literatura sobre felicidade. São discutidos ajustes para a estrutura básica do projeto de felicidade, incluindo reflexões sobre a natureza do sapiens e da felicidade, bem como sobre as atitudes e métricas relevantes. O autor ressalta a importância de uma abordagem polilista da felicidade, enfatizando a necessidade de conhecer e atender aos diversos “eus” internos. Além disso, são questionadas afirmações de “caminhos verdadeiros” para a felicidade, destacando a complexidade do tema. O texto também sugere uma bimodalização das ideias de Gaziri, reinterpretando conceitos como o sucesso causado pela felicidade e os benefícios das relações pessoais.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Ninguém tem o verdadeiro caminho para absolutamente nada. O que temos são sugestões das melhores formas de agir e pensar, que consideramos a melhor possível, sempre sujeita a ajustes.
  2. Na verdade, o discurso marqueteiro se confunde um pouco com o religioso, no qual você não quer que as pessoas façam escolhas reflexivas, mas emocionais.
  3. Nestes momentos de Renascença Civilizacional, temos um boom exponencial do retorno conversa sobre Felicidade, com ênfase a Felicidade Mais Singularizadora.
  4. Nós temos a fantasia, na visão Monolista do Sapiens, de que nós controlamos todos os nossos Eus Internos.
  5. Temos a ingênua fantasia de que eu posso, por exemplo, passar a tarde ouvindo desgraça na televisão e que isso não vai afetar em absolutamente nada meu humor.
  6. Preciso conhecer meus Eus Internos para que eu possa dar a eles o que eles gostam.
  7. Quando meus Eus Internos gostam do que eu faço geram Emoções e Sentimentos Mais Positivos, que permitam que eu mantenha a minha Taxa de Bem Estar mais alta.
  8. Quando eu abraço um Projeto de Felicidade Mais Forte, passo a gerar um Bem Estar Maior e a minha mente fica muito mais produtiva.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Não tenho dúvida de que ser infeliz é uma zona muito interessante de conforto.” Leandro Karnal

Vamos iniciar a Bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri.

Este é o primeiro artigo.

Comecemos com algumas reflexões sobre os autores que escrevem sobre felicidade.

Temos as seguintes abordagens, todos na direção de sugestões de conduta entre os Conceituadores sobre Felicidade:

Contadores de Histórias – no estilo Mark Manson;
Apresentadores de Pesquisas – no estilo de Luiz Gaziri, Mckown ou Seligman;
Sintetizadores Gerais – que é o que temos feito, pois trabalhamos em cima dos outros dois estilos.

Lendo Gaziri, antes de começar a comentar seu livro, tive alguns insights.

O primeiro deles é de que nosso GFB 2.0 precisa reorganizar sua estrutura básica.

Precisamos dividi-lo da seguinte maneira sempre deixando claro que é o nosso ponto de vista, que consideramos mais adequado para desenvolver um Projeto de Felicidade Mais Forte:

Quem é o Sapiens?
Em que momento Civilizacional estamos dentro da nova visão da Ciência Social 2.0?
O que é a Felicidade?
Como começar e quais os parâmetros mais adequados para ir procurando e praticando ao longo da vida os seus Potenciais Singulares?
Quais são as melhores Atitudes a serem feitas (com seus respectivos hábitos e rituais)?
Quais são as melhores Métricas Estruturais e Existenciais para saber se tudo anda bem?

Na abordagem de “Quem é o Sapiens?” precisamos detalhar:

Somos Polilistas – precisamos aprender a lidar com nossos vários Eus;
Somos Bimentais – precisamos aprender a lidar com nossas duas Mentes (a primária e a secundária);
Somos Inovadores – que se dividem em dois tipos de perfis bem diferenciados: os mais incrementais e os mais disruptivos.

Na abordagem de “O que é Felicidade?” precisamos detalhar:

Todos temos Projetos de Felicidade – não é uma escolha, a diferença é o grau de consciência e qualidade de cada projeto;
A escolha Endogenista – mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
A escolha Singularista – na direção da descoberta progressiva e no desenvolvimento ativo de nossos Potenciais Singulares;
A escolha Sensitivista – mais baseada nas sensações do que em coisas;
A escolha de Longo Prazo – com projeto com foco mais estrutural do que conjuntural.

Feito estes ajustes, que serão incorporados ao nosso GFB 2.0 no final de abril, vamos ao texto de Gaziri.

Gaziri é um Conceituador de Felicidade Apresentador de Pesquisas.

Ele apresenta várias e vai criando sínteses do que ele chamou de “Os Sete Princípios”.

De maneira geral, temos uma certa embolação entre a divisão necessária entre uma nova visão do Sapiens, da Felicidade e das Atitudes a serem adotadas.

Porém, podemos Bimodalizar várias sugestões, tornando o nosso GFB 2.0 cada vez mais completo e forte.

Gaziri, dentro da linha de um Conceituador de Felicidade Apresentador de Pesquisas nos diz:

“Nesse tempo (vários anos) eu percorri cada linha de dezenas de milhares de artigos científicos sobre felicidade, motivação, neurologia, vendas, marketing, recursos humanos, negociação, psicologia, economia comportamental, medicina, gestão de equipes, tecnologia, processo decisório, formação de hábitos, planejamento.”

O autor não só leu os artigos, mas também visitou pesquisadores de todo o mundo para produzir o seu livro.

Ele diz:

“Consegui organizar tudo o que eu conhecia sobre felicidade numa sequência lógica, além de obter uma clareza enorme sobre os verdadeiros caminhos para a felicidade.”

E ele complementa mais adiante:

“…apresentando para você os caminhos corretos e mais curtos.”

Aqui, como temos visto nos Vícios Dialógicos, temos o problema da afirmação “verdadeiros caminhos” ou “caminhos corretos”.

Ninguém tem o verdadeiro caminho para absolutamente nada. O que temos são sugestões das melhores formas de agir e pensar, que consideramos a melhor possível, sempre sujeita a ajustes.

Desconfie de alguém que diz que tem os ““verdadeiros caminhos” sobre qualquer coisa.

A afirmação de Gaziri nos permitiu descobrir mais um VD (Vício Dialógico) o dos Marqueteiros:

VD dos Marqueteiros:
Defender que o que ele nos traz é o melhor de tudo que há sem alternativas;
““Consegui organizar tudo o que eu conhecia sobre felicidade numa sequência lógica, além de obter uma clareza enorme sobre os verdadeiros caminhos para a felicidade.”
Vontade de vender mais, criando a falsa ideia de que o seu modelo é o único e insubstituível. Isso na venda de um tênis faz sentido, mas no campo da conceituação é algo que não se pode fazer.

Na verdade, o discurso marqueteiro se confunde um pouco com o religioso, no qual você não quer que as pessoas façam escolhas reflexivas, mas emocionais.

Ele diz:

“E tudo o que fiz até aqui tem um propósito único: disponibilizar ao público brasileiro, pela primeira vez, as mais relevantes e recentes descobertas da ciência sobre o que devemos fazer para ter uma vida fantástica.”

Eu Bimodalizaria o termo “vida fantástica” por vida melhor ou vida boa, pois fantástico, segundo o Tio Chatinho:

“”Fantástico” é um adjetivo que descreve algo que é extraordinário, maravilhoso, surpreendente ou incrível.”

O adjetivo “fantástico”, na linha mais marqueteira do que científica, briga, aliás, com o conteúdo do livro, que tem várias sugestões interessantes.

No prefácio, Leandro Karnal chama Jean Paul Sartre (1905-1980) que defende que todo o Sapiens que não quer se Sapientizar (se tornar o Sapiens mais único que possa ser) age de má-fé.

Karnal critica e concordamos com ele que a Felicidade é tratada com algo menor, classificada sempre de “auto-ajuda”. Diz ele:

“A alegria, a felicidade, todo sorriso esboçado ou imaginado são classificados como autoajuda . Assim pensam muitos hoje, naturalmente, com imensa facilidade para a dor e grande dificuldade para a vida feliz. Com esse julgamento, condenam uma parte expressiva de filósofos que trataram da felicidade, como Aristóteles ou Epicteto.”

Temos dito que a conversa sobre Felicidade tende a ter a seguinte regra na sociedade:

Quando temos aumento da Centralização dos Ambientes de Sobrevivência, temos um menosprezo da conversa sobre Felicidade e um incentivo, quando se conversa sobre, de uma Felicidade Mais Massificada;
Quando temos aumento da Descentralização dos Ambientes de Sobrevivência, temos um retorno da conversa sobre Felicidade e um incentivo a uma Felicidade Mais Singularizada.

Hoje, algo que situamos dentro do GFB 2.0, dentro do tópico “Em que momento Civilizacional estamos dentro da nova visão da Ciência Social 2.0?” percebemos a passagem da Crise Civilizacional para a Renascença.

Nestes momentos de Renascença Civilizacional, temos um boom exponencial do retorno conversa sobre Felicidade, com ênfase a Felicidade Mais Singularizadora.
Gaziri nos diz:

“Muitos estudos demonstram que emoções positivas aumentam a atividade do córtex pré-frontal – área do cérebro responsável pelo planejamento, pensamento racional, projeção do futuro, argumentação, aprendizado, criatividade, tomada de decisões, linguagem e outras atividades complexas. Essas descobertas revelam algo fantástico: o nosso cérebro funciona melhor quando estamos felizes.”

Concordo com ele, mas diria isso de forma diferente.

Note que temos a ilusão de que somos muito mais Monolistas do que Polilistas.

O que isso quer dizer?

Nós temos a fantasia, na visão Monolista do Sapiens, de que nós controlamos todos os nossos Eus Internos.

Temos a ingênua fantasia de que eu posso, por exemplo, passar a tarde ouvindo desgraça na televisão e que isso não vai afetar em absolutamente nada meu humor.

Na visão Polilista da Felicidade, eu percebo que:

Preciso conhecer meus Eus Internos para que eu possa dar a eles o que eles gostam;
E, em contrapartida, quando meus Eus Internos gostam do que eu faço geram Emoções e Sentimentos Mais Positivos, que permitam que eu mantenha a minha Taxa de Bem Estar mais alta.

Note que Bimodalizando o que diz Gaziri podemos dizer que:

Eu passo a fazer ações (atitudes, hábitos e rituais) que agradam meus Eus Internos, que, por gratidão, geram emoções positivas e, com isso, meu córtex pré-frontal (onde está minha Mente Secundária) funciona melhor, aumentando minha Taxa de Bem Estar.

Diz ele, invertendo a lógica mais mainstream:

“O sucesso não causa Felicidade é a Felicidade que causa o sucesso.”

Vamos Bimodalizar isso.

Quando eu abraço um Projeto de Felicidade Mais Forte, passo a gerar um Bem Estar Maior e a minha mente fica muito mais produtiva.

A dupla de vôlei (Mente Mais Produtiva e Bem Estar Maior) me permite traçar metas e alcançá-las de forma mais fácil, aumentando a qualidade da minha vida.

Diz ele:

“Pessoas felizes apresentam mais chances de ter ótimas relações de amizade, excelentes relacionamentos conjugais, salários maiores, melhor desempenho no trabalho, mais criatividade, saúde, otimismo, energia e altruísmo do que aquelas que vivenciam emoções positivas com menos frequência.”

Vamos Bimodalizar isso:

Não existe o termo “pessoas felizes.” Felicidade é um processo progressivo e continuado que tem por trás teorias e metodologias mais fracas ou mais fortes.

Pessoas que abraçam Projetos de Felicidades Mais Fortes – pois todos temos algum projeto de Felicidade, mais ou menos conscientes, têm a chance de ter uma qualidade de vida melhor.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a importância do Diálogo Mais Saudável, ressaltando a necessidade de inovação como seu epicentro. Propõe-se a mudança de nomenclatura de “Ciência Social” para “Ciência da Inovação”, com suas respectivas variações. Divide-se os participantes do diálogo entre Disruptivos e Incrementais, destacando a importância de entender as diferenças entre eles. O autor sugere que os guias de felicidade devem considerar essas distinções, oferecendo abordagens diferentes para cada perfil. Além disso, explora a etimologia e a definição de diálogo, ressaltando sua importância na troca de ideias e na busca por uma vida melhor. Apresenta também uma lista de vícios dialógicos comuns e propõe maneiras de evitá-los para garantir um diálogo mais saudável e produtivo.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Não se pode em um Diálogo Saudável alguém ter falado “porta”, a pessoa entendeu “morta” e se começa a debater o futuro da “porca”
  2. Quando pensamos em qualquer Camada Inovadora da sociedade não podemos ter a ilusão de que não existe a diferença entre Disruptivos e Incrementais.
  3. Dialogamos para que, através da conversa, da interação, da troca de conhecimentos possamos viver melhor.
  4. O Diálogo é uma ferramenta humana de troca de Paradigmas para que possamos ter vidas melhores, descartando Paradigmas Mais Atrapalhantes do que Ajudantes.
  5. Quando vamos a um botequim o objetivo é ter uma conversa e, por outro lado, em uma sala de aula esperamos ter um diálogo.
  6. Diálogo, assim, diferente de uma conversa precisa de teorias e metodologias para que ele seja mais produtivo, mais saudável.
  7. O Diálogo tem como objetivo ajudar as pessoas a entender e lidar melhor com determinado fenômeno.
  8. Para que se inicie um Diálogo Mais Saudável, portanto, é preciso haver por parte de ambos os lados a intenção de aprender com as trocas.

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Vamos ao Artigo:

“xxx”xxx.

“O conhecimento é como uma correnteza; quem dela se afasta, cada vez mais se perde.” – Bacon.

Primeiro Parênteses dos Escritos:

Note que o Sapiens é a espécie mais inovadora do planeta.

Por causa disso, quando falamos em Ciência Social precisamos ter como epicentro a inovação.

Tio Chatinho nos ajuda a definir o que é a Ciência Social:

“Ciência social é um campo acadêmico que estuda diversas dimensões da sociedade humana e das interações sociais. Ela busca compreender os padrões, estruturas e dinâmicas sociais que moldam a vida em sociedade. As ciências sociais incluem disciplinas como sociologia, antropologia, economia, ciência política, psicologia social, geografia humana, entre outras.”

Note que a Ciência Social é a mãe e as Ciências Sociais são as filhas.

Minha sugestão é pararmos de falar de Ciência Social e passarmos a chamar de Ciência da Inovação com suas respectivas variações.

Vejamos:

Ciências da Inovação Civilizacional: Geografia, História;
Ciências da Inovação Grupal: Economia, Política;
Ciências da Inovação Pessoal: Psicologia.

Repare que quando pensamos em um Sapiens não Sapiens puro, mas um Sapiens Inovador, teremos que fazer uma distinção entre dois perfis bem distintos:

Os Disruptivos – aqueles que por algum motivo, genético, de formação, ou outro qualquer, que rompem com os Paradigmas da sociedade;
Os Incrementais – aqueles que por algum motivo, genético, de formação, ou outro qualquer, que dão continuidade aos Paradigmas da sociedade que se mostram mais adequados.

Quando pensamos em qualquer Camada Inovadora da sociedade não podemos ter a ilusão de que não existe a diferença entre Disruptivos e Incrementais.

Na minha forma de pensar ainda Dedutiva (sem pesquisa), acredito que:

Os Disruptivos nascem com uma capacidade abstrativa maior;
Por causa disso conseguem enxergar mais longe ou de fora a Mente Primária com a Mente Secundária;
E, assim, conseguem entender que os Paradigmas existentes podem ser alterados.

Por isso, quando conversamos sobre Guias de Felicidade será preciso abordar dois tipos de guias:

Os Guias de Felicidade para pessoas Mais Disruptivas – que terão um foco maior na criatividade e nos aspectos das Métricas Mais Estruturais;
Os Guias de Felicidade para pessoas Mais Incrementais – que terão um foco menor na criatividade e estarão mais procurando atingir Métricas Mais Conjunturais.

Diria que o GFB 2.0 tem dois tipos de clientes: aqueles que querem ter uma Vida Boa ou Significativa.

Os que querem ter uma Vida Boa usarão o GFB 2.0 e descartarão a parte da criatividade e das Métricas Existenciais e os que se propõem a ter uma Vida Significativa vão usá-lo integralmente.

Seligman faz uma divisão interessante – que incorporamos na nossa Narrativa. Ele sugere que podemos ter três tipos de vida possíveis diante da Felicidade:

A agradável – mais voltada aos prazeres;
A boa – que além dos prazeres, ainda está repleta de gratificações;
A significativa – que além dos prazeres e repleta de gratificações ainda está preocupada em deixar legados.

Acredito que um Disruptivo sempre estará à procura da Mais Significativa, pois tem uma demanda maior por deixar legados do que um Incremental.

Você pode me perguntar: é possível que uma pessoa com Perfil Incremental possa aumentar a sua Taxa de Disruptividade? Com certeza!

E se uma pessoa Incremental e uma Disruptiva adotarem métodos similares para ampliar a sua Disruptividade? Acredito que o Disruptivo irá sempre além na sua vocação disruptora.

Dito isso, vamos ao tema do artigo.

Diálogo é definido assim pelo Tio Chatinho:

“Diálogo é uma interação entre duas ou mais pessoas, geralmente envolvendo a troca de ideias, opiniões, informações ou sentimentos. É um processo de comunicação no qual as partes envolvidas compartilham suas perspectivas, escutam ativamente os pontos de vista dos outros e buscam entender e chegar a um entendimento comum. O diálogo pode ocorrer de várias formas, como conversas face a face, discussões em grupo, debates, trocas de mensagens escritas ou qualquer outra forma de comunicação onde haja interação entre as partes. O objetivo do diálogo muitas vezes é resolver conflitos, gerar insights, promover o entendimento mútuo ou simplesmente fortalecer os laços sociais.”

Peço ao Tio que me dê a etimologia:

“A palavra “diálogo” tem origem no grego antigo, onde é formada pela junção dos termos “dia”, que significa “através” ou “entre”, e “logos”, que pode ser traduzido como “palavra”, “discurso” ou “razão”. Assim, “diálogo” literalmente significa “através das palavras” ou “conversa entre duas ou mais pessoas”. O conceito de diálogo é fundamental em diversas áreas, desde a filosofia até a comunicação interpessoal, representando a troca de ideias, informações e perspectivas entre os participantes.”

Falta uma coisa importante na definição de diálogo do Tio Chatinho.

Por quê dialogamos? Qual é o objetivo de dialogar?

Dialogamos para que, através da conversa, da interação, da troca de conhecimentos possamos viver melhor.

O Diálogo é uma ferramenta humana de troca de Paradigmas para que possamos ter vidas melhores, descartando Paradigmas Mais Atrapalhantes do que Ajudantes.

Porém, nem toda a conversa é um diálogo.

Ainda pedindo ao Tio a comparação, ele me diz:

““Conversa: uma conversa é uma troca informal de palavras entre duas ou mais pessoas. Pode ser casual, abordando uma variedade de tópicos, e não necessariamente segue uma estrutura ou propósito específico. Uma conversa pode ser simplesmente uma troca de informações ou uma interação social sem um objetivo particular em mente.

Diálogo: im diálogo, por outro lado, implica uma troca mais profunda e significativa entre os participantes. Envolve uma comunicação mais direcionada, onde os indivíduos estão ativamente envolvidos na exploração de ideias, opiniões e perspectivas. Um diálogo muitas vezes tem um propósito específico, como resolver um conflito, tomar uma decisão conjunta, ou explorar questões mais complexas.”

Assim, podemos dizer que:

Quando vamos a um botequim o objetivo é ter uma conversa e, por outro lado, em uma sala de aula esperamos ter um diálogo.

Diálogo, assim, diferente de uma conversa precisa de teorias e metodologias para que ele seja mais produtivo, mais saudável. Vejamos:

Do ponto de vista Essenciológico (dos fins) – o Diálogo tem como objetivo ajudar as pessoas a entender e lidar melhor com determinado fenômeno;
Do ponto de vista Metodológico (dos meios) – o Diálogo precisa cumprir determinadas regras para que ele possa ocorrer.

O primeiro passo para se estabelecer um Diálogo é o seguinte:

Um Diálogo não visa jogar conversa fora, mas que ambos os lados estão ali para aprender algo com ele.

Assim, para que um diálogo ocorra é preciso que as pessoas envolvidas, meio que façam um juramento entre elas, do tipo:

“Quero através do Diálogo que vai ocorrer aprender algo.”

Isso implica considerar os seguintes Pré-Requisitos Estruturais Para um Diálogo:

Estar disposto a considerar o ponto de vista de todos os participantes;
Estar aberto para rever algo nos seus próprios paradigmas daquele fenômeno que será analisado.

Se alguém não considera relevante a opinião de um ou demais participantes e está fechado para qualquer aprendizado, não se deve começar o Diálogo.

No máximo, que teremos é uma conversa, que pode ser, inclusive, estressante.

Dito isso, passada a fase em que todos consideram que os Pré-Requisitos Estruturais Para um Diálogo foram atendidos, passamos à Metodologia do Diálogo.

Conforme os Pré-Requisitos sejam atendidos e que tenhamos Metodologias do Diálogo Mais Fortes, temos a chance de termos um Diálogo Mais Saudável e vice-versa.

Diria que temos dois tipos de Diálogos:

No Diálogo Mais Saudável – os Pré-Requisitos foram atendidos de forma satisfatória e as Metodologias usadas são as Mais Fortes;
No Diálogo Mais Tóxico – os Pré-Requisitos NÃO foram atendidos de forma satisfatória e as Metodologias usadas são Mais Fracas.

Para que se inicie um Diálogo Mais Saudável, portanto, é preciso haver por parte de ambos os lados a intenção de aprender com as trocas.

Se não há a intenção por parte de alguém ou de todos de aprender, estamos diante de um provável Diálogo Tóxico, que não vale ser levado adiante.

Vai haver um desgaste desnecessário que não vai levar ninguém a lugar nenhum.

Quando temos diante de nós alguém que não quer aprender com um diálogo e já tem uma posição formada sobre aquele tema, é melhor evitar.

Diálogos Saudáveis são aqueles que todos aprendem com o processo, mesmo quem tem mais conteúdo, pois passa a conhecer as dúvidas, perguntas e, com tudo isso, melhora sua capacidade de entender o fenômeno e explicá-lo.

Dito isso, como detalhei antes – e melhoro agora – temos algumas etapas de um Diálogo Mais Saudável:

A apresentação dos argumentos iniciais por alguém de como entende e sugere lidar melhor com determinado fenômeno;
Em seguida, feita a apresentação inicial, a abertura de um espaço de troca para medir a compreensão pelos presentes do que foi dito para que não haja ruído entre o que foi dito e o que foi entendido (Não se pode em um Diálogo Saudável alguém ter falado “porta”, a pessoa entendeu “morta” e se começa a debater o futuro da “porca”;)
Na sequência, a abre-se o espaço para levantamento primeiro das possíveis concordâncias e depois das possíveis discordâncias, procurando entender aquilo que é passível de ajustes entre as partes e o que não haverá concordância, pelo menos, naquele momento;
Por fim, é feita a avaliação final do que as partes aprenderam com o diálogo e como cada um saiu mais ou menos aprimorado, a partir das trocas e o que pode ser melhorado não só em termos de conteúdo, mas da própria metodologia do diálogo.

Porém, um dos problemas principais dos Diálogos é a existência de Vícios Dialógicos recorrentes, que precisam ser conhecidos para que possam ser identificados quando aparecem para ser evitados.

Vícios Dialógicos são chamados de falácias.

Tio Chatinho define Falácia desse jeito:

“Falácias são argumentos logicamente inválidos que, apesar de parecerem persuasivos à primeira vista, são fundamentados em raciocínios defeituosos, incorretos ou enganosos.”

Vícios Dialógicos, ou falácias, podem ser evitados se tivermos a noção de quais são os mais comuns para que possamos logo quando surgem:

Serem identificados;
Questionados;
E, se possível, superados.

Note, entretanto, que Vícios Dialógicos não surgem porque a pessoa quer, mas é um sintoma dos Paradigmas (formas de sentir, pensar e agir) que fazem parte do repertório de alguém.

Fiz uma listagem inicial dos Vícios Dialógicos que já tinha identificado e contei com o apoio do Tio Chatinho para aperfeiçoá-los. Vou citar os que aparecem e as possíveis causas de por que eles surgem:

Os Vícios Dialógicos mais comuns e como evitá-los – Parte I
Vícios Dialógicos (VD)
Detalhamento
Exemplo
Possível Causa

VD Meio-Fim
Se perder daquilo que é o fundamental (o para onde?) para o como (como chegar lá);
Não perceber que a Ciência visa tornar o Sapiens mais feliz e não conhecer por conhecer;
Vir de um ambiente muito centralizado e/ou burocratizado, no qual os fins se confundiram com os meios;

VD
Parte-Todo

Considerar aspectos particulares sem que se tenha a noção do todo;
Questionar possíveis problemas particulares e específicos da Internet, sem entender o conjunto de benefícios que ela traz;
Vir de um ambiente muito centralizado e/ou burocratizado, no qual os fins se confundiram com os meios;

VD
Mensageiro-
Mensagem
(Falácia ad hominem)
Questionar o mensageiro, sem avaliar a mensagem que ele traz;
“Quem é você para questionar tal coisa e tal coisa?”
Aversão à inovação, não estar aberto ao conteúdo das ideias novas e estar muito envolvido com a versão mais mainstream dos Paradigmas;

VD
Falsa Dicotomia
(Bacon chamava isso de Ídolos do Mercado)

Criar uma comparação entre duas coisas que não fazem sentido;
Ciência Pura versus Aplicada, quando na verdade são duas camadas a Teórica e a Metodológica;
Ocorre mais com conceituadores, que se dedicam pouco a construção de conceitos mais fortes;

VD Não Adjetivação
(Bacon chamava isso de Ídolos do Mercado)
Atribuir valores inexistentes a substantivos que carecem de adjetivação, atribuindo valores inexistentes a conceitos neutros;
Egoísmo, que precisa ser definido como Tóxico e Saudável, pois todos somos egoístas por necessidade;

Muito usado na manipulação por interesses diversos do Mainstream;

 

 

 

 

 

Os Vícios nos Diálogos mais comuns e como evitá-los – Parte II
Falácia
Detalhamento
Exemplo
Possível Causa

VD do
Endeusamento
(Falácia da falsa autoridade)
Endeusar autoridades e considerar que tudo que vem delas é uma verdade absoluta;

“Isso é verdade, pois foi fulano que falou.”;
Incapacidade de uso da Mente Secundária, com uma visão mais massificada do que personalizada dos Paradigmas que usa;

VD
do Mainstream

Seguir o mainstream sem questionamento;
“Isso é verdade, pois todo mundo acha isso”;

Incapacidade de uso da Mente Secundária, com uma visão mais massificada do que personalizada dos Paradigmas que usa;

 

VD
da Antiguidade

Não admitir questionar alguma coisa pela sua antiguidade;
“Isso já é assim há muito tempo, por que vamos questionar isso agora?”
Aversão à inovação, não estar aberto ao conteúdo das ideias novas e estar muito envolvido com a versão mais mainstream dos Paradigmas;

VD do Umbigo
(Bacon chamava isso de Ídolos da Caverna)
Considerar que algo é melhor, pois você acha que é melhor para você;
“Se é bom para mim, com certeza, isso vale para todo mundo”;

Baixa Taxa de Empatia;

VD
Foto-Filme

Analisar determinada situação não como um processo, mas como se fosse algo que já é definitivo;
“O Youtube está centralizando demais e isso é péssimo” – como se não pudesse haver a descentralização do Youtube em um novo projeto similar, via Blockchain.
Incapacidade de uso da Mente Secundária, com uma visão mais massificada do que personalizada dos Paradigmas que usa;

 

 

 

 

 

Os Vícios nos Diálogos mais comuns e como evitá-los – Parte III
Falácia
Detalhamento
Exemplo
Possível Causa

VD
(Bacon chamava isso de Ídolos da Tribo)

Apelar para a fé em algo, sem que se apresente evidências lógicas para a defesa do argumento;

“Eu creio nisso com toda a minha certeza”;

Incapacidade de sair de um determinado Dogmatismo;

VD
da Ideologia
(Bacon chamava isso de
Ídolos do Teatro)

Apelar para ideologias políticas fechadas sem que se apresente evidências lógicas para a defesa do argumento;

“Isso é verdade, pois meu grupo político acredita fortemente nisso”;

 

Incapacidade de sair de um determinado Dogmatismo;

 

 

 

 

 

 

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

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Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

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Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute sobre a distinção entre otimismo e pessimismo, refletindo sobre as ideias de Martin Seligman e fazendo uma análise crítica. Inclui uma reflexão sobre a diferença entre atitude e sentimento, destacando que o otimismo não é uma sensação, mas uma atitude. O autor propõe a divisão entre métricas conjunturais e estruturais para avaliar a felicidade. Além disso, aborda a possibilidade de aprender e cultivar o otimismo ao longo da vida, mesmo considerando influências genéticas e ambientais. No entanto, há uma confusão percebida pelo autor em relação às definições de proatividade e reatividade e ele propõe uma análise genética e contextual desses conceitos.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O otimismo, assim, é filho de uma Atitude Mais Proativa.
  2. Te pergunto: consigo acordar de manhã e dizer para mim mesmo: agora eu vou ser mais otimista em relação a isso ou aquilo?”
  3. Considero, diferente do Seligman, que o Otimismo é um Sentimento e NÃO uma Atitude.
  4. Tudo que não consigo gerar diretamente é um Sentimento. E tudo aquilo que eu posso atuar diretamente é uma Atitude.
  5. Geneticamente falando, podemos dizer que os Disruptores tendem a ser mais corajosos e os Incrementadores, menos.
  6. Sentimentos Positivos Mais Permanentes se tornam mais comuns, conforme eu escolho a minha forma de ver a vida e as atitudes que tomo ao longo dela.
  7. Um Guia de Felicidade nada mais é do que um cardápio com sugestões para que estes Sentimentos Positivos Mais Permanentes estejam cada vez mais presentes ao longo da vida.
  8. Pessoas que têm atitudes mais Reativas diante da vida, tendem a ser mais pessimistas, pois se sentem mais controladas pelo ambiente.

Vamos ao Artigo:

“Mais palavras foram escritas para definir felicidade do que sobre praticamente qualquer outra questão filosófica.“Seligman.

Vamos continuar a Bimodalização do livro “Felicidade Autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial” de Martin Seligman.

Este é o terceiro artigo.

Permitam um Parênteses dos Escritos.

Acabei de incluir o Otimismo como uma das métricas do nosso GFB 2.0.

(Agora a sigla que era TBMRC passou a ser BOMTRC, sendo o “O” o Otimismo. Comento mais sobre isso mais adiante.)

E me veio a questão: o otimismo é uma Sensação ou uma Atitude?

Assumo que:

Considero, diferente do Seligman, que o Otimismo é um Sentimento e NÃO uma Atitude.

Qual é a diferença relevante e importante entre Atitude e Sentimento?

Atitude é tudo aquilo que está sobre o meu controle – para aquilo que eu posso dizer sim ou não;
Sentimentos, onde se incluem as emoções e/ou sensações mais rápidas, é algo que vem de dentro para fora sobre as quais o meu controle é menor ou quase nenhum – é feito de forma indireta.

Te pergunto: consigo acordar de manhã e dizer para mim mesmo: agora eu vou ser mais otimista em relação a isso ou aquilo?

Tudo que não consigo diretamente definir é um Sentimento. E tudo aquilo que eu posso atuar diretamente é uma Atitude.

Quando Seligman nos seus livros se refere ao otimismo, a meu ver, ele se confundiu, pois deveria ter chamado de proatividade – uma Atitude Corajosa, vejamos as alternativas:

Uma Atitude Mais Corajosa diante da vida, que pode também ser chamada de Proativa é aquela que procuramos encarar todas as intempéries e problemas como desafios. Tal atitude aumenta nossa Taxa de Otimismo;
Uma Atitude Mais Medrosa diante da vida, que pode também ser chamada de Reativa é aquela que todas as intempéries e problemas são vistas como grandes montanhas inescaláveis. Tal atitude aumenta nossa Taxa de Pessimismo.

O que está a meu alcance é procurar aumentar a minha capacidade de ter Atitudes Mais Corajosas diante da vida, que farão com que minha Taxa de Otimismo suba.

Na lógica de um Guia de Felicidade Mais Forte temos o seguinte:

É bom tomar determinadas atitudes para que possamos reduzir e gerenciar melhor as emoções e sentimentos negativos;
É bom tomar determinadas atitudes para que possamos aumentar a quantidade e permanência das emoções e sentimentos negativos.

Sentimentos Positivos Mais Permanentes se tornam mais comuns, conforme escolho a minha forma de ver a vida e as atitudes mais ou menos corajosas que tomo ao longo dela.

Um Guia de Felicidade – seja ele qual for – nada mais é do que um cardápio com sugestões para que os Sentimentos Positivos Mais Permanentes estejam cada vez mais presentes.

Fechado o parênteses, vou abrir outro.

Fiz uma mudança relevante na nova versão do GFB 2.0 de ontem para hoje.

Mudei as métricas, chamando-as de Conjunturais e Estruturais;
As Conjunturais são agora chamadas de BOMTRC, mudei a ordem para incluir otimismo (acho que ficou melhor);
E criei Métricas Estruturais, que é uma novidade no GFB 2.0, que apresento da seguinte maneira: “As Métricas Estruturais são aquelas que você percebe que com o tempo está deixando um legado transcendente, no qual a sua Singularidade está não só preenchendo um vazio seu, deixando algo para depois que você partiu, que ajude ao Sapiens, de alguma forma, a viver melhor.”
Separemos, então, do por que a separação entre Métricas Conjunturais e Estruturais:

Métricas Conjunturais de Guias de Felicidade – medidas em semanas, meses ou anos, que geram Sentimentos Mais Permanentes Positivos;
Métricas Estruturais de Guias de Felicidade – medidas ao longo da vida que geram Sentimentos Mais Existenciais Mais Positivos.

Eis a nova tabela e a nova sigla:

Métricas Estruturais do GFB 2.0 (medida apenas no médio e no longo prazo):
Como medir melhor o seu Projeto de Felicidade Como medir melhor o seu Projeto de Felicidade de forma mais estrutural? (CLT) (op
Medição
Detalhamento

Completude

A sensação mais ampla e geral de que você está sendo o melhor Sapiens com tudo aquilo que você tinha dentro de você;
Legado
A sensação de que a sua contribuição fica para a melhoria de alguma forma da espécie, independente se será usada ou não por alguém;
Transcendência
A sensação de que algo mais subjetivo depois que você partir.

 

 

 

Mais um Parênteses:
Meu estilo de Conceituação é muito mais Dedutivista do que Indutivista. O que procuro desenvolver são hipóteses iniciais para que possam ser compravdas mais adiante com pesquisas.
Muitos dos autores que lemos, trabalham com pesquisas já feitas para comprovar o que estão dizendo.

Porém, como estamos dentro de uma Renascença Civilizacional, na qual precisamos rever Paradigmas Estruturais, a atitude Dedutivista é a mais adequada.

Por quê?

Precisamos partir de novas premissas para, depois de criar novas hipóteses, aí sim, voltar para as pesquisas.

Muito do que falo por aqui são intuições hipotéticas, principalmente agora no campo da Inovação Pessoal, que para que possam ser consolidadas, aí sim, será preciso um trabalho de indução.

Voltemos agora ao Seligman.
Diria em uma avaliação geral que Seligman tem um grande mérito e alguns defeitos:

O grande mérito – a coragem e a sensibilidade de perceber que a Psicologia (ou a Inovação Pessoal) precisava tomar outro rumo diante de um novo cenário;
Alguns defeitos – um certo descuido na precisão dos conceitos e pouca organização do seu Guia, que dificulta um pouco a sua disseminação.

Dito isso, vamos em frente.

Ele faz uma distinção entre gratificação e prazer.

Tio Chatinho ao me responder sobre a diferença entre gratificação e prazer, me permitiu fazer a seguinte divisão:

Gratificação é algo mais subjetivo, mais mental, mais abstrato, mais de longo prazo;
Prazer algo mais objetivo, mais corporal, mais sensitivo, mais de curtíssimo prazo.

Na Bimodais, dividimos isso em Emoções sempre de curto prazo, Sentimentos Mais Momentâneos ou Mais Continuados.

Vejamos um exemplo:

“Eu me senti super gratificado por ter tirado uma boa nota na prova e, com certeza, vou beber uma cerveja geladinha para comemorar com o maior prazer.”

Seligman acredita que a gratificação está ligada às atividades mais nobres e menos passageiras e o prazer ao cotidiano e aos prazeres mais momentâneos.

Já Bimodalizamos bem a diferença.

E aí entramos em algo bem interessante sobre otimismo e pessimismo.

Diz ele:

“Os otimistas tendem a considerar seus problemas passageiros, controláveis e específicos de determinada situação. Os pessimistas, ao contrário, acreditam que seus problemas vão durar para sempre, vão afetar tudo que fazem e são incontroláveis.”

Vamos ao Tio Chatinho:

Seligman, conhecido por suas contribuições para a psicologia positiva, não afirma que as pessoas nascem otimistas ou pessimistas de forma inata. Em vez disso, ele argumenta que o otimismo pode ser aprendido e cultivado ao longo da vida.

O autor propõe a teoria do “desamparo aprendido”, que sugere que as pessoas podem aprender a se sentir impotentes e desamparadas diante de eventos adversos.

Em contraposição, também desenvolveu a teoria do “otimismo aprendido”, que destaca a capacidade das pessoas de desenvolver uma visão mais positiva da vida e de si mesmas.

De acordo com Seligman, o otimismo aprendido envolve mudar a maneira como interpretamos os eventos, de modo que possamos ver as dificuldades como temporárias e específicas, em vez de permanentes e generalizadas.

Ele argumenta que o otimismo pode ser promovido por meio de técnicas como a identificação e a reestruturação de pensamentos negativos, a prática de gratidão e a busca por soluções ativas para os problemas.

Portanto, embora Seligman reconheça que algumas pessoas possam ter uma predisposição para o otimismo com base em fatores genéticos ou ambientais, ele enfatiza que o otimismo é uma habilidade que pode ser desenvolvida e fortalecida ao longo da vida.

Acho algo meio confuso.

Vejamos a etimologia de Otimismo e Pessimismo, segundo o Tio Chatinho:

“A palavra “otimismo” tem sua origem no latim “optimus”, que significa “melhor” ou “o mais excelente”. O termo “optimus” é o superlativo de “bonus”, que significa “bom”. Portanto, “otimismo” originalmente se referia à crença ou disposição de esperar pelo melhor resultado ou de ver as coisas sob uma luz positiva e favorável.”

A palavra “pessimismo” também tem origem no latim. Ela deriva de “pessimus”, que significa “o pior” ou “o mais desfavorável”, sendo o superlativo de “malus”, que significa “mau” ou “ruim”. Assim, “pessimismo” originalmente se referia à crença ou disposição de esperar pelo pior resultado possível ou de ver as coisas sob uma perspectiva negativa e desfavorável.

Diria que:

O que podemos extrair de tudo isso da conversa de Seligman sobre Otimismo e Pessimismo?

Existe uma tendência genética, Bimodalizando tudo isso, de pessoas que têm mais facilidade ou menos de ter Atitudes Mais Corajosas diante da vida;
Existe uma tendência, a partir da Formatação Básica Obrigatória (FBO), que influencia também a Taxa de Atitudes Mais Corajosas diante da vida;
E, por fim, a possibilidade do uso de Guias de Felicidade para aumentar as Atitudes Mais Corajosas diante da vida.

Geneticamente falando, podemos dizer que os Disruptores tendem a ser mais corajosos e os Incrementadores, menos.

Que o mais importante na FBO é como a família recebe seu filho, que passa a ter algumas possíveis sensações em relação à recepção dos pais com a chegada de cada um ao planeta:

Adoraram – a tendência é que os Problemas Emocionais sejam menores e menos Estruturais;
Ficaram indiferentes – a tendência é que os Problemas Emocionais possam ser mais ou menos Estruturais, conforme o perfil genético;
Detestaram – a tendência é que os Problemas Emocionais sejam maiores e mais Estruturais e ainda mais agravados pelo perfil genético da pessoa.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discorre sobre o Guia de Felicidade Bimodal 2.0 (GFB 2.0) e sua abordagem singularista, que prioriza o desenvolvimento dos potenciais individuais para gerar bem-estar contínuo. Destaca a ideia de desafios em espiral, em que cada etapa concluída leva à seguinte, refletindo a jornada de desenvolvimento pessoal. O GFB 2.0 é apresentado como uma resposta à crescente complexidade da sociedade, proporcionando uma visão diferenciada que considera a descentralização resultante do avanço digital. Argumenta que, com mais escolhas, surge a necessidade de guias de felicidade mais fortes, capazes de ajudar o Sapiens 2.0 a navegar por esse novo cenário mais complexo. O texto ressalta a importância de adaptar teorias e metodologias de felicidade ao contexto atual, reconhecendo a singularidade e autonomia do indivíduo. No âmbito da inovação pessoal, destaca a disseminação crescente de guias de felicidade e a necessidade de profissionais mais qualificados para lidar com questões emocionais. O GFB 2.0 é apresentado como um guia simples e profundo, dividido em três camadas: Visão, Atitudes e Métricas, que buscam proporcionar uma vida melhor e um bem-estar continuado.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A chegada de uma nova mídia gera um movimento exponencial de mais descentralização na Civilização.
  2. A descentralização da sociedade aumenta de forma radical as escolhas do Sapiens.
  3. E o aumento das escolhas do Sapiens nos leva a uma forte demanda por Guias de Felicidade Mais Fortes.
  4. Quanto mais gente tivermos no mundo, mais descentralizado terá que ser o Ambiente de Sobrevivência!
  5. O grande desafio dos Profissionais da Inovação Pessoal é oferecer Teorias, Metodologias e Consultorias sobre Felicidade de qualidade em larga escala.
  6. O Sapiens 1.0 teve muito menos chance de ser singular do que tem e terá o 2.0.
  7. A pergunta: onde estou e para onde quero ir está cada vez mais difícil de ser respondida, devido ao aumento exponencial das opções.
  8. É da escolha de bons Guias de Felicidade que dependerá a qualidade de vida do Sapiens 2.0.
  9. A nossa meta no desenvolvimento do GFB 2.0 é unir profundidade com simplicidade.

Vamos ao Artigo:

“Quanto mais escolhas temos na vida, mais precisamos saber para onde queremos ir.” – Roy Bennett.

Permitam um Parênteses dos Escritos:

Tenho desenvolvido o GFB 2.0 e, ao mesmo tempo, tenho utilizado ele na minha vida.

Nossa principal escolha dentro do GFB 2.0 é a sua Abordagem (ou se quiserem viés) Mais Singularista.

Abordagem (ou se quiserem viés) Mais Singularista – aquele que prioriza como os desafios escolhidos dentro de um Guia de Felicidade o desenvolvimento dos Potenciais Singulares de cada pessoa, como gerador de Sensações Permanentes Positivas, gerando um Bem Estar Continuado.

Quando entramos dentro da jornada do GFB 2.0, não temos um desafio final e definitivo, mas um modelo de Desafio em Espiral.

A escolha de Desafios em Espiral significa:

Desafios em Espiral – quando concluímos uma determinada etapa, passamos para a seguinte, tendo consciência que só vamos parar quando não tivermos mais condições físicas e mentais para prosseguir adiante.

Assim, passada a minha fase do estudo do Digital com um foco maior nas organizações percebi que estava desenvolvendo a nova Ciência da Inovação e coloquei uma certa lógica no meu processo de Desafios em Espiral.

Os Desafios em Espiral que eu escolhi me mantêm com uma Taxa de TBMRC lá em cima e me permite viver um Bem Estar Continuado com efeitos positivos em todas as áreas da minha vida.

Fecha parênteses.
Como já virou tradição dentro da Bimodais, na última quarta do mês fazemos uma live e neste dia faço mais uma revisão no nosso Guia de Felicidade Bimodal 2.0 (GFB 2.0).

O Guia faz parte da pesquisa que estamos fazendo há mais de três anos dentro da Ciência da Inovação Pessoal.

A Ciência da Inovação Pessoal é uma das três camadas do nosso Projetão, que é o desenvolvimento da Ciência da Inovação Bimodal – uma das abordagens possíveis no campo da inovação, que contém ainda duas outras camadas: a Civilizacional e a Grupal (onde se encaixam as Organizações tanto formais quanto as informais).

Estamos nesta altura do campeonato na versão 2.1 do GFB 2.0 e a nossa meta é termos uma para ser impressa no final de setembro deste ano, quando faremos o encontro presencial anual da escola em Teresópolis.

Diferente dos demais Guias de Felicidade que circulam no mercado – com cada vez mais frequência devido à demanda – o GFB 2.0 consegue ser único a relacionar as seguintes constatações:

A chegada de uma nova mídia gera um movimento exponencial de mais descentralização na Civilização;
A descentralização da sociedade aumenta de forma radical as escolhas do Sapiens;
E o aumento das escolhas do Sapiens nos leva a uma forte demanda por Guias de Felicidade Mais Fortes.

Assim, constatamos que o boom da conversa sobre Felicidade que temos assistido tem um bom motivo:

O Sapiens 2.0 está meio perdido diante de tantas escolhas que precisa fazer neste novo cenário.

Como está escrito no GFB 2.0:

“A forma mais sustentável e inteligente de lidar melhor com o aumento da Complexidade Demográfica sempre foi e sempre será na ampliação da participação das pessoas tanto nas operações quanto nas decisões!”

A Civilização 2.0, que se inicia com o Digital, nos traz um Ambiente de Sobrevivência DDI – muito mais Dinâmico, Descentralizado e Inovador (DDI).

Lá no GFB 2.0 está escrito:

“O Sapiens 2.0 está tendo que fazer – dentro deste mundo digital mais descentralizado – muito mais escolhas do que teve o 1.0.”

Fato é que na visão do Motor da História Bimodal percebemos o seguinte:

Quanto mais gente tivermos no mundo, mais descentralizado terá que ser o Ambiente de Sobrevivência!;
E quanto mais descentralizado for o Ambiente mais e mais precisaremos de Guias de Felicidade Mais Fortes.

Num mundo com mais escolhas passamos a ter um problema de guia, como diz Bennett:

“Quanto mais escolhas temos na vida, mais precisamos saber para onde queremos ir.” – Roy Bennett.

E aí temos algo interessante se analisarmos a Macro História humana.

O Sapiens vai, aos poucos, ganhando cada vez mais autonomia e o que era referência de “vida melhor ou vida boa” no passado vai ficando obsoleto.

Neste momento de entrada em uma nova Civilização, temos dois movimentos nas reflexões sobre a Felicidade dentro da Renascença Civilizacional Digital:

Por um lado, passamos a resgatar os Conceituadores do passado que abordaram o tema da Inovação Pessoal (em geral filósofos no campo da Felicidade) para absorver Teorias e Metodologias mais adequadas;
E, por outro, adaptamos essas Teorias e Metodologias mais adequadas sobre Felicidade dentro de um novo contexto, questionando antigas abordagens psicológicas, de auto-ajuda e de melhoria pessoal.

É preciso entender que o novo e ainda pouco estudado Sapiens 2.0 tem como grande diferença, o seguinte (algo inédito na Macro História humana):

A possibilidade de atingir Taxas de Singularidade antes impossível para o Sapiens 1.0;
E a possibilidade de que tais Taxas de Singularidade sejam muito mais massificadas na sociedade como nunca antes vista na nossa jornada.

Podemos dizer que:

O grande desafio dos Profissionais da Inovação Pessoal é oferecer Teorias, Metodologias e Consultorias sobre Felicidade de qualidade em larga escala.

O Sapiens 1.0 teve muito menos chance de ser singular do que tem e terá o 2.0.

As oportunidades e escolhas que teve o Sapiens 1.0 fizeram com que os Guias de Felicidade, até o momento, não tivessem:

A qualidade que se exige neste novo cenário;
E a quantidade de pessoas que precisa destes Guias de Felicidade Mais Fortes com mais qualidade.

Temos e teremos cada vez mais na Inovação Pessoal 2.0 (onde se inclui os campos da auto-ajuda, psicologia, Recursos Humanos e similares) as seguintes tendências e desafios:

A disseminação e consumo de cada vez maior de Guias de Felicidade;
O uso de Inteligência Artificial (máquinas que aprendem e decidem com o uso) para ajudar no aperfeiçoamento e massificação dos Guias;
A formação de profissionais de Inovação Pessoal, divididos em dois grandes grupos: os Preventistas (que lidarão com o público geral, com capacidade de uso dos guias de forma mais autônoma com problemas emocionais mais conjunturais) e os Pósventivas (que lidarão com um público particular, que estão incapacitados por algum motivo do uso autônomo dos guias de felicidade com problemas emocionais mais estruturais);
E, por fim, uma especialização cada vez maior dos Inovadores Pessoais (principalmente os Pósventistas) para ajudar nos diferentes e variados problemas emocionais mais estruturais).

O GFB 2.0 pretende ser um guia muito fácil de ser usado.

A nossa meta no desenvolvimento do GFB 2.0 é unir profundidade com simplicidade.

Por isso, adotamos o método universal do desenvolvimento de projetos em três camadas (Para onde? Como fazer? e Como medir?) que dão certo – seja em que área for – aplicando este modelo no GFB 2.0 da seguinte forma:

Visão (Para onde?) – como devemos encarar o desafio da Felicidade nas nossas vidas?;
Atitudes (Como fazer para tornar o projeto de Felicidade escolhido uma realidade?) – quais hábitos devemos criar para ter uma Vida Melhor com um Bem Estar Continuado?;
Métrica – (Como saber que estamos indo bem ou mal?) – quais são as métricas escolhidas para que possamos nos referenciar de como estamos indo?

Na Visão (Para onde?), é preciso, antes de tudo, entender o contexto do cenário geral, a chegada do Sapiens 2.0 e sua demanda emergente por Guias de Felicidades Mais Fortes.

Tendo isso bem amadurecido, caminhamos para os Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade, que fiz a seguinte síntese, que pode ser um rap ou um funk:

A rota do Chuveiro com duas mentes, de dentro para fora com muita singularidade, com uma pitada missionária, atendendo aos vários Eus, de forma Sensitivista, sempre focado no longo prazo.

Para facilitar eis um poema:

Estava eu no Chuveiro,
com minhas duas mentes,
passando um sabonete endogenista,
um shampoo singularista,
olhando para uma janela meio missionária,
quando meus vários Eus,
meio sensitivistas
vieram falar no longo prazo.

Neste poema estão sugestões de escolhas que valem para todos os Sapiens.

Depois disso, é preciso escolher o seu norte e os seus Potenciais Singulares.

Coloquei como novidade para identificar o perfil de cada pessoa para que ela possa se situar um pouco:

Você gosta de começar projetos, organizar projetos ou operar em projetos bem organizados?
Você se vê mais hoje e no futuro como um operador, disseminador ou um conceituador?
Em que fase da sua vida está na segunda (gerando sua própria grana), terceira (já criando alternativas longe do mainstream inicial), quarta (já com independência financeira) ou quinta idade (nos últimos retoques para deixar o seu recado final)?
Quais são as atividades profissionais e de lazer que fazem com que você esqueça do tempo?
Que tipo de relações te fazem muito mais bem do que mal?

Depois disso, caímos para as atitudes.

E aí vamos de novo facilitar a vida.

Vai aí de foco, empatia, honestidade, coragem, empreendedorismo, aprendizado, disciplina e minimalismo?

Isso dá uma sigla:

CHAMEDFE – Coragem, Honestidade, Aprendizado, Minimalismo, Empatia, Disciplina, Foco e Empreendedorismo.

Por fim, chegamos às métricas:

TBMRC – que são os Sentimentos Mais Permanentes que um projeto mais forte de felicidade deve visar: Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a diferença entre emoções e sentimentos, destacando que as emoções são respostas instintivas e automáticas a estímulos, enquanto os sentimentos são experiências conscientes e duradouras, resultantes da interpretação e reflexão sobre as emoções. Ele enfatiza a importância de desafios de alta qualidade para o cérebro, que estimulam o desenvolvimento de potenciais individuais. Além disso, aborda a ideia de felicidade autêntica, sugerindo que ela está mais ligada a sentimentos duradouros do que a emoções passageiras, e critica a busca por prazeres momentâneos que não promovem o bem-estar a longo prazo. O texto também menciona a necessidade de lidar com a finitude da vida e buscar uma transcendência subjetiva através da potencialização da singularidade. 

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Potencializar ao máximo a minha Singularidade, me tira a sensação de que a minha vida não serviu para nada.
  2. De maneira geral, a atitude mais comum diante da finitude é ignorá-la completamente.
  3. O Sapiens é a única espécie viva que tem consciência da morte.
  4. Um dos elementos fundamentais para viver mais é abraçar e seguir as recomendações de Guias de Felicidade Mais Fortes.
  5. Uma pessoa que tem uma vida melhor é aquela que oferece para a sua mente Desafios de Alta Qualidade.
  6. O que define a qualidade de vida de uma pessoa, assim, está diretamente ligada à qualidade dos desafios que o cérebro enfrenta no seu dia a dia.
  7. O cérebro é, assim, uma espécie de estômago dos desafios que digere aqueles que você coloca dentro dele.
  8. O cérebro respira, assim, desafios o tempo todo. Ele foi feito para ser desafiado.

Vamos ao Artigo:

“Para cada cem artigos de jornal sobre tristeza, apenas um é escrito sobre felicidade.“ Seligman.

Vamos continuar a Bimodalização do livro “Felicidade Autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial” de Martin Seligman.

Este é o segundo artigo.

Permitam um Parênteses dos Escritos.

Quando temos contato com um autor, temos dois tipos de inspiração:

Inspiração Direta – vinculada diretamente a algo que você leu, a partir de um trecho lido;
Inspiração Indireta – não vinculada diretamente a algo que você leu, mas um insight que vem a partir do contato com o autor, algo que fica reverberando na sua cabeça.

Dito isto, fecho o parênteses, para falar de uma Inspiração Indireta, que tive lendo e BImodalizando o Seligman.

Vamos partir da seguinte premissa de que cada parte do corpo cumpre uma função na nossa sobrevivência.

Se o pulmão é responsável pela respiração, o cérebro foi feito para nos ajudar a pensar, escolher e decidir.

O cérebro respira, assim, desafios o tempo todo. Ele foi feito para ser desafiado.

Segundo o Tio Chatinho, “um desafio pode ser definido como uma tarefa, objetivo ou situação que requer esforço, habilidade e determinação para ser superado ou alcançado.”

Assim, podemos dizer que:
O cérebro – querendo você ou não – está o tempo todo procurando desafios.

O cérebro é, assim, uma espécie de estômago dos desafios que digere aqueles que você coloca dentro dele.

Viver é estar o tempo todo sendo desafiado de forma mais ou menos radical, conforme a vida que você leva.

O que define a qualidade de vida de uma pessoa, assim, está diretamente ligada à qualidade dos desafios que o cérebro enfrenta no seu dia a dia.

Assim, podemos definir desafios da seguinte forma:

Desafios de Baixa Qualidade, Fracos ou Tóxicos – são aqueles Exógenos, Massificados, Mais Involuntários e Inalcançáveis, que NÃO ajudam no desenvolvimento dos seus Potenciais Singulares;
Desafios de Alta Qualidade, Fortes ou Saudáveis – são aqueles Endógenos, Personalizados, Mais Voluntários e Alcançáveis, que ajudam no desenvolvimento dos seus Potenciais Singulares.

Uma pessoa que tem uma vida melhor é aquela que oferece para a sua mente Desafios de Alta Qualidade.

Dito isso, voltemos ao texto de Seligman.

Seligman explica que pessoas que vivem vidas melhores, de mais qualidade, tendem a viver mais.

Portanto, podemos dizer que:

Um dos elementos fundamentais para se viver mais é abraçar e seguir Guias de Felicidade Mais Fortes.

Por que?

Uma vida boa gera por mais tempo Sentimentos Positivos Estruturais, que têm uma função importante na nossa saúde física e mental.

Seligman faz, como nós também de outra forma, uma separação entre as emoções e sentimentos mais passageiros dos mais permanentes.

Ele detalha:

“A primeira parte deste livro trata dessas emoções positivas passageiras: contentamento, tranquilidade, alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e euforia.”

Aqui, vamos ter que melhorar isso, pois tá meio bagunçado.

O primeiro passo é definir a diferença entre emoção e sentimento.

Segundo o Tio Chatinho:

“Emoção: emoções são respostas automáticas e instintivas a estímulos internos ou externos. Elas são reações rápidas do sistema nervoso a algo percebido como significativo para a sobrevivência ou bem-estar. As emoções tendem a ser breves e intensas. Exemplos de emoções incluem medo, raiva, alegria, tristeza e surpresa.

Sentimento: sentimentos são experiências conscientes e subjetivas que surgem a partir da interpretação e reflexão sobre as emoções. Eles são mais duradouros do que as emoções e geralmente envolvem uma compreensão mais complexa do contexto emocional. Os sentimentos podem ser influenciados por fatores cognitivos, culturais e sociais. Exemplos de sentimentos incluem amor, gratidão, culpa e nostalgia.”

Deste ponto de vista, podemos dizer que a diferença entre emoção e sentimento é a seguinte, Bimodalizando o Tio Chatinho:

Emoção – algo mais rápido e passageiro, mais automático, que vem do latim emovere, gerar um movimento, que está muito mais ligado às nossas respostas automáticas, tal como medo, surpresa, raiva;
Sentimento – algo mais lento e permanente, menos automático, que vem do latim sentimentum, que vai mais na linha de perceber e experimentar, tal como contentamento, tranquilidade/serenidade, satisfação, esperança, bom humor, motivação, resiliência e criatividade.

Quando falamos em Felicidade, basicamente, estamos mais falando de Sentimentos do que de Emoções.

Ou melhor.

Estamos falando da geração de Sentimentos Positivos Mais Permanentes e de um melhor gerenciamento das Emoções, que são sempre mais passageiras.

Porém, é preciso saber que Sentimentos Positivos ou Negativos podem ser mais Permanentes ou Passageiros.
Posso me sentir mais criativo ao longo de várias décadas ou me sentir mais criativo ao longo de duas semanas.

O mesmo podemos dizer da Motivação.

Posso me sentir motivado em dois dias ou motivado ao longo de várias décadas.

Assim, é preciso adjetivar os Sentimentos, sejam eles Positivos ou Negativos:

Sentimentos Mais de Longo Prazo ou Mais Permanentes – aqueles que se mantém constante na vida de uma pessoa, sejam eles negativos ou positivos;
Sentimentos Mais de Curto Prazo ou Mais Momentâneos – aqueles que se mantém por pouco tempo na vida de uma pessoa, sejam eles negativos ou positivos.

Quando falamos em TBMRC, estamos nos referindo a Sentimentos Mais de Longo Prazo e não de Curto.

E essa separação entre Sentimentos de Longo e de Curto Prazo estarão diretamente ligados à conversa sobre Felicidade. Vejamos a diferença:

A Felicidade Mais Conjuntural é baseada apenas e fortemente em Sentimentos mais Momentâneos e mesmo em algumas Emoções;
A Felicidade Mais Estrutural é baseada mais fortemente e apenas em Sentimentos mais Permanentes e não em Emoções.

Quando Seligman afirma, como já coloquei acima:

“A primeira parte deste livro trata dessas emoções positivas passageiras: contentamento, tranquilidade, alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e euforia.”

Noto, claramente, uma certa confusão, que vai gerar problemas de compreensão.

Emoções são sempre passageiras, sejam elas positivas ou negativas.

Quando elas são avaliadas, refletidas e permanecem se tornam sentimentos.

Vejamos os exemplos:

“Eu levei um susto quando vi você ontem no meio do mercado.” – Emoção.
“Fiquei com uma sensação de culpa, pois acho que fiz uma brincadeira indevida.” – Sentimento Mais Passageiro.
“Porém, escrevi tudo no meu caderno, aprendi muito e continuo com minha Tranquilidade.” – Sentimento Mais Permanente.

Note que Seligman chama de emoção aquilo que não é necessariamente emoção:

“Contentamento, tranquilidade, alegria, prazer, satisfação, serenidade, esperança e euforia.”

Note que precisamos definir Sentimentos Univalentes e Bivalentes:

Sentimentos Univalentes – não precisam de adjetivação, tal como: prazer, alegria, euforia, que podem durar até horas e sempre são de curto prazo. Não são emoções, pois emoções são instantâneas e bem rápidas, tal como susto, surpresa, que são medidas em minutos;
Sentimentos Bivalentes – precisam de adjetivação, tal como: contentamento, tranquilidade, serenidade e esperança, que podem durar pouco ou muito tempo, conforme a medição.

Uma definição mais clara entre emoção e sentimento faltou a Seligman e depois entre Sentimentos Uni e Bivalentes, que vai definir precisamente se são de curto ou longo prazo.

Não posso dizer que tranquilidade é um sentimento de curto ou de longo prazo, a não ser que possamos situar o contexto:

Longo Prazo: “Estou tendo uma vida mais tranquila, desde que abracei um Guia Mais Forte de Felicidade.”
Curto Prazo: “Toda vez que vou ao Jardim Botânico e vejo as árvores, me sinto mais tranquilo.”

Ele cita, já mudando de assunto:

“Inventamos uma série de atalhos que levam ao bem-estar; drogas, chocolate, sexo sem compromisso, compras, masturbação e televisão são alguns exemplos. (Isso não significa que você deve abandoná-los completamente.)”

Aqui temos um outro problema.

Não podemos falar em bem estar sem adjetivos.

Bem Estar de Curto e de Longo Prazo.

Ele se refere a um bem estar de curto prazo, quando procuro gerar emoções e Sentimentos Mais Momentâneos.
Não acho que o problema seja a droga, sexo ou o rock and roll.

Quando a pessoa está conseguindo praticar um projeto de vida mais significativo, com alta taxa de TBMRC, a tendência é que ela consiga dizer não para determinados desejos que fazem, no longo prazo, mais mal do que bem.

Pode, assim, moderar determinadas vontades, tal como, a de comer chocolate, de beber, de se drogar, de fazer compras, de fazer sexo sem sentido.

O objetivo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é justamente permitir que as pessoas possam dizer não com mais facilidade para o que é atrapalhante e sim para ajudante.

Eu diria em resumo que:

Um Projeto de Bem Estar Mais Continuado não baseia o seu epicentro em Sentimentos Mais Momentâneos, mas sim em Sentimentos Mais Permanentes.

Ele comenta:

“A crença de que existem maneiras rápidas de alcançar felicidade, alegria, entusiasmo, conforto e euforia, em vez de conquistar esses sentimentos pelo exercício de forças e virtudes pessoais, cria legiões de pessoas que, em meio a grandes riquezas, definham espiritualmente.”

A afirmação me parece confusa.

Maneiras rápidas de alcançar a felicidade é vago.

Maneiras de alcançar a Felicidade Mais Conjuntural é mais preciso.

As maneiras de alcançar a Felicidade Mais Conjuntural demanda determinados métodos e hábitos, que se baseiam em Projetos de Felicidade Mais Fracos.

Porém, vale dizer:

Todos nós, temos somos obrigados a desenvolver um Guia de Felicidade, criando rituais, hábitos, rotinas, visões que resultam em determinada qualidade de vida.

O que temos são Guias de Felicidade Mais Fracos ou Fortes, que vão determinar o tipo de vida que cada pessoa leva.

Guias de Felicidade Mais Fracos vão estimular sentimentos mais passageiros e não outros mais permanentes.
A pessoa com Guias de Felicidade Mais Fracos vai ficar mais vulnerável a determinados apelos, que podem fazer mais mal do que bem no longo prazo da sua vida.

Quando Seligman fala de “em vez de conquistar esses sentimentos pelo exercício de forças e virtudes pessoais”, ele sugere, Bimodalizando a frase, que se utilize de um novo Guia de Felicidade Mais Forte.

Forças e virtudes pessoais são baseadas em visões e atitudes, que devem estar contidas em Guias de Felicidades Mais Fortes.

Ele diz:

“…cria legiões de pessoas que, em meio a grandes riquezas, definham espiritualmente.”

Aqui, temos uma conversa interessante e cabe um Parênteses dos Escritos.

O Sapiens é a única espécie viva que tem consciência da morte.

Quando falamos em Projetos de Vida Mais Fortes – aqueles em que se tem um Bem Estar Mais Continuado ou uma Vida Mais Boa – OBRIGATORIAMENTE temos que aprender a gerenciar a nossa finitude.

Em outras palavras:

Quem quer ter uma vida melhor, precisa gerenciar, de forma mais adequada, a sua finitude!

De maneira geral, a atitude mais comum diante da finitude é ignorá-la completamente.

Porém, num Projeto de Vida Mais Forte precisamos aprender a lidar com a Finitude, refletindo sobre ela.

Por isso, quando falamos em deixar um legado, no fundo, estamos procurando criar uma forma de nos relacionar melhor com a finitude.

Quando eu passo a desenvolver a minha Singularidade, através de algum tipo de projeto tangível, eu me relaciono melhor com a finitude, pois crio uma sensação positiva de transcendência.

Segundo Tio Chatinho “a transcendência refere-se à ideia de ir além dos limites normais ou usuais, seja física, espiritual, intelectual ou emocionalmente.”
Estar potencializando o máximo a minha Singularidade, me tira a ideia de que a minha vida não serviu para nada. Ou de que depois que eu for embora, nada restará da minha existência.

Muitos apostam a transcendência em coisas objetivas e aí temos uma divisão:

Transcendência Objetiva – aquela em que eu procuro deixar filhos, patrimônio;
Transcendência Subjetiva – aquela em que eu procuro deixar atitudes, conceitos, vivências, trabalhos artísticos.

A Potencialização da Singularidade aposta em uma Transcendência Subjetiva, na qual eu saio da vida com a sensação de que consegui ir mais fundo possível na minha capacidade de ser Sapiens.

A Potencialização da Singularidade me tira uma sensação de vazio, que só aumenta quando as idades vão passando.

Quando temos Projetos de Felicidade Não Singularistas, pode cair a ficha, quando ficamos mais velhos, que não conseguimos ser tudo que poderíamos ter sido.

Voltemos ao texto.

Diz Seligman:

“Emoção positiva desligada do exercício do caráter leva ao vazio, à inverdade, à depressão e, à medida que envelhecemos, à corrosão de toda realização que buscamos até nosso último suspiro.”

Eu não gosto das expressões “Emoção Positiva” e nem de “exercício do caráter “, prefiro Bimodalizar como Sensações Mais Permanentes e Potencialização da Singularidade.

Vejamos como fica a frase:

“Sensações Mais Permanentes baseadas na Potencialização da Singularidade nos tira do vazio, da inverdade, da depressão e, à medida que envelhecemos, à corrosão de toda realização que buscamos até nosso último suspiro.”

O conceito “emoções positivas” é vago, pois é preciso definir se são de curto ou do longo prazo. O exercício do caráter também me parece vago.

Diz o Tio Chatinho:

“O caráter refere-se ao conjunto de traços distintivos e qualidades morais que definem uma pessoa.“

Não faz sentido falar em exercício do caráter, pois seria como falar em alongar o músculo. É preciso definir que músculo estamos falando e de que tipo de alongamento.

Na Bimodais, definimos que a melhor forma de um Sapiens se situar na vida é a Potencialização de sua Singularidade, através de atividades relevantes para a sociedade, o que viabiliza que a atividade se torne permanente.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto apresenta uma análise sobre a abordagem de Martin Seligman na Psicologia Positiva, destacando sua proposta de transição de uma felicidade mais conjuntural para uma mais estrutural. Nepô defende uma nova abordagem para a psicologia que ele chama de Inovação Pessoal. Ele critica a Psicologia 1.0 por focar muito no passado em detrimento do presente e do futuro, argumentando que o autoconhecimento deve ser voltado para aumentar a felicidade.  O texto também discute a necessidade de independência dos clientes na busca pela felicidade, apontando que os sintomas emocionais podem ser minimizados com a adoção de novos paradigmas mais fortes sobre felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados reduzem as escolhas das pessoas e, por sua vez, a demanda de bússolas internas mais consistentes..
  2. O objetivo da Inovação Pessoal – ou se quiserem da Psicologia 2.0 – é o de ajudar na independência dos clientes, dotando-os de Guias de Felicidade Mais Fortes!
  3. Os sintomas – que podem ter causas diversas – podem ser minimizados quando a pessoa passa a ter novos Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade.
  4. Seligman questiona a Psicologia 1.0, pois considera que está centrada em um Sapiens que é muito mais escravo do passado do que deveria.
  5. Não é que o passado não importe, mas o relevante é saber – apesar do passado – o que podemos fazer para viver uma vida boa no presente e futuro.
  6. Seligman acredita que ajudar as pessoas apenas focado em entender o passado é muito pouco produtivo.
  7. A Psicologia 1.0 se perdeu no como e é preciso resgatar o para onde.
  8. As pessoas não querem se autoconhecer por se autoconhecer, mas se autoconhecer para serem mais felizes.

Vamos ao Artigo:

“Nosso conhecimento sobre a construção da felicidade é deficiente.“Seligman.

Vamos começar a Bimodalização do livro “Felicidade Autêntica: use a psicologia positiva para alcançar todo seu potencial” de Martin Seligman.

Seligman é um autor importante para o projeto Bimodal, pois ele percebe a demanda da sociedade por uma mudança profunda de uma Felicidade Mais Conjuntural para uma Mais Estrutural.

E, por causa disso, defende uma nova abordagem para a Psicologia – que Bimodalizamos como Inovação Pessoal.

E aqui vamos operar com uma primeira regra relevante:

Quando temos a centralização dos Ambientes de Sobrevivência, seja ela local ou civilizacional, aumentamos a Taxa da Felicidade Mais Conjuntural;
Quando temos a descentralização dos Ambientes de Sobrevivência, seja ela local ou civilizacional, aumentamos a Taxa da Felicidade Mais Estrutural.

Vejamos a diferença entre as duas Felicidades:

Felicidade Mais Conjuntural – aquela que é praticada e medida mais no curto prazo do que no longo prazo, que podemos chamar de prazeres e alegrias momentâneos, que são, em geral, menos projetadas e conscientes;
Felicidade Mais Estrutural – aquela que é medida mais no longo do que no curto prazo, que podemos chamar de projetos de legados com mais significância, que são mais projetadas e conscientes.

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados incentivam e abafam as Singularidades das pessoas, tendo como consequência o aumento da Taxa da Felicidade Mais Conjuntural.
Estamos, assim, com o Mundo Digital tendo a exponencial demanda da passagem de uma Felicidade Mais Conjuntural para uma Mais Estrutural.

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados reduzem as escolhas das pessoas e, por sua vez, a demanda de bússolas internas mais consistentes.

Seligman percebe tudo isso de forma mais Percepcionista do que Padronista.

Seligman ainda opera dentro da Ciência Social 1.0 e não percebe que a sua proposta de uma Psicologia Positiva surge como forte demanda por causa das novas mídias.

Assim, na Bimodalização do seu livro, vamos colher diversos frutos relevantes, mas precisamos fazer duas adaptações importantes:

Se analisarmos apenas do ponto de vista da abordagem tradicional da Psicologia, podemos sugerir a passagem da Psicologia 1.0 para a 2.0, já dentro da Ciência Social 2.0.

Vejamos a diferença das duas Psicologias:

Psicologia 1.0 – que opera teorias e metodologias ainda dentro dos Paradigmas Estruturais da Ciência Social 1.0, ignorando o papel do novo tripé do Motor da História (Demografia-Mídias-Novos Modelos Estruturais de Cooperação);
Psicologia 2.0 – que opera teorias e metodologias já dentro dos Paradigmas Estruturais da Ciência Social 2.0, incorporando o papel do novo tripé do Motor da História (Demografia-Mídias-Novos Modelos Estruturais de Cooperação).

Se analisarmos, entretanto, de forma mais ampla e já dentro da Ciência da Inovação, que substitui a Ciência Social, podemos sugerir o seguinte:

Passar a englobar a Psicologia e todas as Teorias e Metodologias, que visam melhorar a qualidade da Saúde Emocional e Mental das pessoas da Ciência da Inovação Pessoal.

Vejamos o que está no Glossário, até aqui:

Ciência da Inovação Pessoal – visa melhorar a qualidade da Saúde Emocional e Mental das pessoas, através da criação de teorias e metodologias, incorporando do passado tanto os ensinamentos dos Filósofos da Felicidade, quanto dos Psicólogos. É uma das camadas da Ciência da Inovação, sendo a Civilizacional e a Grupal/Organizacional – as outras duas.
Assim, quando se fala em Psicologia, do ponto de vista Bimodal, estamos nos referindo à Ciência da Inovação Pessoal.

A proposta e os argumentos da Psicologia Positiva de Seligman estão muito afinados com as demandas do Sapiens 2.0 por uma Felicidade Mais Estrutural.

Me permitam um Parênteses nos Escritos.

Meu método de leitura tem se aperfeiçoado da seguinte maneira:

Quando leio, não reflito muito, apenas faço marcas para que eu possa aprofundar depois por aqui, junto com os Bimodais;
Com isso, eu acelero a capacidade de ler (ou se quiserem marcar o fundamental) e apenas parar para pensar ao longo dos Escritos do Nepô.

Vamos ao autor.

“Novas pesquisas demonstram que sua cota de felicidade pode ser aumentada e estendida.”

Seligman tem um grande mérito.

Ele une os Conceituadores de Inovação Pessoal do passado com o do presente e do futuro. Hoje, temos um problema da Falácia Meio-Fim no campo da Psicologia.

Na Falácia Meio-Fim alguém confunde os meios com os fins, se concentra nos métodos ou processos (no como) utilizados para atingir um objetivo, em vez de focar no próprio objetivo em si (no para onde).

Quando alguém procura algum tipo de tratamento para melhorar a sua saúde mental e emocional, o que ele demanda:

Não é se conhecer melhor para se conhecer melhor, futucando o passado num projeto sem fim, que dura anos e não muda a sua vida de forma significativa;
Mas é se conhecer melhor para que possa aumentar a sua Taxa de Felicidade tanto a Mais Conjuntural, quanto a mais Estrutural.

Seligman critica bastante a Psicologia 1.0, muito preocupada em ficar futucando o passado e não preparando as pessoas para viver melhor no presente e futuro.

Ele diz, ao comentar determinadas afirmações por Doris Kearns Goodwin, uma renomada cientista política (representante da visão mainstream da Psicologia 1.0):

“Analisando a dedicação de Eleanor em ajudar os negros, pobres e deficientes, Goodwin conclui que foi “para compensar o narcisismo da mãe e o alcoolismo do pai ”. Em momento algum Goodwin considera a possibilidade de que, no fundo, Eleanor Roosevelt fosse movida pela virtude.”

E segue:

“…a bondade tem de estar assentada sobre um motivo oculto e negativo.”

Ele defende que “não existe o menor indício de que força e virtude tenham motivações negativas.”

Seligman questiona a Psicologia 1.0, pois considera que está centrada em um Sapiens que é muito mais escravo do passado do que deveria.

Diria que:

Não é que o passado não importe, mas o relevante é saber – apesar do passado – o que podemos fazer para viver uma vida boa no presente e futuro.

Seligman acredita que ajudar as pessoas apenas focado em entender o passado é muito pouco produtivo.

A sua mensagem principal pode ser sintetizada da seguinte maneira:

A Psicologia 1.0 se perdeu no como e é preciso resgatar o para onde;
As pessoas não querem se autoconhecer por se autoconhecer, mas se autoconhecer para serem mais felizes.

O autoconhecimento que não seja voltado para o aumento da felicidade gera uma co-dependência entre o cliente e o Inovador Pessoal.

Em todas as atividades humanas em que o objetivo não esteja claro, com métricas bem definidas de melhoria de qualidade de vida, se cria um verdadeiro saco sem fundo.

Muito do que vemos hoje na ciência – principalmente no Brasil – é justamente isso: pesquisar por pesquisar e não pesquisar para ajudar os outros a entender e lidar melhor com os fenômenos.

Mais uma regra:

Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados nos levam ao aumento exponencial da Falácia Meio-Fim.
Temos neste caso o aumento de atividades que só servem aos interesses do fornecedor e não dos clientes, que são enrolados pela Falácia Meio-Fim.

Voltemos ao Seligman:

“A psicologia positiva tem três pilares: o primeiro é o estudo da emoção positiva; o segundo é o estudo dos traços positivos, principalmente forças e virtudes, mas também as “capacidades”, como a inteligência e a aptidão física; o terceiro é o estudo das instituições positivas, como a democracia, a família e a liberdade, que dão suporte às virtudes que, por sua vez, apoiam as emoções positivas.”

Bimodalizemos.

No terceiro item, ele se refere aos Ambientes de Sobrevivência e defende aqueles que geram mais descentralização. Seligman deixa claro ao longo do texto que é um Descentralizador.

O que ele chama de Instituições Positivas, no nosso entender, está se referindo as mais Descentralizadoras.

Coloquei no Glossário Bimodal:

Descentralizador – pessoa que tem como viés político a ideia de que Ambientes de Sobrevivência mais Descentralizados são mais sustentáveis para que o Sapiens possa viver melhor.

Seligman na Psicologia Positiva faz uma distinção entre três camadas:

Emoção positiva – sensações conjunturais;
Traços positivos – as atitudes que geram forças e virtudes;
E as capacidades – que são as Singularidades de cada um tal com o tipo de inteligência e a aptidão física particular.

Diz ele:

“As experiências que induzem emoções positivas fazem as emoções negativas se dissiparem rapidamente. As forças e as virtudes, como veremos, funcionam como um escudo contra a infelicidade e as desordens psicológicas.”

Quando temos um Gatilho Estressor que gera emoções negativas, precisamos, por exemplo, procurar caminhar em um lugar calmo para gerar emoções positivas.

Isso é um ping-pong rápido.

Porém, quando ele se refere à forças e virtudes, estamos falando de Atitudes Mais Estruturais.

Atualizei o Glossário Bimodal:

Atitudes Mais Estruturais – aquelas que são reforçadas por hábitos e rituais, que reforçam nosso Projeto de Felicidade Mais Forte, servindo como um escudo para as adversidades e nos guiando nas diferentes encruzilhadas que teremos pela frente.

Ele diz:

“Os melhores terapeutas não curam simplesmente os sintomas; eles ajudam a identificar e construir forças e virtudes.”

Bimodalizo isso da seguinte maneira.

Os melhores Profissionais da Inovação Pessoal não se preocupam apenas com os sintomas, mas vão às causas: uma vida sem um Guia de Felicidade Mais Forte.

E sigo.

Guias de Felicidade Mais Fortes apontam as melhores Visões sobre Felicidade, Atitudes Mais Estruturais e Métricas Mais Consistentes para tornar a vida das pessoas melhor.

Os sintomas – que podem ter causas diversas – podem ser minimizados quando a pessoa passa a ter novos Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade.

O objetivo da Inovação Pessoal – ou se quiserem da Psicologia 2.0 – é o de ajudar na independência dos clientes, dotando-os de Guias de Felicidade Mais Fortes!

Dependendo da profundidade e da complexidade dos sintomas emocionais, a independência pode levar mais ou menos tempo, mas o objetivo é sempre procurar que ela ocorra.

Seligman, talvez inspirado por Abraham Harold Maslow (1908-70) sugere as seguintes camadas:

“…os campos do prazer e da gratificação, segue pelos planaltos da força e da virtude e, finalmente, alcança os picos da realização duradoura: significado e propósito.”

Aqui vou detalhar melhor o que diz Seligman, me antecipando a alguns conceitos que veremos mais à frente.

Temos na nossa vida dois tipos de Sensações:

Sensações Voluntárias e Mais Pontuais – aquelas que eu controlo diretamente, através de algumas ações mais conjunturais;
Sensações Involuntárias e Mais Permanentes – aquelas que eu controlo indiretamente, através de algumas atitudes e hábitos mais constantes e estruturais.

Vejamos a diferença:

Um Projeto de Vida Mais Fraco é marcado por Sensações Voluntárias e Mais Pontuais (alegria e prazeres dos mais variados);
Um Projeto de Vida Mais Forte é marcado por Sensações Involuntárias e Mais Permanentes (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade).

Sensações Voluntárias e Mais Pontuais são mais fáceis de serem conseguidas, bastando fazer programas para que elas sejam geradas.

Sensações Involuntárias e Mais Permanentes, entretanto, precisam de um Projeto de Felicidade Mais Forte, que defina Atitudes Estruturais para que elas possam acontecer.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto introduz uma nova abordagem na Metodologia de Conteúdo da Bimodais, explorando diferentes metodologias na Escola Bimodal, como disseminação, formação e sustentação financeira. A mudança proposta inclui avaliar semanalmente as reverberações do conteúdo abordado. O foco principal é a introdução de rituais rotineiros para consolidar atitudes desejadas, como o emprego do empatismo, associado a práticas como escuta ativa, exercícios de imaginação, atos de gentileza e feedback construtivo. Destaca-se a importância de desenvolver uma postura de Certeza Provisória Razoável, permitindo diálogos saudáveis e empáticos, enquanto se reconhece a diversidade de perspectivas e se evita o dogmatismo. O texto conclui com reflexões sobre o aprimoramento da empatia e a prática do altruísmo saudável.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Rituais Rotineiros são aqueles que adotamos para reforçar as atitudes escolhidas.
  2. Para desenvolver o Empatismo, precisamos de um Ritual Rotineiro, que desenvolva o Perdão e o Agradecimento.
  3. No Facilitismo pode se estabelecer o Ritual Rotineiro do Minimalismo, que é jogar frequentemente coisas que não tem utilidade fora.
  4. Nosso Eu Organizativo, tem dentro dele um personagem, que vou chamar de Eu Arrumador, que precisa estar o tempo todo sendo chamado para trabalhar.
  5. Quando eu jogo algo não utilizado fora, o Eu Arrumador desperta de um sonho profundo e o que eu começo a arrumar em “a”, quando vejo, ele está ajeitando algo em “b”.
  6. Diria que a Certeza Provisória Razoável cria a dicotomia com a Certeza Absoluta Incontestável.
  7. A Escuta Ativa deve ser seguida de uma Avaliação Ativa da capacidade do outro em manter um Diálogo Saudável.
  8. Na próxima revisão que fizer no livro “Felicidade 2.0” para cada Atitude Estrutural pensar em um Ritual Rotineiro para que ela se torne cada vez mais presente nas nossas vidas.

Vamos ao Artigo:

“Faça a cada dia algo que o aproxime um pouco mais de um amanhã melhor.“Doug Firebaugh.

Vou introduzir uma novidade hoje na Metodologia de Conteúdo da Bimodais.

Temos na Escola as seguintes variações metodológicas:

Metodologia de Conteúdo da Bimodais – os Escritos do Nepô, o critério de Bimodalização dos livros de outros autores;
Metodologia de Disseminação do Conteúdo da Bimodais – o envio para os grupos, para as Mídias Digitais, o material que vai para o blog, os Mapas Mentais, as Sínteses dos Artigos, o Resumo dos Chatboxes;
Metodologia de Formação dos Bimodais – as imersões semestrais, o grupo de formação dos Mentores de Felicidade, as Mentorias Individuais;
Metodologia de Sustentação Financeira da Bimodais – o pagamento semestral dos Bimodais, as contribuições, via pix.

Vou experimentar no artigo da sexta-feira, quando for o caso, fazer uma avaliação do que tratamos na semana, as reverberações que apareceram.

Isso é uma alteração na Metodologia de Conteúdo, que tem se caracterizado na décima primeira imersão, na maior parte dos artigos, a Bimodalização de Artigos de outros autores.

Um primeiro ponto relevante veio com o artigo “Jogue fora algo todos os dias!”, quando eu sugeri uma rotina periódica para arrumar o ambiente à nossa volta.

Talvez, depois de um período diário, podemos passar para uma rotina semanal ou mensal, conforme cada pessoa.

Porém, me ocorreu algo interessante, que é a seguinte:

A consolidação de determinadas atitudes só se tornam sustentáveis com a criação de determinados Rituais Rotineiros.

Rituais Rotineiros são aqueles que adotamos para reforçar as atitudes escolhidas.

E isso altera a forma de pensar as Atitudes do nosso GFB 2.0.

Para cada atitude seria de bom tom propor criar um Ritual Rotineiro.

Quando comentei no artigo anterior sobre o Ritual do Perdão e Agradecimento, podemos passar a chamar a atitude de Empatismo.

Empatismo é procurar desenvolver a capacidade de se relacionar bem com os outros. Esta é a meta.

Para desenvolver o Empatismo, precisamos de um Ritual Rotineiro, que desenvolva o Perdão e o Agradecimento.

Isso vale para outras atitudes.

No Facilitismo pode se estabelecer o Ritual Rotineiro do Minimalismo, que é jogar frequentemente coisas que não tem utilidade fora.

Quando comecei a praticar o Ritual Rotineiro do Minimalismo fui descobrindo uma série de vacilos que eu estava cometendo em casa.

Nosso Eu Organizativo, tem dentro dele um personagem, que vou chamar de Eu Arrumador, que precisa estar o tempo todo sendo chamado para trabalhar.

Quando eu jogo algo não utilizado fora, o Eu Arrumador desperta de um sonho profundo e o que eu começo a arrumar em “a”, quando vejo, ele está ajeitando algo em “b”.

Assim, podemos dizer que:

Os Rituais Rotineiros servem para manter ativos um conjunto grande de personagens que existem na nossa mente, que precisam ser chamados para trabalhar.

Na próxima revisão que fizer no livro “Felicidade 2.0” para cada Atitude Estrutural pensar em um Ritual Rotineiro para que ela se torne cada vez mais presente nas nossas vidas.

O tema aqui, entretanto, é a Empatia, que nos faz criar o Empatismo, que é a procura de aumentar a nossa empatia pelas outras pessoas.

Empatia, segundo o Tio Chatinho, é:
“A empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos e perspectivas de outra pessoa. Envolve a habilidade de se colocar no lugar do outro, reconhecendo suas emoções, pensamentos e experiências, sem julgamento. A empatia é fundamental para construir relacionamentos saudáveis, promover a compreensão mútua e demonstrar apoio e solidariedade aos outros.”

Basicamente, quando ele diz “se colocar no lugar do outro” precisamos:

Entender que todos nós somos humanos, sujeitos a não usar bem nossa Mente Secundária;
Pessoas que cometem erros poderiam evitá-los se pudessem usar melhor a sua Mente Secundária, responsável pela revisão da Mente Primária;
Quando se perdoa alguém, não está se perdoando a pessoa, mas a incapacidade dela de usar melhor a Mente Secundária, que é algo que todos nós precisamos aprimorar ao longo de toda a vida;
O agradecimento a todos que nos fazem bem cria um reconhecimento do esforço do outro, que pode ser retribuído por atitudes similares.

Pergunto ao Tio Chatinho a melhor forma de aprimorar a Empatia e ele me diz:

Praticar a escuta ativa: Incentive a pessoa a ouvir atentamente o que os outros têm a dizer, sem interromper ou julgar. Isso ajuda a compreender melhor as emoções e perspectivas dos outros;
Exercitar a imaginação: Incentive a pessoa a se colocar no lugar do outro imaginando como se sentiria em determinadas situações. Isso pode ajudá-la a entender melhor as emoções e experiências dos outros;
Promover a prática da empatia: Incentive a pessoa a praticar atos de gentileza e compaixão no seu dia a dia, como ajudar um amigo em dificuldades ou ser voluntário em causas sociais. Isso pode ajudá-la a cultivar um senso de conexão e empatia com os outros.
Fornecer feedback construtivo: Dê feedback à pessoa sobre suas interações sociais, destacando quando ela demonstra empatia e sugerindo maneiras de melhorar sua capacidade de se relacionar com os outros.

Vamos pensar um pouco sobre tudo isso.

Praticar a escuta ativa: Incentive a pessoa a ouvir atentamente o que os outros têm a dizer, sem interromper ou julgar. Isso ajuda a compreender melhor as emoções e perspectivas dos outros.

Para que isso seja feito, é preciso que você esteja desenvolvendo o Aprendismo, que é uma atitude aberta diante da vida, usando como Ética do Conhecimento a Certeza Provisória Razoável.

Obviamente, que muitas vezes para se estabelecer um Diálogo Saudável os dois lados devem estar abertos para a Certeza Provisória Razoável.

Uma boa tática, sugerida inclusive por vários autores, é aprender a perguntar e criar metodologias para testar o Grau de Dogmatismo do outro lado.

Diz o Tio Chatinho sobre Dogmatismo:

“O dogmatismo é uma atitude mental caracterizada pela adoção inquestionável de certas crenças, ideias ou princípios, sem considerar evidências contrárias ou estar aberto a questionamentos. Uma pessoa dogmática tende a defender suas convicções de forma inflexível, muitas vezes recusando-se a considerar pontos de vista alternativos ou novas informações que possam desafiar suas crenças estabelecidas. O dogmatismo pode limitar o pensamento crítico e impedir o progresso, pois impede a pessoa de explorar diferentes perspectivas e atualizar suas crenças com base em novas evidências ou experiências.”

Diria que a Certeza Provisória Razoável cria a dicotomia com a Certeza Absoluta Incontestável.

A Escuta Ativa não significa que vamos ter uma Conversa Ativa.

A Escuta Ativa deve ser seguida de uma Avaliação Ativa da capacidade do outro em manter um Diálogo Saudável.

Quando os dois lados operam na Certeza Provisória Razoável e desenvolvem Metodologias para se estabelecer um Diálogo Saudável a coisa anda.

O método de um Diálogo Saudável é o seguinte:

Apresentação dos Argumentos por alguém;
Abertura de espaço para a compreensão e consolidação de que todos compreenderam o que foi dito, através da conversa;
Abertura de espaço para levantamento das discordâncias e concordâncias, procurando entender aquilo que é passível de ajustes e o que não haverá concordâncias;
Avaliação final do que as partes aprenderam com o diálogo.

Voltemos ao Tio Chatinho:

Exercitar a imaginação: Incentive a pessoa a se colocar no lugar do outro imaginando como se sentiria em determinadas situações. Isso pode ajudá-la a entender melhor as emoções e experiências dos outros;

Se colocar no lugar do outro implica em:

Entender, de forma razoável, seu papel no mundo, entendendo os diferentes nichos que você pertence;
Compreender que existem outros perfis, de outros nichos;
E ir, aos poucos, praticando o exercício de Catalogação de Perfis para que possa entender como aquela pessoa Paradigma.

Aqui, talvez caiba fazer o Ritual da Catalogação de Perfis, pois isso ajuda não só a você se conhecer cada vez mais, como também as outras pessoas.

Tio Chatinho:

“Promover a prática da empatia: Incentive a pessoa a praticar atos de gentileza e compaixão no seu dia a dia, como ajudar um amigo em dificuldades ou ser voluntário em causas sociais. Isso pode ajudá-la a cultivar um senso de conexão e empatia com os outros.”

Aqui, temos a solidariedade a pessoas que podemos estar passando dificuldade.

Isso exige um grau de análise para que se possa ajudar a quem está num momento difícil e vai se independer, sem que se crie uma relação de co-dependência.

Por fim, diz o Tio Chatinho:

“Fornecer feedback construtivo: Dê feedback à pessoa sobre suas interações sociais, destacando quando ela demonstra empatia e sugerindo maneiras de melhorar sua capacidade de se relacionar com os outros.”

Aqui, vale um Papo Reto.

Quando a pessoa faz com você algo que ela não gostaria que fizessem com ela.

Porém, a pessoa não se toca que te magoou, pois não consegue se colocar no seu lugar.

É preciso, com tudo isso, desenvolver o Pilates da Empatia.

Vejamos aqui as bases do Pilates da Empatia:

Procure conhecer mais os diferentes perfis existente no seu entorno para entender melhor os Paradigmas alheios, incluindo os seus próprios;
Entenda que não é com todo mundo que você poderá ter Diálogos Mais Saudáveis, mas com quem se pode, aprenda técnicas para que isso se torne possível;
Pratique o Altruísmo Saudável é bom, aquele que você não cria a co-dependência dos beneficiados com esse tipo de atitude.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto é um resumo do conceito de “Essencialismo” de Greg McKeown, focando em questões como simplificação, minimização de tarefas, e maximização do foco nas coisas essenciais. Destaca a importância de perguntar sobre os problemas que realmente queremos para nossas vidas e a necessidade de criar rotinas minimalistas. Discute-se também a ideia de alavancar ações para reduzir esforços futuros e a importância de dizer não para aquilo que não contribui para o nosso crescimento pessoal. O texto enfatiza a necessidade de foco e destaca frases de McKeown e outros autores sobre o tema.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Criei uma Rotina Minimalista de todo dia jogar uma coisinha fora.
  2. Quando aliei o Ritual Diário do Perdão e do Agradecimento com o alongamento dos músculos das pernas não deixei mais de esquecer de alongar.
  3. O que posso aprender com os meus erros e os dos outros para que eu não os repita no futuro?
  4. É bom se perguntar o tempo todo sobre nossas rotinas – aquilo que posso deixar de fazer e como tornar mais fácil o que faço?
  5. Acredito que esse espírito Facilitista é algo interessante nos fazendo sempre nos perguntar: como isso pode ser muito mais fácil ao longo do tempo?
  6. Criei um alarme anti-reclamação dentro de mim e quando me pego reclamando, logo me policio “pare de reclamar” e me pergunto: o que aprendi com aquela situação?
  7. Quando não estamos desenvolvendo nossos Potenciais Singulares, abre-se um vazio existencial, que precisa ser preenchido com alguma coisa.
  8. Quem tem um Projeto de Felicidade Mais Forte tem mais facilidade de focar no que é mais importante e vice-versa.

Vamos ao Artigo:

“Precisamos estar dispostos a nos perguntar: “ Que problema realmente queremos para nossas vidas?” – McKeown.

Vamos terminar com este artigo a Bimodalização do livro “Essencialismo: A disciplinada busca por menos ” de Greg McKeown.

Este é o terceiro artigo sobre o livro. Fizemos antes uma Bimodalização do segundo livro dele, “Sem Esforço”.

Antes de começar, deixa eu fazer um Parênteses nos Escritos:

Diferente das outras Camadas da Inovação, a Inovação Pessoal permite que eu possa testar as sugestões das melhores condutas que proponho por aqui.

Sim, a ideia aqui está longe de ser propor para outros o que você não faz na sua própria vida.

Por isso, não só eu procuro, como nas outras camadas, uma lógica, mas ver como isso reverbera na minha vida.

Um segundo ponto é o seguinte.

Quatro diagnósticos são importantes para nos situarmos diante de um Guia de Felicidade para entender as Conjunturalidades e as Estruturalidades de alguém.

Podemos situar as Estrutarilidades da seguinte maneira:

Grau de Inquietude – a demanda por desafios, que define o perfil mais ou menos inquieto da pessoa;
Grau de Disruptividade – a demanda por projetos novos ou lidar com ambientes bagunçados.

Podemos situar as Conjunturalidades da seguinte maneira:

Perfil da Idade – que vai da primeira à quinta, sempre tendo como referência a capacidade de autonomia de sobrevivência;
Perfil de Atividades Profissionais – identificamos três grandes atividades, que são os Conceituadores (que criam conceitos), Disseminadores (que disseminam os conceitos existentes) e Operadores (que operam os conceitos existentes).

Detalhemos agora os Perfis de Idade:

Primeira – até a pessoa começar a ter condições de sobreviver com seus próprio recursos;
Segunda – até a pessoa já estar sobrevivendo com seus próprios recursos;
Terceira – escolhas na vida que se afastam de forma mais radical das primeiras escolhas;
Quarta – a pessoa conseguir não precisar depender mais de clientes externos;
Quinta – a fase final na qual estamos nos preparando para deixar os últimos legados e ir embora.

É importante que possamos ter uma visão mais ampla da nossa vida, tal como um Plano Quinquenal de Vida.

O Plano Quinquenal de Vida faz com que possamos pensar nossa existência em ciclos de cinco anos, nos situando nos diferentes ciclos tal como mudanças de Perfil Profissional e nos Perfis de Idade.

Dito isso, vamos em frente para fechar a Bimodalização do McKeown.

Primeiro, quero destacar algumas mudanças na minha rotina, a partir da leitura dos livros de McKeown.

Criei uma Rotina Minimalista de todo dia jogar uma coisa fora.

Note que não é uma mega arrumação, mas um ritual de se desfazer de algo todos os dias.

O que acho positivo ao me desfazer todo dia de algo?

Todo dia algo no seu ambiente vai ser analisado e alterado, o que nos coloca despertos e não relaxados diante do nosso em torno;
Não há a possibilidade de jogar algo fora e não arrumar, de alguma forma, aquele canto que aquilo estava;
Acabamos descobrindo coisas que podem ser úteis e que estavam ignoradas na desarrumação.

Passei a chamar isso de Ritual Minimalista Diário.

Eu iniciei por uma gaveta e ao mesmo tempo que ia escolhendo o que jogar fora, comecei a pensar num uso melhor do que ia ficar e não ia ser jogado fora.

O exercício do Ritual Minimalista Diário nos permite muscular a Mente Primária nos tornando mais conscientes do nosso em torno.

Não precisa ser muita coisa, apenas uma coisinha por dia, já é o suficiente.

Isso nos torna mais resilientes, inclusive, para outros tipos de mudanças, tal como a dos Paradigmas.

Criar rituais, inclusive, é uma das propostas de McKeown que eu já fazia, mas não dava este nome.

É bom dar nome aos bois em tudo que fazemos na vida.

Aqui criei o Ritual Diário do Perdão e do Agradecimento tanto aos que nos ajudam hoje e nos ajudaram ontem, bem como, nos perdoar e perdoar a quem nos fez mal recentemente ou no passado.

Faço o Ritual Diário do Perdão e do Agradecimento quando alongo meus músculos todos os dias de manhã.

Quando aliei o Ritual Diário do Perdão e do Agradecimento com o alongamento dos músculos das pernas não deixei mais de esquecer de alongar.

No Ritual Diário do Perdão e do Agradecimento o que faço?

Agradeço a todos que me ajudaram a chegar onde cheguei, principalmente meus pais, que já faleceram, mas também a todos que no dia anterior estiveram comigo e demonstraram algum tipo de carinho;
E perdoo também as pessoas por não usarem de forma mais adequada a Mente Secundária, bem como a mim mesmo, pelos erros do passado e os mais recentes.

Isso faz com que eu agradeça as pessoas e fique mais atento ao que recebo de atenção e carinho todos os dias, aumentando com tudo isso minha capacidade de resiliência comigo e com os outros.

Percebo os meus equívocos e nos outros e passo a encarar tudo isso como parte integrante do jogo e fico sempre me perguntando:

O que posso aprender com os meus erros e os dos outros para que eu não os repita no futuro?

Outro ponto que gostei e adotei do McKeown foi a proposta geral do Facilitismo.

É bom se perguntar o tempo todo sobre nossas rotinas – aquilo que posso deixar de fazer e como tornar mais fácil o que faço?

Dei um upgrade aqui, por exemplo, nas listas de divulgação dos meus artigos no Whatsapp de mais de dez para apenas duas – o que reduziu bastante o trabalho de divulgação.

Por fim, estou muito mais atento para quando faço reclamações.

Criei um Alarme Anti-reclamação dentro de mim e quando me pego reclamando, logo me policio “pare de reclamar” e me pergunto: o que aprendi com aquela situação?

(Alarme Anti-reclamação – ferramenta interna que nos permite observar que estamos reclamando e procurar transformar isso em aprendizado.)

Dito isso, vamos concluir a análise do McKeown.

Ele fala um pouco do papel – que vou Bimodalizar aqui – da Ação Alavanca.

Segundo o Tio Chatinho:

“A alavanca é uma das máquinas simples mais importantes e fundamentais da física e da engenharia. Sua importância reside em sua capacidade de amplificar a força aplicada para mover ou levantar objetos.”

Na verdade, o epicentro do Facilitismo é o de ampliar a força para reduzir o esforço, usando alavancas subjetivas na nossa vida pessoal.

Fiz aqui nesta linha, por exemplo, um projeto para minha geladeira.

A geladeira é pequena e eu precisava pensar em lugares e recipientes específicos para os alimentos – o tempo para achar algo e preparar a salada estava maior do que eu gostaria.

Desenhei o projeto, fui comprar os recipientes e, depois disso, ganhei bastante tempo ao preparar o almoço e a janta.

O projeto geladeira foi um exemplo típico de Ação Alavanca, deu um trabalhinho na entrada e evitou um trabalho maior ao longo do tempo.

Lembro ainda da presilha na parte debaixo da porta que coloquei para que não batesse com o vento, algo comum aqui no condomínio, que venta bastante.

E ainda o esforço que fiz de colocar um filtro na torneira que evitou que eu precisasse comprar um garrafão de água quinzenalmente.

São Ações Alavanca que foram feitas uma vez e evitaram que problemas repetidos se perpetuassem.

Acredito que esse espírito Facilitista é algo interessante nos fazendo sempre nos perguntar: como isso pode ser muito mais fácil ao longo do tempo?

Diz ele:

“Sem dúvida, o trabalho árduo é importante. Porém, mais esforço não gera necessariamente mais resultado. “ Menos porém melhor ”, sim.”

Ele sugere que fiquemos atento ao que é vital e o que não é:

“A distinção entre as “ muitas coisas triviais ” e as “ poucas vitais ” pode ser aplicada a todo tipo de realização humana.”// “De acordo com essa lei, alguns esforços produzem exponencialmente mais resultados do que outros.”

Um mantra de McKeown, dentro do seu Minimalismo das Atitudes, é o constante aprendizado de dizer não para tudo aquilo que não faz parte da nossa caminhada.

Eu Bimodalizo isso:

Se você não diz sim para a sua Singularidade, você não consegue dizer não para ninguém.

Diz ele:

“Muita gente capaz é impedida de chegar a um nível mais alto de contribuição porque não consegue abandonar a crença de que tudo é importante.”

Na verdade, digo o seguinte:

Quando entramos em um Projeto de Pesquisa da Singularização, vamos, ao mesmo tempo, criando o nosso universo e vai aumentando, aos poucos, a nossa capacidade de dizer não.
Quando não estamos desenvolvendo nossos Potenciais Singulares, abre-se um vazio existencial, que precisa ser preenchido com alguma coisa.

Ele se pergunta:

“Você já conviveu com alguém que está sempre tentando encaixar só mais uma coisinha nas 24 horas do dia ?”

E afirma:

“A realidade é que, por definição, dizer sim a uma oportunidade exige dizer não a várias outras.”

E aí entramos na questão do foco, que chamamos de Foquismo.

Não existe o foco que cai do céu. O foco é o resultado de um Projeto de Felicidade Mais Forte, que gera projetos de Singularização.

Diz ele:

“Sim, foco é algo que temos. Mas também é algo que produzimos.”

Quem tem um Projeto de Felicidade Mais Forte tem mais facilidade de focar no que é mais importante e vice-versa.

Frases de McKeown:

“Uma pequena vitória concreta dá impulso e aumenta a fé no sucesso futuro.”

“A rotina é uma das ferramentas mais poderosas para remover obstáculos.” Sem ela, a atração das distrações não essenciais nos domina. “

“A maioria dos indivíduos criativos logo descobre qual é seu melhor ritmo para dormir, comer e trabalhar e obedece a ele mesmo quando é tentador fazer outra coisa.”

Frases de outros:

“Faça a cada dia algo que o aproxime um pouco mais de um amanhã melhor.” – Doug Firebaugh.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto introduz a discussão sobre a bimodalização do livro “Psicologia positiva: uma mudança de perspectiva” de Evandro Borges, abordando inicialmente a necessidade de questionar conceitos tradicionais como Filosofia e Psicologia diante da Renascença Civilizacional Digital. Explora-se a transição de um momento civilizacional normal para um extraordinário, onde se propõe a criação de novos paradigmas estruturais para enfrentar os desafios da Civilização 2.0. O texto defende a adjetivação dos conceitos de felicidade e bem-estar, destacando a importância para uma compreensão mais precisa. Questiona a eficácia da Psicologia Positiva em lidar com os desafios da era moderna, propondo uma migração da Psicologia para o campo da Inovação Pessoal. Argumenta que a Psicologia Positiva é uma abordagem inicial na tentativa de superar a crise da Psicologia, porém ainda precária, propondo a criação de uma Ciência da Inovação Pessoal mais abrangente e integradora.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Da mesma forma, que a Inteligência Artificial é uma macrotendência futura, diria que a explosão exponencial de guias da felicidade no campo da Inovação Pessoal é também.
  2. O Sapiens 2.0 precisa de guias mais fortes de felicidade para que possa enfrentar seus novos desafios.
  3. A sugestão é migrar a Psicologia para o campo da Inovação Pessoal, criando, simplesmente, uma nova ciência.
  4. A dicotomia Bem Estar e Felicidade é ruim, enganosa e atrapalhante.
  5. A Psicologia Positiva é uma proposta ainda meio tosca da profunda revisão que a Psicologia terá que passar diante da Civilização 2.0.
  6. O ideal na batalha pela Inovação Pessoal é que as pessoas consigam de forma mais autônoma seguir os Guias de Felicidade Mais Fortes.
  7. Precisamos de um campo mais amplo e mais abrangente, que mais ajuda do que atrapalhe nessa jornada humana por vidas melhores.
  8. O que ocorre é que estas sugestões de vida melhores acabaram encalhando nas praias dos clubinhos fechados da Filosofia e da Psicologia.

Vamos ao Artigo:

Ignorar anomalias é manter-se cego às oportunidades do avanço científico.” – Thomas Kuhn.

Hoje começamos a Bimodalização do livro “Psicologia positiva: uma mudança de perspectiva” de Evandro Borges.

Permitam um primeiro Parênteses dos Escritos.

Parece estranho e fora de propósito, a princípio, alguém questionar conceitos ou campos de estudos tradicionais como Filosofia ou Psicologia como tenho feito por aqui.

Aqui, entretanto, isso se torna normal e natural, pois dentro da Ciência da Inovação Civilizacional conseguimos enxergar a Renascença Civilizacional Digital.

O que é isso?

O Sapiens, de tempos em tempos, promove uma Guinada Civilizacional, que é um ajuste entre uma determinada Complexidade Demográfica menos para uma mais complexa.

Se adaptarmos as ideias de um dos nosso Padrinhos, Thomas Kuhn (1922-96), podemos dizer que vivemos hoje uma Macro Anomalia dos Paradigmas da Civilização 1.0 e precisamos criar, em vários campos, os novos Paradigmas Estruturais da Civilização 2.0.

Isso afeta, principalmente, a Ciência Social geral, bem como, as Ciências Sociais correlatas.

Vivemos, assim, ainda inspirados em Kuhn, a passagem de um Momento Civilizacional Normal para um Momento Civilizacional Extraordinário.

Uma Renascença Civilizacional, fenômeno recorrente, tem a função de criar novos Paradigmas Estruturais para que possamos viver em novas Eras Civilizacionais.

Assim, o que parece meio loucura ou totalmente estranho em um Momento Civilizacional Normal, vai ser considerado natural, se olharmos do ponto de vista do Momento Civilizacional Extraordinário.

A Filosofia, por exemplo, é filha da Renascença Civilizacional da Escrita Manuscrita, quando os conceituadores gregos passaram a utilizá-la.

Tanto que Sócrates (470-399 a.C.) se recusou a usar a escrita e preferiu apenas falar e discursar.

Portanto, questionar, como faço neste artigo a Ciência Psicologia faz parte deste momento em que tudo se abre para esse tipo de revisão.

Permitam agora um segundo Parênteses dos Escritos.

Tenho dito que um dos meus Tapetes de Aladim (Estado de Fluxo) é justamente o prazer de organizar Ambientes de Diálogos confusos, que mais atrapalham do que ajudam.

Posso dizer para vocês que neste caso a Psicologia está nestas condições, principalmente, todo o embate entre a Psicologia Positiva e a tradicional.

Há ali sensações que fazem sentido, mas as conclusões e propostas precisam ser melhoradas.

Fecha parênteses.

Vamos ao texto.

Borges, logo no prefácio, afirma que:

“O tema central da psicologia positiva não é a felicidade, mas o bem-estar. O conceito de felicidade é subjetivo e não pode ser aplicado a todos, uma vez que cada indivíduo possui sua própria percepção de mundo.”

Aqui temos falhas lógicas na frase de Borges: “O conceito de felicidade é subjetivo”.

Sim, e eu diria que o de Bem Estar também. E por isso temos que aprofundar um pouco a diferença entre os dois.

Bem Estar e Felicidade se enquadram no que podemos chamar de Conceitos Corriqueiros, de largo uso, que precisam, quando vão ser tratados de forma mais científica, serem adjetivados.

O que nos diz o Tio Chatinho sobre a diferença entre os dois?

“Felicidade e bem-estar são conceitos relacionados, mas não são idênticos. Aqui estão as principais diferenças entre eles:

Felicidade: a felicidade é geralmente considerada uma emoção ou um estado emocional positivo e subjetivo. Envolve sentir prazer, contentamento, alegria e satisfação com a vida. A felicidade pode ser influenciada por eventos específicos, circunstâncias externas, relacionamentos, conquistas pessoais, entre outros fatores. É mais imediata e pode flutuar ao longo do tempo.

Bem-estar: O bem-estar é um conceito mais abrangente e holístico, que engloba diferentes aspectos da vida de uma pessoa. Geralmente é dividido em bem-estar subjetivo, bem-estar psicológico e bem-estar social. O bem-estar subjetivo refere-se à avaliação subjetiva que uma pessoa faz de sua própria vida, incluindo sentimentos de felicidade, satisfação e significado. O bem-estar psicológico inclui aspectos como autoestima, autonomia, resiliência e autoaceitação. Já o bem-estar social envolve qualidade dos relacionamentos interpessoais, apoio social e senso de pertencimento.

Em resumo, enquanto a felicidade se concentra mais em sentimentos positivos e emoções momentâneas, o bem-estar aborda uma perspectiva mais ampla e duradoura do estado de vida de uma pessoa, incluindo aspectos emocionais, psicológicos e sociais.”

Vamos ver o que nos diz o Tio Gemini:

“Diferença entre felicidade e bem-estar:

Embora muitas vezes usados como sinônimos, felicidade e bem-estar são conceitos distintos com algumas nuances importantes:

1. Foco:

Felicidade: Emoção intensa e fugaz, relacionada a momentos específicos de alegria, contentamento e satisfação. É um estado psicológico subjetivo e momentâneo.

Bem-estar: Estado mais amplo e duradouro, que engloba a felicidade, mas também outros aspectos como: Saúde física e mental, segurança, satisfação com a vida em geral, sentido de propósito, relacionamentos saudáveis e realização pessoal.

2. Duração:

Felicidade: Vem em ondas, podendo durar segundos, horas ou dias. É passageira e influenciada por eventos externos.

Bem-estar: É um estado mais constante e duradouro, mesmo que oscilações ocorram. É construído ao longo do tempo e depende de hábitos e escolhas.

3. Medição:

Felicidade: Difícil de medir objetivamente. Questionários e escalas subjetivas podem ser usados para avaliar a percepção individual de felicidade.
Bem-estar: Mais fácil de mensurar. Indicadores como PIB per capita, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Esperanza de vida podem ser usados para avaliar o bem-estar de uma população.
4. Busca:

Felicidade: Muitas vezes vista como um objetivo final, algo a ser perseguido incansavelmente. Essa busca pode gerar frustração e infelicidade.

Bem-estar: Envolve um processo contínuo de autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e busca por uma vida com mais significado e propósito.

Em resumo:

A felicidade é como um raio de sol que ilumina a vida, enquanto o bem-estar é como um clima ameno e agradável que nos permite aproveitar cada dia com mais plenitude.

Ambos são importantes para uma vida plena, mas a busca pelo bem-estar pode ser mais gratificante e sustentável a longo prazo.

Exemplos:

Felicidade: Ganhar na loteria, se casar com o amor da sua vida, receber uma boa notícia. Bem-estar: Dormir bem, se alimentar de forma saudável, praticar atividades físicas, ter relacionamentos saudáveis, se sentir realizado no trabalho, ter um senso de propósito na vida.”

Vejamos o dicionário online o conceito felicidade:

“Sensação real de satisfação plena; bem-estar. Estado de contentamento, de satisfação; júbilo. Condição da pessoa feliz, satisfeita, alegre, contente; alegria.”

Aqui, temos claramente um problema de adjetivação, que é bem comum em conceitos muito usados e que acabam sendo evitados.

Note que para demonstrar a confusão eu pergunto ao Tio Gemini a diferença entre Alegria e Felicidade, eis a resposta:

“Alegria: Emoção intensa e efêmera, como um pico de felicidade. É uma explosão de contentamento e júbilo. Felicidade: Emoção mais suave e duradoura. É um estado de satisfação e bem-estar mais constante. Duração: Alegria: Passageira e fugaz. Dura segundos, minutos ou horas, dependendo da intensidade do estímulo. Felicidade: Mais duradoura, podendo durar dias, semanas ou até meses. É um estado mais persistente.”

Já o Tio Chatinho nos diz:

“Alegria: Refere-se a um estado emocional de contentamento, prazer ou satisfação momentânea. A alegria pode ser causada por eventos específicos, como encontrar um amigo querido, alcançar um objetivo ou experimentar algo agradável. É uma emoção transitória e pode ser mais efêmera do que a felicidade. Alegria é frequentemente associada a momentos de prazer ou realização pessoal. Felicidade: É uma condição mais duradoura e abrangente de bem-estar emocional e satisfação com a vida como um todo. A felicidade pode incluir sentimentos de alegria, mas vai além disso, incorporando um senso geral de propósito, significado e contentamento com a vida. Está mais relacionada à percepção de como a vida está indo, em vez de apenas emoções momentâneas.”

Quando eu peço aos chatboxes a diferença entre Felicidade e Alegria, a Felicidade deixa de ser de curto prazo e passa a ser um bem estar de longo prazo – o que demonstra claramente a confusão do uso dos dois termos.

A melhor forma de evitar confusão entre Conceitos Batidos é adjetivá-los.

(Conceitos Batidos ou Corriqueiros – muito usados e que precisam de adjetivações para que possam ser aplicados de forma mais adequada, tal como felicidade, bem estar e egoísmo.)

Não podemos, por exemplo, falar em egoísmo sem colocar logo em seguida os adjetivos tóxico e saudável, como nos ensinou uma de nossas Madrinhas, Ayn Rand (1905-1982).

Pelo que vimos no detalhamento acima, os dois chatboxes consideram o seguinte (algo que vamos discordar mais à frente):

Felicidade são sensações que nos invadem no curto prazo;
E Bem Estar passa a ser sinônimo de longo prazo.

Podemos perguntar para alguém se ela está se sentindo bem, se está com um bem estar e ela responder que sim, pensando apenas naquela semana.

O termo de Felicidade e Bem Estar precisam, assim, de adjetivações para um uso mais interno e científico dos mesmos:

Felicidade Mais Conjuntural – de curto prazo, que seria o Bem Estar Conjuntural;
Felicidade Mais Estrutural – de longo prazo, que seria o Bem Estar Estrutural.

Em ambos os casos, vamos precisar dos adjetivos Conjuntural (de curto prazo) e Estrutural (de longo prazo).

Sim, temos usado o termo Felicidade sem adjetivos, neste caso, é um Conceito Mais de Sala.

Vejamos a diferença entre Conceito de Sala e Cozinha:

Conceitos de Sala – menos explicativos, mais abertos, utilizados em um público mais geral, com menos demanda de clareza mais científica em momentos que não se tem muito tempo para um detalhamento maior, como em palestras ou em áudios e vídeos mais curtos;
Conceitos de Sala – mais explicativos, mais fechados, utilizados em um público mais especializado, com mais demanda de clareza mais científica em momentos que se tem mais tempo para um detalhamento maior, como em cursos ou em áudios e vídeos mais longos.

Sob este ponto de vista, Felicidade e Bem Estar sem adjetivações são mais Conceitos de Sala e como adjetivações de Cozinha.

Nós usamos o conceito Felicidade sem adjetivos, mas deixamos claro, quando temos mais tempo para explicações, de que se trata da procura da Felicidade e do Bem Estar Estrutural, de longo prazo, e não da Felicidade ou do Bem Estar Conjuntural, de curto.

Quando Borges diz:

“O tema central da psicologia positiva não é a felicidade, mas o bem-estar.”

Podemos traduzir que o objetivo do que ele quer expressar é gerar uma sensação positiva no longo prazo – uma Felicidade (ou um Bem Estar) Mais Estrutural do que Conjuntural.

Dessa forma, podemos dizer que:

A dicotomia Bem Estar e Felicidade é ruim, enganosa e atrapalhante.

Na sequência, o próprio Borges usa o conceito de “Felicidade Plena”:

“A felicidade plena, a meu ver, é um estado mental que depende de fatores internos e externos, como relacionamentos positivos que agreguem emoções positivas, como alegria, coragem, motivação, inspiração, sentimento de ser acolhido e amparado, dentre outros.”

Felicidade Plena é a Felicidade Mais Estrutural de longo prazo.

A Psicologia Positiva, assim, quer propor Teorias e Metodologias para que possamos ter uma Felicidade Estrutural de longo prazo.

Obviamente, que o Ambiente de Diálogo está bagunçado e precisa de ajustes.

O que coloquei no Glossário Bimodal sobre Felicidade, a partir destas reflexões:

Felicidade – estado de bem estar que pode ser visto e avaliado no curto Felicidade Mais Conjuntural e no longo Felicidade Mais Estrutural. Nosso GFB 2.0 visa ajudar em ambos os casos, mas principalmente no segundo.

Quando defendemos a ideia de um Guia da Felicidade Bimodal 2.0 está implícito que estamos nos referindo à Felicidade Mais Estrutural do que a Felicidade Mais Conjuntural.

E se formos falar de Bem Estar, nos referimos a um Bem Estar Continuado e não Momentâneo.

Mudemos de assunto.

Diz Borges:

“O conceito de felicidade é subjetivo e não pode ser aplicado a todos, uma vez que cada indivíduo possui sua própria percepção de mundo.”

Aqui vamos esbarrar no problema da nossa relação com a realidade.

Sim, todos temos percepções diferentes, mas existem coisas que são comuns a todos.

Se você pular da janela do décimo andar, você pode ter a percepção de que dá para pular, mas a realidade vai te mostrar que esta percepção é inadequada.

O que nós temos de diferente uns dos outros não é a percepção, mas Singularidades.

O objetivo da Ciência da Inovação Pessoal é justamente o de sugerir percepções, ou Paradigmas como prefiro, que levem as pessoas a terem vidas melhores. E que tais sugestões sejam adaptadas às Singularidades de cada pessoa.

Paradigmas (ou percepções) são criados para serem testados e avaliados se estão adequados para a nossa compreensão e relação com a realidade.

O papel das ciências é nos ajudar a entender e lidar melhor com os fenômenos, evitando que determinadas percepções sejam utilizadas, pois mais atrapalham do que ajudam.

Questionando Borges eu modifico a frase dele da seguinte forma:

“O conceito de felicidade é subjetivo e não pode ser aplicado a todos, uma vez que cada indivíduo possui sua própria percepção de mundo.”

Sugestões mais fortes sobre uma vida mais feliz podem ser aplicadas a todos, desde que se deixe claro que cada um vive em determinados contextos e com a sua Singularidade – o que exige adaptações.

E aqui temos um impasse na conversa sobre felicidade, pois há uma visão de que cada um tem a sua e não se pode sugerir nada para ninguém.

O que é um erro.

É preciso separar duas coisas Sugestões Gerais sobre Felicidade das Adaptações Específicas da Felicidade, vejamos:

Sugestões Gerais sobre Felicidade – recomendações de visão, atitudes e métricas que foram se mostrando mais consistentes ao longo do tempo;
Adaptações Específicas da Felicidade – a partir das Sugestões Gerais sobre Felicidade, as adaptações que cada pessoa fará, a partir do seu contexto e das suas Singularidades.

Todos temos uma percepção de mundo, um caminho a ser trilhado, mas existem teorias e metodologias que, se bem usadas, podem ajudar a todos, independente das suas idiossincrasias.

Podemos seguir determinados Guias de Felicidade Mais Fortes, que nos ajudam a ter estilos de vida que funcionaram mais do que os outros.

Outro assunto, já dentro do contexto do título.

O tema do livro de Borges é a Psicologia Positiva.

A Psicologia Positiva, segundo Tio Chatinho é:

“A Psicologia Positiva é uma área da psicologia que se concentra no estudo e promoção dos aspectos positivos da experiência humana, como felicidade, bem-estar, resiliência e qualidade de vida. Em vez de se concentrar apenas nos problemas e patologias, como fazem algumas abordagens tradicionais da psicologia, a Psicologia Positiva busca entender o que faz as pessoas prosperarem e florescerem. Essa abordagem foi popularizada pelo psicólogo Martin Seligman na virada do século XXI. Ele propôs que a psicologia deveria se concentrar não apenas em corrigir as deficiências e patologias, mas também em cultivar as virtudes e forças humanas. Assim, a Psicologia Positiva investiga temas como gratidão, otimismo, engajamento, relacionamentos positivos e propósito de vida. Essa área da psicologia se tornou bastante influente, tanto na pesquisa acadêmica quanto na aplicação prática em áreas como aconselhamento, coaching, educação e desenvolvimento organizacional. O objetivo geral da Psicologia Positiva é promover uma vida mais satisfatória, significativa e gratificante para as pessoas.”

Qual é o problema que vejo aqui?

A Psicologia – uma nova ciência contemporânea – surgiu com a mesma intenção de antes, da época de Sócrates e anteriores, melhorar ainda mais o trabalho dos filósofos “os médicos da alma” na direção de gerar um Bem Estar Continuado.

É o que nos diz o Tio Chatinho:

“A psicologia como disciplina formal surgiu no final do século XIX, embora suas raízes remontem a tempos antigos com filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles que exploraram questões relacionadas à mente e ao comportamento humano. No entanto, foi no século XIX que a psicologia começou a se desenvolver como uma disciplina científica distinta. Wilhelm Wundt, frequentemente considerado o pai da psicologia moderna, fundou o primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzig, Alemanha, em 1879. Desde então, a psicologia tem evoluído e se ramificado em várias escolas de pensamento e áreas de especialização.”

A batalha do ser humano para viver vidas mais plenas, significativas e saudáveis, portanto, NÃO começou com a Psicologia, mas há milênios atrás.

Quando alguns Conceituadores começaram a conversa da Psicologia Positiva, na verdade, estão propondo – de alguma forma – o resgate das antigas propostas de sugestões de vida melhor.

A Psicologia Positiva é uma proposta ainda meio tosca da profunda revisão que a Psicologia terá que passar diante da Civilização 2.0.

Diz Borges:

“A grande maioria das grades curriculares que hoje integram os cursos superiores de psicologia estão atreladas às teorias do início do Século XX, enquanto que a psicologia aplicada na prática se faz necessária para pessoas do Século XXI. E isso é um desafio para qualquer psicólogo. Como podemos, então, utilizarmos de ferramentas tão antigas em tempos modernos e globalizados onde a informação corre na velocidade da luz?”

O que a Psicologia Positiva diagnostica bem a crise da Psicologia e o que ela não resolve bem como solução?

A Psicologia Positiva identifica bem o problema limitante da atual Psicologia (que seria Negativa) de apenas pensar neste campo de forma pósventiva, na cura das “doenças psicológicas” na vida das pessoas;
Porém, sugere a criação de um novo ramo da Psicologia, que tem um nome inadequado, deveria ser Preventiva, e não propõe de forma explícita um resgate dos conceituadores do passado que se dedicaram à felicidade e o bem estar;
Por fim, ainda opera com a Ciência Social 1.0 e não enxerga a Guinada Civilizacional que estamos passando, a Ciência Social 2.0, que demanda o surgimento da Ciência da Inovação Pessoal.

A Psicologia Positiva é o início da tentativa de superar a crise da psicologia, mas de forma ainda precária.

Se eu digo que vou criar a Psicologia Positiva estou me opondo a que? A Psicologia Negativa, certo?

Pela lógica, passaríamos a ter a Psicologia Positiva e a Psicologia Negativa.

A “Psicologia Negativa” é aquela que parte dos problemas e a Psicologia Positiva partiria para evitar que as pessoas tenham problemas.

O que é algo estranho.

O que temos, na verdade, são duas abordagens quando pensamos nas duas Psicologias do jeito que está no livro de Borges:

A Psicologia Preventiva (e não Positiva) – que oferece uma série de Teorias e Metodologias para que as pessoas possam levar vidas melhores de forma autônoma e independente;
A Psicologia Pósventiva (e não Negativa) – que oferece Teorias e Metodologias para aqueles que NÃO conseguem levar vidas melhores de forma autônoma e independente.

Assim, é falsa a dicotomia entre a Psicologia Positiva e a Negativa, sendo uma apoiadora da outra.

Quando alguém, por exemplo, abraçar e seguir um Guia da Felicidade de forma autônoma, ele pode contar com apoio de Profissionais da Inovação Pessoal preventivos;
Quando alguém, por exemplo, NÃO consegue abraçar e seguir um Guia da Felicidade de forma autônoma, ele pode contar com apoio de Profissionais da Inovação Pessoal Pósventivos.

O ideal na batalha pela Inovação Pessoal, entretanto, é que as pessoas consigam de forma mais autônoma seguir os Guias de Felicidade Mais Fortes.

O que temos, assim, na verdade, no novo campo da Ciência da Inovação Pessoal são diferentes abordagens dos Guias de Felicidade Mais Fortes.

Note, assim, que estou aqui questionando não só a dicotomia Psicologia Positiva versus Negativa, mostrando que é Preventiva e Pósventiva, mas não só isso.

Introduzo a proposta mais ampla de rever a Ciência Psicologia.

A sugestão é migrar a Psicologia para o novo campo da Ciência da Inovação Pessoal, criando, simplesmente, uma nova ciência, de forma mais ampla e completa. Vantagens:

A Ciência da Inovação Pessoal é um subcampo de algo maior que é a Ciência da Inovação (que substitui a Ciência Social), na qual temos a Ciência da Inovação Civilizacional, que nos ajuda a entender de forma mais clara o contexto;
A Ciência da Inovação Pessoal abarca todos os Conceituadores do presente e do passado que tiveram foco na melhoria da qualidade de vidas das pessoas, separando-os em preventivos e pósventivos (exclusivo dos ex-psicólogos);
E a ideia de que é necessário a criação de diferentes Guias de Felicidade, a serem escolhidos a critérios dos clientes, para que as pessoas possam ter vidas mais adequadas neste novo conceito de um Ambiente Civilizacional mais descentralizado e, portanto, com muito mais escolhas.

Acredito que a ideia de um campo de estudo denominado Psicologia, nesta altura do campeonato, mais atrapalha do que ajuda!

Proponho migrar a Psicologia para o campo da Inovação Pessoal, que é muito mais abrangente, complementar, facilitando em muito o resgate histórico dos antigos conceituadores do passado.

Por quê?

Note que desde o início dos tempos, o tema de vidas melhores e mais felizes vem sendo tema dos principais pensadores.

Tudo isso não pode ser perdido.

O que ocorre é que estas sugestões de vida melhores acabaram encalhando nas praias dos clubinhos fechados que se tornaram a Filosofia e a Psicologia. Vejamos:

Quando alguém fala em Felicidade é papo de Filosofia e auto-ajuda e não de psicólogos;
Quando alguém fala em depressão, neurose e problemas de todos os tipos é papo de Psicólogo e não de projetos de Felicidade não conhecidos, fracos ou mal utilizados.

Todos os pensadores do passado, onde se incluem Filósofos e Psicólogos, tiveram e têm apenas uma meta: ajudar as pessoas a terem vidas melhores. Certo?

Precisamos de um campo mais amplo e mais abrangente, que mais ajuda do que atrapalha nessa jornada humana por vidas melhores.

Sim, podemos dizer que as propostas de Sócrates, por exemplo, por vidas melhores, estava dentro da ideia de levar as pessoas a inovar na vida pessoal. Assim como tudo que Freud e seus seguidores propuseram depois.

A Ciência da Inovação Pessoal é uma proposta de um novo Ambiente de Diálogo, que une, de forma mais adequada, filósofos, psicólogos e vários outros conceituadores e profissionais que têm como missão levar vidas melhores para as pessoas.

A Ciência da Inovação Pessoal resgata Teorias e Metodologias do passado e do presente e as une em um campo único, dividido apenas entre as ações preventivas e pósventivas.

Qual a diferença?

Guias de Felicidade são gerados para que possam servir de bússola para a vida das pessoas de forma autônoma e independente.

Inclusive para amplo uso, desde cedo pelas crianças.

Quando alguém não conseguir abraçar determinado guia, de forma autônoma, que é uma ferramenta preventiva, pode recorrer a um especialista para uma ação pósventiva.

Sim, teremos diversas abordagens dentro da Ciência da Inovação Pessoal, que serão diferenciadas pelos Guias de Felicidade propostos.

Profissionais da Ciência da Inovação se diferenciam pelos Guias propostas, que vão ser considerados mais fracos ou mais fortes.

Os Guias de Felicidade se dividem e se dividirão, conforme respondemos a seguinte questão: que atividades um Sapiens deve fazer, independente das suas particularidades, para ter uma vida mais plena no longo prazo?

A Bimodais, por exemplo, respondeu a esta questão, defendendo que a principal missão do Sapiens, independente do seu perfil particular, é procurar desenvolver, ao máximo, o seu Potencial Singular.

Temos, portanto, aqui dentro da Ciência da Inovação Pessoal Bimodal um viés Singularista, que se reflete no nosso GFB 2.0.

Nós optamos pela linha Singularista proposta por Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021), que defende que o Sapiens deve procurar aquilo que o deixa em Estado de Fluxo.

O Estado de Fluxo, segundo ele, interpretação nossa, ocorre quando as pessoas conseguem colocar para rodar o seu Potencial Singular.

Borges se pergunta:

“Como podemos, então, utilizarmos de ferramentas tão antigas em tempos modernos e globalizados onde a informação corre na velocidade da luz?”

Sim, a resposta que ele sugere ainda não é a ideal, mas já aponta a necessidade de uma revisão geral da Psicologia.

Na Ciência da Inovação, concordo com ele, precisamos: “uma compreensão mais ampla de “saúde mental”, ao invés do modelo tradicional de “doença mental”.”

Na verdade, é preciso dividir em duas etapas as atividades.

Os Profissionais da Inovação Pessoal devem sempre procurar gerar a independência de seus clientes para que eles usem sozinhos os Guias da Felicidade.

Quando não conseguem, precisam de abordagens mais profundas, pósventistas, sempre com o foco de ajudar ao uso autônomo dos Guias da Felicidade.

Veja o que diz Seligman um dos principais conceituadores da Psicologia Positiva:

“O tema da psicologia positiva deveria ser a felicidade, que o principal critério para a mensuração da felicidade seria a satisfação com a vida e que o objetivo da psicologia positiva era aumentar essa satisfação com a vida.”

Diz Borges, ainda na falsa dicotomia Felicidade/Bem Estar:

“O autor reavalia tais concepções e então chega a conclusão de que atualmente o tema central da psicologia positiva deva estar focado no bem-estar, que o principal critério para a mensuração do bem-estar é o florescimento, e que o objetivo da psicologia positiva é aumentar esse florescimento. A psicologia Positiva é, portanto, uma mudança de perspectiva do modelo tradicional de psicologia. Ela nasce de uma necessidade de se investigar as origens da saúde, ao invés de buscar o que há de “doente” nas pessoas.”

Nada melhor do que a citação acima para definir a Inovação Pessoal Preventiva.

E ainda esta que vai abaixo:

“Aqui o foco seria a potencialização do que ainda há de saudável no indivíduo, explorando suas forças pessoas, ao passo que a outra alternativa seria a de minimizar o que há de “doente”.”

Ele se pergunta:

“Seria a depressão apenas uma consequência da presença de aspectos negativos na vida do indivíduo, ou seria também decorrente da ausência de aspectos positivos?”

Sim, o que temos hoje na sociedade é o isolamento da ideia de Felicidade Estrutural, como algo menor e sem importância, retirando todo o ensinamento do passado nesse campo.

É preciso resgatar tudo isso e disseminar estas Teorias e Metodologias para que se reduza a necessidade do papel dos Profissionais da Inovação Pessoal Pósventivas.

Termino o texto assim.

O Sapiens 2.0 precisa de guias mais fortes de felicidade para que possa enfrentar seus novos desafios.

Hoje, os “médicos da alma” estão muito mais preocupados em resolver os problemas de guias fracos de felicidade e não criar guias mais fortes para que isso não ocorra.

Da mesma forma, que a Inteligência Artificial é uma macrotendência futura, diria que a explosão exponencial de guias da felicidade no campo da Inovação Pessoal é também.

É isso, que dizes?

 

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuação da análise do livro “Essencialismo: a disciplinada busca por menos” de Greg McKeown, enfocando a construção de um Guia de Felicidade Bimodal 2.0. Destaca a importância da escolha com o uso da mente secundária. O texto discute a relação entre descentralização do ambiente de sobrevivência, escolhas na vida e projetos de felicidade mais fortes. Também aborda a distinção entre essencialismo e singularidade, destacando o minimalismo como uma ferramenta para alcançar a singularidade. Sugere-se o uso do diário como uma forma de exercitar a mente secundária e lidar com crises. O texto finaliza com frases de autores diversos e reflexões sobre escolhas, estratégia e conhecimento.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é descentralizado, mais escolhas passamos a ter na vida.
  2. Não existe a possibilidade de escolher entre “a” e “b” se não temos critérios internos consistentes e adequados para saber de onde estamos e para onde vamos.
  3. Todos nós temos na vida, querendo ou não, algum tipo de Projeto de Felicidade, o que varia é a qualidade dos mesmos.
  4. Um Mentor da Felicidade não vai, assim, te ajudar a ter um Projeto de Felicidade, mas sugerir revisões neste que você já tem.
  5. O Essencialismo é uma ferramenta para que possamos colocar para rodar nosso projeto de singularidade e não o contrário.
  6. O Sapiens, na nossa visão, não quer ser essencial, mas singular.
  7. Temos recomendado FORTEMENTE o uso da escrita para fazer uma espécie de Pilates da Mente Secundária.
  8. O que torna o Sapiens mais Sapiens é a sua capacidade de Singularização.

Vamos ao Artigo:

“Estratégia é fazer escolhas, é abrir mão, é escolher deliberadamente ser diferente.” –  Michael Porter.

“Estratégia é fazer escolhas, é abrir mão, é escolher deliberadamente ser diferente.” – Michael Porter.

Vamos continuar Bimodalização do livro “Essencialismo: A disciplinada busca por menos ” de Greg McKeown.

Este é o segundo artigo sobre o livro. Fizemos antes uma análise completa do segundo livro dele, “Sem Esforço”.

Repito: gostei bem mais do primeiro do que do segundo.

Note algo importante.

Para construir nosso Guia de Felicidade Bimodal 2.0 temos Bimodalizado um conjunto enorme de autores do passado e do presente.

Queremos extrair deles Teorias e Metodologias que nos ajudem a fazer o melhor guia possível, complementando nosso grande desafio atual: o desenvolvimento da Ciência da Inovação Bimodal, nas suas três camadas:

Civilizacional – como o Sapiens inova na Macro-História e em que momento estamos nessa jornada?
Grupal – como o Sapiens inova em atividades grupais e o que pode ser feito dentro do atual contexto?
Pessoal – como o Sapiens inova na sua vida pessoal e o que pode ser feito dentro do atual contexto?

Comecemos a presente Bimodalização de McKeown com o papo de escolha.

“Costumamos pensar que a escolha é uma coisa, mas na verdade é uma ação. Não se trata apenas de algo que possuímos, mas de algo que fazemos. Essa experiência me levou à compreensão libertadora de que, embora nem sempre tenhamos controle sobre as opções, sempre temos controle sobre qual delas escolhemos.”

O interessante aqui é entender que podemos escolher menos ou podemos escolher mais.

A escolha tem uma Taxa que varia, conforme utilizamos a Mente Secundária.

Quanto mais usamos a Mente Secundária e refletimos sobre nossos Paradigmas da Mente Primária, mais escolhas temos (e vice-versa);
Quanto menos usamos a Mente Secundária e pouco refletimos sobre nossos Paradigmas da Mente Primária, menos escolhas temos.

Quem se deixar levar pela Mente Primária, em uma vida mais Zecapagodada, reduz a taxa de escolhas.

Uma pessoa Zecapagodada é aquela que mais deixa a vida levar ela e não cria critérios próprios para mais levar a sua vida.

Diria até que:

O GFB 2.0 é uma tentativa de antídoto contra o Zecapagodamento das pessoas.

Aqui, podemos aplicar a regra da relação escolhas e topologia do Ambiente de Sobrevivência, segundo a Ciência da Inovação Bimodal:

Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é descentralizado, mais escolhas passamos a ter na vida;
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é centralizado, menos escolhas passamos a ter na vida.

E aí passamos a ter outra regra na relação das Topologias do Ambiente de Sobrevivência com os Projetos de Felicidade:

Quanto mais escolhas passamos a ter na vida, em função de um Ambiente Mais Descentralizado, mais temos a demanda por Projetos de Felicidade Mais Fortes;
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência é Centralizado, menos temos a demanda por Projetos de Felicidade Mais Fortes.

A explosão exponencial da conversa sobre a Felicidade que temos visto hoje no Mundo Digital pode ser explicada pela Descentralização Civilizacional que estamos vivendo.

A Civilização 2.0 tem como marca principal um exponencial aumento da descentralização e, por sua vez:

Um aumento, na mesma proporção das escolhas do Sapiens;
E, como consequência, as demandas por Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Não existe a possibilidade de escolher entre “a” e “b” se não temos critérios internos consistentes e adequados para saber de onde estamos e para onde vamos.

O aumento da Taxa de Opções na Civilização 2.0 gera uma urgente e obrigatória necessidade da criação de projetos de Felicidade Mais Fortes.

E aqui temos uma novidade na nossa Narrativa Bimodal.

Todos nós temos na vida, querendo ou não, algum tipo de Projeto de Felicidade, o que varia é a qualidade dos mesmos.

Todo mundo cria critérios para fazer as suas escolhas e a bússola desses critérios são os Projetos de Felicidade que estão dentro de cada pessoa.

Assim, você não vai escolher um Guia de Felicidade, mas revisar aquele que existe dentro de você para saber se ele está te ajudando ou te atrapalhando!

Projetos de Felicidades Mais Fortes nos permitem escolher melhor e, como diz McKeown, passamos a ter:

“O poder invencível de escolher ter escolha.”

Quanto mais desenvolvermos um Projeto de Felicidade Mais Forte, mais as escolhas melhoram de qualidade e mais escolhas passamos a ter.

Um Mentor da Felicidade não vai, assim, te ajudar a ter um Projeto de Felicidade, mas sugerir revisões neste que você já tem.

Num Projeto de Felicidade Mais Inconsciente ou Mais Fraco fazemos escolhas menos conscientes – o que nos faz ser levados pelo fluxo dos outros.

Um dos problemas de uma vida de baixa qualidade de felicidade, é não focar na nossa Singularidade e querer ser bom em tudo.

Diz ele:

“Vemos que essa compulsão por fazer mais é uma cortina de fumaça.”

E aqui cabe uma definição importante na divisão dos diferentes Guias de Felicidade.

Existem algumas questões fundamentais que vão dar o tom nos diferentes Guia de Felicidade:

O que torna o Sapiens mais Sapiens?
O que só o Sapiens pode fazer e as outras espécies não podem?
O que no final das nossas vidas podemos dizer que cumprimos, o máximo possível, com nossos potenciais?

Todos os Guias de Felicidade vão variar, conforme as respostas das perguntas acima.

McKeown, por exemplo, acredita que o que torna o Sapiens mais Sapiens é fazer o essencial, ser Essencialista. Repare que é uma resposta fraca para esta pergunta forte.

A Bimodais vai na outra linha.

O que torna o Sapiens mais Sapiens é a sua capacidade de Singularização.

Procurar fazer escolhas melhores é uma das Atitudes Estruturais de um Projeto Forte de Singularização, mas não é o foco principal.

O que nos diz o Tio Chatinho sobre isso:

“Quando alguém confunde os meios com os fins, é comum referir-se a essa confusão como “meio-fim” ou “falácia meio-fim”. Isso ocorre quando alguém se concentra nos métodos ou processos utilizados para atingir um objetivo, em vez de focar no próprio objetivo em si. Em outras palavras, uma pessoa pode se perder nos detalhes do processo e acabar esquecendo qual é o propósito final ou objetivo maior. Esse conceito é importante em diversas áreas, incluindo gestão, psicologia, e filosofia, pois ressalta a importância de manter o foco nos resultados desejados, em vez de se prender aos meios para alcançá-los.”

A Falácia Meio-Fim, assim, pode ter dois problemas:

Falácia Meio-Fim por falta de reflexão sobre o Fundamental – quando se sai fazendo as coisas sem um norte;
Falácia Meio-Fim por escolha equivocada do Fundamental – quando até se pensa, mas se tem uma avaliação equivocada da Essenciologia da Fenômeno.

A resposta Bimodal para a questão “O que torna o Sapiens mais Sapiens?” é a Singularidade e não a Essencialidade.

Quando alguém diz que é preciso focar no Essencial é preciso, por razões lógicas, definir o que é essencial.

Por isso, gostei mais do segundo livro de McKeown do que o deste primeiro.

O segundo livro foi mais Metodológico com sugestões de atitudes, este primeiro peca na questão Essenciológica do Sapiens.

O Sapiens, na nossa visão, não quer ser essencial, mas singular.

Como nos ensinou Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021):

Quando o Sapiens está cumprindo a sua nobre missão de potencializar a sua Singularidade, o corpo e a mente agradecem com Sensações Positivas.

Diria mais:

A potencialização da Singularidade, entretanto, é uma pesquisa continuada e progressiva, pois:

O contexto muda e nós temos que nos adaptar;
Nós aprendemos com o tempo e mudamos;
E nós, querendo ou não, envelhecemos e mudamos.

Quando não estamos desenvolvendo a nossa Pesquisa Continuada e Progressiva da Potencialização da Singularidade, as coisas não vão tão bem.

Por quê?

Determinadas sensações positivas que poderiam estar invadindo nossa mente e corpo não vêm.

Quando definimos a métrica do TBMRC, procuramos justamente definir estas Sensações Positivas, que todo mundo almeja: Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade.

O TBMRC sobre quando, de forma continuada, quando estamos tocando de forma proativa nossa Pesquisa da Singularidade.

Num projeto de vida sem o foco na Singularidade, fazemos muito de qualquer coisa e pouco ou nada de forma excepcional.
Nosso Eu Criativo passa a não mais ser desafiado a dar o máximo que ele consegue e, aos poucos, de tanta raiva ele vai ficando preguiçoso e gerando Sensações Negativas.

Nestes casos, a pessoa diz sim e não de forma invertida:

Uma pessoa que conduz um Projeto de Felicidade Mais Forte aprende a dizer muito mais não para os outros e muitos mais sim para ele mesmo;
Uma pessoa que conduz um Projeto de Felicidade Mais Fraco aprende a dizer muito mais sim para os outros e muito mais não para ele mesmo.

Diz McKeown ao defender o Essencialismo:

“Passamos a examinar o ambiente com novos olhos, indo atrás das poucas coisas vitais e eliminando com entusiasmo as muitas triviais.”

Sim, mas o essencialismo pelo essencialismo não nos leva a lugar nenhum.

O Essencialismo é uma ferramenta para que possamos colocar para rodar nosso projeto de singularidade e não o contrário.

McKeown, na verdade, quando fala do Essencialismo, está sugerindo uma atitude Minimalista, mas não só em relação às coisas, mas à própria vida.

O Essencialismo McKeownliano nada mais é do que um Minimalismo Existencial!

Porém, o Minimalismo não pode ser visto como um fim, mas como meio para que possamos cumprir nossa jornada de Singularização.

O Minimalismo, assim, se divide em:

Minimalismo de Consumo – consumir apenas aquilo que precisamos;
Minimalismo de Posse – ficar apenas com aquilo que realmente usamos e descartar o que não;
Minimalismo de Atividades – realizar atividades que realmente nos agreguem algo positivo.

No livro de McKeown as coisas ficaram um pouco emboladas.

Repito:

Minimalismo e Essencialismo são ferramentas na direção da Singularidade e não o fim de um projeto de vida.

Papo de Diário.

Diz ele:

“Uma das maneiras mais óbvias e eficazes de se tornar jornalista da própria vida é , simplesmente, manter um diário.” // “Pense no diário como um dispositivo de armazenamento para fazer backup do disco rígido defeituoso do cérebro.” // Evite escrever muitos até que o registro diário se torne um hábito.”

Temos recomendado FORTEMENTE o uso da escrita para fazer uma espécie de Pilates da Mente Secundária.

Escrever faz uma musculação da Mente Secundária.

Algumas descobertas recentes sobre isso.

No Diário de Bordo da Rotina sugiro colocar na agenda e escrever uma vez por semana, nem que seja um parágrafo e publicar em algum lugar.

A publicação de trechos do Diário de Bordo da Rotina responsabiliza o texto e obriga o autor a caprichar e não divagar.

Sugiro, entretanto, separar em dois rituais distintos:

O Ritual do Diário da Rotina – que deve ser feito com planejamento e regularidade específica, este com vistas à publicação;
O Ritual do Diário da Crise – que deve ser feito quando temos um Fator Estressor, este com vista a reduzir os efeitos das sensações negativas, que vêm com a crise.

Uma novidade que surgiu na mentoria com o David Afonso foi a seguinte:

O Ritual Diário da Rotina é feito pelo Eu Criativo com o foco no nosso Projeto de Singularidade Principal;
O Ritual Diário da Crise é feito pelo Eu Organizativo com o foco no suporte ao Eu Criativo para que ele continue produtivo e nas crises nas quais se perde o foco do nosso Projeto Principal de Singularidade.

Frases:

“Meu primeiro ato de livre-arbítrio será acreditar no livre-arbítrio.” – William James;
“Sem grande solidão , nenhum trabalho sério é possível.” – Pablo Picasso;
“Onde está o conhecimento que perdemos com informações ? – T.S. Eliot;

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

“O texto destaca a importância da escolha consciente de um “Guia de Felicidade” para alcançar um bem-estar continuado na vida das pessoas, enfatizando a Potencialização da Singularidade como um caminho para isso. O autor discute a disseminação de Guias da Felicidade através do convencimento ou atração, e critica a abordagem do Essencialismo de McKeown, argumentando que a singularização deve ser o objetivo principal em vez de simplesmente focar no essencial.”

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Todos os Sapiens, de forma consciente ou inconsciente, optam por um determinado Guia de Felicidade .
  2. Uma vida com um bem estar continuado – na nossa opinião – é aquela que caminhamos na direção da Potencialização da nossa Singularidade.
  3. Apostamos que as pessoas que escolherem o GFB 2.0 conseguirão Taxas de Bem Estar maiores dentro da Civilização 2.0.
  4. O trabalho de Mentores da Felicidade, seja de que Guia da Felicidade for, não pode ser de convencimento, mas de atração.
  5. Se você não tem um Guia de Felicidade Forte é um problema seu, mas se quer ter um é problema nosso!
  6. O Sapiens 2.0 terá que ter Guias de Felicidade muito Mais Fortes do que o 1.0, pois terá que escolher muito mais.
  7. Teus Cachorrinho Internos balançam, ou não, o rabinho para as atividades que você faz ou vai fazer na direção de cada vez mais Singularidade?
  8. Quanto mais escolhas temos que fazer na vida, mais nos obriga a saber para onde queremos ir.

Vamos ao Artigo:

“Se não estabelecermos prioridades, alguém fará isso por nós.” – McKeown.

Vamos começar Bimodalização do livro “Essencialismo: A disciplinada busca por menos ” de Greg McKeown.

Este é o primeiro artigo sobre o livro.

Nos artigos anteriores, Bimodalizamos o segundo livro dele e, por ter sido tão bom, resolvi analisar o primeiro.

Na verdade, McKeown lançou o “Essencialismo” com uma proposta geral de visão de vida dentro da Inovação Pessoal e o “Sem Esforço” vai mais na linha das atitudes.

Confesso que gostei mais do segundo do que do primeiro.

E aqui temos uma discussão interessante.

Dentro do Guia de Felicidade 2.0 da Bimodais, podemos dizer o seguinte – e isso é uma escolha:

Uma vida com um bem estar continuado – na nossa opinião – é aquela que caminhamos na direção da Potencialização da Singularidade.

A Potencialização da Singularidade tem as seguintes vantagens, do ponto de vista do Bem Estar Continuado na vida das pessoas:

Cria um senso de propósito;
Nos permite subir com frequência nos nossos Tapetes de Aladim;
E, com isso, Gera Energias Positivas, aumentando a Taxa do TBMRC (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade).

Note que:

Todos os Sapiens, de forma consciente ou inconsciente, optam por um determinado Guia de Felicidade ou, se quiserem, da procura de teorias e metodologias para o aumento da Taxa de Bem Estar.

É bom dizer que:

Você já escolheu um Guia de Felicidade, resta saber o seguinte:

Foi mais ou menos consciente?
O Guia de Felicidade que você escolheu é mais Forte ou Mais Fraco?
Te trará mais ou menos Felicidade?

O que estamos propondo com o GFB 2.0 é:

Uma escolha mais consciente e menos inconsciente;
Um tipo de abordagem dentre outras tantas possíveis;
Dentro da nossa abordagem a escolha da Potencialização da Singularidade como eixo central – algo cada vez mais demandando na Civilização 2.0.

Apostamos que as pessoas que escolherem o GFB 2.0 conseguirão Taxas de Bem Estar maiores dentro da Civilização 2.0.

A escolha de um Guia de Felicidade de forma mais consciente, entretanto, não pode ser uma imposição, mas sempre uma escolha de cada pessoa.

Por isso, o trabalho de Mentores da Felicidade, seja de que Guia da Felicidade for, não pode ser de convencimento, mas de atração.

(Mentor da Felicidade – um profissional da Inovação Pessoal que dissemina determinado Guia da Felicidade.)

Como nos ensina – e nós adaptamos do pessoal do Alcoólicos Anônimos (AA):

Se você não tem um Guia de Felicidade Forte é um problema seu, mas se quer ter um é problema nosso!

Assim, temos duas propostas de disseminação de Guias da Felicidade:

Disseminação de Guias de Felicidade, via Convencimento – aquela que aposta no convencimento;
Disseminação de Guias de Felicidade, via Atração – aquela que aposta no convencimento.
Querendo, ou não, McKeown nos seus dois livros desenvolveu um Guia de Felicidade, a meu ver, com Teorias Fracas e dicas interessantes de metodologia.

McKeown me parece mais um Percepcionista do que um Padronista e mais é mais um Fenomenológico do que um Ambientológico.

O que discordo, basicamente, da parte teórica de McKeown?

O Essencialismo – focar no essencial – não deve ser o foco principal de um Guia de Felicidade Mais Forte.

Focar no Essencial é uma Atitude Estrutural – que nós chamamos de Foquismo, mas isso não é um fim, mas um meio para se ter uma vida melhor.

É preciso dizer o que é essencial.

Como nos ajuda o Tio Chatinho:

“O termo “essencial” refere-se a algo que é fundamental, indispensável ou necessário para uma determinada finalidade, contexto ou situação.”

Cada Guia de Felicidade vai sugerir Essencialidades diferentes. Essencializar, assim, obrigatoriamente precisa definir essencializar o que exatamente?

Na nossa visão do GFB 2.0, o aumento da Singularização é o objetivo principal – é aquilo que deve ser essencializado.

Singularizar é algo muito mais objetivo e concreto do que Essencializar sem foco!

Temos que focar nas atividades principais, mas a referência sempre precisa ser na Potencialização da Singularização.

Dito isso, vejamos o que podemos aproveitar do livro Essencialismo do McKeown.

“Quando nos permitimos parar de tentar fazer tudo e deixar de dizer sim a todos é que conseguimos oferecer nossa contribuição máxima àquilo que realmente importa.”

Sim, concordo, mas é preciso definir os critérios para saber o que realmente importa.

Por isso, o GFB 2.0 abraçou as teorias de Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021) do Flow – Estado de Fluxo.

Passamos a ter um norte para saber como você pode se Singularizar:

Teus Cachorrinho Internos balançam, ou não, o rabinho para as atividades que você faz ou vai fazer na direção de cada vez mais Singularidade?

A referência do que mais importa vem de dentro para fora, quando você sente que está aumentando a Taxa de TBMRC.

Caso contrário, você sugere que é importante focar no essencial, mas não sugere meios mais fáceis para que as pessoas definam, pelos seus critérios, a sua essencialidade.

Portanto, é importante dar referências Endógenas para que cada pessoa defina a sua essencialidade, através da Potencialização da Singularidade.

Diz ele:

“O essencialismo não trata de fazer mais; trata de fazer as coisas certas. Também não é fazer menos só por fazer menos. É investir tempo e energia da forma mais sábia possível para dar sua contribuição máxima fazendo apenas o essencial.”

Eu diria.

É focar na Singularidade, deixando de lado o que não nos ajuda nessa direção.

McKeown comenta que quando a sua filha nasceu ele estava totalmente envolvido com o trabalho e não priorizou o nascimento dela.

Diria que temos aí algo relevante a ser separado:

A procura da Potencialização da Singularidade é o nosso guia mais geral para definir nossas atividades profissionais e de lazer – a missão;
O Foquismo procura tornar relevante as relações em torno de nós, que envolve família, amigos e conhecidos.

As duas atividades são complementares.

Quando estamos subindo cada vez mais no Tapete de Aladim, as energias positivas que isso gera nos permite ter relações melhores e mais saudáveis em torno de nós – e vice-versa.

Diz ele:

“Quanto mais escolhas somos forçados a fazer, mais a qualidade das decisões se deteriora.”

Aqui, temos o eixo principal da relevância do GFB 2.0.

A chegada da Civilização 2.0 nos leva a uma explosão exponencial das escolhas.

Quanto mais escolhas temos que fazer na vida, mais nos obriga a saber para onde queremos ir.

O Sapiens 2.0 terá que ter Guias de Felicidade muito Mais Fortes do que o 1.0, pois terá que escolher muito mais.

Ele diz:

“Certa vez, uma enfermeira australiana chamada Bronnie Ware, que cuidava de pacientes em estágio terminal, resolveu registrar os arrependimentos que mais ouvia dos doentes. No topo da lista estava: “Queria ter tido a coragem de levar uma vida significativa para mim, não a vida que os outros esperavam que eu levasse.”

Uma vida mais Endógena, desenvolvendo o seu potencial.

Frases:

“Diga-me: o que planeja fazer com sua vida única, fantástica e preciosa?” – Mary Oliver.

“É a capacidade de escolher que nos torna humanos”. — Madeleine L’Engle.

É isso, que dizes?

 

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto discute a natureza da Filosofia e propõe uma abordagem alternativa chamada Essenciologia. Argumenta que o termo “Filosofia” gera confusão, pois sua origem como “amor à sabedoria” não reflete completamente sua prática contemporânea. Em vez disso, propõe-se o uso da Essenciologia, que se concentra na essência dos fenômenos, evitando assim a ambiguidade associada à Filosofia. Ao analisar os campos tradicionais da Filosofia, como Metafísica, Epistemologia e Ética, sugere-se que cada um seja substituído por uma disciplina correspondente em uma abordagem Essenciológica. Argumenta que isso levaria a uma compreensão mais clara e eficaz dos fenômenos e evitará mal-entendidos conceituais.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Está na hora de parar de falar em Filosofia e aproveitarmos mais dos ensinamentos dos conceituadores antigos e não perder tanto tempo com papo furado.
  2. Quando falamos em “Filosofia” (amor à sabedoria) estamos querendo dizer o amor à reflexão, ao pensar sobre os paradigmas, a levar uma vida menos Zecapagodada.
  3. Filosofar é sinônimo de refletir sobre algo. E o ato de refletir não é um campo de estudo, apenas uma atividade básica humana para viver melhor.
  4. De repente, estão debaixo do mesmo guarda-chuva conceituadores que refletem sobre fenômenos totalmente distintos, pois não conseguimos sair da banheira de piche do nome Filosofia.
  5. A Essenciologia é uma das etapas de qualquer conversa sobre qualquer assunto.
  6. A Essenciologia não é uma atividade, como a de refletir, mas uma proposta de abordagem sobre o estudo dos fenômenos.
  7. O primeiro passo de qualquer reflexão sobre qualquer fenômeno demanda que procuremos a essência do mesmo para evitar que nos percamos no caminho.
  8. O que acaba ocorrendo com o termo “Filosofia” – um Conceito Fraco – é que temos muito mais confusão do que compreensão.

Vamos ao Artigo:

“Os ídolos do mercado são criados pelas palavras e conceitos que usamos para descrever e interpretar o mundo, muitas vezes obscurecendo a realidade em vez de revelá-la.”Francis Bacon.

O que diz o Tio Chatinho sobre Filosofia?

“A filosofia é uma disciplina intelectual que busca compreender e questionar aspectos fundamentais da existência humana, da realidade, do conhecimento, da moral e da ética, entre outros temas. Ela se distingue por sua abordagem crítica e reflexiva, buscando investigar questões através da razão, da argumentação lógica e da análise conceitual. A filosofia não se limita a responder perguntas específicas, mas sim a explorar a natureza do conhecimento, da verdade e da realidade de forma geral. Ao longo da história, a filosofia se ramificou em diversas escolas de pensamento e tradições, cada uma com suas próprias abordagens e métodos. A palavra “filosofia” tem origem no grego antigo. É composta por duas palavras gregas: “philos”, que significa “amor” ou “amigo”, e “sophia”, que significa “sabedoria”. Portanto, literalmente, “filosofia” pode ser traduzida como “amor à sabedoria”. Essa etimologia reflete a ideia central da disciplina, que é o desejo humano de buscar e apreciar o conhecimento e a compreensão do mundo ao seu redor.”

Comecemos nosso processo de Bimodalização do conceito.

Está na hora de parar de falar em Filosofia e aproveitarmos mais dos ensinamentos dos conceituadores antigos e não perder tanto tempo com papo furado.

Vamos analisar o texto do Tio Chatinho:

“A filosofia é uma disciplina intelectual…”

Todas as disciplinas são intelectuais, conceituais.

“(…) que busca compreender e questionar aspectos fundamentais da existência humana, da realidade, do conhecimento, da moral e da ética, entre outros temas.”

Note, entretanto, que a origem do termo não quer dizer isso.
“Filosofia” pode ser traduzida como “amor à sabedoria.”

Na origem da palavra, o que nossos antepassados quiseram ao criar a atividade filosófica é refletir sobre a vida.

Quando falamos em “Filosofia” (amor à sabedoria) estamos querendo dizer o amor à reflexão, ao pensar sobre os paradigmas, a levar uma vida menos Zecapagodada.

Filosofar é sinônimo de refletir sobre algo. E o ato de refletir não é um campo de estudo, apenas uma atividade básica humana para viver melhor.

Como nos ensina Francis Bacon (1561-1626) – também chamado de Filósofo – quando questiona os Conceitos Mais Fracos (que ele chama de Ídolos do Mercado, no sentido de feira, praça, lugar em que se conversa muito) é o seguinte, segundo Tio Chatinho:

“Ídolos do Mercado são os erros que surgem da comunicação e da linguagem. Bacon argumenta que as palavras têm significados diferentes para pessoas diferentes, levando a mal-entendidos e confusões.”

Note que o termo “Filosofia” gera justamente essa confusão, pois na origem Filosofia é uma atividade (gosta de refletir sobre) e não um campo de estudo.

Se eu quero “questionar aspectos fundamentais da existência humana, da realidade, do conhecimento, da moral e da ética, entre outros temas.”, estou preocupado com a essência das coisas.

Daí a sugestão de trabalhar com a ideia da Essenciologia.

Veja que o Tio Chatinho praticamente repete na Essenciologia o que disse para a Filosofia:

“A Essenciologia é uma área de estudo que se concentra na essência ou na natureza fundamental das coisas. É uma disciplina interdisciplinar que busca compreender os princípios essenciais subjacentes à existência e à realidade. A Essenciologia pode abordar uma variedade de tópicos, incluindo a essência do ser humano, a essência da consciência, a essência da vida, entre outros.”

Quando foi criada, o objetivo da Filosofia era estimular que as pessoas refletissem sobre os Paradigmas Mais Fracos, adotassem os Mais Fortes para que cada pessoa e a sociedade vivessem melhor.

Com o tempo, o exercício da reflexão continuado foi criando Ambientes de Diálogo (também chamados Ciências) que foram ocupando o espaço da Filosofia.

É um erro gigante transformar a Filosofia em um campo de estudos, com este nome, pois hoje mais atrapalha do que ajuda.

Quando falamos, por exemplo, de Epistemologia (a área da filosofia que se dedica ao estudo do conhecimento), na verdade, estamos abordando a Ciência das Ciências ou a Ciência do Conhecimento.

Por que precisamos usar o termo Epistemologia?

Thomas Kuhn (1922-96), um dos nossos padrinhos não é um Epistemólogo, mas um Cientista do Conhecimento com um foco específico no Conhecimento Científico.

Ele não é um filósofo, assim como Bacon, quando escreve sobre os Ídolos não é um filósofo, mas um dos pioneiros da Ciência do Conhecimento.

Bem diferente de alguém que trabalha na Ciência da Inovação Pessoal e desenvolver propostas para a Felicidade.

De repente, estão debaixo do mesmo guarda-chuva conceituadores que refletem sobre fenômenos totalmente distintos, pois não conseguimos sair da banheira de piche do nome Filosofia.

Voltemos à definição de Filosofia do Tio Chatinho:

“Ela se distingue por sua abordagem crítica e reflexiva, buscando investigar questões através da razão, da argumentação lógica e da análise conceitual.“

Isso não é e nunca foi exclusividade da Filosofia, mas de todas as ciências, que visam oferecer “abordagem crítica e reflexiva, buscando investigar questões através da razão, da argumentação lógica e da análise conceitual.”

Não tem diferença.

O que a Essenciologia faz é se concentrar em um aspecto específico, que aparece em todos os estudos de todos os fenômenos, quando se pergunta: qual é a essência do que estamos abordando?

A Essenciologia é, assim, também não um campo de estudos, mas uma camada da análise de qualquer fenômeno.
Exemplo?

O que estamos vivendo neste novo século em termos de grandes mudanças civilizacionais?

Neste momento, passamos a conversar sobre a essência do fenômeno, que tem colocado a sociedade em processo de disrupção para o qual temos diversas opiniões distintas: Revolução do Conhecimento? Industrial? Midiática?

A Essenciologia é uma das etapas de qualquer conversa sobre qualquer assunto.

O que você está sentindo? Qual é a origem desta febre? De onde vem e qual é o vírus desta Pandemia?

Diz o Tio Chatinho:

“A filosofia não se limita a responder perguntas específicas, mas sim a explorar a natureza do conhecimento, da verdade e da realidade de forma geral.”

Ou seja, ela procura a essência das coisas, por isso, o termo mais adequado e menos confuso é Essenciologia.

A Essenciologia não é uma atividade, como a de refletir, mas uma proposta de abordagem sobre o estudo dos fenômenos.

Que sugere o seguinte:

O primeiro passo de qualquer reflexão sobre qualquer fenômeno demanda que procuremos a essência do mesmo para evitar que nos percamos no caminho.

Assim, temos o seguinte na jornada humana por refletir melhor:

Há sempre no estudo de todos os fenômenos o aspecto Essenciológico, fundamental para que possamos começar o diálogo e a pesquisa e evitar confusões do que estamos falando;
Criamos diversas Ciências, que foram ocupando o espaço do que foi iniciado pelos Ex-Filósofos.

 

Vejamos aqui os campos da Filosofia, segundo
o Tio Chatinho, e as Ciências que passaram a cuidar deles:
Metafísica: Investiga a natureza da realidade, a existência, o ser e o não ser.

Essenciologia Geral
Epistemologia: Estuda a natureza, origens e limites do conhecimento humano.// Filosofia da ciência: Analisa os métodos, as teorias e os fundamentos da ciência.
Ciência do Conhecimento, com desdobramento na Ciência das Ciências;
Ética: Examina questões sobre o que é certo e errado, bom e mau, e os princípios que guiam a conduta moral.
Ciência da Inovação Pessoal (quando se trata de cada pessoa)
Lógica: Trata da estrutura do raciocínio válido e da argumentação correta.
Um dos campos da Ciência do Conhecimento;
Filosofia da mente: Explora a natureza da mente, da consciência, da cognição e do pensamento.
Ciência da Mente, onde se inclui a Neurociência e a Psicologia, que fazem parte da Ciência da Inovação Pessoal;
Filosofia política: Investigação sobre a natureza do poder, autoridade, justiça e a organização da sociedade.

Ciência Política
Estética: Estuda a natureza da beleza, da arte e da experiência estética.

Ciência das Artes ou da Criatividade

 

 

Quando alguém se diz um filósofo, ele aborda qual destas questões?

Não nos interessa a história da filosofia, mas a história da caminhada do conhecimento humano, que é muito mais ampla.

O que acaba ocorrendo com o termo “Filosofia” – um Conceito Fraco – é que temos muito mais confusão do que compreensão.

Bacon, por exemplo, foi um Cientista do Conhecimento e não um filósofo. Se ele escreveu sobre Felicidade, por exemplo, entrou também no Campo da Inovação Pessoal.
O foco de todos os Ambientes de Diálogos Científicos é o seguinte:

Escolher um fenômeno relevante;
Nos ajudar a pensar e lidar melhor com ele;
E, quando é uma Ciência Mais Forte, apontar as diferentes abordagens, compará-las e defender a que considera que contém as Melhores Verdades.

Muitos autores questionam algo dentro da filosofia, mas não o próprio uso do conceito de filosofia. Quem sabe possamos conhecer aqueles que concordem com este artigo.

Alguma sugestão?

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

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Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto resume os principais conceitos abordados por Greg McKeown em seu livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante”, destacando a importância da simplicidade, da experimentação e da prevenção na busca por uma vida mais eficiente e realizada. McKeown enfatiza a necessidade de agir mesmo diante do medo de errar, promovendo uma abordagem gradual e consistente para alcançar objetivos. Além disso, destaca a importância de aprender com os erros e de buscar constantemente melhorias, adotando uma postura de tosquicidade experimental e evitando o perfeccionismo tóxico. O texto ressalta ainda a relevância de incorporar clássicos na leitura e de simplificar tarefas para aumentar a eficácia e reduzir o estresse. Em suma, o resumo destaca a importância de adotar uma abordagem mais simples e pragmática para alcançar o sucesso e a felicidade na vida pessoal e profissional.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Não deixe que os clubinhos científicos impeçam você de fazer milk shake de autores.”
  2. A ideia para sair do V zero é arranjar algo bem simples para sair do zero para o 1 e não sair do zero para o 10.
  3. O Ciclista Precipitado é aquele cara que compra tudo para andar de bicicleta e não anda nada, pois está cansado de tudo que comprou.
  4. Problema recorrente: a minha vida está ruim, mas a culpa nunca é minha, sempre é de alguém que não deixa ela melhorar.
  5. Devemos procurar facilitar nossas atividades, não querendo desenhar castelos coloridos e sofisticados, quando podemos fazer casas simples em preto e branco.
  6. Na Tosquicidade Experimental, hoje vai ser melhor que ontem e pior que amanhã.
  7. Os hábitos são escolhidos para que ajudem e não atrapalhem a melhor jornada.
  8. Toda a criatividade, no fundo, está intimamente ligada à nossa capacidade de questionar a autoridade da Mente Primária.

Vamos ao Artigo:

“xxx”xxx.

“Não há maestria sem erros.” – Greg McKeown.

Vamos continuar a Bimodalização do ótimo livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante” de Greg McKeown.

Este é o quarto e último texto sobre o livro.

Primeiro, retomamos a conversa do artigo anterior quando, inspirado por ele, cheguei à conclusão de que estamos fazendo na Bimodal – no campo da Inovação Pessoal – é um Guia da Felicidade e que, basicamente, temos dois tipos de Guias da Felicidade disponíveis no mercado – os Mais Inspirativo e os Mais Formativos.

Ambos os tipos de Guias da Felicidade querem incentivar mudanças na vida das pessoas:

Os Mais Inspirativos se preocupam menos com a estrutura, procuram contar mais estórias e não se preocupam muito com o uso do mesmo por Mentores da Felicidade;
Os Mais Formativos se preocupam mais com a estrutura, procuram contar menos histórias e se preocupam bastante com o uso do mesmo por Mentores da Felicidade.

Os Guias de Felicidade Mais Formativos, entretanto, bebem da fonte dos Mais Inspirativos e procuram organizar as melhores ideias e sugestões para uma disseminação mais fácil e efetiva.

É o que temos feito dentro do Guia de Felicidade 2.0 Bimodal.

Chegar a esta conclusão e a este conceito “Guia de Felicidade 2.0 Bimodal” já foi resultado da Bimodalização de McKeown.

Se você me perguntar o que mais de interessante vi em McKeown, de pronto, até agora diria:

O Alarme Anti-Reclamação – que é estar sempre atento por transformar reclamações em agradecimentos pelo aprendizado;
O Jogo de Tênis das Relações – com bola perto, bola longe e bola na rede;
A criação de uma rotina de jogar sistematicamente coisas fora;
O retorno da conversa sobre tronco, galhos e folhas – o que é mais essencial do que é menos;
A inclusão da Atitude Estrutural do Facilitismo, separando o Esforço Saudável (alinhado com um Guia de Felicidade) e um Esforço Tóxico (não alinhado);
Tornar divertida e principalmente ritualizar as Chatices Relevantes;
O reforço de que é importante dar intervalos para que o Eu Criativo possa produzir melhor;
A inclusão da Atitude Estrutural do Perdonismo, com melhoria dos conceitos dos dois tipos de perdão, Perdão com ou sem Aproximação e ainda, como novidade, as Desculpas Passivas e Ativas;
O surgimento dos conceitos de Mentores da Felicidade Dependentistas e Independentistas;
E, por fim, na conversa sobre dar conselhos ou fazer perguntas, os conceitos de Conselhos Saudáveis (que não criam dependência e estabelecem uma relação saudável) e Conselhos Tóxicos (que criam dependência e estabelecem uma relação tóxica).

É a primeira vez que faço um resumo desse tipo nos Escritos e me parece uma boa ideia para consolidar os aprendizados.

Diria mais.

Se analisar o que aprendo com os diferentes autores de Inovação Pessoal, poderia dizer que tenho diferentes tipos de aprendizado:

Aprendizados Novos – aquelas ideias que veem e que não existiam antes;
Reforço dos Aprendizados já existentes – aquelas ideias que melhoram o que já existia;
E o aprofundamento de determinados conceitos que não foram sugeridos pelo autor, mas surgem pelo próprio exercício da minha reflexão, no exercício de estar escrevendo.

Se reorganizar o que aprendi com McKeown, diria o seguinte:

Aprendizados Novos inspirados diretamente ou indiretamente por ele – Alarme Anti-Reclamação, Jogo de Tênis das Relações, Ritualizar as Chatices Relevantes, a Atitude do Facilitismo e e separar Conselhos Tóxicos e Saudáveis;
Reforço dos Aprendizados – rotina de jogar coisas fora, papo de tronco, galho e folhas, intervalar a criatividade, oficializar o Perdonismo, as Desculpas Passivas e Ativas;
E o surgimento dos conceitos, que não estão em McKeown, dos Mentores das Felicidade Dependentistas e Independentistas.

Dito isso, retomemos a Bimodalização do texto e vejamos o que ainda podemos aprender com McKeown.

McKeown aborda a questão do primeiro passo, que é sair de uma posição de não ação para a ação.

A ideia para sair do V zero é arranjar algo bem simples: pular para o 1 e não ficar imaginando sair do zero e ir para o 10 direto.

O negócio é um passo a passo.

Ele diz:

“Se o primeiro passo não parecer factível, muita gente vai simplesmente desistir antes mesmo de começar.”

Quando bate aquela sensação de inação, procure algo simples para começar a caminhar e nada grandioso.

Ele sugere a incorporação desse tipo de prática das startups:

“Embora essa prática seja desproporcionalmente comum no mundo das startups, a mesma ideia pode se aplicar a qualquer meta ou projeto essencial.”

Ele complementa:

“Em vez de procrastinar, de desperdiçar uma imensa quantidade de tempo e esforço planejando um milhão de cenários possíveis ou de avançar a todo vapor com o risco de viajar quilômetros pelo caminho errado, podemos optar pela primeira ação mínima viável: a ação que nos permitirá obter o aprendizado máximo com o esforço mínimo.”

Falamos disso no artigo passado quando criamos a metáfora do Ciclista Precipitado:

O Ciclista Precipitado é aquele cara que compra tudo para andar de bicicleta e não anda nada, pois está cansado de tudo que comprou.

McKeown luta contra a procrastinação:

“Por mais simples que o passo seja, mais fácil ainda é não dar nenhum passo.”

Eu diria mais.

Por tendência, procrastinamos naquilo que podemos modificar e ficamos procurando problemas imexíveis para nos preocupar, reclamando de tudo e de todos.

Problema recorrente: a minha vida está ruim, mas a culpa nunca é minha, sempre é de alguém que não deixa ela melhorar.

Ele defende a ideia de que não devemos colocar “cabelo em ovo”.

Ou seja.

Devemos procurar facilitar nossas atividades, não querendo desenhar castelos coloridos e sofisticados, quando podemos fazer casas simples em preto e branco.

Entra aqui a Atitude Estrutural do Facilitismo, que já vimos anteriormente.

Aqui, basicamente, ele aborda a questão de tarefas que temos que cumprir a pedido de alguém:

“Meu melhor amigo de infância sempre estudava menos tempo do que eu, mas tirava notas melhores.”//”Quando a professora lhe pedia alguma coisa, ele fazia o que era solicitado e nada mais.”// “Se alguém pedir que você faça X nada nos leva ou tem razão suficiente para fazer Y.”.

Podemos chamar isso da Tática do Mínimo Esforço Necessário Mais Eficaz.

(A Tática do Mínimo Esforço Necessário Mais Eficaz significa fazer o melhor possível, dentro do tempo e recursos disponíveis, sem achar que isso não é o bastante.)

Ele complementa:

“Raramente é necessário fazer um esforço além do que é essencial. E fazer o esforço mínimo é melhor do que não chegar a lugar nenhum.”

Ele defende que, antes de sair fazendo tudo que nem loucos é preciso questionar:
“Ficamos tão acostumados com a complexidade de todos os processos da vida que raramente paramos para questioná-la.”

Voltamos a questão que é preciso colocar a Mente Secundária para rodar, antes de sair que nem um maluco cumprindo tarefas e se perguntar:

Eu preciso fazer isso?
Se sim, qual é o jeito mais fácil para ter o melhor resultado?
E qual é o primeiro passo mais viável para começar?

E aí temos um diamante, na citação de Andy Benoit:

“A maioria dos gênios não prospera por desconstruir complexidades intrincadas, mas por aproveitar simplicidades despercebidas.”

Toda a criatividade, no fundo, está intimamente ligada à nossa capacidade de questionar a autoridade da Mente Primária, que, muitas vezes, manda em nós de forma discreta e invisível.

Nossas teorias sobre a Inovação Civilizacional, por exemplo, aprimorando os canadenses, se encaixa bem nisso: procurar o óbvio no não óbvio, em na Simplicidade Despercebida.

Diria que, quando olhamos a Macro História e as Revoluções de Mídia, perceber o Fator Causante do aumento demográfico é uma Simplicidade Despercebida.

Perceber o efeito população nas Revoluções de Mídia é algo simples, meio óbvio, mas demandou muita limpeza de Piche Paradigmático do Mainstream para poder chegar a isso.

O que é reforçado por esta frase:

“Pegar a “novidade extrema” e encaixá-la na “convencionalidade profunda.” – Brian Uzzi.

(Piche Paradigmático do Mainstream (Conceito de Sala) – os conceitos que ficam colados na nossa Mente Primária que são muito difíceis de serem localizados e “limpos”)

E ainda:

“A troca de ideias entre disciplinas gera novidades.”

Fazemos muito isso na Bimodais.

McKeown defende a ideia da Tosquicidade Experimental.

(Tosquicidade Experimental é o direito de sermos toscos, de saber que estamos fazendo algo provisório e que pode ser melhorado.)

Diz ele:

“Dê uma chance ao tosco, “por mais feio que seja”, para que você possa cair, consertar, modificar e reprojetar depressa. É um caminho muito mais fácil para aprender, crescer e progredir no que é essencial.”

Esse caminho da Tosquicidade Experimental me levou a denominar o meu Blog de “Nepôsts – Rascunhos Compartilhados”.

São anotações que faço e compartilho com outras pessoas, mas assumo claramente que estão sempre em processo de mudança.

A Tosquicidade Experimental visa combater o Perfeccionismo Tóxico:

“As pessoas mais perfeccionistas tendem a ter dificuldade com a ideia de começar com algo tosco.”// “Quando aceitamos a imperfeição , quando temos a coragem de ser tosco , conseguimos dar o primeiro passo. E , assim que começamos , ficamos um pouco menos toscos , depois menos ainda . Mais cedo ou mais tarde , de um início tosco virão avanços excepcionais e sem esforço nas coisas que mais importam.”

(Perfeccionismo Tóxico – hábito de querer que tudo que fazemos fique perfeito e acaba não sendo feito e não se trabalha por versões em etapas em um processo de melhoria continuada.)

A meu ver, uma pessoa que pratica uma alta taxa de Perfeccionismo Tóxico não está em processo de Pesquisa da Singularidade.

Quando estamos pesquisando nossa Singularidade, sabemos que tudo são etapas de melhoria contínua e o que fazemos hoje pode ser melhorado amanhã.

Na Tosquicidade Experimental, hoje vai ser melhor que ontem e pior que amanhã.

Ele fecha:

“Não há aprendizado sem a coragem de ser tosco.”

E defende que:

“Dar a si mesmo permissão para errar exige coragem.”

Ter coragem é uma das Atitudes Estruturais sugeridas no Guia de Felicidade 2.0 Bimodal.

Defende ainda que devemos procurar ser persistentes e manter um ritmo contínuo ao longo do tempo. Não recomenda grandes saltos, mas pequenos pulinhos.

Aqui, podemos dizer que o que ele sugere está dentro do nosso conceito de Rotina Espiral, mas tem algo que se acrescenta que é uma Rotina Espiral Firme, Constante e Sustentável.

Talvez mais.

Uma Rotina Espiral, sempre progressiva, precisa ser feita que na maior parte das vezes é com pequenos passos, mas de forma constante e firme.

Nessa direção, ele lembra a história da conquista do Polo Sul feita por Roald Amundsen, um explorador polar norueguês, em dezembro de 1911. Ele liderou uma expedição bem-sucedida que alcançou o objetivo antes de qualquer outra equipe, incluindo a liderada por Robert Falcon Scott, que chegou lá apenas algumas semanas depois, em janeiro de 1912.

Amundsen optou, ao invés de avançar sem critérios, insistir que o seu exatos 24 quilômetros por dia, nem mais, nem menos .

“Em última análise , estabelecer um ritmo firme, constante e sustentável foi o que permitiu ao grupo norueguês alcançar o destino sem esforço excepcional.”

A dinâmica de manter uma rotina progressiva e constante é um dos temas centrais dos livros de Joel Moraes, que consta na Bibliografia Bimodal abaixo.

“Quando você vai devagar, tudo é mais tranquilo.”

Greg McKeown defende, assim, a escolha de hábitos saudáveis, pois:

“Você cria um hábito uma vez e ele vai servi-lo a vida inteira.”

Diria que é algo mais amplo.

A escolha de Atitudes Estruturais Mais Fortes geram Hábitos Provisórios, que podem ir sendo aperfeiçoados no tempo, conforme vão ajudando ou atrapalhando nossas vidas.

Ou seja.

Nós nunca podemos dizer que temos hábitos permanentes, mas sempre provisórios, que precisam ser ajustados conforme a sua eficácia.

Porém, os hábitos são filhos da nossa Missão de Vida e das Atitudes Estruturais. São escolhidos para que ajudem e não atrapalhem na melhor jornada.

Tópicos restantes:

Ensinar a ensinar:

“Ensine os outros a ensinar e você causará um impacto.”

É o que estamos tentando fazer no Projeto de Felicidade 2.0 Bimodal na formação dos disseminadores.

E isso se complementa aqui:

“Quanto mais ensinamos, mais aprendemos.”

Por isso, uma das metodologias na formação dos Mentores da Felicidade 2.0 Bimodal tem sido esta: arranjar rápido um mentorado para consolidar os conceitos na sua vida e na dos outros.

Procure os troncos e não os galhos

A visão geral, que reforça o que já vimos nos artigos anteriores:

“Há mil que podam os galhos do mal e um que tenta arrancá-los pela raiz.” – Henry David Thoreau.

Isso se aplica na conceituação:

“Redija a história certa uma vez e ela poderá viver milênios.”

Quando trabalhamos com os padrões, conseguimos superar as percepções.

A história mais certa é baseada em padrões e não em percepções.
Diz ele:

“Quando compreendemos as coisas em seu nível mais fundamental, podemos aplicá-las de um jeito novo e surpreendente.”

Sim, voltamos na procura de padrões.

“Em outras palavras, quando temos fundamentos sólidos de conhecimento, há onde pendurar as informações adicionais que aprendemos. Podemos ancorá-las nos modelos mentais que já compreendemos.”

E mais:

”Faça questão de entender os princípios fundamentais, isto é, o tronco e os galhos grandes, antes de chegar às folhas/detalhes, ou elas não terão onde se pendurar.”

Aqui, temos um reforço do que temos dito, que vou organizar abaixo sobre a atividade científica, que:

Não procura a verdade, mas as melhores verdades;
Que o estudo de cada fenômeno, gera um grande Ambiente de Diálogo, com diversas Escolas de Pensamento, cada uma com um determinado Núcleo Duro, sugerindo teorias e metodologias específicas para que possamos entender e lidar melhor com ele;
Que temos, assim, que escolher entre as Escolas de Pensamento aquelas que nos parecem as mais adequadas para nos guiar na compreensão e relação com o fenômeno;
Que as Escolas de Pensamento (com respectivos Conceituadores) são aqueles que se baseiam mais em Padrões do que em Percepções;
Que é preciso escolher aquelas que têm os Padrões Mais Fortes, baseados na Recorrência Histórica;
Sem dúvida, viver é escolher e é da escolha das Escolas de Pensamento disponíveis, que muito da sua qualidade de vida dependerá.

“Pode haver um milhão de métodos, mas os princípios são poucos. Quem compreende os princípios pode escolher com sucesso seus próprios métodos. Quem experimenta métodos ignorando os princípios com certeza terá problemas.”

Sugiro trocar Princípios por Padrões Fortes.

Na clientela:

“O empreendedor que descobre o que seus clientes realmente querem pode aplicar esse conhecimento a qualquer número de produtos e serviços variados.”

Problemas são para serem resolvidos e não postergados:

“Resolver o problema antes que aconteça poupa tempo e evita aborrecimentos intermináveis mais tarde.”

Aqui cabe pensar se não vale a pena criar uma Atitude do Preventivismo – que é procurar se antecipar aos problemas?

“Ataque o problema pela raiz e você impedirá que ele ressurja várias vezes.”

O Preventivismo tem essa função: ao invés de ficar arrancando folhas, partir logo para cortar a raiz de algo que está nos prejudicando.

Papo de Disrupção Conceitual:

“Geralmente as melhores ideias novas surgem da combinação de conhecimento existente num campo com uma “invasão de combinações incomuns” de outras disciplinas.”

Ou seja.

Não deixe que os clubinhos científicos impeçam você de fazer milk shake de autores.

Papo da relevância da leitura:

“Ler um livro está entre as atividades com mais alavancagem da face da Terra.”

Ler, entretanto, tem que ser uma ferramenta de melhoria endógena:

“Leia para absorver (e não para ticar o título em uma lista).”

Dica de método de leitura:

“Quando termino de ler um livro, gosto de reservar 10 minutos para resumir o que aprendi com ele numa única página, com minhas próprias palavras.”

Sugestão que fazemos na escrita do Diário de Bordo Rotineiro.

Leia os clássicos:

“Quanto mais antigo o livro, maior a probabilidade de continuar relevante no futuro.”

Essa é uma boa dica.

Facilite a vida:

“A vida não precisa ser tão dura e complicada quanto a tornamos.”

Mais uma frase que reforça o Facilitismo.

“Meça duas vezes, corte uma só.”

Outra. Ou seja, pense bem antes de sair fazendo.

Na mesma linha:

“A meta é encontrar o maior incômodo que possa ser resolvido no menor tempo.”// “Mas o que geralmente deixamos de reconhecer é que algumas tarefas que no momento parecem “não valer a pena” podem nos poupar 100 vezes o tempo e a irritação no longo prazo.” // “Mas o esforço que investimos em automatizar nossas tarefas banais porém essenciais gera benefícios significativos e que serão repetidos mais tarde.”

Como diz Roberto e Erasmo Carlos na música “Sua Estupidez”:

“Quantas vezes eu tentei falar.
Que no mundo não há mais lugar.
Pra quem toma decisões na vida sem pensar.

Reforço do Potencial da Singularidade:

“O objetivo final é identificar conhecimentos que sejam só seus e avançar a partir deles.”// “O conhecimento pode abrir a porta para uma oportunidade , mas o conhecimento exclusivo produz oportunidades perpétuas.”

E a defesa das precisões dos conceitos:

“Mensagens precisam ser não só fáceis de entender como também difíceis de serem mal-interpretadas.”

Veremos isso mais à frente quando aprofundarmos as sugestões de Francis Bacon (1561 – 1626).

Frases relevantes:

“Prevenir uma crise agora é sempre mais fácil do que administrá-la no futuro.”

“Há duas maneiras de abordar a realização de tarefa: o jeito difícil é com esforço e sem poder; o jeito fácil é com poder e sem esforço.”

A vida passada cometendo erros é, além de mais digna, mais útil do que uma vida passada sem fazer nada.” – George Bernard Shaw.

Resumo dos novos Aprendizados e Conceitos com este artigo:

Simplicidade Despercebida – quando descobrimos obviedades em determinado fenômeno, que não eram tão evidentes dentro do pensamento mainstream (incorporação direta do que sugere McKeown);
Piche Paradigmático do Mainstream (Conceito de Sala) – os conceitos que ficam colados na nossa Mente Primária que são muito difíceis de serem localizados e “limpos” (adaptação direta do que sugere McKeown);
Tosquicidade Experimental é o direito de sermos toscos, de saber que estamos fazendo algo provisório e que pode ser melhorado (adaptação direta do que sugere McKeown);
Perfeccionismo Tóxico – hábito de querer que tudo que fazemos fique perfeito e acaba não sendo feito e não se trabalha por versões em etapas em um processo de melhoria continuada (adaptação direta do que sugere McKeown);
Rotina Espiral – melhoria do Conceito Bimodal, agregando a ideia dos pequenos passos;
Preventivismo – ao invés de ficar arrancando folhas, partir logo para cortar a raiz de algo – se for possível e viável – que está nos prejudicando;
Agregue clássicos na leitura rotineira – para que possamos nos aproveitar de ideias raízes, que perduraram no tempo por algum motivo (incorporação direta do que sugere McKeown).

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto apresenta uma reflexão sobre a importância de desenvolver uma voz interior e a capacidade de resolver problemas por si mesmo, destacando a abordagem do livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante” de Greg McKeown. Ele ressalta a necessidade de escrever para potencializar a criatividade e discute a aplicação do conceito de “contratar devagar, demitir depressa” na vida pessoal, enfatizando a importância de experimentar novas experiências antes de investir nelas. Além disso, aborda a ideia de projetos pessoais e organizacionais, destacando a importância da atitude do “foquismo” e a necessidade de evitar o “zumbilismo” nas relações. Por fim, discute a abordagem de McKeown sobre a prática de oferecer perguntas em vez de conselhos para ajudar os outros a encontrar soluções por si mesmos. O texto propõe uma visão bimodal dos conselhos, distinguindo entre conselhos saudáveis, que promovem independência, e conselhos tóxicos, que geram dependência.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O objetivo de um Mentor da Felicidade é, basicamente, ajudar a pessoa a desenvolver de forma progressiva e cada vez melhor o uso da sua Mente Secundária.
  2. Quanto menos tempo e dinheiro gastamos para saber se tal coisa nos ajuda a ser mais felizes, melhor.
  3. Antes de decidir que você vai ser um ciclista e investir na compra de uma bicicleta – a mais cara do planeta e das roupas mais sofisticadas – alugue uma antes para ver se tudo isso faz sentido.
  4. Se o que foi mostrado por alguém nos faz mais mal do que bem é um alerta para ligar nosso sinal amarelo ou vermelho diante do outro.
  5. Nem tudo que posso modificar eu quero modificar.
  6. Se chove, não reclame da chuva, apenas veja qual é a melhor forma de se relacionar e tirar proveito dela.
  7. Sim, é preciso se afastar de pessoas tóxicas, mas não entrar na pilha de que é preciso puni-las ou se se vingar delas.
  8. O Eu Criativo é um popstar cheio de demandas e idiossincrasias, que precisam ser atendidas.

Vamos ao Artigo:

“Cada um de nós tem um mestre interior, uma voz da verdade, que oferece a orientação e o poder de que precisamos para resolver nossos problemas.”Parker J. Palmer.

Vamos continuar a Bimodalização do ótimo livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante” de Greg McKeown.

Este é o terceiro texto sobre o livro.

Como é de praxe, permitam dois Parênteses dos Escritos.

O primeiro é dizer o quanto é importante depois da leitura de um livro, sentar e desenvolver um texto no seu Diário de Bordo da Rotina.

O livro de McKeown me inspirou bastante e a cada comentário dele, meu Eu Criativo foi criando conceitos e consolidando outros que ainda estavam meio perdidos.

Se eu tivesse lido o livro de McKeown e NÃO tivesse produzido os textos que fiz, me lembraria vagamente e não teria criado nada como estou fazendo agora.

Escrever é algo que nos potencializa demais.

Diria que:

Quando você escreve – ainda mais com um conceituador inspirador, como é o caso do McKeown – parece que o seu Eu Criativo toma uma espécie de droga da criatividade e você voa.

Segundo Parênteses.

Hoje, estava pensando que, na verdade, um Inovador Pessoal tem como missão reduzir a Primarização e aumentar a Secundarização dos Paradigmas, tanto dele quanto dos seus clientes.

Um Inovador Pessoal tem, assim, como missão reduzir as Primarices e aumentar as Secundarizes dos Paradigmas. A saber:

Primarices dos Paradigmas – que não sofreram revisão da Mente Secundária e estão atrapalhando a vida da pessoa;
Secundarices dos Paradigmas – que vem sofrendo revisão pela Mente Secundária e se tornando mais ajudantes do que Atrapalhantes na vida da pessoa.

Fecha o parênteses.

Voltemos ao livro de McKeown.

Façamos aqui uma divisão importante.

Primeiro passemos a chamar, de maneira geral, o Projeto de Felicidade Bimodal de um Guia da Felicidade.

Um Guia da Felicidade é mais do que uma Metodologia apenas – como vinha chamando antes -, pois contém também teorias sobre o tema.

Tio Chatinho nos diz que um guia tem como objetivo:

“Fornecer informações detalhadas e instruções sobre um assunto específico.”

Podemos, assim, dividir os Guias da Felicidade em dois tipos:

Guias da Felicidade Mais Inspirativos – com mais histórias e algumas sugestões de conduta, mas não estruturados para uma disseminação mais efetiva;
Guias da Felicidade Mais Formativos – com menos histórias e com teorias e metodologias, incluindo sugestões de conduta, mais estruturados para uma disseminação mais efetiva.

Diria, assim, que o livro de McKeown é um Guia de Felicidade Mais Inspirativo, como é a obra – que gosto bastante – de Mark Manson.

O projeto de Inovação Pessoal da Bimodais, entretanto, visa a criação de um Guia de Felicidade Mais Formativo, mais preocupado em desenvolver teorias e metodologias e facilitar o trabalho dos Disseminadores que vão utilizá-lo.
Assim, um Guia de Felicidade Mais Formativo perde em popularidade, mas ganha um diferencial na capilaridade.

Entremos, finalmente, no conteúdo do livro.

Ele sugere o seguinte como metáfora:

“Contrate devagar, demita depressa.”

Como isso se aplica à Inovação Pessoal Bimodal?

Diria que as escolhas que são mais duradouras ou estruturais precisam ser bem testadas para que se melhore a relação de custo/benefício.

Quando queremos experimentar algo novo, é bom saber se aquilo vai realmente nos tornar mais felizes.

Assim, podemos dizer que:

Quanto menos tempo e dinheiro gastamos para saber se tal coisa nos ajuda a ser mais felizes, melhor.

Seria a aplicação do conceito do MVP (Produto Mínimo Viável de Eric Ries) nas decisões que fazemos na nossa vida pessoal.

Antes de decidir que você vai ser um ciclista e investir na compra de uma bicicleta – a mais cara do planeta e das roupas mais sofisticadas – alugue uma antes para ver se tudo isso faz sentido.

No Guia de Felicidade Bimodal destacamos a importância da Atitude do Aprendismo.

Tudo que fazemos na vida precisa ser visto como um projeto, tanto no curto, no médio e no longo prazo.

Tenho feito, por exemplo, Projeções Quinquenais da minha trajetória de cinco anos.

(Projeções Quinquenais – avaliar nossas vidas numa perspectiva de cinco em cinco anos, que nos permite ter uma visão mais ampla dos desafios.)

Determinados desafios são vistos de forma mais fácil, quando percebo que é mais uma etapa do meu Projeto Quinquenal.

Podemos, entretanto, detalhar dois tipos de Projetos ao longo da vida, tocados pelo Eu Criativo ou pelo Eu Organizativo:

Projetos do Eu Criativo – diretamente ligados ao desenvolvimento dos nossos Potenciais Singulares;
Projetos do Eu Organizativo – que dão suporte ao Eu Criativo para que ele possa continuar criando com liberdade e com o mínimo stress.

Eu, por exemplo, estou procurando minha terceira pilateira, depois de passar por outras duas. É a versão 3.0 na minha tentativa de lidar melhor com o meu corpo.

É um Projeto do meu Eu Organizativo, que tem como responsabilidade deixar meu corpo mais inteiro para não perturbar a produção do meu Eu Criativo.

O desenvolvimento da Ciência da Inovação Bimodal é um projeto do meu Eu Criativo, que só se torna possível pelo esforço que o meu Eu Organizativo faz todos os dias.

Note que.

Num projeto de melhoria do corpo de uma pessoa que entra na Quarta Idade (que já bate 63 rumo aos 64) não é de fazer Pilates pelo Pilates, mas criar condições para lidar melhor com o meu corpo.

E existem vários estilos de Pilateiros e estou aprendendo e procurando o que mais faz sentido para mim, tendo como referência a redução das dores do corpo – naturais dessa idade.

Outro aspecto da frase: “contrate devagar e demita rápido” pode ser aplicado à Atitude do Foquismo – uma das atitudes sugeridas no Guia Bimodal da Felicidade 2.0.

O Guia Bimodal da Felicidade 2.0 se divide em três camadas, quando o foco é o cliente final:

Missão – a pesquisa progressiva e permanente que cada pessoa precisa fazer para conhecer e desenvolver, ao máximo, os respectivos Potenciais Singulares;
Atitudes – aquelas que devo praticar para dar consistência ao meu Projeto de Felicidade Mais Forte;
Métricas – as referências Endógenas (de dentro para fora) para saber se estou indo bem ou mal ao longo do caminho.

Um Projeto de Felicidade Mais Forte demanda que façamos boas escolhas dos lugares, situações, conteúdos, produtos, serviços, atividades e pessoas que vamos nos relacionar e consumir.

Temos que desenvolver a habilidade de reduzir o máximo possível o tempo para identificar aquilo que nos faz mais bem do que mal e o que faz mais mal do que bem.

Diz ele sobre pessoas tóxicas, citando Maya Angelou:

“Quando alguém lhe mostra quem é, acredite na primeira vez.”.

Diria que:

Se o que foi mostrado por alguém nos faz mais mal do que bem é um alerta para ligar nosso sinal amarelo ou vermelho diante desta pessoa.

Aqui, podemos resgatar o Mantra da Potência dos Alcoólicos Anônimos (AA):

Serenidade para o que não posso modificar, coragem para o que posso e sabedoria para perceber a diferença.

Podemos melhorar isso.

Serenidade para o que não posso modificar, coragem para o que posso (e quero) e sabedoria para perceber a diferença.

Repare que:

Nem tudo que posso modificar eu quero modificar.

Além disso, a possibilidade de serenidade para o imexível é trazida por McKeown, quando nos traz a frase de Henry Wadsworth Longfellow sobre isso:

“A melhor coisa que se pode fazer quando chove é deixar chover.”

Resume bem a ideia de que é preciso desenvolver a serenidade para o que não podemos modificar.

Se chove, não reclame da chuva, apenas veja qual é a melhor forma de se relacionar e tirar proveito dela.

Nessa linha, no Foquismo – outra atitude básica do GFB 2.0 – podemos defender que:

Sim, é preciso se afastar de pessoas tóxicas, mas não entrar na pilha de que é preciso puni-las ou se se vingar delas.

É preciso praticar o Perdonismo, que significa escolher entre duas opções:

Perdoar e continuar o relacionamento, aceitando que os problemas gerados não vão se repetir em função de pedido de Desculpa Proativa;
Perdoar e estabelecer um novo relacionamento mais distante (que pode até ser nenhum relacionamento), percebendo que o que houve foi uma Desculpa Reativa.

(Perdonismo – perdoar quem te magoou, sem afastamento ou como afastamento parcial ou total, evitando vingança ou tentativas de mudar quem não quer ser mudado.)

Qual a diferença entre os três tipos de Desculpas?

Sem Desculpa nenhuma – a pessoa te magoa, sabe que você se magoou e simplesmente não pede nenhuma desculpa;
Desculpa Passiva – a pessoa te magoou, sabe que você se magoou e pediu uma desculpa, mas de forma protocolar sem assumir o erro ou apresentar a vontade de desenvolver ações razoáveis e plausíveis de superá-los para que não se repitam;
Desculpa Proativa – a pessoa te magoou, sabe que você se magoou e pediu desculpa, procurando assumir o erro e apresentando a vontade de desenvolver ações razoáveis e plausíveis de superá-los.

Conforme a gravidade da mágoa e da desculpa se avalia como se estabelece a nova relação: sinal verde, amarelo ou vermelho?

Às vezes a desculpa é ruim, mas a mágoa foi pequena.
Outras vezes a desculpa até foi boa, mas a mágoa é muito grande.

Reforçando essa ideia diz McKeown:

“Quando nos livramos de nossa necessidade de punir quem nos magoou, não é o culpado que se liberta. Somos nós.”

Mudando de assunto.

McKeown repete um pouco a conversa da Julia Cameron da necessidade de criar tempos entre as atividades profissionais para aumentar a Taxa da Criatividade.

Ele diz:

“Na verdade, um estudo constatou que os atletas, músicos, jogadores de xadrez e escritores de melhor desempenho aprimoraram suas habilidades da mesma maneira: praticando pela manhã, em três sessões de 60 a 90 minutos, com intervalos entre elas. Por outro lado, os que faziam intervalos em menos quantidade ou mais curtos não tinham um desempenho tão bom.”

Por que isso?

O Eu Criativo, já disse isso, é um popstar cheio de demandas e idiossincrasias, que precisam ser atendidas.

O Eu Criativo não gosta de ser forçado a nada, ele prefere e gosta de comandar o show.

Porém, o Eu Criativo tem que ser usado para os fins e o Eu Organizativo para os meios.

Quando nossa vida perde um pouco o rumo, muitas das vezes é quando temos a inversão dos papéis: o Eu Criativo passa a organizar as coisas e o Eu Organizativo fica encarregado de criar.

Eu, na minha rotina, trabalho em três ciclos: bem de madrugada, depois que eu caminho e, por fim, depois de uma soneca pós-almoço.

Vou na linha de McKeown:

“O jeito mais fácil é recarregar continuamente nossa energia física e mental realizando pausas curtas . Planeje esses intervalos ao longo do dia. (…) Dedique as manhãs ao trabalho essencial. Decomponha esse trabalho em três sessões de, no máximo, 90 minutos cada. Faça um breve intervalo (10 a 15 minutos) entre as sessões para descansar e se recuperar .”

Com isso, não forço a barra do Eu Criativo e ao longo do dia e ainda jogo perguntas para que ele possa me responder questões que vão aparecendo. Ele gosta disso.

Quando é chamado para trabalhar, ele vem cheio de disposição.

Diz McKeown, citando Anders Ericsson, o principal autor do estudo da Criatividade Intervalada:

“Para maximizar os ganhos da prática a longo prazo, os indivíduos devem evitar a exaustão e limitar a prática a um volume do qual possam se recuperar por completo diária ou semanalmente.”

(Criatividade Intervalada – aquela que defende intervalos no trabalho para que o Eu Criativo possa respirar e voltar com carga total.)

A dica para não haver stress:

“Não faça hoje mais do que conseguiria recuperar completamente hoje. Esta semana, não faça mais do que conseguiria se recuperar completamente esta semana.”

E ainda:

“Quando temos dificuldades , em vez de redobrar o esforço , deveríamos considerar interromper a ação, mesmo que por um minuto.”

O outro assunto relevante de McKeown é o problema do Zumbilismo.

Diz ele:

“Com muita frequência, estamos fisicamente com as pessoas, mas não mentalmente presente com elas.”

Nos encontros presenciais é saudável que desliguemos os celulares.

Procurar focar na conversa para evitar:

“Escutar não é difícil; difícil é evitar que nossa mente fique vagando. (…) Estar presente no momento não é difícil; difícil é não pensar no passado e no futuro o tempo inteiro.”

Portanto, se você consegue se concentrar com determinadas pessoas e outras não é um sinal de que o papo com estas últimas não anda bacana.

Agora, se você não consegue se concentrar no papo com ninguém, é um sinal que você está com um problema de foco.

Ou está se relacionando com as pessoas erradas ou precisa revisar um pouco aspectos mais profundos da sua vida.

E aí entramos em um dos diamantes do livro de McKeown, que é o jogo de tênis das relações, que eu vou Bimodalizar aqui:

Respostas com a bola perto – quando a pessoa responde bem perto do que você disse e com isso temos um upgrade no papo;
Repostas com a bola longe – quando a pessoa responde distante, mas mesmo assim ainda dá para ir adiante, mas com mais esforço, sinal de que a coisa não vai tão bem;
Repostas na rede – quando a pessoa não responde ou te dá um retorno em que claramente não está escutando o que você disse antes, num sinal de “não estou gostando nada dos teus papos”.

Vou transcrever o que McKeown disse sobre isso na íntegra:

“O primeiro tipo de reação é o que eles chamam de “voltar-se para”. É quando você chega em casa, dá um beijinho no rosto da pessoa amada e diz algo como: “ Hoje o dia está lindo, não acha? ” Ao que a pessoa amada responde: “Concordo. Lindo mesmo ! Vamos abrir as janelas. ” Aqui, o parceiro é como a pessoa no outro lado da quadra que recebe seu saque e rebate a bola diretamente para onde você está. Não poderia ser mais fácil rebater de volta, e assim o jogo continua.

O segundo tipo de reação é “voltar-se contra”. É quando o parceiro responde ao comentário sobre o tempo dizendo algo como : “ Acha mesmo ? Está quente demais para mim hoje. Não gosto nem um pouco dessa umidade!” Nesse caso, a pessoa rebateu a bola, mas para o lado oposto da quadra, e você tem que correr para alcançá-la. O jogo pode continuar, porém é mais extenuante.

O terceiro tipo de reação é “dar as costas” ou “afastar-se”. É quando seu parceiro não reage ao comentário sobre o tempo e rebate com algo inteiramente diferente , como : “ Você já levou o carro para trocar o óleo?” A bola acabou de ser lançada diretamente na rede . Ponto encerrado . Será preciso juntar energia (mental e física) para retomar o jogo.”

Isso vale para as relações pessoas e profissionais também, ainda mais quando estamos procurando clientes.

Os clientes mais adequados são aqueles que rebatem perto de onde você está e permitem que o jogo funcione de forma menos estressante.

O cliente vê valor no que você está oferecendo e está disposto a comprar.

É da capacidade que temos de avaliar bem quem está do outro lado da quadra que definimos o Foquismo das Relações que vale tanto para as informais como para as profissionais.

Ele diz o seguinte:

“Quando duas pessoas não se enxergam. Não estão no mesmo jogo, talvez nem no mesmo esporte. É como se ambos olhassem a mesma parede e um dissesse que é azul enquanto o outro insiste que é vermelha”.

As relações mais saudáveis são aquelas em que as rebatidas das bolas ficam mais perto, pois exigem menos esforço.

Ele conclui:

“Não precisamos concordar em tudo com a outra pessoa. Mas temos que estar presentes com ela, realmente notá-la, dar-lhe toda a nossa atenção – talvez nem sempre, mas com a máxima frequência possível.”

Assim, um sinal de que estamos vivendo uma relação mais saudável é analisar o quanto estamos nos esforçando na quadra para rebater as bolas que vem do outro lado – e vice-versa.

Por fim, vamos falar do título do artigo da questão de dar conselhos ou fazer perguntas.

O problema das pessoas é, segundo McKeown, “quando temem ser julgadas, as pessoas abafam sua voz interior.”

Por isso, ele sugere que evitemos dar conselhos, mas optemos por oferecer perguntas francas para que a pessoa possa pensar sobre os problemas.

Ele cita o exemplo da prática dos protestantes quacres chamada Comitê de Clareza.

“O propósito do comitê não é lhe dizer o que fazer. O propósito é ajudar a pessoa a descobrir por ela mesma. Para isso, o comitê deve remover da equação qualquer julgamento.”

Ele complementa:

“Os anciãos do comitê “podem fazer “perguntas francas” para esclarecer determinadas questões e podem reproduzir ou repetir o que ouviram. Opiniões, conselhos e julgamentos não são permitidos.”

Ele continua:

“Segundo Parker J. Palmer, especialista no processo do Comitê de Clareza, “cada um de nós tem um mestre interior, uma voz da verdade, que oferece a orientação e o poder de que precisamos para resolver nossos problemas”. A intenção do exercício é ajudar a pessoa a amplificar essa voz interior e a obter clareza para saber como avançar.”

Basicamente, Bimodalizando o assunto, podemos dizer que a voz interior nada mais é do que o desenvolvimento progressivo e continuado da Mente Secundária.

Eu diria que podemos fazer algo nem tanto ao mar nem tanto à terra.

Tenho uma amiga do condomínio, que tem dificuldade de falar dela mesma. E ela vem se abrindo comigo.

Eu sugeri – como faço com todos meus mentorandos – que passem a ter um Diário de Bordo da Rotina para começar uma conversa com ele mesmo.

Isso é fundamental para desenvolver a Mente Secundária.

Ela tem me dito que tem feito perguntas para ela mesma e procurado dar respostas no seu Diário de Bordo.

Porém, sugestões e conselhos têm feito bem a ela, depois que passamos a ter mais intimidade e ela passou a confiar mais nos meus Paradigmas.

Vou fazer um parênteses aqui:

Sugiro, como já dissemos, dois diários de bordo, vou melhorar o detalhamento:

Diário de Bordo da Rotina – o ideal é que seja feito para que outras pessoas possam ler, colocado na Internet, para que tenha uma formalização e uma preocupação maior com o texto, potencializando a Mente Secundária;
Diário de Bordo das Crises – é mais para rascunhos, não é para ser mostrado para outras pessoas, nem colocado na Internet, serve para a recuperação de controle, para que a Mente Secundária possa começar a atuar em situações de alto stress.

Voltando.

O objetivo de um Mentor da Felicidade é, basicamente, ajudar a pessoa a desenvolver de forma progressiva e cada vez melhor o uso da sua Mente Secundária.

Um psicólogo – que chamamos de Mentor da Felicidade Pósventivo – nada mais é do que alguém que faz o papel que deveria estar sendo feito pela Mente Secundária da pessoa.

Temos, assim, dois tipos de Mentores da Felicidade, sejam eles Preventivos ou Pósventivos Dependentistas e Independentistas:

Mentores da Felicidade Dependentistas – que suas teorias e métodos acabam por criar uma dependência dos clientes, ocupando ele o lugar da Mente Secundária e não desenvolvendo a do seu cliente;
Mentores da Felicidade Independentistas – que com as teorias e métodos escolhidos visa estimular a independência dos clientes, que passam a desenvolver com mais facilidade a sua Mente Secundária.

E por sua vez, vamos explicar de novo a diferença entre Mentores da Felicidade Preventivos e Pósventivos:

Mentores da Felicidade Preventivos – que trabalham a partir de um Guia da Felicidade com clientes que conseguem usá-lo de forma mais independente, pois tem problemas emocionais mais conjunturais;
Mentores da Felicidade Independentistas – que trabalham a partir de um Guia da Felicidade com clientes que NÃO conseguem usá-lo de forma mais independente, pois tem problemas emocionais mais estruturais.

Quando sugerimos a criação de Diários de Bordo da Rotina e das Crises estamos oferecendo elementos para que essa independência seja feita.

Mais ainda.

Quando oferecemos um Guia da Felicidade para a pessoa, estamos oferecendo bases para que ela possa, de forma mais independente, abraçar um Projeto de Felicidade de forma mais consciente.

(Guia da Felicidade – teorias e métodos para que a pessoa possa, de forma mais independente e consciente, escolher formas de ser mais feliz.)

Se sugerimos em um Guia da Felicidade o desenvolvimento por conta própria seus Diários de Bordo (Rotineiro e de Crise) e oferecemos alguns conselhos que não gerem dependência, me parece que temos Conselhos Saudáveis.

Vamos separar, assim os dois tipos de conselho:

Conselhos Saudáveis – aqueles que NÃO geram dependência e são feitos como sugestão para se abraçar um Guia de Felicidade, criando, assim, uma independência;
Conselhos Tóxicos – aqueles que geram dependência e NÃO são feitos para que a pessoa abrace um Guia de Felicidade, criando, assim, uma dependência.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a importância de assumir a responsabilidade por nossas emoções e ações, especialmente em contextos de empreendedorismo e desenvolvimento pessoal. A ideia central é que enfrentar as “Chatices Relevantes” da vida, seja no âmbito profissional ou pessoal, é essencial para o crescimento e a realização. Isso envolve encarar desafios, criar rituais e minimizar reclamações, transformando problemas em oportunidades de aprendizado e gratidão. O autor destaca a necessidade de desenvolver um “Eu Organizativo” forte para suportar e facilitar o trabalho do “Eu Criativo”. Além disso, ressalta a importância de abandonar paradigmas obsoletos e adotar uma mentalidade mais proativa e agradecida. Em suma, o texto enfatiza a importância do crescimento pessoal e da responsabilidade emocional para uma vida mais significativa e satisfatória.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Mundo Digital está obrigando o Sapiens 1.0 a se adultizar!
  2. Se considero que é o outro o culpado de tudo que acontece na minha vida, eu me declaro totalmente inocente dos problemas que tenho!
  3. O papel do Eu Organizativo é arrumar o ambiente para que o Eu Criativo possa produzir com tranquilidade.
  4. Numa vida mais proativa temos a enorme tarefa de transformar problemas em desafios.
  5. Você pode ignorar as suas Chatices Relevantes, mas não ignorar as consequências de ter ignorado as Chatices Relevantes.
  6. As Chatices Relevantes estão aí fazendo passeata debaixo da sua janela gritando para que sejam melhor gerenciadas.
  7. Num Projeto Missionário de Vida o Eu Criativo é um verdadeiro popstar da nossa mente e deve ser tratado como um príncipe.
  8. Quanto mais desenvolvemos nosso Personal Universo, menos o Ambiente de Sobrevivência tem o poder de nos desestabilizar.

Vamos ao Artigo:

“Se temos alguém em quem jogar a culpa , não precisamos assumir a responsabilidade pela nossa raiva.”Greg McKeown.

Permitam um Parênteses dos Escritos.

No ótimo diálogo que venho mantendo com o Bimodal Fábio Mendes, temos falado muito sobre a Missão Existencial das pessoas.

Na verdade, nosso Projeto Bimodal de Felicidade 2.0 o foco é desenvolver um Estilo de Vida Missionário – aquele em que a pessoa consegue desenvolver seus Potenciais Singulares.

Temos ainda os Estilos de Vida Sobrevivente e o Instagrante. No Sobrevivente, não há Projeto de Vida mais Consciente e no Instagrante, os Projetos de Vida são mais Coisisistas e Exógenos, voltados para os outros.

Quando pensamos no Estilo de Vida Missionário, a missão é uma só: um projeto de pesquisa progressivo e continuado para desenvolver, ao máximo, o Potencial Singular de cada pessoa.

Temos uma gama de variações nesse processo de Pesquisa de Vida:

O Perfil da Idade – que vai da primeira à quinta;
O Perfil Inovador – com maior ou menor sede de desafios;
O Perfil de Atividades – que varia entre Operador, Disseminador e Conceituador.

Além disso, temos duas Missões diferentes:

Missão Endógena – cuja a referência é exclusivamente de atendimento a seus clientes internos, na direção de menos para mais desenvolvimento dos Potenciais Singulares;
Missão Exógena – cuja referência é exclusivamente de atendimento a seus clientes externos, na direção de ajudar as pessoas a serem mais felizes diante de qualquer fenômeno.

Tudo isso nos leva a diferentes equações que podem variar também pelos fatores do Ambiente de Sobrevivência, que pode ser mais ou menos centralizado, mais ou menos incentivador da originalidade ou da massificação.

Este é o desafio que cada pessoa e os Coachings da Inovação Pessoal (sejam eles Preventivos ou Pósventivos) têm pela frente.

Fecho o parênteses.

Vamos continuar a Bimodalização do ótimo livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante” de Greg McKeown.

Este é o segundo texto sobre o livro.

Tive uma vivência que vale compartilhar para iniciar nossa conversa.

Minha fisioterapeuta montou um consultório, deixou de ser carteira assinada e neste momento deixou de ser apenas fisioterapeuta e passou a ser também uma empreendedora.

O trabalho de fisioterapia é feito pelo Eu Criativo e o empreendedorismo quem toca é o Eu Organizativo.

Uma série de coisas chatas – como nos alerta Eric Ries – passa a ser um problema de um empreendedor, que não é mais um trabalhador de carteira assinada, como, por exemplo, entender as lógicas dos reembolsos dos planos de saúde para ajudar os pacientes.

A atividade empreendedora se assemelha à saída da casa dos pais, quando a louça passa a não mais ser limpa, como mágica, sozinha.

O desafio da atividade empreendedora está justamente no desafio do desenvolvimento maior do Eu Organizativo.

O papel do Eu Organizativo é arrumar o ambiente para que o Eu Criativo possa produzir com tranquilidade.

Ela se vê, entretanto, apenas como uma fisioterapeuta pura, não empreendedora e não como uma fisioterapeuta-empreendedora.

A chatice do reembolso dos planos é algo visto como não preocupação, pois ela se enxerga apenas como fisioterapeuta.

Um diferencial competitivo como empreendedora que poderia ser entender os reembolsos de cada plano para ajudar os seus clientes é visto como algo chato.

É chato entender sobre reembolsos e plano de saúde?

Sim, é muito chato, mas isso passa a ser muito importante para o sucesso do negócio de uma fisio-empreendedora, pois todo mundo que tem plano quer ter o maior reembolso possível e isso depende basicamente do detalhamento do relatório da fisioterapeuta.

Eric Ries aborda a questão fundamental do empreendedorismo, que é aprender com o tempo a lidar com as coisas chatas.

Bimodalizamos isso como Chatices Relevantes, que precisam ser encaradas e o tema volta aqui no diálogo que estamos tendo com o livro do McKeown.

Ele diz:

“Ao mesmo tempo, todos temos atividades importantes que não fazemos com regularidade porque fugimos ativamente delas. Pode ser se exercitar, calcular as finanças, lavar a louça depois do jantar, responder a e-mails , frequentar reuniões ou acordar os filhos adolescentes para irem à escola. Nem toda atividade essencial é inerentemente prazerosa.”

Todos nós temos as nossas Cavernas do Dragão, nas quais estão escondidas muitas Chatices Relevantes que precisam ser gerenciadas.

Num mundo mais empreendedor, cada pessoa, mesmo com carteira assinada, precisa aprender a desenvolver o seu Eu Organizativo.

O Mundo Digital está obrigando o Sapiens 1.0 a se adultizar!

(Adultizar – aumentar a capacidade do Eu Organizativo de lidar com as Chatices Relevantes da vida para permitir que nosso Eu Criativo possa se desenvolver ao máximo.)

Fato é que existem também muitas Chatices Irrelevantes que podem ser ignoradas e descartadas para que possamos nos concentrar, ao máximo, nas Chatices Relevantes.

Precisamos desenvolver, entretanto, a arte de lidar melhor com as Chatices Relevantes para que elas não nos devorem mais adiante.

Bimodalizando aqui com uma das frases mais interessantes de um dos nossos Padrinhos (no caso Madrinha), Ayn Rand (1905-82):

Você pode ignorar as suas Chatices Relevantes, mas não ignorar as consequências de ter ignorado as Chatices Relevantes.

As Chatices Relevantes estão aí fazendo passeata debaixo da sua janela gritando para que sejam melhor gerenciadas.

Chatices Relevantes ficam a cargo do Eu Organizativo, que deve fazer o seu trabalho bem feito, deixando o Eu Criativo trabalhar com o mínimo stress possível.

Bom saber o seguinte:

Num Projeto Missionário de Vida, o Eu Criativo é um verdadeiro popstar da nossa mente e deve ser tratado como um príncipe.

Temos duas escolhas diante das Chatices Relevantes, como disse em artigos anteriores:

Encarar diretamente as Chatices Relevantes – tornando-as menos chatas, através de vários estratagemas, tais como ritualizando-as ou criando formas de torná-las mais divertidas;
Terceirizar as Chatices Relevantes – repassando-as para pessoas especializadas, quando for possível.

Exemplos dos meus desafios ao lidar com as Chatices Relevantes:

Eu, por exemplo, ao encarar Chatices Relevantes diretamente sempre lavo louça ouvindo os meus áudios que fiz momentos antes para a escola – o que torna o trabalho bem mais tranquilo e prazeroso;
E ao encarar Chatices Relevantes indiretamente passei para a minha contadora a feitura do meu imposto de renda, pois não tenho paciência para fazê-lo e para uma advogada o problema da aposentadoria.

McKeown, por exemplo, resolveu, quando tinha que fazer várias ligações chatas, telefonar para sua lista de contatos da banheira:

“Em questão de segundos, tive a ideia de fazer as chamadas na banheira. Isso mudou toda a experiência.”

A ideia de tornar divertida as Chatices Relevantes o faz perguntar:

“Quanto tempo você perde tentando se forçar a fazer as coisas importantes porém difíceis usando a pura determinação em vez de torná-las divertidas?”

Deixamos de encarar Chatices Relevantes justamente pela sensação ruim que causam, pois todo mundo detesta visitar as Cavernas de Dragão!

Outro ponto interessante nas sugestões de McKeown, além de tornar divertidas as Chatices Relevantes, ele sugere criar rituais:

“Os rituais facilitam a manutenção dos hábitos essenciais por lhes incutir significado.”

Um exemplo que ocorreu na minha vida foi quando ritualizei antes da caminhada matutina, pedindo perdão e agradecimentos, ao mesmo tempo que alongo os músculos.

Transformei o alongamento em um ritual de agradecimento e perdão, tanto de situações e pessoas do passado como do presente.

Depois da ritualização do alongamento é muito raro eu deixar de fazer.

Ele diz sobre isso:

“Por mais bobos que esses comportamentos pareçam para quem vê de fora, fazê- los com regularidade nos dá firmeza, alivia a ansiedade e nos devolve ao Estado Sem Esforço de um jeito que, em geral, só nós mesmos compreendemos.”

Ele ainda diz sobre os rituais:

“Eles têm o poder de transformar uma tarefa maçante numa experiência que traz alegria.”

E fecha o assunto uma Frase Diamante:

“Nossos rituais são hábitos em que pusemos nossa impressão digital. São hábitos com alma”.

Quando colocamos “alma” nos nossos hábitos estamos:

Acionando a Mente Secundária para nos tirar do automatismo do Zecapagodismo da Mente Primária;
Personalizando hábitos corriqueiros, na verdade, tornando nossa vida cada vez mais única e original, criando um universo próprio.

Quando passamos a praticar um Projeto de Felicidade Mais Forte, singularizando nossa vida, temos essa sensação de estar criando um Universo Paralelo dentro do Universo em que todos vivem.

Quanto mais desenvolvemos nosso Personal Universo, menos o Ambiente de Sobrevivência tem o poder de nos desestabilizar.

Voltando aos rituais.

Com o exercício dos rituais transformando coisas chatas em algo menos chato, baixamos a taxa de chatice, tornando-as mais palatáveis.

McKeown tem também uma vertente Minimalista de sugerir descartes daquilo que não vamos mais usar.

Ele sugere que devemos descartar o desnecessário e nesse ato final devemos “agradecer aos itens que estamos descartando pelo trabalho prestado.”

Ontem, quando escrevi este artigo, joguei fora uma sandália que estava no Rio e eu trouxe para Teresópolis.

Fiquei umas semanas olhando para ela, antes de jogar fora. Fiz o seguinte Exercício Minimalista:

(Exercício Minimalista – saber se vamos, ou não, jogar algo fora, nos perguntando: eu compraria algo assim agora? Vou usar em um futuro perto ou longe? Vale a pena deixar isso aqui ocupando espaço com tão pouco uso?)

O que eu me perguntei no meu Exercício Minimalista?

Eu compraria hoje esta sandália? Não.
Em que momentos eu poderia usar esta sandália comprada tempos atrás? Quase nunca, ou nunca!
Vale a pena deixar isso aqui ocupando espaço com tão pouco uso? Não, não vale não.

As situações de uso que me vieram à mente eram tão remotas, que eu avaliei que ia ocupar um lugar na casa desnecessário.

Mais.

O ato de jogar fora, me fez pensar nos meus calçados, na forma como os estou usando e na possibilidade de alguém achar a sandália e usá-la de forma muito mais intensa do que eu.

Deixei no lixo para que ela fosse reenergizada pelo pé de outra pessoa.

Outro ponto abordado no livro é a questão da superação dos Paradigmas Obsoletos que ficam na Mente Primária.

De certa forma, o mesmo exercício de procurar jogar fora coisas objetivas e, por outro lado, as subjetivas, algo que está ocupando espaço e atrapalhando nossa vida.

Existem, assim, dois tipos de Minimalismos, que dialogam e têm uma sinergia entre si:

Minimalismo Objetivo – jogar fora coisas concretas e palpáveis, que estão ocupando espaço no nosso ambiente físico e não estão sendo utilizados e não vão;
Minimalismo Subjetivo – jogar fora coisas subjetivas e não palpáveis, que estão ocupando espaço no nosso ambiente mental e estão mais atrapalhando do que ajudando.

Ele diz:

“Você tem algum item assim, que mora em sua mente sem pagar aluguel? Metas, sugestões ou ideias obsoletas.” // “Mentalidades que já perderam qualquer utilidade mas são parte tua há tanto tempo que você mal repara nelas?”

Aqui, temos a análise Bimodal da Bimodalidade da Mente, que percebe as Mentes Primária e a Secundária.

Amadurecer, na visão Bimodal, em direção a uma vida melhor e mais significativa é o ato progressivo e continuado de rever os Paradigmas Atrapalhantes que estão na Mente Primária.

Ele gosta de usar também a metáfora do computador, algo que volta e meia aparece por aqui nos textos Bimodais:

“Esses intrusos (Os Paradigmas Atrapalhantes – inclusão minha) são como aplicativos desnecessários que ficam rodando em segundo plano no computador, deixando todas as outras funcionalidades mais lentas.”

E acredito que aqui podemos melhorar a ideia.

O Sistema Operacional da Mente tem códigos que fazem com que nossos Paradigmas Estruturais guiem nossa forma de sentir, pensar e agir.

Os Códigos do Sistema Operacional da Mente, de maneira geral, são um misto daquilo que nos passaram e continuam operando e daquilo que já tivemos demanda e capacidade de revisar.

Quando estes Paradigmas Estruturais contém bugs, nós precisamos de um esforço grande para alterá-los para que possamos ter uma vida melhor e mais significativa.

Vejamos a diferença dos Sistemas Operacionais da Mente:

Sistema Operacional da Mente Menos Forte – nos leva a pensar e agir de forma menos adequada para a nossa felicidade;
Sistema Operacional da Mente Mais Forte – nos leva a pensar e agir de forma mais adequada para a nossa felicidade.

Quando nossa Mente é ocupada por Paradigmas Mais Fracos ocorre:

Perdemos a capacidade de pensar e agir melhor;
Decidimos de forma mais equivocada;
Ficamos mais lentos e mesmo mais procrastinadores na vida.

Um Sistema Operacional da Mente Mais Forte nos leva ao contrário:

Melhoramos gradativamente a capacidade de pensar e agir melhor;
Decidimos de forma cada vez mais adequada;
Ficamos mais ágeis e mais proativos diante da vida.

Quando nossa mente é tomada pelos Paradigmas Mais Fracos saímos do Modus Mutante para o Modus Reclamante:

Modus Mutante – procuramos encarar todos os problemas de forma proativa, observando como podemos superá-los;
Modus Reclamante – procuramos culpar os outros pelos problemas de forma reativa, entrando num processo de reclamação permanente.

Diz ele:

“Na verdade, reclamar é uma das coisas mais fáceis de fazer. É tão fácil que muita gente faz isso sem parar.”

Se considero que é o outro o culpado de tudo que acontece na minha vida, eu me declaro totalmente inocente dos problemas que tenho!

McKeown afirma que o Modus Reclamante (conceito que criei a partir dele) tem um efeito espiral:

“Você já percebeu que, quanto mais reclama – e quanto mais lê e ouve outras pessoas reclamarem –, mais fácil fica encontrar motivo para reclamar? Por outro lado, já percebeu que, quanto mais agradecido fica, mais coisas tem a agradecer?”

Um dos principais diamantes do livro de McKeown é justamente a ideia de migrar do Modus Reclamante para o Modus Agradecente.

Diz ele:

“A gratidão é poderosa e catalítica. Ela tira das emoções negativas o oxigênio que precisam para sobreviver. Também gera um sistema positivo e auto sustentável onde e quando é aplicada.”

Por mais que a situação possa ser bizarra, você pode procurar ver o que aprendeu.

Exemplo?

Meu plano de saúde, conforme falei com a atendente do 0800, me disse que o reembolso da fisioterapia era de R$ 50,00 reais e, na realidade, eles depositaram apenas R$ 12,00.

Tenho todo o motivo para reclamar deles para todo mundo, mas pensei que estava em um processo novo que é o de fazer fisioterapias fora do plano e tenho um período de aprendizado até que me torne mestre no assunto.

Agradeci o aprendizado de algo que é meio absurdo, mas que é real e preciso arranjar formas de não repetir o mesmo procedimento – até mesmo trocar de plano.

Diz ele – o que achei bem útil:

“Reclamar também cria um ciclo auto sustentável. Só que, em vez de facilitar , esse sistema dificulta fazer o que tem importância . É uma “ espiral descendente.”

Reclamar nos leva a uma atitude muito mais passiva do que ativa.

A melhor forma de sair do Modus Reclamante ou do Reclamismo é partir para o Aprendismo, que nos coloca a seguinte questão: o que aprendi com tal situação para que ela não se repita?

A reclamação gera um rancor que vai aumentando e não diminuindo.

Ele sugere:

“O primeiro passo para isso é se perguntar: Para que função contratei esse rancor?”.

O rancor é uma emoção negativa, que passa a pingar na nossa pia. Precisamos fechar a torneira,evitando reclamar e procurando os aprendizados!

Ele diz:

“No início, nos sentimos superiores e até poderosos com isso. Temos uma sensação de controle, mas ela é falsa e fugidia porque, na verdade, é o rancor que nos controla.”

Ele sugere que criemos uma espécie de Alarme Interno Anti-reclamação (o conceito eu criei, a partir dele) para que toda vez que você perceber que vai reclamar de algo, se perguntar: Como posso transformar isso em um agradecimento?

Diz ele com a frase que abre o artigo:

“Se temos alguém em quem jogar a culpa, não precisamos assumir a responsabilidade pela nossa raiva.”

Uma vida mais proativa está justamente na capacidade que passamos a desenvolver de transformar problemas em desafios.

Amanhã, continuaremos Bimodalizando o Mckeown.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto descreve o início da análise do livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante” de Greg McKeown, apresentado como uma leitura recomendada por João Vitor de Barros Baptista. McKeown aborda a questão de por que pessoas inteligentes levam vidas insatisfatórias, enfatizando a importância de usar o conhecimento com sabedoria. Ele propõe uma abordagem de “sem esforço” para alcançar resultados significativos, questionando o conceito de que o bom sempre requer muito esforço. A ideia central é simplificar a vida focando no essencial e questionando premissas que tornam as coisas mais difíceis do que precisam ser. A mensagem destaca a importância de praticar o “Facilitismo” e questionar o “Dificultismo”, buscando formas mais eficazes e menos exaustivas de realizar atividades.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A Sabedoria, assim, é o uso do conhecimento para que possamos ter vidas melhores e mais significativas.
  2. O tronco num Projeto de Felicidade Mais Forte é manter alto as sensações positivas e o resto são galhos e folhas.
  3. O fim é o que nos deixa mais felizes e os meios são as ferramentas que precisamos usar para chegar nesse objetivo.
  4. Você deve comprar uma roupa que te gere uma sensação positiva e não para mostrar aos amigos que você está na moda.
  5. Quando não definimos adequadamente nossa Missão de Vida (desenvolver nossos Potenciais Singulares) ficamos perdidos.
  6. O Estado de Fluxo é alcançado quando colocamos nossos Potenciais Singulares para rodar – o que gera uma sensação de bem estar para as outras horas do dia.
  7. O Esforço Tóxico é o que podemos chamar de Sacrifício sem sentido.
  8. A base do Facilitismo é: antes de sair fazendo , use a Mente Secundária para que o Esforço seja mais Saudável do que Tóxico.

Vamos ao Artigo:

“Trabalho não precisa ser sinônimo de dificuldade.” Greg McKeown.

Vamos iniciar a Bimodalização do ótimo livro “Sem esforço: torne mais fácil o que é mais importante” de Greg McKeown.

O livro foi uma indicação do Bimodal Endógeno João Vitor de Barros Baptista.

O livro de McKeown tem um estilo mais vendável que é o de contar uma estória e depois refletir sobre ela, colocando a minha Narrativa.

É um tipo de livro que ganha mais leitores, mas perde um pouco na direção de preparar uma metodologia.

Uma pessoa que queira aplicar o livro dele, como um coaching de Felicidade, terá o trabalho de reorganizar tudo para que possa aplicar.

Uma das principais perguntas do trabalho de McKeown é a seguinte: por que pessoas tão inteligentes levam vidas tão ruins?

Uma primeira resposta seria a seguinte:

As pessoas usam o conhecimento de forma pouco sábia.

Vejamos, antes de tudo, a diferença entre dado, informação, conhecimento e sabedoria, comparando tudo isso com a chuva que começa a cair:

Dado – a gota que cai na mão logo cedo – é chuva e não um pingo de ar condicionado;
Informação – sim, é chuva;
Conhecimento – quando chove deste jeito, a experiência e o que li me diz, que vai demorar bastante, levando a manhã toda;
Sabedoria – acho melhor não sair de casa, pois tudo vai ficar alagado rapidinho e vou aproveitar para fazer algumas pendências e sair só de tarde.

A Sabedoria, assim, é o uso mais adequado do conhecimento para que possamos ter vidas melhores e mais significativas.

Os dois livros de McKeown (o outro é sobre Essencialismo) que vou comentar na sequência visam ajudar as pessoas a serem mais felizes.

McKeown é um Cientista da Inovação Pessoal, que reforça bastante a Narrativa Bimodal e acrescenta uma série de boas dicas.

O livro Sem Esforço pode ser resumido pela seguinte frase:

“Quando simplesmente não dá para se esforçar mais, é hora de procurar um caminho diferente.”

McKeown questiona alguns pensamentos Mainstream:

De que o bom é sempre algo que dá muito trabalho;
Quando as coisas são feitas de forma mais simples e fácil não são boas;
E que quanto mais fazemos, melhores somos, sem que foquemos no que é essencial.

Que se resume na seguinte frase: “O burnout não é uma medalha de honra.”

Ele afirma que é preciso aprender a dosar o esforço, pois “quanto mais cansados ficamos, mais o retorno sobre esse esforço diminui.”

Ele diz:

“Quando a gente prioriza o que é mais importante, há espaço na vida não só para o que mais valorizamos como para outras coisas. Caso contrário, você fará o que for trivial, porém ficará sem espaço para o que realmente importa.”

Aqui, cabe uma metáfora que ele usa bastante no livro da separação entre o tronco, os galhos e as folhas das árvores:

O tronco – são as essências, aquilo que deve ser avaliado primeiro;
Os galhos – fazem parte do que deve ser avaliado depois;
As folhas – por fim, as folhas devem ser vistas.

A separação entre tronco, galhos e folhas vale para tudo, principalmente, naquilo que é mais relevante e importante quando pensamos nas nossas vidas.

No Projeto de Felicidade 2.0 Bimodal, por exemplo, destacamos a importância das Métricas da Felicidade baseadas em Sensações.

O objetivo em um Projeto de Felicidade Mais Forte é manter alta a Métrica TBMRC (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade).

O tronco num Projeto de Felicidade Mais Forte é manter alto as sensações positivas e o resto é galhos e folhas.

O que McKeown nos sugere é que não devemos confundir o que é fim do que é meio. O fim é o que nos deixa mais felizes e os meios são as ferramentas que precisamos usar para chegar nesse objetivo.

Coisas são ferramentas para gerar sensações positivas e não um fim em si mesmo.

Você deve comprar uma roupa que te gere uma sensação positiva e não para mostrar aos amigos que você está na moda.

McKeown divide seus dois livros da seguinte maneira: “Essencialismo era sobre fazer as coisas certas. Sem esforço é sobre fazê-las do jeito certo.”

Podemos Bimodalizar os dois termos de McKeown da seguinte maneira:

Essencialismo é definir a nossa missão, aquilo que devemos realmente fazer para tirar e conseguir manter nossos Potenciais Singulares fora do armário;
Sem Esforço é um conjunto de sugestões de melhorias nas atitudes para que nossos Potenciais Singulares possam ser praticados.

Ele diz:

“Em vez de tentar obter resultados melhores nos esforçando ainda mais, podemos transformar as atividades mais essenciais nas mais fáceis de serem executadas.”

Ele sugere, assim, que passemos a procurar usar a Mente Secundária o tempo todo para ver de que forma podemos simplificar nossa missão de vida.

O que estamos fazendo hoje que pode ser feito de forma mais fácil sem prejudicar, ao contrário, melhorando o resultado final?

O primeiro grande problema é que quando não definimos adequadamente nossa Missão de Vida (desenvolver nossos Potenciais Singulares) ficamos perdidos.

Como diz Sêneca (4 a.C – 65 d.C):

“Se um homem não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.”

Bimodalizando McKeown de forma ainda mais sintética:

O Essencialismo de McKeown bimodalizado é focar nos Potenciais Singulares;
O Sem Esforço é procurar simplificar as atitudes para que isso seja feito de forma cada vez melhor.

A proposta de fazer as coisas sem esforço propõe o questionamento do perfeccionismo e se alinha com o Eric Ries (que inclusive é citado no livro).

McKeown defende que o cérebro precisa estar o mais limpo possível para que possamos nos dedicar ao que é mais essencial.

Diz ele:

“Quando seu cérebro está cheio de tralha – como premissas equivocadas, emoções negativas e padrões de pensamento tóxicos –, você tem menos energia mental disponível para realizar o que é mais essencial.”

Note o que McKeown sugere:

Premissas equivocadas – visões sobre a vida e a felicidade que não nos levam ao aumento da Taxa de TBMRC;
Pensamentos Tóxicos – paradigmas que estão armazenados na Mente Primária que não são questionados;
Emoções Negativas – geradas por contato com pessoas, situações, lugares, atividades e conteúdos tóxicos ou desnecessários que precisam ser afastados.

Diz ele:

“O cérebro é programado para priorizar as emoções com elevado “ valor afetivo ” – como medo , ressentimento ou raiva – , essas emoções fortes geralmente vencem a disputa, nos deixando com ainda menos recursos mentais para dedicar às coisas que importam.”

Chamamos isso de Gatilho Estressor fatos que nos abrem as torneiras das Emoções Negativas, que precisam ser processados pelo Diário de Bordo das Crises.

Com a prática, aos poucos, vamos aprendendo a evitar e lidar com determinados Gatilhos Estressores e ficamos mais resilientes para os novos que ainda não conhecemos.

Diz ele:

“O Estado Sem Esforço é aquele em que você está fisicamente descansado, emocionalmente aliviado e mentalmente energizado. Está cem por cento presente, atento e focado no que é essencial naquele momento. É capaz de fazer com facilidade o que mais importa.”

Aqui vou discordar um pouco de McKeown.

O que ele chama de Estado Sem Esforço é a procura de um Bem Estar Continuado, algo que ocorre ao longo do tempo, quando conseguimos manter nossa Taxa de TBMRC lá em cima.

Porém, é preciso não confundir com o que Mihaly chama de Estado de Fluxo.

O Estado de Fluxo é alcançado quando colocamos nossos Potenciais Singulares para rodar – o que gera uma sensação de bem estar para as outras horas do dia.

Não diria que a procura da redução do esforço gera um “estado”.

Visões e Atitudes mais adequadas nos permitem praticar nossos Potenciais Singulares e isso nos leva a uma sensação de Bem Estar Continuado.

O que McKeown chama de Estado Sem Esforço nós optamos por chamar de Bem Estar Continuado, que pode ser medido ao longo do tempo.

“Sem Esforço” de McKeown sugere gerar uma Atitude Existencial que podemos chamar de Facilitismo – a procura o tempo todo por tornar mais fácil aquilo que fazemos.

Tal Atitude Existencial – Facilitismo – não constava até aqui do Projeto Bimodal de Felicidade 2.0.

Ele questiona uma tendência que temos de nos sacrificar sem necessidade:

“Muitas vezes sacrificamos nosso tempo, nossa energia e até nossa sanidade mental por acreditar que o sacrifício é essencial por si só.”

E complementa:

“É quase uma lei natural para algumas pessoas: se uma coisa é fácil, então ela não é tão importante.”// “É como se todos aceitássemos automaticamente que o jeito “ certo ” é , de forma inevitável, o mais difícil.”

O que nos leva a dizer que o Facilitismo procura questionar o Dificultismo, que é, no popular, colocar cabelo em ovo.

Diz ele:

“Tornamos as coisas mais complicadas do que precisam ser.”

Que é bem expresso nesta frase:

“Nem paramos para pensar que algo essencial e valioso pode ser feito com facilidade.”

Diria que temos dois tipos de Esforços:

Esforço Saudável – aquele que está alinhado a um Projeto de Felicidade Mais Forte, que vai aumentar nossa Taxa de TBMRC;
Esforço Tóxico – aquele que NÃO está alinhado a um Projeto de Felicidade Mais Forte, que NÃO vai aumentar nossa Taxa de TBMRC.

O Esforço Tóxico é o que podemos chamar de Sacrifício sem sentido.

Para que possamos praticar o Facilitismo ele sugere que é preciso sempre questionar as premissas.

Diz ele:

“Você se surpreenderia com a frequência com que surge uma solução mais fácil quando as premissas que fazem o problema parecer difícil são eliminadas.”

Eu resumiria algumas questões para a mudança de premissas diante de atividades, a base do Facilitismo:

Eu preciso fazer isso?
Caso sim, como eu faço o menor esforço possível para chegar no melhor resultado?

A base do Facilitismo é antes de sair fazendo uso da Mente Secundária para que o Esforço seja mais Saudável do que Tóxico.

Moral da história: antes de sair fazendo coisas que nem um maluco coloque a mente secundária para funcionar!

Frases que vale à pena compartilhar:

“Nossa perpetuação como espécie vem da preferência inata pelo caminho de menor esforço.” – McKeown;

“Para que vivemos, se não para tornar a vida menos difícil uns para os outros?” – George Eliot;

“É uma ilusão coletiva achar que o excesso de trabalho e o esgotamento são o preço que precisamos pagar para sermos bem-sucedidos.” – Arianna Huffington.

É isso, que dizes?

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a questão do futuro da educação diante do mundo digital, apresentando análises de dois chatbots, Gemini e ChatGPT, sobre as possibilidades e desafios desse cenário. O autor argumenta que a discussão sobre o futuro da educação deve ir além das tecnologias e repensar os paradigmas educacionais vigentes à luz da Ciência Social 2.0, visando preparar o Sapiens 2.0 para ser mais autônomo, responsável e adaptável.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Mudou a mídia, mudou o modelo de educação!
  2. O primeiro passo, do primeiro passo, do primeiro passo para poder começar a sair da atual crise da é rever os Paradigmas da Ciência Social.
  3. As mídias são uma espécie de prótese do nosso cérebro, que influenciam fortemente a forma como sobrevivemos.
  4. O Sapiens Oral era um, o Escrito era outro e o Digital mais um, completamente diferente!
  5. Mudou a mídia, Mudou o Sapiens!
  6. Quanto mais complexidade demográfica temos, mais cada Sapiens precisará assumir mais responsabilidades!
  7. O Sapiens não cria tecnologias por que gosta delas, mas por trás dela tem uma demanda de ser mais feliz do que foi no passado!
  8. Nós não estamos fazendo a Revolução Digital para ser mais tecnológicos, estamos fazendo tudo isso, pois queremos viver melhor num mundo mais habitado!

Vamos ao Artigo:

“Os alunos do futuro serão mais autônomos e responsáveis por sua própria aprendizagem.” Clay Shirky.

Recebi um convite para participar de mais um evento, entre tantos que já participei, abordando o futuro da educação.

Vale voltar ao tema.

Resolvi entender como o Mainstream pensa sobre o assunto, perguntando aos meus chatboxes preferidos (Gemini e ChatGPT) o que acham sobre isso.

A pergunta foi: “Qual é o futuro da educação diante do mundo digital?”

Comecemos com o Tio Gemini.

A resposta completa:

“O futuro da educação diante do mundo digital é promissor e cheio de possibilidades. A tecnologia já está moldando a maneira como aprendemos e ensinamos e essa tendência só vai se fortalecer nos próximos anos.

Algumas das principais tendências que podemos esperar para o futuro da educação incluem:

Aprendizagem personalizada: a tecnologia permitirá que os alunos aprendam no seu próprio ritmo e de acordo com suas necessidades individuais. Isso significa que cada aluno poderá ter um plano de aprendizado personalizado, com conteúdos e atividades que sejam relevantes para seus interesses e objetivos;

Aprendizagem experiencial: a realidade virtual, a realidade aumentada e outras tecnologias imersivas proporcionarão aos alunos experiências de aprendizado mais realistas e envolventes. Isso permitirá que os alunos aprendam de forma mais profunda e significativa;
Aprendizagem colaborativa: as ferramentas digitais facilitarão a colaboração entre alunos, tanto dentro como fora da sala de aula. Isso permitirá que os alunos desenvolvam habilidades importantes para o futuro, como comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas;

Aprendizagem ao longo da vida: a educação não se limitará mais à sala de aula. As pessoas poderão aprender em qualquer lugar e a qualquer hora, por meio de dispositivos móveis e plataformas online. Isso significa que a educação estará disponível para todos, independentemente de sua idade, localização ou situação socioeconômica;

Para que essas tendências se tornem realidade, é importante que os governos, as escolas e os educadores invistam em tecnologia e na formação de professores. É necessário também garantir que todos os alunos tenham acesso à internet e aos dispositivos digitais.

O futuro da educação é promissor, mas também é desafiador. É importante que todos os envolvidos no processo educacional se preparem para as mudanças que estão por vir.

Algumas das principais vantagens da educação digital incluem:

Maior acessibilidade: a educação digital torna a educação mais acessível para todos, independentemente de sua localização, idade ou situação socioeconômica;

Maior flexibilidade: a educação digital permite que os alunos aprendam no seu próprio ritmo e de acordo com suas necessidades individuais;

Maior engajamento: as ferramentas digitais podem tornar o aprendizado mais envolvente e divertido para os alunos;

Melhores resultados: estudos demonstram que a educação digital pode melhorar os resultados de aprendizagem dos alunos;

No entanto, a educação digital também apresenta alguns desafios, como:

Falta de acesso à tecnologia: nem todos os alunos têm acesso à internet e aos dispositivos digitais;

Falta de formação de professores: nem todos os professores estão preparados para usar a tecnologia de forma eficaz na sala de aula;

Distrações digitais: as ferramentas digitais podem ser uma distração para os alunos se não forem usadas de forma adequada;
É importante que os governos, as escolas e os educadores trabalhem juntos para superar esses desafios e garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação digital de qualidade.

O futuro da educação é digital, e as possibilidades são infinitas. Com planejamento e investimento, podemos garantir que todos os alunos tenham as ferramentas e os recursos de que precisam para ter sucesso no mundo digital.”

Continuemos com o Tio Chatinho.

A resposta completa:

“O futuro da educação diante do mundo digital é complexo e em constante evolução. Aqui estão algumas tendências e possíveis cenários que podem moldar o futuro da educação:

Aprendizagem Online: a educação online continuará a crescer, oferecendo acesso a recursos educacionais para pessoas em todo o mundo. Plataformas de aprendizagem online, cursos em vídeo, tutoriais interativos e recursos educacionais abertos (OER) desempenharão um papel significativo na disseminação do conhecimento.

Personalização e Adaptabilidade: a tecnologia permitirá a personalização do processo de aprendizagem, adaptando o conteúdo e as atividades de acordo com as necessidades individuais dos alunos. Sistemas de aprendizagem adaptativa e inteligência artificial ajudarão os educadores a oferecer uma experiência educacional mais personalizada.

Realidade Virtual e Aumentada: a realidade virtual e aumentada serão cada vez mais integradas ao ambiente educacional, proporcionando experiências imersivas e interativas. Isso pode incluir visitas virtuais a lugares distantes, simulações práticas e experiências de aprendizagem colaborativa.

Colaboração Online e Aprendizagem Social: Plataformas de colaboração online e redes sociais educacionais facilitarão a colaboração entre alunos e professores, permitindo a troca de ideias, discussões em grupo e projetos colaborativos.

Avaliação Contínua e Formativa: a tecnologia permitirá formas mais eficazes de avaliação contínua e formativa, fornecendo feedback imediato aos alunos e ajudando os educadores a identificar áreas de melhoria.

Desenvolvimento de Habilidades do Século XXI: a educação do futuro priorizará o desenvolvimento de habilidades do século XXI, como pensamento crítico, resolução de problemas, criatividade, colaboração e competência digital.

Acesso Universal: a tecnologia pode ajudar a reduzir as disparidades no acesso à educação, proporcionando oportunidades de aprendizagem para grupos marginalizados e em regiões remotas.

Desafios Éticos e de Privacidade: a uso de tecnologia na educação também levanta questões éticas e de privacidade que precisam ser abordadas, incluindo a proteção dos dados dos alunos e a equidade no acesso.

Em resumo, o futuro da educação no mundo digital será caracterizado pela flexibilidade, personalização, colaboração e uso criativo da tecnologia para promover experiências educacionais significativas e acessíveis a todos.

Vejamos agora o que é comum nas duas Abordagens do ponto de vista das possibilidades:

Aprendizagem, via telas, através de equipamentos digitais;
Tendência à Personalização;
Uso de Tecnologias 3D;
Maior cooperação entre os aprendizes;
Avaliação continuada;
Preparação para novas habilidades demandadas no novo século;
Acesso à distância.
Aprendizagem continuada;
Maior Flexibilidade;
Melhores resultados.

Vejamos agora o que é comum nas duas Abordagens do ponto de vista das preocupações:

Equidade do acesso;
Privacidade;
Falta de preparação dos educadores;
Evitar a distração digital.

O que comento das análises dos dois chatboxes sobre a educação?

São visões percepcionistas e não padronistas;
Olham o curto prazo e não o longo;
Veem as possibilidades das tecnologias, mas não as demandas do Sapiens 2.0;
Continuam imersos nos Paradigmas da Ciência Social 1.0.

Antes de tudo, é preciso iniciar a conversa sobre o futuro da educação pela Ciência Social.

Explica, Nepô!

O Sapiens não cria tecnologias por que gosta delas, mas por trás dela tem uma demanda de ser mais feliz do que foi no passado!

Quem olha para as tecnologias e só para elas, não percebe que há uma intenção por trás delas, na direção de menos para mais felicidade!

Nós não estamos fazendo a Revolução Digital para ser mais tecnológicos, estamos fazendo tudo isso, pois queremos viver melhor num mundo mais habitado!

Vejamos agora os impasses da visão sobre educação.

Note que toda a conversa sobre a educação do passado, do presente e do futuro é baseada nos Paradigmas Educacionais Vigentes.

Os Paradigmas Educacionais Vigentes têm como base o Motor da História 1.0.

O Modelo Educacional atual foi criado no ano tal, melhorou nisso e naquilo e pode melhorar de tal e tal forma.

Mas por que o atual Modelo Educacional foi criado? Qual foi a mudança que ocorreu no passado, que nos permitiu a criação das atuais escolas?

Se olharmos o passado, veremos que o boom educacional surge com a chegada da Prensa de Gutemberg (1396-1468).

Todo o modelo educacional antes da Prensa era baseado na Escrita Manuscrita e na Oralidade – o que limitava tremendamente a expansão do ensino.

Antes disso, todo o aprendizado era apenas oral.

Me parece óbvio dizer que:

Mudou a mídia, mudou o modelo de educação!

Porém, diferente do que vemos nos textos dos chatboxes acima, as tecnologias não fazem as mudanças, elas permitem que ela seja feita, a partir de novos paradigmas!

Entre as novas Tecnopossibilidades que as novas tecnologias oferecem e o uso mais adequado delas temos um oceano profundo!

O primeiro passo, do primeiro passo, do primeiro passo para poder começar a sair da atual crise da é rever os Paradigmas da Ciência Social.

As mídias são uma espécie de prótese do nosso cérebro, que influenciam fortemente a forma como sobrevivemos.

O Sapiens Oral era um, o Escrito era outro e o Digital mais um, completamente diferente!

Mudou a mídia, Mudou o Sapiens!

Assim, a conversa sobre o Futuro da Educação não pode ser voltada para o que é melhor para os educadores ou para o ambiente educacional. É algo que vai em outra direção:

É preciso discutir qual é o papel da educação para a sobrevivência do Sapiens;
Entender quais são as demandas do Sapiens 2.0;
E moldar o novo ambiente educacional para atender a estas demandas.

As tecnologias atuais permitem muita coisa, mas é preciso compreender os reais motivos que nos levam a fazer a atual Revolução Digital.

O Sapiens 2.0 tem como missão ajudar, de forma muito mais intensa e participativa, a decidir e operar os processos da sociedade para que possamos lidar com um mundo muito mais habitado.

Quanto mais complexidade demográfica temos, mais cada Sapiens precisará assumir mais responsabilidades!

O que precisamos dos educadores é bolar formas para preparar o Sapiens 2.0 para que consiga ser:

Mais autônomo;
Mais singular;
Mais responsável;
Mais reflexivo;
Mais proativo;
Mais empreendedor;
Mais Aprendiz;
Mais Flexível.

A formação dos educadores hoje está sendo feita:

Dentro da Ciência Social 1.0, que ficou obsoleta;
Dentro da Educação 1.0, que por ser filha da Ciência Social 1.0, também ficou obsoleta.

A formação dos novos educadores precisa ser feita:

Dentro da Ciência Social 2.0, que percebe o papel das mídias na história e a macro tendência à Descentralização Progressiva;
Dentro da Educação 2.0 – filha da Ciência Social 2.0 – apontando na direção de uma formação voltada para o Sapiens 2.0, preparando-o para ser muito mais autônomo do que o 1.0.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a influência da mídia na sociedade, principalmente sob a perspectiva de Marshall McLuhan, destacando a ideia de que as mudanças na mídia provocam mudanças na mente e na sociedade como um todo. McLuhan é visto como um pioneiro na compreensão da relação entre mídia, mente e inovação pessoal. O texto também discute a importância de entender os meios de comunicação e seu impacto na civilização, defendendo a necessidade de uma abordagem científica consistente para compreender as mudanças sociais. Além disso, destaca a necessidade de descentralização progressiva das operações e decisões da sociedade, em resposta à crescente complexidade demográfica. A Bimodais, uma escola de pensamento inspirada em McLuhan e Harold Innis, busca aprimorar a compreensão desses fenômenos e desenvolver a ciência da inovação – de forma mais consistente.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O recado do mundo Digital é: precisamos de ajuda para poder lidar melhor com esta nova Complexidade Demográfica de oito bilhões de Sapiens.
  2. Quanto mais Sapiens tivermos no planeta, mais e mais a sociedade terá que descentralizar as operações e as decisões. Isto não é um desejo e não uma profecia, mas um prognóstico.
  3. A única forma sustentável do Sapiens lidar com mais complexidade, é aumentando a participação das pessoas nas decisões e nas operações.
  4. Muita gente procura entender o Digital na base das sensações e não dos padrões.
  5. Quando um fenômeno tem repetições ao longo do tempo, há sempre um motivo para a recorrência. E o papel do cientista é descobri-lo!
  6. É por causa da Macro Anomalia da Ciência Social que temos hoje Administradores, Educadores, Economistas, Psicólogos, entre outros, tão perdidos diante deste novo cenário.
  7. Podemos afirmar que quando um fenômeno tem repetições ao longo do tempo, há algum motivo para a recorrência.
  8. Vivemos hoje, assim, uma Forte Anomalia da Ciência Social, pois com o ferramental que temos não conseguimos entender o atual cenário e projetá-lo para frente.

Vamos ao Artigo:

“Mudou a Mídia, Mudou a Mente” McLuhan.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda uma série de reflexões sobre a abordagem de temas diversos, desde o uso excessivo de celulares em escolas até a busca pela felicidade em diferentes fases da vida. Há uma discussão sobre a importância da filosofia, especialmente no contexto da felicidade, e como as metodologias propostas sobre o tema muitas vezes perderam relevância. O autor destaca a necessidade de projetos de felicidade mais consistentes em uma era de muitas escolhas, relacionando as diferentes idades com esses projetos. Ele também discute a bimodalização de conceitos em relação ao livro de Eric Ries, “A Startup Enxuta”, enfatizando a importância do aprendizado consistente e da adaptação contínua, tanto em startups quanto na vida pessoal. Ao longo do texto, são apresentadas diversas citações e insights sobre inovação, aprendizado, e tomada de decisões, com ênfase na necessidade de testar ideias, aprender com os erros e buscar métricas mais significativas para avaliar o progresso e a felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A Filosofia que deveria ser um meio para que as pessoas tivessem vidas melhores passou a ter um fim em si mesmo.
  2. Hoje, com a chegada da Civilização 2.0, os jovens passaram a ter um ambiente muito mais complexo do que seus antepassados e precisam, desde cedo, receber sugestões de Projetos de Felicidade Mais Fortes.
  3. O fracasso-limão de ontem precisa virar a limonada-mandamento de amanhã.
  4. As Chatices Relevantes quando NÃO tratadas de forma adequada se tornam nossas principais fraquezas.
  5. Se você, por exemplo, quer virar um ciclista antes de comprar a dita cuja e todos os aparatos para virar um, alugue uma bicicleta e veja como se sente.
  6. À medida que entendemos melhor nossos clientes internos (nossos cachorrinhos), podemos fazer escolhas melhores.
  7. Uma vida mais infeliz é justamente aquela que aprendemos muito pouco com nossos erros.
  8. Uma Sabedoria Mais Forte nos leva a encarar a vida como um experimento que pode ser cada vez mais aprimorado.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

É comum os clientes não saberem o que querem.Eric Ries.

Vamos aos parênteses antes de terminar a Bimodalização final do Ries.

Com os Escritos do Nepô estou mais solto e vou abordando assuntos, que não dariam um artigo completo, por enquanto, mas meio artigos.

São sacadas que quero registrar, compartilhar com os Bimodais e que podem servir de prévia para o artigo principal.

Um áudio de 18 minutos todos os dias exige um conjunto de temas para que fique do jeito que considero excelente.

Por isso os Parênteses que vou passar a chamar e colocar no Glossário Bimodal os Parênteses dos Escritos.

Ficou assim:

Parênteses dos Escritos – temas mais soltos e ainda em formulação inicial que entram na frente do tema principal de cada um dos tópicos dos Escritos do Nepô.

Na mentoria que tenho feito com o Fábio Mendes, temos conversado sobre um problema em uma escola que está muito preocupada com o excessivo uso do celular.

Notem que são poucas as escolas que se dedicam ao tema da Felicidade, de forma bem estruturada e continuada.

Muitas vezes os jovens, um pouco mais maduros, recebem aulas de Filosofia, de maneira geral a história dos filósofos e não aquilo que eles realmente queriam repassar para os seus descendentes.

A Filosofia (o amor à sabedoria) foi um nome inicial e genérico para que pudéssemos começar a jornada das ciências com diversos focos, que foram virando Ambientes de Diálogo específicos posteriormente.

Muitos dos filósofos (médicos da alma, segundo Sócrates) se dedicaram ao tema da Felicidade com o objetivo de tornar melhor a vida das pessoas.

Porém, com o tempo, a coisa se desvirtuou e as teorias e metodologias propostas sobre Felicidade deixaram de ter importância.

A Filosofia que deveria ser um meio para que as pessoas tivessem vidas melhores passou a ser um fim em si mesmo.

As pessoas estudam – ERRADAMENTE – os Cientistas da Inovação Pessoal (ex-Filósofos da Felicidade), na maior parte das vezes, para entender os filósofos e não para ter vidas melhores.

Hoje, com a chegada da Civilização 2.0, os jovens passaram a ter um ambiente muito mais complexo do que seus antepassados e precisam, desde cedo, receber sugestões de Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Temos no Mundo Pós-Digital um boom de escolhas e para que possamos tomar decisões melhores é preciso ter critérios mais consistentes de Felicidade.

Outro parênteses:

Quando falamos sobre Projetos de Felicidade, temos que situar um pouco a questão da idade.

Hoje, as pessoas tendem a chegar, com mais facilidade, a mais de 80 anos – o que não era tão comum no passado.

Primeiro, é preciso repensar um pouco, a partir disso, o que podemos chamar de graduações de idades e como pensar a Felicidade nesse novo contexto.

Segundo o Tio Gemini temos a seguinte divisão entre as diferentes faixas etárias:

“A segunda idade, também conhecida como adultez, é a fase da vida que se inicia após a adolescência e se estende até a velhice. Não existe um consenso sobre a idade exata em que ela começa e termina, mas geralmente é considerada como o período entre 20 e 59 anos.”
“A Terceira Idade é a fase da vida que se inicia após a aposentadoria, geralmente entre 60 e 80 anos. É um período de grandes mudanças, tanto físicas quanto sociais, mas também de novas oportunidades e experiências.”
“A quarta idade é um termo utilizado para se referir às pessoas com mais de 80 anos. É uma fase da vida marcada por um declínio gradual das funções físicas e cognitivas, mas também por um grande potencial para o crescimento pessoal e espiritual.”

Acredito, entretanto, que podemos falar de cinco idades e não quatro.

Assim, temos Cinco Idades, sempre referenciadas pela capacidade que temos de nos auto-sustentar – o foco aqui é mais o trabalho:

A Primeira Idade – marcada pela dependência financeira dos pais;
A Segunda Idade- quando passamos a gerar nossa própria renda;
A Terceira Idade- quando começamos a procurar novos caminhos profissionais, nos distanciando dos Paradigmas Profissionais Iniciais;
A Quarta Idade – quando iniciamos a jornada da aposentadoria e podemos – se quisermos continuar trabalhando – não depender de clientes externos;
A Quinta Idade (e última) – quando concluímos nossa estada por aqui.

Como isso se relaciona com a Felicidade?

Vejamos as relações das Idades com Projetos de Felicidade:

É muito importante dotar a Primeira Idade de Projetos de Felicidade Mais Fortes para que a pessoa possa planejar bem as etapas seguintes;
Na Segunda Idade, a tendência é que sejamos mais operacionais e que haja uma forte influência da família, amigos, parentes nas escolhas profissionais;
Na Terceira Idade, começamos a querer nos distanciar dos possíveis equívocos iniciais e procurar mais Singularidade nas nossas atividades;
Na Quarta Idade, com a aposentadoria, começa a pesar mais do que antes querer deixar um legado, pois começamos a realizar que o fim está mais perto;
Na Quinta Idade, há a possibilidade de consolidar o legado, dando a ele os retoques finais.

Na Mentoria com a Fernanda Pompeu, falamos bastante da Felicidade na Quarta Idade (pós 60) e veio a seguinte divisão:

Felicidade da Quarta Idade com Independência Financeira – na qual a pessoa já não precisa mais de grana para sobreviver;
Felicidade da Quarta Idade com Dependência Financeira – na qual a pessoa ainda precisa gerar grana para sobreviver.

No caso da Felicidade da Quarta Idade com Independência Financeira nos leva a uma dedicação única e exclusiva na geração do Legado Final.
Legado Final – aquele que a pessoa começa a se preocupar com mais intensidade, a partir da Quarta Idade.

Fechemos os Parênteses dos Escritos e entremos agora na finalização da Bimodalização do livro de Ries.

Este é o terceiro e último artigo no qual vamos Bimodalizar o livro “A startup enxuta: Como usar a inovação contínua para criar negócios radicalmente bem-sucedidos ” de Eric Ries.

No artigo passado, falamos da demanda por um Aprendizado Mais Consistente e um Menos Consistente.

Deixa eu detalhar mais e melhor isso agora.

Vamos chamar de Aprendizado Mais Forte e Mais Fraco da seguinte maneira:

Num Aprendizado Mais Forte – aprendemos mais rápido, com menos esforço de energia, tempo e dinheiro, e criamos Mandamentos Existenciais para que determinados problemas não se repitam ou quando ocorrerem possamos ter uma nova atitude diante deles. Aqui, temos um uso maior da Mente Secundária;
Num Aprendizado Mais Fraco – aprendemos de forma mais lenta, com muito mais esforço de energia, tempo e dinheiro, e NÃO criamos Mandamentos Existenciais para que determinados problemas não se repitam ou quando ocorrerem possamos ter uma nova atitude diante deles. Aqui, temos um uso menor da Mente Secundária.

Num mundo mais dinâmico – é o que nos ensina Eric Ries – precisamos operar com Aprendizados Muito Mais Fortes do que no passado.

O que Eric Ries deseja com o movimento da Startup Enxuta é basicamente desenvolver métodos de Aprendizado Mais Fortes em um Ambiente de Sobrevivência muito mais dinâmico.

O epicentro de um Projeto de Felicidade Mais Forte, aliás, sem dúvida, se baseia em Métodos de Aprendizados Mais Fortes.

Cada situação que vivemos precisa ser analisada de forma metódica para que possamos lidar com algo parecido no futuro de forma diferente.

O primeiro passo para um Projeto de Felicidade Mais Forte, Bimodalizando Ries, é não nos deixar levar apenas pelo Eu Criativo sem acionar o nosso Eu Organizativo.

O Eu Criativo e o Eu Organizativo – proativos – são os personagens principais da Mente Secundária.

Uma vida mais consistente e significativa está justamente na capacidade que temos de criar uma harmonia entre os dois.

Ries nos lembra que na vida temos muitas Chatices Relevantes que precisam ser administradas – apesar de serem muito chatas.

As Chatices Relevantes quando não tratadas de forma adequada se tornam nossas principais fraquezas.

O Eu Organizativo tem que aprender a gerenciar as Chatices Relevantes para que o Eu Criativo possa continuar produzindo de forma excelente.

E aí entra, basicamente, a qualidade do aprendizado.

Um Aprendizado mais Forte, assim, nos faz caminhar na seguinte direção:

Um trabalho conjunto entre o Eu Criativo e o Eu Organizativo;
Encarar de frente as Chatices Relevantes e aprender a deixar de lado as Chatices Irrelevantes;
Ter consciência do que podemos gerenciar diretamente das Chatices Relevantes e o que deve ser terceirizado por pessoas mais capacitadas do que nós para lidar com elas;
Reduzir, ao máximo, o tempo e o custo entre a ação e o Aprendizado Mais Forte, decidindo se devemos acionar a pivotação (mudar) ou a persistência (insistir).

Ries chama o processo do Aprendizado Mais Forte de “testes de ciclo rápido.”

Se você, por exemplo, pensa em fazer determinadas mudanças na sua vida, seja em qualquer campo: de moradia, de trabalho, de relações, a pergunta que deve fazer é a seguinte:

Como posso saber como me sinto – da forma mais rápida e barata possível – para saber se tal escolha é adequada ou não para mim?

Isso faz com que possamos avaliar, segundo Ries:

“Precisamos descobrir quais elementos da nossa estratégia estão funcionando para concretizar nossa visão e quais são simplesmente loucura.”

Isso vale para a Inovação Grupal, mas também para a Pessoal.

Diz ele:

“Precisamos descobrir se estamos num caminho que levará a construir um negócio sustentável.”

Eu Bimodalizo e faço a transposição para a Inovação Pessoal:

Precisamos descobrir se determinada decisão que vamos tomar nos levará a vida mais adequada e sustentável.

Ries chama tudo isso de Aprendizagem Validada:

“Não é uma racionalização a posteriori e não é uma boa história contada para disfarçar algo que deu errado. É um método rigoroso para demonstrar o progresso quando estamos entranhados no solo de incerteza extrema onde as startups brotam. É o processo de demonstrar empiricamente que uma equipe descobriu verdades valiosas sobre as perspectivas de negócio presentes e futuras de uma startup. É mais concreto, mais exato e mais rápido que os prognósticos de mercado ou o planejamento empresarial clássico.”

Isso vale muito para nossa vida.

Se você, por exemplo, quer virar um ciclista antes de comprar a dita cuja e todos os aparatos para virar um, alugue uma bicicleta e veja como se sente.

Você pode descobrir que ser um ciclista não vai te fazer bem seja objetivamente ou subjetivamente e o sonho ciclístico que podia ser um gasto enorme de tempo e dinheiro pode se reduzir tremendamente.

Ries se pergunta:

“Quais dos nossos esforços criam valor e quais são desperdícios?”

O que devemos incorporar nas nossas vidas e o que devemos descartar, a partir da Sensações Positivas ou Negativas que surgiram ao longo do processo?

Diz ele:

“Na maioria das vezes, os clientes não sabem antever o que desejam.”

Eu digo o mesmo sobre as escolhas que fazemos nas nossas vidas.

Na maioria das vezes, nós não sabemos o que nos faz mais bem do que mal e isso precisa ser testado – de forma mais reflexiva – para que possamos ir aprimorando nossos caminhos.

Diz Reis:

“À medida que entendíamos melhor nossos clientes, pudemos melhorar os produtos. E, ao fazermos isso, as métricas essenciais do negócio mudaram.”

Diria o mesmo sobre a Felicidade. Bimodalizando e Pessoalizando a frase:

À medida que entendemos melhor nossos clientes internos (nossos cachorrinhos), podemos fazer escolhas melhores.

Fazendo ainda mais diferente:

Ao escolher Métricas Mais Fortes de Felicidade temos uma bússola mais adequada para as nossas tomadas de decisão.

Vejamos a diferença entre uma Métricas Mais Forte de Felicidade e uma Mais Fracas:

Métricas Mais Fortes de Felicidade – as sensações que você tem entram em um espiral sempre de forma positiva, gerando uma sensação de Bem Estar Continuado;
Métricas Mais Fracas de Felicidade – as sensações que você tem entram em um espiral sempre de forma negativa, NÃO gerando uma sensação de Bem Estar Continuado;

O eixo principal da mudança de uma vida com menos para uma mais qualidade é quando definimos Métricas Sensitivistas e Endógenas – aquelas que se baseiam na procura constante da geração de Sensações Positivas, de dentro para fora.

Destaco a frase:

“Toda inovação começa com uma visão.”

Melhoro:

Toda inovação começa com uma nova visão sobre determinados Paradigmas, que o inovador percebe que pode ser aprimorado.

Diz ele:

“O caminho é aprender a ver toda startup, de qualquer setor, como um experimento grandioso.”

Eu retruco:

Uma Sabedoria Mais Forte nos leva a encarar a vida como um experimento que pode ser cada vez melhor aprimorado.

Os dois tipos de Sabedoria Mais Forte e Mais Fraca:

Sabedoria Mais Forte – baseada nas escolha e prática de Projetos de Felicidade Mais Fortes para guiar as decisões que fazemos na vida;
Sabedoria Mais Fraca – baseada ou na não escolha ou na escolha de Projetos de Felicidade Mais Fracos para guiar as decisões que fazemos na vida.

Ele diz:

“Se você não fracassa, não aprende.”

Não, você pode cometer diversos erros na vida e não aprender nada ou muito pouco, e continuar fracassando.

Uma vida mais infeliz é justamente aquela que aprendemos muito pouco com nossos erros.

Se você tem um Método de Aprendizado Mais Forte, sempre refletindo quando as crises e os problemas aparecem, a tendência é lidar melhor com elas ao longo do tempo.

O fracasso-limão de ontem precisa virar a limonada-mandamento de amanhã.

Diz Ries que temos duas hipóteses: hipótese de valor e hipótese de crescimento.

Isso é muito bom.

Como adaptar a hipótese de valor: tal escolha vai melhorar a minha vida? Deixa eu dar uma testadinha para saber se vou investir energia, tempo e dinheiro nisso?

Diz ele:

“O objetivo aqui não é encontrar o consumidor convencional, e sim os adotantes iniciais: aqueles que mais precisam do produto. Esses clientes costumam ser mais compreensivos com erros e mais dispostos a oferecer feedback.”

Aqui há um erro.

Os adotantes iniciais não são os que “mais precisam do produto” necessariamente, São os Disruptivos que tendem a superar melhor os antigos paradigmas.

Ries repete a visão da unicidade dos perfis da inovação e não usa a bimodalidade, admitindo que temos dois Perfis – um mais Disruptivo e outro Mais Incremental.

Podemos dividir estes Perfis em três grupos:

Criadores de Campos Novos – aquela pessoa que tem como Potencial Singular criar projetos do zero;
Arrumadores de Bagunça – aquela pessoa que tem como Potencial Singular organizar bagunças;
Tocadores de Campos Arrumados – aquela pessoa que tem como Potencial Singular levar projetos organizados adiante.

Os Ciclos de Saturação de Projetos variam bastante aqui. Criadores de Campos Novos e Arrumadores de Bagunça tendem a se sentir entediados mais rapidamente nos projetos.

Frases de Ries em destaque (com alguns comentários):

 

“O MVP é uma versão do produto que permite um giro inteiro no ciclo construir – medir – aprender com um mínimo de esforço e o menor tempo de desenvolvimento.”
“O que diferencia os sucessos dos fracassos é que os empreendedores de sucesso tiveram a percepção, a capacidade e as ferramentas para descobrir quais partes do plano estavam funcionando de modo brilhante e quais eram equivocadas, e para adaptar sua estratégia de acordo com essas descobertas.” (Meu comentário: se utilizaram de Projetos de Aprendizado Mais Fortes);
“As startups precisam de um amplo contato com clientes potenciais para entendê – los , portanto levante-se da cadeira e vá conhecê-los.”
“É comum os clientes não saberem o que querem.” (Meu comentário: e nem as pessoas sobre a sua vida.)
“Os consumidores não se importam com o tempo de produção, só se importam em saber se suas necessidades estão sendo atendidas.” (Meu comentário: todo mundo quer ser mais feliz nessa vida.)
“Gosto de chamar os números tradicionais usados na avaliação de startups de “ métricas de vaidade ”, e a contabilidade para inovação manda que evitemos usá-las.” (Meu comentário: o empreendedor esquece que está fazendo o seu projeto para aumentar não só a felicidade dele, mas principalmente do cliente do outro lado.);
“Quando causa e efeito são entendidos com clareza , as pessoas têm mais capacidade de aprender com suas ações.” (Meu comentário: quando as decisões são baseadas em padrões e não percepções temos o uso mais adequado da Mente Secundária.)
“Quanto mais dinheiro , tempo e energia criativa são investidos numa ideia, mais difícil é pivotar.” (Por isso, é preciso ir testando, gastando pouco para ir validando com o tempo.)

É isso, que dizes?

 

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto descreve um momento significativo na vida do autor, destacando conquistas pessoais e profissionais, como se sentir ambientado em uma nova cidade, enfrentar desafios conceituais na inovação pessoal com foco na felicidade, implementar projetos e métodos de leitura mais eficazes. Ele discute a importância de distinguir entre dois tipos de clientes na inovação pessoal: o cliente final e o disseminador da felicidade 2.0, e como o material didático deve ser adaptado para atender às necessidades de ambos. Além disso, são abordadas reflexões sobre a missão de vida progressiva provisória e a necessidade de ferramentas conceituais para sua busca. O autor também analisa o livro “A startup enxuta” de Eric Ries, destacando a importância da inovação contínua e a necessidade de uma mentalidade empreendedora frente à dinâmica da civilização 2.0. Ele enfatiza a importância de utilizar a mente secundária e adotar uma ética do conhecimento baseada na certeza provisória razoável diante do aumento da concorrência e da demanda por felicidade na sociedade contemporânea.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A Missão de Vida não é um lugar, mas um processo contínuo e progressivo de descoberta.
  2. Vivemos hoje, sem dúvida, uma demanda GIGANTE pela musculação da Mente Secundária, que precisa estar refletindo o tempo todo sobre a Mente Primária.
  3. Quanto mais dinâmico é um Ambiente de Sobrevivência, mais temos a necessidade de colocar a Mente Secundária para funcionar.
  4. Na Civilização 2.0 temos muito mais escolhas – o que nos faz termos um aumento exponencial da Singularidade.
  5. Dentro das atividades que você está fazendo, como anda o seu Tambor Criativo (as Taxas de Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade?)
  6. Em um mundo mais dinâmico, é preciso adotar mais do que nunca a Ética do Conhecimento baseado na Certeza Provisória Razoável.
  7. Quando alguém diz que vai criar um novo projeto mais startápico, necessariamente a pergunta que tem que fazer é: para quem e como vou levar mais felicidade?
  8. A quantidade de empreendedores atuando hoje em dia é maior do que em qualquer outra época da história, graças às grandes mudanças trazidas pela Revolução Midiática Digital.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“As startups também têm um norte verdadeiro, um destino em mente: criar um negócio próspero e capaz de mudar o mundo.“  –   Eric Ries.

Primeiro, me permitam alguns parênteses.

Diria que vivo hoje uma das fases mais relevantes e prazerosas, desde que criei a Bimodais. Acredito que esta sensação tem as seguintes constatações já processadas:

Me sentir mais ambientado na nova cidade que estou morando, tendo superado diversos desafios pessoais;
Estar mais uma vez com um grande desafio conceitual, que é a Inovação Pessoal com foco na Felicidade;
Ter implementado os “Escritos do Nepô”, que me permite ser hoje um Curador de maior excelência e também mais criativo;
Visualizar a possibilidade de clientes mais abundantes, que se interessam no consumo da Felicidade 2.0;
Ter hoje criado o projeto da certificação dos Disseminadores da Felicidade 2.0, que aumentam a oxigenação na Bimodais;
E, por fim, o novo método de leitura, que me permite ler muito mais e Bimodalizar os textos ao longo da semana, de forma bem intensa e profunda.

Conversando com o Bimodal Fábio Mentes, caiu a seguinte ficha.

A Inovação Pessoal tem, basicamente, dois clientes potenciais:

O Cliente Final da Inovação Pessoal – aquele que vai se beneficiar do projeto Felicidade 2.0 diretamente na sua vida, podendo ser um cliente light (interesse pequeno ou médio) ou heavy (muito interesse);
O Disseminador da Felicidade 2.0 – aquele que vai além de se beneficiar do projeto Felicidade 2.0 diretamente na sua vida, usar o Ferramental Conceitual para ajudar os outros, gerando dinheiro (profissional) ou não (altruísta).

O material didático produzido pela Bimodais, por causa disso, precisa ser pensado para estes dois clientes da seguinte maneira:

Para o cliente final – precisamos detalhar mais apenas três camadas relevantes: Missão, Atitude e Métrica (MAM), sem entrar muito nos detalhes da Visão e das Escolhas que fizemos sobre os diferentes caminhos da Felicidade;
Para o Disseminador da Felicidade 2.0 – além do MAM, podemos detalhar mais o Cenário e as Escolhas (CEMAM).

O livro “Felicidade 2.0”, que será publicado até final de setembro, terá esta divisão: no primeiro capítulo será voltado para o Cliente Final e o segundo capítulo terá um foco mais para os Disseminadores e os Clientes Finais Heavy.

Dito isso, ainda vale o registro da relevância de estarmos desenvolvendo o projeto de Certificação de Disseminadores da Felicidade 2.0, pois as contribuições vão se somando e colaborando bastante para o avanço da pesquisa.

Um bom exemplo é a sugestão do Bimodal Endógeno e que participa do projeto de certificação da disseminação da Felicidade 2.0, Wagner Fonseca, que sugeriu ao invés da sigla TBMRC para a referência (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade) para as Métricas da Felicidade 2.0 usar também Tambor Criativo (mais fácil de guardar com um sentido melhor, mais fácil de decorar).

Bom, né?

Segundo parênteses:

Talvez o uso do Eu Criativo pudesse ser dividido em dois:

O Eu Criativo dos Fins – Fenomenológico, preocupado diretamente com o fenômeno que o profissional se dedica;
O Eu Criativo dos Meios – Ambientológico, preocupado com os ambientes tanto do trabalho direto, mas de todo o resto, que implica gerenciamento da casa, saúde, dinheiro, relações, etc.

Entremos agora na continuação da Bimodalização do livro de Ries.

Este é o segundo artigo no qual vamos Bimodalizar o livro “A startup enxuta: Como usar a inovação contínua para criar negócios radicalmente bem-sucedidos ” de Eric Ries.

Acho interessante no título do livro a referência sobre a “inovação contínua”.

Vivemos hoje, sem dúvida, uma demanda GIGANTE pela musculação da Mente Secundária, que precisa estar refletindo o tempo todo sobre a Mente Primária.

Anota a regra dentro da Ciência da Inovação Bimodal:

Quanto mais dinâmico é um Ambiente de Sobrevivência, mais temos a necessidade de colocar a Mente Secundária para funcionar.

Na Civilização 2.0 temos muito mais escolhas – o que nos faz termos um aumento exponencial da Singularidade.

A Singularidade significa a procura da Missão Existencial de cada um, pois cada um tem um Potencial Criativo diferente dos demais.

Porém, é falsa a ideia de que uma pessoa entra numa sala, descobre o seu Tapete de Aladim e sai de lá resolvido, de forma definitiva, voando nele ao longo de toda a vida.

A coisa não é bem assim.

Na verdade, um Projeto de Felicidade Mas Forte precisa dar Ferramentas Conceituais para que os clientes possam apenas começar e desenvolver a sua Pesquisa da Missão de Vida, que dura a jornada toda.

Ou seja:

A Missão de Vida não é, portanto, um lugar de chegada, mas um processo contínuo e progressivo de descoberta.
O termo mais adequado é Missão de Vida Progressiva e Provisória.

Nós não chegamos a uma versão definitiva da nossa Missão de Vida, mas aplicamos a ideia da Certeza Provisória Razoável nesta pesquisa.

O que seria mais adequado afirmar algo assim:

Hoje, dentro de tudo que eu já vivi e do contexto atual, a minha Missão de Vida Provisória vai na seguinte direção….

Temos alguns elementos para ajudar a procura da Missão de Vida Progressiva Provisória:

A Missão Progressiva Provisória Estrutural – aquela que acompanha a pessoa ao longo de toda a vida, dividida em duas grandes vertentes: com gosto por mais (Perfil Mais Disruptivo) ou menos desafios (Perfil Menos Disruptivo);
A Missão Progressiva Provisória Conjuntural – aquela que muda com o tempo, que pode variar da atividade profissional (Operador, Disseminador ou Conceituador) e dos fenômenos a serem trabalhados (dependendo da área de atuação o fenômeno que a pessoa se dedica).

O importante é sempre se guiar pelas Métricas de um Projeto de Felicidade Mais Forte, que se pergunta como andam a geração das sensações involuntárias que vêm de dentro para fora?

Como anda o seu Tambor Criativo (as Taxas de Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade) com as atividades que você está fazendo?

E conforme a sua capacidade de empreender, como vimos no artigo anterior, você pode estar praticando o seguinte estilo de vida:

Um Estilo de Vida Missionário Completo – quando as atividades profissionais missionárias, que te colocam em Estado de Fluxo, conseguem pagar os boletos;
Um Estilo de Vida Missionário Incompleto – quando as atividades profissionais missionárias NÃO conseguem pagar os boletos e você colocou o Tapete de Aladim como Plano B;
Um Estilo de Vida Não Missionário – quando o seu foco está mais em coisas do que em sensações positivas, gerando um legado.

Diz Ries:

“Este livro (o Startup Enxuta) pretende fornecer uma base sólida para o empreendedorismo e a inovação. Estamos no alvorecer do século II da administração”.

Ries percebe, de forma mais Percepcionista do que Padronista, a guinada na administração nos primórdios da Civilização 2.0.

Na Civilização 2.0, temos a chegada da Curadoria, que, aliás divide as startups que estão sendo criadas entre:

Startups Curadoras – aquelas que introduzem o modelo de cooperação da Curadoria 1.0 (Uberização) com ciclo de vida de médio prazo e a Curadoria 2.0 (Blockchenização), com um ciclo de vida mais longo;
Startups Gestoras – aquelas que procuram criar organizações ainda baseadas na Gestão, com um ciclo de vida ainda mais curto.

Em ambos os casos, com o aumento acelerado do dinamismo, é preciso acionar a Mente Secundária para que não se caia nas armadilhas dos Paradigmas Mainstream armazenados na Mente Primária.

Diz ele:

“Existe uma justificada cautela em implementar as práticas de gestão tradicionais no início de uma startup, por medo de que elas atraiam burocracia ou engessem a criatividade.”

Diria que as “práticas de gestão tradicional” significam não só a operação com a Gestão como modelo de cooperação, mas o uso menor da Mente Secundária em um Ambiente de Sobrevivência bem menor.

O Sapiens 2.0, aliás, tem este grande desafio: usar de forma muito mais intensa, tanto em qualidade quanto em quantidade, a Mente Secundária.

Diz ele:

“O tremendo sucesso da administração geral no último século forneceu uma abundância de material sem precedentes, mas esses princípios não servem para lidar com o caos e a incerteza enfrentados pelas startups.”

Basicamente, além das mudanças da Gestão para a Curadoria, é preciso um uso muito mais intenso da Mente Secundária.

Em um mundo mais dinâmico, é preciso adotar mais do que nunca a Ética do Conhecimento baseado na Certeza Provisória Razoável.

Neste novo cenário, além de mais dinamismo, temos também um aumento exponencial da Taxa de Concorrência, quando fica muito difícil manter determinados controles de mercado por muito tempo.

O aumento da Taxa de Concorrência aumenta consideravelmente a procura por mais e mais Felicidade.

Temos na Civilização 2.0 uma verdadeira guerra de quem tem mais Felicidade do que o outro para vender.

Quando alguém diz que vai criar um novo projeto mais startápico, necessariamente a pergunta que tem que fazer é: para quem e como vou levar mais felicidade?

Diz ele:

“A quantidade de empreendedores atuando hoje em dia é maior do que em qualquer outra época da história, graças a grandes mudanças na economia global”.

Vamos Bimodalizar para sermos mais precisos.

A quantidade de empreendedores atuando hoje em dia é maior do que em qualquer outra época da história, graças às grandes mudanças trazidas pela Revolução Midiática Digital – a mais disruptiva já feita pelo Sapiens.

Note que Ries, apesar da grande contribuição que presta ao empreendedorismo, tem uma Visão de Cenário Economicista e não Midiática como os Bimodais, que considero mais adequada do que a dele.

Vejamos as Visões atuais de Cenário que já constatamos:

Visão de Cenário Mais Economicista – as mudanças atuais são frutos das alterações econômicas;
Visão de Cenário Mais Conhecimentista – as mudanças atuais são frutos das alterações no conhecimento;
Visão de Cenário Mais Industrialista – as mudanças atuais são frutos das alterações na Indústria;
Visão de Cenário Mais Esotérica – as mudanças atuais são frutos das alterações esotéricas (ocultas, secretas, inacessíveis, subjetivas);
Visão de Cenário Mais Midiática (escolha da Bimodais) – as mudanças atuais são frutos das alterações nas mídias.

Ele enxerga, de alguma forma, mesmo na sua Visão Mais Economicista a renascença:

“Em todo o mundo, estamos vivendo um renascimento sem precedentes do empreendedorismo, mas essa oportunidade é acompanhada pelo perigo de muitos fracassos.”

A preocupação com o fracasso – e procurar formas para que não ocorram – vale tanto para a Inovação Grupal como para a Inovação Pessoal.

Eis a frase que podemos reconstruir:

Em todo o mundo, estamos vivendo um renascimento sem precedentes da demanda por felicidade, mas essa oportunidade é acompanhada pelo perigo de muitos fracassos, pois não temos Projetos de Felicidade Mais Fortes mais adequados para ajudar as pessoas neste cenário mais dinâmico.

Ele diz:

“O movimento Startup Enxuta está propondo que o progresso seja avaliado de modo diferente de como acontece em outros tipos de empresa.”

O fator de aprendizado progressivo é fundamental nesse processo. E aí ele faz uma distinção entre os aprendizados, que eu defino da seguinte maneira, Bimodalizando-os:

Aprendizado Eficaz – aquele que resulta em mudanças que levam à pessoa ou a organização a mudar na direção de atividades mais consistentes;
Aprendizado Ineficaz – aquele que NÃO resulta em mudanças que levam à pessoa ou a organização a mudar na direção de atividades mais consistentes. A pessoa aprende, mas não consegue fazer as alterações de forma rápida, desperdiçando tempo e energia;

Diz ele:

“O objetivo de uma startup é descobrir, o mais rápido possível (a um custo menor possível), o produto certo a ser desenvolvido – aquilo que os clientes vão desejar e pelo qual vão pagar.”

Digo o mesmo de um Projeto de Felicidade Mais Forte, que seria:

O objetivo de uma pessoa com a demanda por um Estilo de Vida Missionário Completo é descobrir, o mais rápido possível (a um custo menor possível), o produto certo a ser desenvolvido – aquilo que os clientes vão desejar e pelo qual vão pagar.

Sem perder de vista que existe um Cliente Interno (ou Endógeno), que precisa estar satisfeito com essa atividade para gerar o Tambor Criativo.

Uma Startup Individual precisa estar o tempo todo harmonizando o Cliente Interno com o Externo.

Qual é o epicentro do Startup Enxuta, que podemos trazer para o Projeto Bimodal de Felicidade 2.0?

“Em vez de bolar planos complexos baseados em um monte de suposições, você pode fazer ajustes constantes com um volante chamado de ciclo de feedback construir – medir – aprender.”

Vejamos como isso se encaixa na vida de alguém dentro da atitude do Aprendismo:

Construir – experimentar atividades para saber como vai se sentir diante delas;
Medir – avaliar as sensações que vem, a partir destas atividades, são positivas ou negativas?;
Aprender – se deve pivotar (mudar de rumo) ou perseverar (seguir em frente).

Para tudo isso, é fundamental o uso da Mente Secundária, além das Métricas bem definidas de geração do TBMRC.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto discute a aplicação dos princípios do livro “A Startup Enxuta” de Eric Ries no contexto da inovação pessoal. Ele destaca a necessidade de compreender o processo empreendedor não apenas para criar novos produtos ou serviços, mas também para desenvolver um estilo de vida mais satisfatório e alinhado com os potenciais individuais. A inovação pessoal é comparada à criação de uma startup, onde é essencial utilizar o método científico para tomar decisões baseadas em fatos e experimentos. Além disso, o texto explora a ideia de startups de baixa escala, que visam gerar receitas para viabilizar projetos de vida individuais, e enfatiza a importância de adaptar-se a um mundo cada vez mais dinâmico e incerto. Em suma, o texto propõe que, assim como as startups, as pessoas também precisam aprender a viver de forma empreendedora e adaptativa na Civilização 2.0.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Num cenário de mais incerteza como o atual, o espírito de viver como se fôssemos uma startup é cada vez mais demandado.
  2. Eis a questão no mundo das Startups Individuais ou Coletivas: pivotação ou perseveração?
  3. No passado, na Civilização 1.0, as pessoas tinham vidas muito mais previsíveis do que na 2.0.
  4. Na visão Bimodal, um Projeto de Felicidade Mais Forte é aquele em que a pessoa tira do armário os seus Potenciais Singulares.
  5. Tudo que consideramos chato, mas relevante para nossos projetos, se torna uma fraqueza, que requer uma atenção especial.
  6. Quando não conseguimos lidar, seja diretamente ou indiretamente, via terceirização, com as Chatices Relevantes, abrimos a brecha para que nossa vida perca em qualidade.
  7. Uma vida de mais qualidade está diretamente ligada a capacidade que temos de resolver de forma criativa e progressiva as Chatices Relevantes.
  8. Um Estilo de Vida Missionário Mais Completo demanda uma relação harmônica entre os dois clientes tanto o Exógeno quanto o Endógeno.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

Quanto maior a incerteza no mundo, mais difícil é prever o futuro.“  –  Eric Ries.

Este é o primeiro artigo no qual vamos Bimodalizar o livro “A startup enxuta: Como usar a inovação contínua para criar negócios radicalmente bem-sucedidos ” de Eric Ries.

(Já tínhamos feito isso em imersões passadas, mas vale o retorno agora com o foco na Inovação Pessoal.)

Primeiro, me permita um parênteses.

Conversando com o Bimodal Fábio Mentes, caiu a seguinte ficha.

A Inovação Pessoal tem, basicamente, dois clientes potenciais:

O cliente final – aquele que vai se beneficiar do projeto Felicidade 2.0 diretamente na sua vida;
O Disseminador da Felicidade 2.0 – aquele que vai além de se beneficiar do projeto Felicidade 2.0 diretamente na sua vida, usar o Ferramental Conceitual para ajudar os outros, gerando dinheiro ou não.

O material didático produzido pela Bimodais, por causa disso, precisa ser pensado para estes dois clientes da seguinte maneira:

Para o cliente final – precisamos detalhar mais apenas três camadas relevantes: Missão, Atitude e Métrica (MAM);
Para o Disseminador da Felicidade 2.0 – além do MAM, podemos detalhar mais o Cenário e as Escolhas (CEMAM).

O livro “Felicidade 2.0”, que será publicado até final de setembro, terá esta divisão, no primeiro capítulo voltado para o público geral e o segundo para os disseminadores.

Dito isso, ainda vale o registro da relevância de estarmos desenvolvendo o projeto de Certificação de Disseminadores da Felicidade 2.0, pois as contribuições vão se somando.

Um bom exemplo é a sugestão do Bimodal Endógeno e que participa do projeto de certificação, Wagner Fonseca, que sugeriu ao invés da sigla TBMRC (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade) para as métricas da Felicidade 2.0 usar também Tambor Criativo.

Bom, né?

Entremos agora na Bimodalização do livro de Ries.

O Startup Enxuta é um livro referência para os empreendedores de todo o mundo, pois ele propõe um método mais reflexivo para o desenvolvimento desse tipo de projeto.

Ries define assim uma startup:

“Uma startup é uma instituição humana projetada para criar um novo produto ou serviço sob condições de incerteza extrema.”

Tio Gemini define assim:

“Uma startup pode ser definida como uma empresa jovem e inovadora que busca desenvolver um modelo de negócio escalável, ou seja, que possa crescer rapidamente e atender a um grande número de clientes.”

Tio Chatinho define assim:

“Uma startup é uma empresa emergente, geralmente de base tecnológica, que está no estágio inicial de desenvolvimento e busca explorar uma ideia de negócio inovadora. O termo é comumente associado a empresas que têm potencial para crescimento rápido e escalável. As startups geralmente operam em setores de alta tecnologia, como software, biotecnologia, inteligência artificial, entre outros, e muitas vezes buscam solucionar problemas específicos do mercado de forma criativa e eficiente.”

Bimodalizando o termo, podemos dizer que uma Startup é um projeto de uma nova organização que visa romper, de forma mais disruptiva, com os Paradigmas Vigentes, criando novas formas de sobrevivência para o Sapiens.

Como sugere um dos nossos queridos Padrinhos, o Cientista da Ciência, Thomas Kuhn (1922-96) uma startup opera em momentos extraordinários e uma empresa não startup em situações normais.

Uma Startup, assim, é uma rompedora de fronteiras dos Paradigmas Vigentes.

E você vai me perguntar: como o livro de Ries pode servir para a Inovação Pessoal?

Um Projeto de Felicidade Mais Consistente nos leva também OBRIGATORIAMENTE a um rompimento dos Paradigmas Vigentes de uma pessoa.

Na visão Bimodal, um Projeto de Felicidade Mais Forte é aquele em que a pessoa “tira do armário” os seus Potenciais Singulares.

A principal dificuldade que todos temos, portanto, ao escolher nossas Missões Existenciais é justamente superar as seguinte barreiras:

Do desconhecimento das atividades que nos fazem subir no Tapete de Aladim, que precisam ser pesquisadas ao longo de toda a vida;
Viabilizar para que estas atividades passem a estar cada vez mais presentes nas nossas vidas, principalmente, gerando recursos para que possamos passar a ganhar dinheiro para trabalhar, adotando um Estilo de Vida Missionário.

E, assim, temos uma variada possibilidade, dependendo da pessoa e do contexto, no exercício dos nossos Potenciais Singulares os seguintes Estilos de Vida Missionários:

Um Estilo de Vida Missionário Mais Completo, quando conseguimos viabilizar financeiramente nossos Potenciais Singulares;
Um Estilo de Vida Missionário Incompleto, quando conseguimos viabilizar nas horas vagas nossos Potenciais Singulares, mas não ganhamos dinheiro por exercê-lo;
Um Estilo de Vida ainda Não Missionário, quando NÃO conseguimos viabilizar nem nas horas vagas e nem no trabalho nossos Potenciais Singulares.

Nas mentorias que faço acontecer muito o seguinte: a pessoa está insatisfeita no trabalho e acaba – por insatisfação – abrindo uma outra frente, um plano B profissional, mas que não está ligado a um Potencial Singular.

O ideal é que se abra um Plano B que, ao mesmo tempo, que se inicie a pesquisa dos Potenciais Singulares e se procure, no longo prazo, viabilizá-lo como Plano A Profissional.
Qual a diferença entre o Plano A e o Plano B Profissional?

No Plano A, se ganha dinheiro de forma sustentável para pagar os boletos;
No Plano B, se abrem novas frentes para se mudar de atividades e vir a ser a nova forma sustentável de pagar boletos.

Na batalha para que possamos criar projetos sustentáveis dos nossos Potenciais Singulares, Ries pode nos ajudar.

Diz ele:

“Os empreendedores são diferentes em muitos aspectos, quer estejam abrindo uma pequena empresa ou concebendo novos produtos e negócios dentro de uma multinacional como a GE. Mas eles também têm algumas características em comum. São rápidos, abraçam novas maneiras de pensar, são orientados para a ruptura e a inovação através da incerteza.”

Diria que o empreendedorismo não é algo fechado, mas uma Taxa de Empreendedorismo, que as pessoas têm mais ou menos.

Uma pessoa com Alta Taxa de Empreendedorismo é aquela que:

Procura novas maneiras de pensar, através da revisão da Mente Primária pela Mente Secundária;
Por causa disso, tendem a romper com os Paradigmas Mais Mainstream;
E lidam melhor com a incerteza – algo que tende a assustar a maior parte das pessoas.

O problema, diz Ries, é que nem sempre as startups vingam, pois “pois não conhecem o processo necessário para transformar nossas ideias em uma empresa sólida.”

Bimodalizando a ideia, podemos dizer que nem todo mundo consegue chegar a um Estilo de Vida Missionário Completo, pois faltam Ferramentas Conceituais mais adequadas.

Não se chega nem na criação de startups ou de um Estilo de Vida Missionário Completo sem que tenhamos bases mais sólidas.

Ries divide as atividades empreendedoras em duas, já Bimodalizando o discurso:

As mais divertidas – aquelas diretamente ligadas ao Tapete de Aladim;
As mais chatas – aquelas que vão dar suporte para que possamos subir o tempo todo no Tapete de Aladim.
Diz ele:

“Acho que há um ponto muito atraente nessa versão moderna da narrativa do sucesso transformador: o sucesso é pintado como inevitável desde que você tenha o produto certo. Ou seja, os detalhes práticos, as partes chatas, as pequenas escolhas individuais não importam.”

Aqui, vamos voltar à “conversa” que tivemos com a Julia Cameron, sobre o livro da Criatividade.

Temos na nossa Mente Secundária dois personagens principais:

O Eu Criativo – responsável pelas atividades fins da nossa Missão Existencial;
O Eu Organizativo – responsável pelas atividades meios da nossa Missão Existencial.

Um erro em qualquer camada da inovação praticada é apostar todas as fichas no Eu Criativo e esquecer que é preciso também muscular o Eu Organizativo.

O Eu Organizativo – que demanda também criatividade – está ali para tornar viável as atividades fins da Missão Existencial.

Porém, o Eu Organizativo tem também as suas Cavernas do Dragão – atividades que ele não consegue resolver bem.

Nestes casos é preciso saber os seus limites e terceirizar determinadas atividades para que possa se concentrar naquelas que resolve melhor.

Voltemos ao Ries.

“Aprendi , com meus sucessos e fracassos e com os de muitas outras pessoas, que o mais importante são justamente as partes chatas.”

Tudo que consideramos chato, mas relevante para nossos projetos, se torna uma fraqueza, que requer uma atenção especial.

E aqui é preciso fazer uma distinção entre as Chatices da Vida:

As Chatices Irrelevantes – são aquelas que não têm nenhuma repercussão na nossa sobrevivência;
As Chatices Relevantes – são aquelas que têm forte repercussão na nossa sobrevivência.

Quando não conseguimos lidar, seja diretamente ou indiretamente, via terceirização, com as Chatices Relevantes, abrimos a brecha para que nossa vida perca em qualidade.

Diz ele:

“Nos últimos tempos, essas duas palavras têm carregado associações tremendamente divergentes: empreendedorismo evoca algo descolado, inovador e empolgante, enquanto administração evoca algo chato , sério e sem graça . Está na hora de superar essas ideias preconcebidas.”

Na Inovação Pessoal, temos algo parecido.

Uma vida de mais qualidade está diretamente ligada a capacidade que temos de resolver de forma criativa e progressiva as Chatices Relevantes.

Ries defende que é preciso em startups fazer “uso do método científico para a tomada de decisões.”

Mas o que é fazer uso do método científico?

É preciso tomar decisões, seja na vida pessoal, seja em uma startup, baseadas em fatos, em padrões, em teorias e metodologias fortes.

Ries, como vários outros Conceituadores da Inovação Grupal procura situar seus clientes no novo cenário da Civilização 2.0.

Mais do que “criar novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.” todos nós, precisamos aprender a viver em um mundo muito mais dinâmico.

O que nos leva a um estilo de vida de aprendizado contínuo, no qual é preciso usar a estratégia da pivotação ou da perseverança.

Uma pessoa que deseja praticar um Estilo de Vida Missionário Mais Completo tem muito a aprender com as startups.

Uma startup, entretanto, no estilo clássico é uma organização que tem que escalar, gerar muito dinheiro, se não foi um fracasso.

Talvez, seja o caso de se pensar em dois tipos de startups:

Startups de Larga Escala – que visam grandes mercados;
Startups de Baixa Escala – que visam gerar receitas para viabilizar projetos de vidas individuais.
As duas têm em comum a necessidade de atender mais os Clientes Exógenos, mas a Startup de Baixa Escala precisa se preocupar mais com os Clientes Endógenos.

A pessoa está procurando viabilizar tirar do armário os seus Potenciais Singulares e é preciso criar um jogo de ping-pong entre o Cliente Exógeno com o Endógeno.

Um Estilo de Vida Missionário Mais Completo demanda uma relação harmônica entre os dois clientes tanto o Exógeno quanto o Endógeno.

Diz Ries:

“As startups existem não somente para produzir bens, gerar dinheiro ou mesmo atender aos clientes, mas também para aprender a construir um negócio sustentável. Essa aprendizagem pode ser validada cientificamente por meio de experimentos frequentes que permitam aos empreendedores testar cada elemento de sua visão.”

Basicamente, Ries defende o Aprendismo, uma das Atitudes Estruturantes de um Projeto de Felicidade Mais Forte.

E complementa:

“A atividade fundamental de uma startup é transformar ideias em produtos, avaliar a reação dos clientes e, a partir daí, concluir se deve pivotar ou perseverar. Todos os processos bem-sucedidos devem ser empregados para acelerar esse ciclo de feedback.”

No caso da Inovação Pessoal, é preciso desenvolver duas métricas relevantes, que precisam estar em harmonia:

As atividades profissionais ligadas aos Potenciais Singulares estão gerando dinheiro para pagar os boletos?
E estão ao mesmo tempo aumentando o Tambor Criativo ou TBMRC, gerando Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade?

A partir destas respostas.

Eis a questão no mundo das Startups Individuais ou Coletivas: pivotação ou perseveração?
Diz ele:

“Planejamento e previsão são precisos apenas quando se baseiam num histórico operacional longo e estável e num ambiente relativamente estático.”

Diria que isso vale para as startups e para as pessoas também.

No passado, na Civilização 1.0, as pessoas tinham vidas muito mais previsíveis do que na 2.0.

Hoje, você pode escolher com muito mais facilidade o lugar onde quer viver, pois tem mais chances de trabalhar a distância.

As especializações em cada uma das atividades profissionais são muito mais variadas e isso nos permite uma gama muito maior de escolhas.

Tudo isso nos leva para:

Num cenário de mais incerteza como o atual, o espírito de viver como se fôssemos uma startup é cada vez mais demandado.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuação da bimodalização do livro “O caminho do artista: desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios” de Julia Cameron. O autor destaca a importância de dialogar com os autores, comentando e refletindo sobre os trechos que chamam atenção, promovendo assim a criatividade e a construção de uma narrativa existencial. São discutidos conceitos como Missão de Vida, Potenciais Singulares, e a importância de desenvolver metodologias viáveis para projetos como o da Felicidade 2.0. Além disso, são destacados os papéis do Eu Criativo e do Eu Organizador na busca pela singularidade e no enfrentamento do Eu Censor, que pode limitar a expressão criativa.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O objetivo de colocar para rodar um Projeto de Felicidade Mais Forte é passar a ter uma visão de mundo mais consciente e consistente do que antes.
  2. Nestes momentos, quando o Eu Criativo entra em ação de forma frequente passa a ficar claro o que é fim (a Missão de Vida) e o que é meio (as ferramentas como o dinheiro) para que possamos ir em frente.
  3. Quando o Eu Criativo entra em ação de forma frequente e regular na vida da pessoa, temos o aumento progressivo de um Estado de Espírito Mais Positivo.
  4. Na verdade, em uma vida mais significativa, o Eu Criativo passa a ser o epicentro das nossas atividades.
  5. Disruptores, por exemplo, tem uma tendência por adorar montar Barracas em Praias Desertas – desafios que vão acompanhá-los, de forma estrutural ao longo de toda a vida.
  6. Quando sentimos que estamos aumentando a nossa Taxa de Singularidade, há, naturalmente e sem esforço, um aumento das Sensações Positivas.
  7. É missão do Eu Criativo, através do uso da Mente Secundária, superar o Eu Censor, que foi embutido dentro de nós para que a nossa Singularidade seja boicotada por nós mesmos.
  8. Uma vida bem gerenciada é aquela que está o tempo todo revisando tanto os Paradigmas Exógenos (que vem de fora para dentro) quanto os Endógenos (que vem de dentro para fora).

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Assuma o controle de sua vida e o que acontece? Uma coisa terrível: você não terá mais ninguém para culpar.” – Erica Jong;

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Chatinho:

O texto aborda a continuação da discussão sobre o desbloqueio criativo, baseado no livro “O Caminho do Artista” de Julia Cameron, enfatizando a importância da singularidade e do diário de bordo para projetos mais fortes de felicidade. Discute a gestão do descontrole e das emoções negativas diante da inovação, destacando a necessidade de gerenciar a mente primária e secundária. São exploradas as dificuldades enfrentadas pelos perfis inovadores, tanto saudáveis quanto tóxicos, e a relação entre o eu criativo e organizador. O texto ressalta a importância do equilíbrio entre esses dois aspectos para uma vida mais satisfatória e criativa, além de ponderar sobre a resistência às mudanças.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Você não cria, você gerencia a criatividade do seu Eu Criativo.
  2. As pessoas tendem a ter medo do novo, pois temem o descontrole.
  3. O exercício da escrita diária é uma espécie de Pilates da Mente Secundária.
  4. Não existe inovação que não seja, em última instância, o desenvolvimento da Singularidade de alguém que está saindo para fora.
  5. Quanto mais é inflexível e centralizado um Ambiente de Sobrevivência, mais os Disruptivos vão ter que aprender a dar nó em pingo-d’água.
  6. A Singularidade, isso é importante, não é algo pronto, mas um processo de descoberta continuada e progressiva, que vai se alterando no tempo.
  7. Não tem jeito, uma vida mais feliz é aquela que conseguimos tirar nossa Singularidade do armário.
  8. As pessoas não querem, no fundo, ir contra nenhuma mudança, o que elas temem é perder o controle sobre suas vidas e ser inundado de Sensações Negativas.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“As páginas matinais são a principal ferramenta para sua recuperação criativa.“  – Julia Cameron.

Este é o terceiro artigo no qual continuamos a Bimodalizar o bom livro “O caminho do artista: desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios” de Julia Cameron.

Cameron aborda o problema do bloqueio criativo e a Bimodais se preocupa com o bloqueio da singularidade.

O foco da Cameron são artistas, o nosso são pessoas.

Não tem jeito, uma vida mais feliz é aquela que conseguimos tirar nossa Singularidade do armário.

O problema da Singularidade é que você não se olha no espelho e ela aparece, você precisa ir descobrindo ela.

A Singularidade, isso é importante, não é algo pronto, mas um processo de descoberta continuada e progressiva, que vai se alterando no tempo.

Não existe inovação que não seja, em última instância, o desenvolvimento da Singularidade de alguém que está saindo para fora.

Como conseguimos descobrir nossa Singularidade? É um trabalho continuado de pesquisa, que se assemelha muito a criação de uma startup, é preciso ir testando e avaliando.

É preciso criar um diálogo interno de você com as suas duas mentes: a Primária e a Secundária, conhecer os seus diferentes Eus e ir inventando a sua personal vida.

E aí surge a OBRIGATÓRIA demanda pela criação de um Diário de Bordo, no qual, entre outras coisas, é possível refletir sobre essa conversa com “seus botões”.
Diários de Bordo são ferramentas fundamentais e obrigatórias para Projetos Mais Fortes de Felicidade.

Dividiria os Diários de Bordo em dois:

Os Diários de Bordo da Rotina – aqueles que vamos usando para refletir no cotidiano sobre nossos projetos mais criativos, que nos levam ao Fluxo (ou a voar no Tapete de Aladim);
Os Diários de Bordo da Crise – aqueles que usamos para nos ajudar em momentos de crise diante de situações em que Emoções Negativas passam a inundar nossas mentes.

No Diários de Bordo da Crise, eu tenho feito o seguinte procedimento como referência:

Nomear o Gatilho Stressor – aquele que dá início a uma determinada crise, que inunda a nossa mente de Emoções Negativas, comparando-os com outros parecidos;
Nomear as Emoções Negativas que aparecem – para que possamos identificá-las e compará-las com outras que já surgiram em outros momentos da nossa vida;
Procurar maneiras de lidar com a crise, procurando, basicamente, ter como meta a redução da influência das Emoções Negativas na nossa mente;
Reduzida as Emoções Negativas, que nos impedem de pensar melhor, passar ao Aprendismo, procurando transformar o limão da crise na limonada do aprendizado;
Analisar o que pode ser feito para que aquele tipo de situação não se repita mais, ou se ocorre de novo, que possamos colocar nosso novo aprendizado para rodar;
Criar Mandamentos Preventivos para que tal situação não ocorra mais;
E analisar o que daquela situação estressante pode ser útil para outras crises parecidas ou não, para irmos criando uma metodologia cada vez mais forte de superação de crises eventuais, aumentando nossa capacidade de resiliência.

Cameron defende algo do tipo, numa prática diária de um caderno de anotações para desbloquear a criatividade, escrevendo três páginas por dia – parte integrante da metodologia dela para o desbloqueio criativo.

O exercício da escrita diária é uma espécie de Pilates da Mente Secundária.

Num Projeto Mais Forte de Felicidade precisamos estar o tempo todo ativando a Mente Secundária para rever os Paradigmas Mais Atrapalhantes e reforçar os Mais Ajudantes.

Dito isso, voltemos à análise do livro da Cameron.

Diz ela:

“A verdade é que nada demora tanto a morrer quanto uma ideia ruim.”

Digamos que a tendência da sociedade é mais de conservação do que de inovação.

Temos aqui um problema, basicamente, de gerenciamento do descontrole. Quando sentimos que não dominamos determinada situação, a tendência é o surgimento de Emoções Negativas.

As pessoas não querem, no fundo, ir contra nenhuma mudança, o que elas temem é perder o controle sobre suas vidas e ser inundado de Sensações Negativas.

Isso, inclusive, é bem ressaltado no livro de Thomas Kuhn (1922-96), “Estrutura das Revoluções Científicas”, quando ele nos lembra que novos paradigmas não são aceitos de pronto pelo status quo.

As pessoas rejeitam o novo, não pelo medo do novo, mas pela perda de controle daquilo que o novo pode trazer.

E aqui podemos fazer algumas reflexões interessantes.

A dificuldade da inovação ocorre de forma mais radical nas seguintes situações:

Quando o Ambiente é mais Centralizado e menos afeito a alterações que não venham do centro e não das pontas;
Quando lidamos com pessoas com uma Taxa menor de Abstração, isso as leva a ter mais dificuldade de uso da Mente Secundária.

Quando uma pessoa está mais imersa na Mente Primária, sem capacidade de revisá-la de fora e de longe, qualquer coisa que altere as regras será vista de forma mais assustadora.

Perfis mais Inovadores, que têm uma Capacidade Abstrativa maior, têm mais facilidade de lidar com mudanças, pois não estão tão imersos nos Paradigmas da Mente Primária.

O fator principal é que não sentem a sensação de perda de controle, pois estão mais acostumados a rever os Paradigmas.

As pessoas tendem a ter medo do novo, pois temem o descontrole.

Por causa disso, podemos dizer que:

O processo de introdução de mudanças em qualquer ambiente precisa estar FORTEMENTE preocupado no gerenciamento da perda de controle, que gera emoções negativas intensas.

De maneira geral, para não se perder o controle, se inventa frases do tipo “é melhor um pássaro na mão do que dois voando.”

Quanto mais é inflexível e centralizado um Ambiente de Sobrevivência, mais os Disruptivos vão ter que aprender a dar nó em pingo-d’água.

E aí voltamos com a necessidade do Diário de Bordo, que é, basicamente, um instrumento diário de reconhecimento das emoções, nos permitindo ter uma sensação maior de controle.

Com um Diário de Bordo Existencial, conseguimos criar o hábito de analisar melhor as tempestades e ficamos mais prontos para enfrentá-las.

O Diário de Bordo Existencial nos ajuda bastante a ter mais controle sobre nossas emoções.

E aí nós entramos em outra questão relevante sobre as duas abordagens sobre os Perfis Inovadores.

Temos duas visões sobre os Perfis Inovadores ao ler diferentes autores:

Neutralidade dos Perfis Inovadores (a do Mainstream) – todo mundo pode inovar do mesmo jeito, pois não há muita diferença entre as pessoas quando se trata da inovação;
Dualidade dos Perfis Inovadores (a da Bimodais) – há pessoas que têm a mente mais abstrata (disruptivos) que têm mais facilidade para a inovação no geral e a disrupção, em particular, do que pessoas com mentes menos abstratas.

Por exemplo, no livro de Kim e Mauborgne, “A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante”, que Bimodalizamos antes, temos ali uma abordagem da Neutralidade dos Perfis Inovadores. Como é também o caso da Julia Cameron no livro que estamos Bimodalizando agora.

Kim e Mauborgne defendem a criação de Oceanos Azuis, mas em nenhum momento – pelo menos eu não achei – destacam a importância da escolha de Perfis Disruptivos para ajudar no processo.
Cameron também acredita que “todos os artistas são visionários”, como se todos tivesse nascido com a capacidade abstrativa maior.

Há uma preocupação – válida inclusive – de que é preciso destacar que todos nós somos criativos e podemos desenvolver mais nossa singularidade, sem dúvida.

Mas determinadas pessoas nascem com uma capacidade abstrativa maior e são mais aptas para desenvolver inovações mais disruptivas.

Elas não são melhores do que as demais, apenas tem um tipo de Singularidade mais afeita a esse tipo de inovação.

Eles falam de criatividade e inovação como se todo mundo tivesse o mesmo potencial para inovar – o que não se encaixa com a minha percepção da realidade.

Isso não quer dizer que não se pode aumentar a taxa de abstração de qualquer pessoa, mas apenas que determinadas pessoas já nascem com a capacidade abstrativa maior.

Voltemos ao livro.

Ela diz:

“A identidade do artista sofredor é a raiz de muitos males: alcoolismo, promiscuidade, problemas fiscais, agressividade e um comportamento autodestrutivo em assuntos do coração. Todo mundo sabe da fama dos artistas: estão sempre sem dinheiro, são loucos e irresponsáveis. Mas e se eles não precisassem ser assim? Qual seria minha desculpa para agir dessa forma?”

Eu extrapolaria o termo “artista” e colocaria a situação de qualquer pessoa no lugar.

Diria que uma Existência Mais Tóxica este é um problema geral, que é um mal gerenciamento da nossa capacidade personalizadora.

Quando se trata de inovação, isso é um fato, pessoas mais disruptivas tenderão a ter mais dificuldade de gerenciar a sua vida.

Por quê?

A demanda por desafios é maior, não aceita muito o estabelecido, e a demanda pelo Gerenciamento Existencial se torna mais complexo.

Quem tem uma Mente Menos Abstrata acredita mais nos Paradigmas Mais Mainstream e tem um problema menor para administrar a sua inquietude.
Uma pessoa mais disruptiva faz um esforço maior para administrar a sua vida, pois tem por natureza não aceitar o que está pronto.

E aí está o “x” da questão para uma vida de um disruptivo mais sábio.

Que regras podem ser quebradas e quais devem ser respeitadas?

Temos que separar então o Disruptivismo em dois, o Tóxico e o Saudável:

No Disruptivismo Mais Saudável – as regras que estão sendo quebradas geram vidas mais saudáveis;
No Disruptivismo Mais Tóxico – as regras que estão sendo quebradas geram vidas mais problemáticas.

De maneira geral, o Disruptor tem problemas, principalmente quando enfrenta Ambientes de Sobrevivência Mais Massificadores.

Quanto mais estes Ambientes de Sobrevivência são mais Massificadores, mais o Disruptivo vai ter que ter sabedoria para evitar praticar o Disruptivismo Tóxico.

Mudando de assunto, diz ela:

“Nosso artista criativo é uma criança interior.”

Sim, o Eu Criativo precisa ser bem cuidado para que ele possa render.

De maneira geral, o Eu Criativo é o Cachorrinho Interno mais exigente que temos, pois ele precisa:

Ser identificado;
Ter seu valor reconhecido;
Precisa ser desafiado;
Ter seus tempos de descanso.

Muitas vezes cometemos um grande engano ao afirmar “eu sou criativo”. Isso é falso. O que temos é uma área da nossa mente que nos permite criar. O que fazemos é gerenciar esta área.

A criatividade vem desta área da mente que precisa ser bem gerenciada.

Você não cria, você gerencia a criatividade do seu Eu Criativo.

Esta área da mente que tem facilidade para criar NÃO é você!

Você precisa aprender a gerenciar o Eu Criativo para que ele possa render bem.

Assim, o que uma pessoa que pratica o Orgulho Saudável pode dizer é o seguinte: eu sou um bom gerente do meu Eu Criativo. Nada além disso.

Vejamos a diferença entre os dois tipos de orgulho:

Orgulho Saudável – aquele que nos orgulhamos da nossa capacidade de gerenciar nossos Potenciais Singulares e de colocá-los para agir, os resultados são relevantes, mas não são fundamentais;
Orgulho Tóxico – aquele que nos orgulhamos mais dos resultados obtidos do que de nossa capacidade de gerenciar nossos Potenciais Singulares.

Diz ela sobre os riscos de uma vida mais disruptiva:

“Salte e a rede vai aparecer.”

Sim, uma vida mais disruptiva envolve sempre riscos, pois estamos operando numa área mais de sombra do que de luz.

A disrupção nos leva ao Oceano Azul.

Porém, isso depende do apetite de risco de cada pessoa e dos contextos dos Ambientes de Sobrevivência.

Diria o seguinte, se existe um percentual de mais de 50% do projeto dar certo, vale a pena pesar o risco.

É importante no processo de Singularização aprender a criar uma relação entre o Eu Criativo e o Eu Organizador.

Um não vive sem o outro.

Quando o Eu Organizador abafa o criativo temos problema e vice-versa.

Uma vida melhor é quando conseguimos harmonizar os dois Eus: o Criativo e o Organizador, ambos habitam a Mente Secundária.

Uma outra frase emblemática:

“Lembre-se de que frequentemente resistimos ao que mais precisamos fazer.”

Interpreto de forma um pouco mais comedida.

Nem tudo que resistimos é algo que deve ser feito.

Volta a ideia da ponderação.

O Eu Criativo precisa, portanto, do Eu Organizador. Quando os dois criam uma dupla de vôlei bem afinada, as chances de se correr para o abraço é maior.

O Eu Organizador é mais cauteloso e o Eu Criativo mais atirado, mas ambos estão na Mente Secundária nos ajudando a ter vidas melhores..

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto descreve a transição para a Civilização 2.0, destacando a descentralização das atividades do Sapiens como sua característica principal. Com o aumento populacional, há uma necessidade de lidar com a complexidade demográfica por meio da descentralização progressiva. Isso leva o Sapiens 2.0 a viver em um ambiente mais dinâmico e autônomo, exigindo mais reflexão sobre sua jornada de vida e aumentando a demanda por projetos de felicidade. A Bimodais foca em aumentar a taxa de felicidade do Sapiens 2.0, integrando a ciência da inovação em sua abordagem, culminando na busca por projetos de felicidade mais fortes e compatíveis com os desafios da nova civilização. O texto serve de base para cursos e formação de disseminadores da felicidade, visando desenvolver projetos mais eficazes e publicar um livro sobre o tema até setembro de 2024.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Teremos que refletir muito mais sobre a Felicidade para ter uma vida melhor neste novo cenário do pós-Digital.
  2. É da escolha de boas teorias e metodologias sobre a felicidade que dependerá a qualidade de vida do Sapiens 2.0.
  3. Quanto mais escolhas temos, mais o tempo fica nublado e quanto mais nublado é o tempo, melhores bússolas precisamos ter para nos guiar ao longo da jornada.
  4. O aumento exponencial de autonomia do Sapiens 2.0 nos leva a uma forte demanda por vidas mais estratégicas.
  5. Quanto mais escolhas temos na vida, mais precisamos saber para onde queremos ir.
  6. O Sapiens 2.0 terá que ter muito mais autonomia ao longo da vida e isso exige que ele reflita, de forma mais consciente, sobre a sua jornada de vida.
  7. O Sapiens 2.0 terá que fazer – dentro deste mundo mais descentralizado – muito mais escolhas do que teve o 1.0.
  8. A única forma de lidar melhor com o aumento da Complexidade Demográfica sempre será a Descentralização Progressiva.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Quanto mais escolhas temos na vida, mais precisamos saber para onde queremos ir.” Roy Bennett.

Link para o texto completo: https://encurtador.com.br/jMQX3

Estamos entrando na nova e ainda pouco conhecida Civilização 2.0, que tem como característica principal o aumento exponencial da descentralização das atividades do Sapiens, através da chegada da Curadoria – um novo Macro Modelo de Cooperação (mais conhecida como Uberização ou Blockchenização).

O aumento populacional dos últimos dois séculos, quando saltamos de um para oito bilhões de Sapiens, tem nos obrigado a criar um Ambiente Civilizacional mais participativo para que possamos lidar melhor com o aumento da Complexidade Demográfica.

Fato é na vida do Sapiens:

A única forma de lidar melhor com o aumento da Complexidade Demográfica sempre será a Descentralização Progressiva.

O que nos leva obrigatoriamente a passar a viver em um Ambiente de Sobrevivência muito mais dinâmico, empreendedor, autônomo e inovador.

O Sapiens 2.0 terá que fazer – dentro deste mundo mais descentralizado – muito mais escolhas do que teve o 1.0.

O Sapiens 2.0 terá que ter muito mais autonomia ao longo da vida e isso exige que ele reflita, de forma mais consciente, sobre a sua jornada de vida.

E tudo isso nos leva a um aumento radical da demanda por Projetos Mais Fortes de Felicidade.
Eis a regra que vale para todos os cenários da história humana:

Quanto mais escolhas temos na vida, mais precisamos saber para onde queremos ir.

O aumento exponencial de autonomia do Sapiens 2.0 nos leva a uma forte demanda por vidas mais estratégicas.

Quanto mais escolhas temos, mais o tempo fica nublado e quanto mais nublado é o tempo, melhores bússolas precisamos ter para nos guiar ao longo da jornada.

E tudo isso nos leva diretamente à demanda por Projetos Mais Fortes de Felicidade.

Sim, temos vários Projetos de Felicidade disponíveis no mercado conceitual e – como qualquer outro – cada agente dentro dele vive uma intensa disputa para atrair seus respectivos clientes.

É preciso procurar aqueles que são melhores e mais adequados para que possamos aumentar a nossa Taxa de Felicidade.

É da escolha de boas teorias e metodologias sobre a felicidade que dependerá a qualidade de vida do Sapiens 2.0.

Teremos que refletir muito mais sobre a Felicidade para ter uma vida melhor neste novo cenário do pós-Digital.

O objetivo de todos os Sapiens – mesmo que não admita isso – sempre foi e sempre será, ser mais feliz amanhã do que está sendo hoje.

O aumento da Taxa da Felicidade, mais do que nunca, de Teorias e Metodologias mais fortes e consistentes.

Esta é a meta do Projeto de Felicidade Blockchain da Bimodais.

O projeto, entretanto, faz parte de um estudo mais amplo da Ciência da Inovação.

Carlos Nepomuceno, o Curador da Bimodais, se dedica há mais de 20 anos ao desenvolvimento da Ciência da Inovação, que tem três camadas integradas e sinérgicas: Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Concluímos as etapas da Inovação Civilizacional e Grupal nos últimos quatro anos e temos dedicado os últimos dois anos para a Inovação Pessoal, que tem no seu epicentro Projetos de Felicidade.

Portanto, ajudar no aumento da taxa da Felicidade do Sapiens 2.0 passou a ser o foco da Bimodais, a partir de 2023 e será mantido e ampliado agora em 2024 nas 11ª e 12º imersão da escola.

Este texto serve de base para:

Os cursos sobre Projetos de Felicidade 2.0 da Bimodais, que serão ministrados ao longo de 2024 voltado para pessoas físicas interessadas em Projetos de Felicidade Mais Fortes;
E para a formação dos Disseminadores da Felicidade 2.0 da Bimodais, já em curso.

Nosso objetivo é apresentar um Projeto Mais Forte de Felicidade e mais compatível com os desafios e possibilidades do Sapiens 2.0.

Aqui temos uma versão bem resumida, mas completa, que servirá de base para o livro que estaremos publicando até o final de setembro de 2024.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

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Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto aborda a busca pela singularidade e pela criatividade, destacando a importância de desbloquear o potencial criativo e alcançar a felicidade. Ele discute a influência dos ambientes de sobrevivência na expressão da singularidade das pessoas, distinguindo entre ambientes mais massificadores e aqueles que estimulam a singularidade. A ideia central é que o indivíduo precisa desenvolver sua mente secundária para revisar paradigmas limitantes e permitir a expressão plena de sua singularidade. O texto também menciona a abordagem de Julia Cameron em seu livro “O caminho do artista” e a importância de escrever diariamente para estimular a criatividade. Por fim, ele explora a noção de um “Poder Superior” como uma energia criativa interna que pode ser acessada para desbloquear o potencial humano.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Quando não conseguimos desenvolver, de forma progressiva, o nosso Potencial Singular até os seus limites extremos, nos invade uma sensação de frustração por não estar aproveitando, ao máximo, nossa vida.
  2. Não é à toa que em determinados Ambientes de Sobrevivência, o pessoal mais criativo joga a criatividade para atividades não remuneradas, por falta de condições de viver a partir delas.
  3. Num Projeto de Felicidade Mais Forte “Deus” não está fora. Está totalmente dentro. É o Deus da Singularidade e é preciso apenas aprender a se relacionar melhor com ele.
  4. Uma vida na qual não colocamos desenvolver os nossos Potenciais Singulares gera a sensação de que temos um passaporte e uma passagem para ir para determinado lugar e não conseguimos nunca pegar o trem.
  5. Diria que cada um de nós vem com um Potencial Singular de fábrica e que quanto mais o colocamos para rodar, mais nos sentimos bem.
  6. Na vida podemos definir que há uma separação entre aquilo que controlamos mais (visões e atitudes) e aquilo que controlamos menos (as sensações).
  7. Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência for centralizado, mais haverá o abafamento da singularidade e o estímulo à massificação e vice-versa.
  8. Você não estabelece que: amanhã vou ser mais criativo porque eu quero e fim de papo. Você escolhe ter determinadas visões e atitudes mais adequadas, que permitem que a Taxa de Criatividade aumente ao longo do tempo.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“O homem é instado a fazer de si mesmo aquilo que deve se tornar para cumprir o seu destino“Paul Tillich.

Este é o segundo livro, quando continuamos a Bimodalizar o livro “O caminho do artista: Desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios” de Julia Cameron.

No artigo passado, tivemos uma Abordagem Mais Ambientológica e acredito que podemos criar duas formas de definir os artigos da Bimodais:

Artigos Mais de Sala – que são mais abertos e abordam mais o fenômeno, podendo ser chamados também de Artigos Mais Fenomenológicos;
Artigos Mais de Cozinha – que são mais fechados e abordam mais o ambiente do estudo do fenômeno, podendo ser chamados também de Artigos Mais Ambientológicos.

E ainda, como questão que ficou em aberto no artigo passado, escrevi: “a criatividade é uma atitude ou uma sensação?”.

Atitude é algo que temos mais controle e a sensação é algo mais incontrolável, que ocorre de dentro para fora.

Podemos definir que:

Há sensações que temos que vêm de algum lugar de dentro de nós que temos menos controle.

Quando sentamos em um determinado sofá que nos causa horas depois dor nas costas, a dor é uma sensação que não veio por que quisemos, ela veio, apesar da nossa vontade.

A dor nas costas é involuntária e só vai deixar de crescer ou continuar, se tomarmos a atitude de deixar de sentar naquele sofá e, se for o caso, passar algo nas costas ou mesmo ir num fisioterapeuta.
Assim, podemos dizer que:

Na vida podemos definir que há uma separação entre aquilo que controlamos mais (visões e atitudes) e aquilo que controlamos menos (as sensações).

A Criatividade, por exemplo, NÃO pode ser considerada uma atitude, mas uma sensação, que pode surgir, conforme o Projeto de Felicidade adotado.

A Criatividade, de fato, não é uma dor, é mais, um estado de espírito como a tranquilidade, a resiliência, o bom humor e a motivação.

Você não estabelece que: amanhã vou ser mais criativo porque eu quero e fim de papo. Você escolhe ter determinadas atitudes mais adequadas, que permitam que a Taxa de Criatividade aumente ao longo do tempo.

Quando escolhemos e adotamos Visões e Atitudes mais adequadas na nossa vida, com o tempo, um Estado de Espírito Mais Positivo passa a nos acompanhar com mais frequência.

Vejamos a diferença entre o Estado de Espírito Mais Negativo e o Mais Positivo:

Estado de Espírito Mais Negativo – quando determinadas sensações piores passam a ser mais frequentes nas nossas vidas, a partir de Visões e Atitudes mais inadequadas;
Estado de Espírito Mais Positivo – quando determinadas sensações melhores passam a ser mais frequentes nas nossas vidas, a partir de Visões e Atitudes mais adequadas.

Dentro desta lógica, temos a sugestão de Cameron de que é preciso escrever num caderno todos os dias, que ela chama de Caderno de Anotações.

Este, segundo ela, é o primeiro passo para que possamos sair de uma posição de bloqueio para o início de uma jornada na direção do aumento da Taxa de Criatividade.

Temos algo bom aqui quando falamos em Felicidade também.

Uma pessoa, de maneira geral, não está desenvolvendo um Projeto de Felicidade de forma mais consciente e mais forte.

Ela está com um certo bloqueio, que pode ter o seguinte diagnóstico nas três definições dos Estilos de Vida:

Estilo de Vida Mais Sobrevivente – trabalha com o conceito de Felicidade Chuva, de que tudo vai acontecer sem nenhum projeto;
Estilo de Vida Mais Instagrante – escolheu um Projeto de Felicidade Mais Fraco, baseado em parâmetros Exógenos e em Coisas;
Estilo de Vida Mais Missionário – escolheu um Projeto de Felicidade Mais Forte em alguns aspectos, mas precisa de ajuda para aprimorá-lo.

A sugestão de escrever sempre é ótima, pois a escrita é a melhor musculação que temos da Mente Secundária, pois nos permite estabelecer um diálogo permanente com ela;

A Mente Secundária nos permite rever os Paradigmas Mais Atrapalhantes do que Ajudantes. Vejamos a diferença:

Paradigmas Mais Ajudantes – aqueles que nos permitem subir nossa Taxa de Felicidade e permanecer alta;
Paradigmas Mais Atrapalhantes – aqueles que não deixam nossa Taxa de Felicidade subir e permanecer alta.

Vamos Bimodalizar a Cameron.

O que é um bloqueio?

Uma pessoa bloqueada é aquela que não tem ou não consegue adotar um Projeto de Felicidade Mais Forte.

É preciso entender que toda a sociedade – seja ela qual for – por uma questão de proteção, tende a abafar a singularidade das pessoas.

Ela diz:

“A criatividade é nossa verdadeira natureza e que os bloqueios são um entrave nada natural a um processo que é tão normal e milagroso quanto o desabrochar de uma flor.”

Bimodalizaria da seguinte forma:

O Sapiens é a espécie mais singular do planeta, se compararmos cada Sapiens com os demais.

Porém, a Singularidade varia conforme a Topologia dos Ambientes de Sobrevivência:

Um Ambiente de Sobrevivência Mais Saudável – é aquele em que há um estímulo e a possibilidade de que possamos aumentar a Taxa de Singularidade. Isso ocorre com a Topologia de Sobrevivência Mais Descentralizada;
Um Ambiente de Sobrevivência Menos Saudável – é aquele em que há um estímulo e a possibilidade de que possamos aumentar a Taxa de Singularidade. Isso ocorre com a Topologia de Sobrevivência Mais Centralizada.

Porém, nem sempre podemos escolher, do ponto de vista civilizacional, Ambientes de Sobrevivência Mais Saudáveis, pois existe o fator básico da sobrevivência.

Quando temos aumentos populacionais, por exemplo, há uma demanda grande pela produção de produtos básicos de sobrevivência e isso nos leva ao aumento da centralização, tornando o ambiente viável para se sobreviver, mas se perde na qualidade de sobrevivência.

Quando analisamos a Inovação Civilizacional, por exemplo, podemos perceber este Zig Zag Civilizacional, a saber:

Novas Mídias nos permitem criar Novos Modelos de Cooperação Mais Sofisticados;
Que nos permite ter um novo ciclo de aumento populacional;
Que nos leva a um desgaste das Novas Mídias e dos Novos Modelos de Cooperação Mais Sofisticdos;
Tornando, sem que queiramos, no surgimento de Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados e Menos Saudáveis, que só vão ser revisados com o surgimento de novas mídias.

Nós estamos aqui para sobreviver – antes de qualquer coisa – e muitas vezes as circunstâncias da sobrevivência levam os Ambientes de Sobrevivência a abafar a singularidade das pessoas.

Quando vamos procurar tirar as pessoas de um determinado Bloqueio da Felicidade é preciso dar a elas a visão do cenário geral para que ela possa compreender o contexto.

Quando queremos desenvolver um Projeto de Felicidade Mais Forte é preciso entender em que tipo de Ambiente de Sobrevivência estamos inseridos e o quanto ele está mais aberto ou fechado para singularidades.
Não é à toa que em determinados Ambientes de Sobrevivência, o pessoal mais inquieto acaba por jogar seus Tapetes de Aladim para atividades não remuneradas, por falta de condições de viver a partir delas.

Há sem dúvida Ambientes de Sobrevivência que favorecem mais ou menos a singularidade e, a partir disso, podemos extrair a seguinte regra:

Ambientes de Sobrevivência Mais Massificadores – aqueles em que a Singularidade é fortemente questionada;
Ambientes de Sobrevivência Mais Singularizadores – aqueles em que a Singularidade é fortemente estimulada.

É preciso entender o contexto mais geral para entender de que tipo de ambiente estamos falando.

Mais ainda.

Depende também do Perfil Inovador de cada pessoa se tem um Perfil Mais ou Menos Abstrato:

Pessoas com Perfil Inovador Mais Abstrato terão uma demanda maior por Singularização, pois terão mais facilidade de enxergar de fora e de longe a Mente Primária;
Pessoas com Perfil Inovador Menos Abstrato terão uma demanda menor por Singularização, pois terão menos facilidade de enxergar de fora e de longe a Mente Primária.

O abafamento da singularidade visa a proteção do que foi conquistado, mas, muitas vezes, impede também o questionamento do que precisa ser melhorado.

Vejamos a relação de singularidade e Topologia dos Ambientes de Sobrevivência:

Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência for centralizado, mais haverá o abafamento da singularidade e o estímulo à massificação;
Quanto mais um Ambiente de Sobrevivência for descentralizado, mais haverá o estímulo à singularidade e o questionamento à massificação.

Hoje, diante da descentralização provocada pelo Digital, estamos tendo uma exponencial demanda pela singularidade e questionamento da massificação.

Por isso, um livro como o da Cameron, que procura desbloquear a criatividade, ganha tanta relevância.

Na verdade, o livro dela procura desbloquear a singularidade e, por causa disso, há um aumento da Taxa de Criatividade.

O livro da Cameron é um livro Desmassificador e Singularizador.

Mudando de assunto, aqui, como citei anteriormente no artigo passado, temos a influência do AA:

“Eu queria que “O caminho do artista” fosse como o programa dos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos, praticamente sem líderes, autodidata , crescendo mediante a ausência de um controle central, expandindo – se por meio de uma série natural de avaliações pessoais.”

Ela usa um termo bastante usado no AA de Poder Superior, ela diz:

“Poderes superiores estão à nossa disposição sempre que precisamos de auxílio.”

O termo “superior” aqui, se aproxima da seguinte definição, colhida no Tio Chatinho:

“Superior” também pode descrever algo que é de qualidade superior ou excelência em comparação com outros itens semelhantes. Por exemplo, um produto superior é de melhor qualidade do que outros produtos da mesma categoria.”

O Poder aqui vai na direção daquilo que é possível de fazer.

Poder Superior pode ser interpretado por áreas da nossa mente que podem ser acessadas e musculosas que são melhores do que outras, quando queremos ter vidas melhores.

Uma pessoa que tem uma vida de mais qualidade é aquela que usa com mais frequência a Mente Secundária, fazendo o tempo todo as revisões necessárias nos Paradigmas Mais Atrapalhantes da Mente Primária.

Ao Bimodalizar podemos dizer que:

A Mente Secundária tem um Poder Superior sobre a Primária, quando se trata de promover revisões de Paradigmas Atrapalhantes.

A Mente Primária, sem dúvida, é útil e será OBRIGATORIAMENTE usada para nossas atividades mais automáticas e isso é ótimo, desde que estejamos o tempo todo atentos para aquilo que precisa ser revisto.

Quando nos vemos em situações complicadas, precisamos pedir auxílio à Mente Secundária para nos ajudar a resolvê-las.

Gosto da frase:

“Eu ensino as pessoas a se permitirem ser criativas.”

Note que a frase está bem alinhada com a ideia de que são as atitudes que geram criatividade.

A Felicidade, como diz o título do artigo, é uma flor que precisa ser adubada para florescer.

Bimodalizando, se falarmos sobre o Projeto de Felicidade 2.0 da Bimodais, eu diria que:

O Projeto de Felicidade 2.0 da Bimodais visa permitir que as pessoas sejam mais singulares e, por causa disso, a tendência é o aumento da Taxa da Felicidade, o que inclui a da Criatividade.

Cameron no seu livro está o tempo todo defendendo, sem explicitar, a necessidade de Singularização, que, como consequência, nos leva ao aumento da Taxa de Criatividade.

Ela diz, de uma forma mais mística:

“Engajar o Grande Criador na descoberta e na recuperação dos nossos poderes criativos, vi bloqueios se desfazerem e vidas se transformarem enquanto eu usava.”

Aqui, podemos ter várias interpretações, mas ao Bimodalizar a frase, nós estamos falando na musculação do Eu Criativo na Mente Secundária, permitindo a superação de vários Paradigmas Limitantes.

Ela cita a seguinte frase de terceiro:

“O homem é instado a fazer de si mesmo aquilo que deve se tornar para cumprir o seu destino.” – Paul Tillich.

O que seria “o destino?”

Diria que cada um de nós vem com um Potencial Singular de fábrica e que quanto mais o colocamos para rodar, mais nos sentimos bem.

Quando não conseguimos desenvolver, de forma progressiva, o nosso Potencial Singular até os seus limites extremos, nos invade uma sensação de frustração por não estar aproveitando, ao máximo, nossa vida.
Uma vida na qual não colocamos para “rodar” nossos Potenciais Singulares gera a sensação de que temos um passaporte e uma passagem para ir para determinado lugar e não conseguimos nunca pegar o trem.

Ela explica que Poder Superior, Deus, ou outros termos similares, “podem ser substituídos por direção boa e ordenada, fluxo ou energia criativa”.

Ou seja.

Num Projeto de Felicidade Mais Forte “Deus” não está fora. O Deus da Singularidade está totalmente dentro. É preciso apenas aprender a se relacionar melhor com ele.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

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Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Gemini ou Chatinho:

O texto introduz a exploração do livro “O Caminho do Artista: Desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios” de Julia Cameron, destacando sua abordagem para desbloquear a criatividade e incentivar o desenvolvimento pessoal ao longo de doze semanas. A autora é descrita como uma “Conceituadora Metodológica” que se inspira nos doze passos dos Alcoólicos Anônimos. O autor aprecia a obra, observando que seus princípios podem ser aplicados não apenas por artistas, mas por qualquer pessoa em busca de projetos mais significativos de felicidade. O texto aborda também conceitos sobre criatividade, singularidade e gestão pessoal, destacando a importância da criatividade em um contexto dinâmico como o da Civilização 2.0. No entanto, são feitas críticas à repetição e à idealização dos artistas apresentadas pela autora, assim como algumas reflexões sobre a mente e a gestão pessoal, sugerindo uma visão mais pragmática e multifacetada do desenvolvimento individual. O resumo termina com uma reflexão sobre a relação entre criatividade, bem-estar e o desenvolvimento dos potenciais singulares de cada indivíduo, deixando questões em aberto para futuras análises.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Com a chegada do Digital, todas as pessoas com uma conexão com a internet podem produzir conteúdo, teoricamente, sem limite de fronteiras.
  2. Hoje, há uma demanda pelo aumento da Taxa de Criatividade em todas as áreas da sociedade.
  3. Temos na Civilização 2.0 um Ambiente de Sobrevivência muito mais dinâmico e inovador que tivemos no passado.
  4. Nós, absolutamente, não mandamos nos nossos Cachorrinhos Internos. Uma vida melhor demanda que consigamos fazer o melhor gerenciamento possível com nosso Canil.
  5. Quando desenvolvemos nossos Potenciais Singulares passamos a ter, sem dúvida, uma vida melhor, pois nos permitimos nos personalizar.
  6. Um Projeto de Felicidade Mais Forte é aquele em que a pessoa recebe ferramentas para que possa se personalizar mais e mais.
  7. No Foquismo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é preciso escolher com sabedoria conteúdos, pessoas, atividades e ambientes que mais nos ajudem do que atrapalhem a nossa jornada.
  8. Quando uma pessoa não entra em processo de personalização, percebe que não está se potencializando ao máximo.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A criatividade é como capim – volta a crescer com um mínimo de cuidado.” Julia Cameron.

Começamos hoje a Bimodalizar o livro “O caminho do artista: Desperte o seu potencial criativo e rompa seus bloqueios” de Julia Cameron.

Ela promete no livro ir curando o artista que há dentro de você e reerguer o seu eu criativo.

Antes, porém, me permitam fazer uma separação mais geral sobre os Conceituadores para que possamos classificá-los. Podemos dizer que temos os seguintes tipos:

Cameron é uma Conceituadora Metodológica. Seu objetivo é incentivar a criatividade em artistas, baseada em propostas de ação ao longo de doze semanas.

Ela cita os Alcoólicos Anônimos (acho que ela fez parte deles) e a ideia das doze semanas do seu método de desbloquear a criatividade me parece inspirada nos doze passos do AA.
(Parênteses: se analisarmos com calma os doze passos do AA, veremos que são seis ou sete, mas que foram estendidos a doze para facilitar o processo.)

Gostei bastante do livro, pois se substituirmos artistas por pessoas e criatividade por singularidade, Cameron pode nos ajudar bastante na superação dos bloqueios para se adotar Projetos de Felicidade Mais Forte.

Cameron – e aqui vai uma crítica – é uma Conceituadora Mais Metodológica e as suas propostas são meio misturadas, com uma repetição grande ao longo dos capítulos. É um livro mais Percepcionista do que Padronista.

Fato é que:

O Sapiens 2.0 precisará ser muito mais singular e criativo do que foi o 1.0.

O livro de Cameron – repito – acaba por ser útil não só para artistas, mas para qualquer pessoa que queira abraçar Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Hoje, há uma demanda pelo aumento da Taxa de Criatividade em todas as áreas da sociedade.

Temos na Civilização 2.0 um Ambiente de Sobrevivência muito mais dinâmico e inovador que tivemos no passado.

Por isso, não podemos manter a mesma Taxa de Criatividade de antes, pois a demanda aumentou muito neste novo século.

Por isso, o livro de Cameron é útil não apenas para artistas, que praticam a criatividade nas artes, mas para qualquer pessoa.

Cameron tem uma visão meio idealizada dos artistas.

Artistas se dedicam à criação de arte, que é um tipo específico de produção, que demanda, como em várias outras áreas, criatividade.

Ela diz:

“Artistas são visionários.”

Nem sempre. Temos artistas que são e outros que não.

Diz ela:

“É nossa obra que cria o mercado e não o mercado que cria nossa obra.”

Nem sempre. Nem toda obra cria mercado depende do tipo de obra.

Ela está se referindo a Disruptores na Arte.

Disruptores são pessoas que já nascem com mais apetite para desafios, também chamado de Inquietos, que possuem uma capacidade abstrata maior e, por causa disso, conseguem analisar com mais facilidade a Mente Primária.

Estimular a criatividade nas pessoas de maneira geral é uma coisa e em Disruptores é algo particular.

Ela diz:

“Estou aqui porque a “arte” me chamou. Obediente, eu vim.”

No livro, se percebe uma outra divisão importante quando estudamos o Fenômeno da Mente. Podemos ter dois tipos de abordagem:

Abordagem Unimental da Mente – que identifica uma Mente e não uma;
Abordagem Bimental da Mente – que identifica duas Mentes e não uma.

Kahneman, por exemplo, é um Conceituador Bimental quando sugere que temos a mente rápida e devagar.

Cameron aborda o Censor e o Criador sempre em contraposição na hora que se procura ser criativo.

Temos ainda duas abordagens sobre o Sapiens, do ponto de vista do gerenciamento das nossas vidas:

Abordagem Unicista do Gerenciamento do Eu – eu sou um ser único e não tenho dentro de mim um conjunto de Eus, que precisam ser conhecidos com os quais eu negocio o tempo todo;
Abordagem Múltipla do Gerenciamento do Eu – eu sou um ser múltiplo e tenho dentro de mim um conjunto de Eus, que precisam ser conhecidos com os quais eu negocio o tempo todo.

Cameron opta por uma Abordagem Múltipla do Gerenciamento do Eu, quando procura nos orientar a negociar o tempo todo com nosso Eu Censor.

Eu Censor é aquele Eu Interno que está o tempo todo, a partir da Mente Primária, nos criticando e não nos deixando ir adiante no desenvolvimento dos nossos Potenciais Singulares, no desenvolvimento do nosso Eu Criador.
Cameron em vários momentos se deixa levar pelo Eu Criador:

“Foi aqui que comecei a ensinar o Caminho do Artista. Fui “ chamada ” a ensinar e atendi ao chamado com alguma relutância.”

Claramente, temos uma Abordagem Múltipla do Gerenciamento do Eu, quando percebemos que muitas vezes temos que seguir determinados instintos.

Nós, absolutamente, não mandamos nos nossos Cachorrinhos Internos. Uma vida melhor demanda que consigamos fazer o melhor gerenciamento possível com nosso Canil.

Ela fala, particularmente, mais e muito do nosso Eu Criativo.

O Eu Criativo é um dos elementos da nossa Mente Secundária, que assim se divide:

Eu Criativo – área criativa da Mente Secundária, responsável pelas atividades fins dos nossos Potenciais Singulares;
Eu Organizativo – área organizadora da Mente Secundária, responsável pela sustentação das atividades que nos permitem desenvolver nossos Potenciais Singulares.

O Eu Criativo, a meu ver, deve estar no epicentro das nossas vidas, nos permitindo estar o tempo todo reinventando nossos Paradigmas, quando eles apresentam sinais que estão mais atrapalhando do que ajudando.

Quando Cameron diz que foi chamada, ela está dando voz ao seu Eu Criativo e se deixando levar por ele.

Cameron usa muito as palavras “fé”, “Deus”, “Poder Superior”.

Aqui, podemos ter várias interpretações, mas eu diria que:

Quando passamos a negociar com nossos Eus Internos, aqueles mais positivos, via Mente Secundária, há algo de Superior ali.

Vejamos a diferença entre os dois tipos de Eus Internos:

Eus Internos Negativos são aqueles que nos impedem de desenvolver os nossos Potenciais Singulares e reduzem nossa Taxa de Felicidade;
Eus Internos Positivos são aqueles que nos permitem desenvolver os nossos Potenciais Singulares e aumentam nossa Taxa de Felicidade.

Quando desenvolvemos nossos Potenciais Singulares passamos a ter, sem dúvida, uma vida melhor, pois nos permitimos nos personalizar.

Quando uma pessoa não entra em processo de personalização, percebe que não está se potencializando ao máximo.

Um Projeto de Felicidade Mais Forte é aquele em que a pessoa recebe ferramentas para que possa se personalizar mais e mais.

Diz ela, já mudando de assunto:

“…percebi que eu me desenvolveria muito mais facilmente caso estivesse ao lado de pessoas que dão os mesmos saltos de fé que eu.”

Aqui reforça uma de nossas sugestões de Atitude, representadas pela sigla FGHEAD (Foco, Gratidão/Perdão, Honestidade, Empreendedorismo, Aprendismo e Disciplina).

No Foquismo de um Projeto de Felicidade Mais Forte é preciso escolher com sabedoria conteúdos, pessoas, atividades e ambientes que mais nos ajudem do que atrapalhem a nossa jornada.

Para fechar o artigo, ela diz:

“As pessoas são “curadas” porque a criatividade é saudável – e , ao praticá-la, elas alcançam seu eu superior. Todos somos maiores do que podemos conceber.”

Como eu Bimodalizo esta frase?

Quando eu inicio a jornada de um Projeto de Felicidade Mais Forte, eu passo a desenvolver os meus Potenciais Singulares, o que me gera Energias Positivas e me dá uma sensação de bem estar continuado.

E aí surge uma questão.

A criatividade é uma atitude ou uma sensação?

Vou refletir e volto amanhã para detalhar.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Link encurtado: https://encurtador.com.br/rBPS9

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo do Tio Chatinho:

O texto aborda a transição dos profissionais de comunicação para o ambiente digital, destacando a distinção entre conteudistas genéricos e especializados. Com o advento da internet, todos têm acesso à produção de conteúdo, desafiando os conteudistas a se especializarem e se atualizarem constantemente. A velocidade das mudanças na era digital exige uma mente ágil e adaptável, onde o conteúdo deve ser relevante e progressivamente aprimorado. O autor ressalta a importância de um processo de aprendizado contínuo e reflexivo, enfatizando que a escrita é essencial para aprimorar o pensamento e criar um diário de bordo para registrar ideias. A divulgação do conteúdo deve ser uma consequência natural do processo de aprendizado, priorizando a qualidade sobre a quantidade e visando o longo prazo em vez do sucesso imediato.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A geração de conteúdo na Web, assim, não deve ter um fim em si mesmo, mas ser vista como um meio para viabilizar a sua excelência.
  2. Projetos de Felicidade Mais Fortes pedem pensamento de longo prazo e a procura da profundidade e não da superficialidade.
  3. Você não deve escrever, estudar, pensar para aparecer, mas o contrário, escrever, estudar e pensar para aprender. O aparecer vem naturalmente.
  4. Hoje, tudo está em processo acelerado de mudança e cada pessoa precisa desenvolver uma capacidade de reflexão muito maior do que no passado.
  5. As pessoas não estão se aprofundando nas suas especialidades para aprender e ajudar seus clientes, mas para agradar ao Google.
  6. Quanto mais você produzir uma pesquisa interessante e útil, mais e mais vai gerar fidelidade do cliente e vice-versa.
  7. Na Civilização 2.0, o que era interessante ontem, se torna totalmente desinteressante no dia seguinte.
  8. Hoje, precisamos aprender a ter uma cabeça de software, que está o tempo todo criando novas versões dos nossos Paradigmas.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“xxx“ – xxx.

É isso, que dizes?

“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Gemini:

O texto discute a evolução do estudo da felicidade, desde a filosofia da felicidade no passado até a psicologia no presente. Argumenta que a psicologia, apesar de seu foco em saúde mental, ainda é uma ciência “mais fraca” por não oferecer ferramentas práticas para alcançar a felicidade. Para superar essa limitação, o autor propõe a criação da Ciência da Inovação Pessoal, que integraria conhecimentos da filosofia, psicologia e coaching para oferecer ferramentas práticas e eficazes para o desenvolvimento pessoal e a felicidade.

Essa nova ciência teria duas vertentes de coaching: Preventiva, para pessoas com equilíbrio emocional, e Pósventiva, para pessoas com problemas emocionais mais graves. O objetivo central da Ciência da Inovação Pessoal seria a difusão de “Projetos de Felicidade Mais Fortes”, comprovadamente eficazes em levar a uma vida mais feliz e plena. Ainda em desenvolvimento, a Ciência da Inovação Pessoal se apresenta como uma proposta promissora para auxiliar o Sapiens 2.0 a navegar no mundo descentralizado da atualidade e alcançar uma vida mais significativa e feliz.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Psicólogo, assim, é hoje, ou deveria ser, um profissional da felicidade.
  2. Um Psicólogo nada mais faz do que abraçar um determinado Projeto de Felicidade e procura ajudar as pessoas a desenvolvê-lo.
  3. O problema que vejo na formação dos psicólogos é a quebra da continuidade entre os Filósofos da Felicidade do passado e o seu papel no presente.
  4. Quando uma pessoa diz que vai fazer terapia, a sua expectativa será sempre a de entrar mais triste no tratamento e sair de lá mais feliz. Ou não?
  5. O trabalho do psicólogo nada mais é do que nos ajudar a gerenciar melhor as nossas emoções para que tenhamos vida melhores.
  6. Não há necessidade de se criar um novo campo da Ciência da Felicidade, mas, ao contrário, trazer os conceitos de Felicidade do passado para a Psicologia.
  7. O antigo filósofo preocupado com a felicidade, nada mais era do que um Psicólogo primitivo.
  8. Uma Ciência que não visa ajudar o Sapiens a viver melhor é uma Ciência Mais Fraca.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Você não pode simplesmente desligar uma emoção indesejada quando bem entender, mas pode se esforçar para que a próxima emoção não ganhe impulso a ponto de sair do controle.” – John Sellars.

Neste artigo, continuamos a Bimodalizar o livro “Lições de estoicismo: o que os filósofos antigos têm a ensinar sobre a vida” de John Sellars.

O livro apresenta um resumo da abordagem estóica com o objetivo de tornar melhor a vida das pessoas.

Quando lemos algo sobre os Estóicos, ou de Filósofos da Felicidade do passado, fica impossível não repensar o papel dos psicólogos e da Psicologia.

Vejamos por que isso ocorre, a partir de Sellars:

“É trabalho do filósofo nos apoiar para curar as enfermidades de nossa alma.”

Segundo o Tio Gemini:

“Um filósofo é um indivíduo que se dedica à filosofia, um campo de estudo que busca compreender a natureza da realidade, do conhecimento, da moral, da beleza e de outras áreas fundamentais da experiência humana. Filósofos utilizam a razão e a lógica para analisar o mundo e formular ideias sobre como devemos viver.”

Quando surgiram os primeiros filósofos a Ciência engatinhava, ainda mais a Social.

Assim, a Filosofia e os Filósofos assumiram o papel de começar a estruturar algo que depois foi ganhando forma com outros nomes.

Note que é preciso separar duas atividades no campo da Filosofia:

Filósofos Específicos – que se dedicavam a um campo específico e que acabaram sendo substituídos por outros cientistas;
Filósofos Gerais – uma atividade de formular questões o tempo todo, que prefiro definir como Essenciológos, que procuram questionar a essência dos fenômenos.

A frase “É trabalho do filósofo nos apoiar para curar as enfermidades de nossa alma.” se confunde hoje com as atividades dos Psicólogos, como nos detalha o Tio Gemini:

“Promover a saúde mental e o bem-estar das pessoas, ajudando-as a lidar melhor com seus problemas emocionais, comportamentais e relacionais.”

Parecido não?

Aqui, cabem algumas observações.

Tivemos ao longo de vários séculos o desenvolvimento de diversas teorias e metodologias, que depois, com o tempo, acabaram virando ciências.

A Física, por exemplo, começou na Filosofia e se desdobrou em um campo específico de estudo.

A Filosofia, na verdade, é um nome genérico do passado – que teve a sua função – para criar as bases estruturais de diversas ciências.

Existem, assim, vários campos da Filosofia e um dos principais é aquele que sugere formas do ser humano pensar e agir para ser mais feliz.

É a chamada Filosofia da Felicidade, como nos detalha o Tio Chatinho:

“A filosofia que estuda a felicidade é conhecida como “filosofia da felicidade” ou “filosofia da vida boa”. Ela explora questões como: O que é felicidade? Como podemos alcançá-la? Quais são os componentes essenciais para uma vida feliz? Diversos filósofos ao longo da história têm abordado essas questões, cada um oferecendo perspectivas e teorias distintas sobre a natureza e a realização da felicidade. Além disso, há também o campo acadêmico interdisciplinar da “ciência da felicidade”, que combina insights da psicologia, sociologia, economia e outras disciplinas para compreender melhor as características da felicidade humana.”

O problema começa quando perdemos a noção do papel das Ciências.

Uma Ciência é sempre criada para que o Sapiens possa entender e lidar melhor com determinado fenômeno.

Tio Gemini define a Ciência da seguinte maneira:

“A ciência, em seu âmago, é uma jornada empolgante e em constante evolução na busca por compreender o universo e nosso lugar nele. Ela se baseia em um conjunto de métodos rigorosos e sistemáticos para explorar o mundo natural e social, buscando explicações precisas e verificáveis para os diversos fenômenos que nos rodeiam.”

Note como a visão mainstream, representada pelo Tio Chatinho, nos leva a pensar na Ciência Eunuca:

Na “busca por compreender o universo e nosso lugar nele. (…) buscando explicações precisas e verificáveis para os diversos fenômenos que nos rodeiam.”

(Ciência Eunuca é aquela que muito conversa e discute, mas não entrega teorias e metodologias para a sociedade para que possamos entender e lidar melhor com os fenômenos.)

Não, não e não.

A Ciência não tem um fim em si mesmo! O papel da ciência é nos ajudar a entender e lidar melhor com os fenômenos.

Uma Ciência que não visa ajudar o Sapiens a viver melhor é uma Ciência Mais Fraca.

Vejamos a diferença entre as duas Ciências:

Ciência Mais Fraca (ou Eunuca) – aquela que vê a ciência como um fim em si mesmo, que não melhoram no curto, no médio e/ou longo prazo a relação do Sapiens com determinado fenômeno;
Ciência Mais Forte (ou de Excelência) – aquela que vê a ciência como um meio para melhorar no curto, no médio e/ou longo prazo a relação do Sapiens com determinado fenômeno.

A visão da Ciência Eunuca ou Mais Fraca acaba por atrapalhar a organização dos Ambientes de Diálogo Científico.

A melhor forma de organizá-los de forma mais adequada é pelos objetivos.

Me diga o objetivo de um pensador, seja ele do presente, do passado ou do futuro e fica mais fácil organizar o campo de estudo a que ele se dedicou, se dedica ou deve se dedicar.

Quando eu abordo a questão, por exemplo, da “Filosofia da Felicidade” – numa Abordagem Mais Proativa da Ciência – qual é o objetivo deste campo?

Ajudar as pessoas a ter uma vida melhor.

E se cria a ideia de que é possível criar a “Ciência da Felicidade”, segundo o Tio Chatinho: “que combina insights da psicologia, sociologia, economia e outras disciplinas para compreender melhor as características da felicidade humana.”

Isso mais ajuda ou mais nos atrapalha?

Eu acho que mais atrapalha.

Vejamos o que considero a mais adequado para definir a sequência histórica destes campos e sua tendência futura:

No passado mais distante, tivemos a Filosofia da Felicidade, que sugeria uma relação melhor como “nossa alma”;
No presente, a Filosofia da Felicidade foi absorvida pela Psicologia, que passou a ocupar a mesma função e não a Ciência da Felicidade, que me parece algo sem sentido, que procura nos ajudar melhor com nossas emoções, onde se incluem os traumas, neuroses, distúrbios, etc;
No futuro, acredito que a Psicologia dará lugar à Ciência da Inovação Pessoal, uma das camadas da Ciência da Inovação.

Um psicólogo nada mais é do que um profissional que tem como meta melhorar a Taxa da Felicidade das pessoas. Certo?

Um psicólogo, diferente de um médico ou de um fisioterapeuta, procura melhorar a relação das pessoas com as suas emoções para que ela melhore a sua qualidade de vida. Certo?

O trabalho do psicólogo nada mais é do que nos ajudar a gerenciar melhor as nossas emoções para que tenhamos vida melhores.

A Psicologia, mesmo que muitos não assumam isso, é a herdeira da Filosofia da Felicidade.

Não há necessidade de se criar um novo campo da Ciência da Felicidade, mas, ao contrário, trazer os conceitos de Felicidade do passado para a Psicologia.

O problema que vejo na formação dos atuais psicólogos é a quebra da continuidade entre os Filósofos da Felicidade do passado e a sua atividade no presente.

Quando uma pessoa diz que vai fazer terapia, a sua expectativa será sempre a de entrar mais triste no tratamento e sair de lá mais feliz. Ou não?

Um Psicólogo nada mais faz – ou deveria fazer – do que abraçar um determinado Projeto de Felicidade e ajudar as pessoas a desenvolvê-lo, superando os obstáculos emocionais que aparecem no caminho.

O Psicólogo, assim, é hoje, ou deveria ser, um profissional da felicidade.

Há uma crise na Psicologia, quando não se coloca dessa maneira. Por isso, surge dentro da Psicologia a proposta da Ciência da Felicidade.

A Ciência da Felicidade é um remédio inadequado para superar a atual crise da Psicologia, que precisa ser repensada.

A proposta Bimodal não é criar um campo como a Ciência da Felicidade ou manter a atual Psicologia, mas incorporar os dois, de forma mais adequada, na Ciência da Inovação Pessoal.

(Ciência da Inovação Pessoal visa criar teorias e metodologias para que o Sapiens 2.0 possa viver melhor, incorporando do passado tanto os ensinamentos dos Filósofos da Felicidade, quanto dos Psicólogos. É uma das camadas da Ciência da Inovação, sendo a Civilizacional e a Grupal/Organizacional – as outras duas.)

Assim, na Ciência da Inovação Pessoal se procura entender o fenômeno da Inovação Pessoal, tendo como núcleo central a procura de teorias e metodologias, que tornem a vida do Sapiens melhor.

Neste momento, é preciso, entretanto, separar duas coisas.

A difusão de Projetos de Felicidade Mais Fortes, o objetivo central da Ciência da Inovação Pessoal e as dificuldades que temos para adotá-los.

E aí temos uma importante divisão dos novos profissionais que vão operar neste novo e inovador campo da Inovação Pessoal:

Coaching da Inovação Pessoal Preventiva – atividade de disseminação de Projetos de Felicidade Mais Forte, que terão clientes com um equilíbrio emocional maior;
Coaching da Inovação Pessoal Pósventiva (o que chamamos hoje de Psicólogos) – atividade de disseminação de Projetos de Felicidade Mais Forte, que terão como clientes pessoas com um desequilíbrio emocional maior.

Por que ambos se chamam coach?

Nos diz o Tio Gemini:

“Um Coach é um profissional que atua como um guia e mentor, auxiliando pessoas a alcançarem seus objetivos pessoais e profissionais.”

Um Psicólogo é um tipo de coach – nada além disso – que tem um papel de trabalhar com clientes com problemas emocionais mais complicados.

O papel de um Coaching da Inovação Pessoal Pósventiva (ex-psicólogo) é ajudar as pessoas a poderem operar com Projetos Mais Forte de Felicidade de forma mais autônoma possível.

Um Coaching da Inovação Pessoal Pósventiva (ex-psicólogo) não deve, assim, apostar na dependência do cliente, mas na sua independência para que possa gerenciar o seu Projeto Mais Forte de Felicidade com mais autonomia.

Como os Coaches da Inovação Pessoal (tanto o Preventivo quanto o Pósventivo) operam? Eles têm como missão:

Escolher Projetos de Felicidade Mais Fortes e adotá-los para a sua vida pessoal para evitar dizer algo e fazer outro;
Ajudar a disseminá-los, através do seu trabalho de Coach;
Apoiar seus respectivos clientes para que adotá-los e gerenciá-los da forma mais autônoma possível.

Basicamente, o trabalho dos Coaches da Inovação Pessoal (tanto o Preventivo quanto o Pósventivo) é o de muscular a Mente Secundária (a mais reflexiva) para que gerencie bem os Paradigmas armazenados na Mente Primária (a mais automática).

Em resumo, o que defendemos é que os Filósofos da Felicidade, ou Inovadores Pessoais (Bimodalizando o termo) cumpriram um papel de Pré-Psicologia.

O filósofo (preocupado com a felicidade) exercia no passado o papel do Coach Preventivo e Pósventivo da Inovação Pessoal.

Vista do ponto de vista da Ciência da Inovação Bimodal, a frase (“Curar as enfermidades de nossa alma”) pode ser interpretada como gerenciar melhor as nossas emoções, a partir de um propósito mais significativo de vida.

O antigo filósofo preocupado com a felicidade, nada mais era do que um Psicólogo primitivo.

Um Coach da Inovação Pósventiva (atual Psicólogo) tem como missão ajudar as pessoas para que possam ter autonomia no desenvolvimento de um Projeto de Felicidade Mais Forte.

Diz ele:

“A missão do filósofo, enquanto médico da alma, é nos levar a analisar nossas crenças sobre o que pensamos ser bom e mau, o que achamos que vai nos beneficiar e o que acreditamos ser necessário para levarmos uma vida boa e feliz.”

É a descrição exata dos Profissionais da Inovação Pessoal tanto o Preventivo quanto o Pósventivo.

Há uma influência forte da Revolução de Mídia, da atual Renascença Civilizacional nisso tudo, pois há uma forte demanda hoje por mais autonomia do Sapiens 2.0.

O Sapiens 2.0 precisa de uma Ciência Mais Forte no campo da Inovação Pessoal para ajudá-lo a viver melhor neste mundo mais descentralizado.

Os ajustes propostos neste artigo procuram ir nessa direção. Estamos apenas iniciando a conversa sobre tudo isso.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Aqui:

https://on.soundcloud.com/bRnsh

E aqui:

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto discute a aplicação dos princípios estoicos no contexto contemporâneo, destacando a importância de incorporar conceitos como métricas de felicidade endógenas e sensibilistas em projetos pessoais. A ênfase recai sobre a compreensão do caráter como elemento central desses projetos, definido pela visão, atitudes e métricas que moldam a busca pela felicidade duradoura. Além disso, o texto aborda a relação entre dinheiro e felicidade, ressaltando que o dinheiro é um meio, não um fim, para alcançar uma vida boa e feliz. A reflexão também inclui a ideia de que o dinheiro é um viabilizador de projetos de felicidade mais fortes, mas não deve ser o objetivo final. Em suma, o texto enfatiza a importância de buscar o desenvolvimento dos potenciais singulares de cada indivíduo como uma abordagem mais significativa para a busca da felicidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Muito do que vemos numa Baixa Taxa de Felicidade é justamente a incapacidade de conhecer e gerenciar nosso Canil Interno.
  2. O dinheiro, assim, é um “adubo” relevante para que possamos sobreviver com qualidade e poder ver as “flores” das sensações positivas brotarem dentro de nós.
  3. Nós podemos moldar algo nos nossos Cachorrinhos Internos, num processo de negociação, mas não de imposição.
  4. Uma pessoa mais feliz, assim, é aquela que não se liga na estação, mas percebe que o mais importante é a estrada.
  5. No fundo, bem no fundo, o que queremos na vida nada mais é do que acordar todos os dias mais tranquilos, de bom humor, motivados, resilientes e criativos. Ou não?
  6. O caráter muitas vezes é imaginado como algo que está pronto e imutável, quando, na verdade, precisa ser construído, a partir da reflexão e disciplina.
  7. O dinheiro é um viabilizador de Projetos de Felicidade Mais Forte, mas não o objetivo dele.
  8. Uma pessoa que está procurando ter um Projeto de Vida Missionário não trabalha para ganhar dinheiro, mas ganha dinheiro para trabalhar.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A pessoa para quem o dinheiro não é apenas um meio de atender às necessidades de sobrevivência, mas algo que automaticamente lhe dará uma vida boa e feliz, está terrivelmente enganada.” – John Sellars.

Neste artigo, continuamos a Bimodalizar o livro “Lições de estoicismo: o que os filósofos antigos têm a ensinar sobre a vida” de John Sellars.

Estoicismo, como vimos antes, é uma abordagem antiga, que remonta há séculos, dentro do Campo da Inovação Pessoal, que apresenta propostas para Projetos de Felicidade.

Os Estoicistas eram Cientistas da Inovação Pessoal, que tiveram forte influência ao longo dos últimos séculos.

O livro de Sellars se baseia principalmente em quatro dos principais representantes do Estoicismo:

Zenão (333 a.C – 263 aC);
Sêneca (4-65);
Epicteto (que em grego, significa simplesmente “adquirido) (50-135);
Marco Aurélio (121-180).

Nada melhor – para construirmos um Projeto de Felicidade Mais Forte – do que conhecer e ver o que podemos incorporar deles, sempre no processo de adaptação das sugestões – quando for necessário.

Comecemos pela antiga encruzilhada entre Métricas de Felicidade Endógenas e Exógenas, algo que vem do tempo de Sócrates (470 a.C – 399 a.C).

Diz Sellars:

“Sócrates é conhecido por criticar seus companheiros atenienses por darem muita atenção ao corpo e às posses, mas pouca à alma – àquilo que pensavam ou em que acreditavam, a seus valores e seu caráter. Sócrates insistia que a base para uma vida boa e feliz reside na alma, não no corpo .”
Precisamos fazer alguns ajustes aqui.

Segundo o Tio Gemini, caráter quer dizer:

“O caráter molda a maneira como uma pessoa se relaciona com o mundo e com os outros, influenciando suas decisões, ações e reações, incluindo seus valores, princípios, crenças, hábitos e comportamentos.”

Na verdade, caráter é sinônimo de Projeto de Felicidade, no qual temos: visão (princípios, crenças e valores), atitudes (hábitos e comportamentos) e métricas (que permitem avaliar se a visão e atitudes estão nos proporcionando uma vida pior ou melhor.

O caráter muitas vezes é imaginado como algo que está pronto e imutável, quando, na verdade, precisa ser construído, a partir da reflexão e disciplina.

Alma, por outro lado, conforme o Tio Gemini:

“A alma é frequentemente concebida como a parte imaterial do ser humano, distinta do corpo físico. Ela é vista como a sede da consciência, da personalidade, das emoções e da vontade.”

Quando Sócrates questiona a pouca atenção à alma, está propondo que se dê mais atenção ao que é imaterial, puxando para o lado Sensibilista da vida e não Coisista.

Vejamos, de novo a diferença entre os Coisitivistas e os Sensibilistas:

Abordagem da Felicidade Mais Coisista feita pelos Coisitivistas – prioriza os aspectos mais materiais do que os imateriais;
Abordagem da Felicidade Mais Sensibilista feita pelos Sensibilistas – prioriza os aspectos mais imateriais do que os materiais.

A preocupação dos Cientistas da Inovação Pessoal do passado com o termo “alma” se refere a Métricas de Felicidade Endógenas e Sensibilistas e não Exógenas e Coisitivistas.

Assim, podemos dizer que Sócrates tendia a ser um Endogenista e Sensibilista.

Por que uma visão Endogenista e Sensibilista é mais forte?

Quando uma pessoa não terceiriza os seus critérios de felicidade, ela tem mais controle sobre a sua vida e não fica à mercê dos outros.

Mais ainda.

Métricas mais imateriais são aquelas que duram mais no tempo.

Um carro de luxo enferruja, mas a sensação de estar melhorando progressivamente a sua capacidade de pensar e agir sobre um determinado fenômeno, não.

Um Projeto de Felicidade Mais Forte precisa OBRIGATORIAMENTE definir valores, que são mais perenes daqueles que são mais passageiros.

No fundo, bem no fundo, o que queremos na vida nada mais é do que acordar todos os dias mais tranquilos, de bom humor, motivados, resilientes e criativos. Ou não?

Um Projeto de Felicidade Mais Forte tem que permitir que essa sensação de bem estar continuada seja mais possível e, por causa disso, a abordagem mais Endogenistas e Sensibilista faz mais sentido.

É por isso que no livro “Flow” de Mihaly Csikszentmihalyi, que já analisamos, quando ele pesquisou o trabalho de vários pintores, percebeu que o objetivo deles não era produzir telas.

O objetivo de um pintor, quando pinta, é desenvolver, ao máximo, o seu Potencial Singular da pintura.

A recompensa de um pintor não é o quadro que foi pintado, mas a sensação que ele passa a ter de bem estar. Ele pinta, assim, não para produzir quadros, mas para se sentir bem ao longo dos dias.

Isso é reforçado por este trecho do livro de Sellars, que considerei um diamante:

“Mais adiante em seu Manual, Epicteto sugere que pensemos em nossa vida como se fôssemos atores de um espetáculo. Não escolhemos nosso papel, não cabe a nós decidir o que acontece e não temos controle sobre a duração da peça. Em vez de lutar contra tudo que está fora de nosso controle, nossa missão é desempenhar da melhor forma possível o papel para o qual fomos escalados.”

Isso é bom se entendermos a escalação em uma peça de teatro como nossos Potenciais Singulares, que vieram de fábrica e que podemos desenvolvê-los.

E nessa sugestão de Epiteto temos um dos principais equívocos quando pensamos em Projetos de Felicidade: a falsa ilusão de que eu mando em todos os meus Cachorrinhos Internos.

Nós somos, no fundo, gerentes de um canil, repleto de cachorrinhos, com raças e tamanhos distintos. Cabe a nós aprender e praticar atividades que fazem com que cada um deles abane o rabinho.
Nós podemos moldar algo nos nossos Cachorrinhos Internos, num processo de negociação, mas não de imposição.

Muito do que vemos numa Baixa Taxa de Felicidade é justamente a incapacidade de conhecer e gerenciar nosso Canil Interno.

E ainda:

“Se vinculamos nossa felicidade à conquista de um resultado específico, corremos o risco de nos frustrarmos muitas vezes, mas se determinamos que nosso objetivo é simplesmente fazer o melhor possível, nada pode atrapalhar nossos planos.”

Uma pessoa mais feliz, assim, é aquela que não se liga na estação, mas percebe que o mais importante é a estrada.

Como diz Almir Sater na letra de “Tocando em Frente”:

“Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou.”

Aqui, temos a ótima colaboração de Mihaly para projetos de Felicidade Mais Fortes, o que ele percebeu é que o que faz a pessoa se sentir melhor são sensações incontroláveis que vêm de dentro como se fossem flores.

Se você não souber cuidar do jardim de forma adequada (com Projetos de Felicidade Mais Fortes) as sensações de bem estar, simplesmente, não florescem.

Ontem, em uma mentoria, o Fábio Mendes me perguntou por que estava desenvolvendo o projeto de Felicidade Blockchain, formando disseminadores.

Eu respondi que tinha dois objetivos ao desenvolver a formação de disseminadores para o projeto de Felicidade Blockchain:

A primeira delas, sem dúvida, é pelo prazer de ver o meu Cachorrinho Criativo balançando o rabinho todos os dias, colhendo, por causa disso, uma sensação continuada e progressiva de bem estar, o que me faz andar por aí assobiando;
A segunda é de perceber que estou construindo um legado conceitual e uma contínua curiosidade de saber até onde consigo potencializar o meu Eu Criativo, que tem uma verdadeira paixão por Montar Barracas em Praias Desertas ao longo da vida e, agora, depois dos 50 anos, procurando sempre novos desafios conceituais;
Por fim, perceber que todo este esforço, que me enche de sensações positivas, pode ajudar pessoas a lidar melhor com a Inovação no geral, através do desenvolvimento da Ciência da Inovação e, principalmente, espalhar o quanto puder Projetos de Felicidades Mais Fortes.

Voltemos ao Sellars. Na sequência do livro, ele fala do item dinheiro:

“O dinheiro em si não é bom nem ruim . É o caráter de quem o possui que define se ele será bem ou mal utilizado. Uma pessoa virtuosa pode usá-lo para fazer coisas boas, enquanto um indivíduo não tão virtuoso pode causar grandes danos com ele.”

Acredito que aqui podemos abordar a complicada e difícil questão do que é meio e o que é fim nas nossas vidas.

As sensações positivas num Projeto de Felicidade Mais Forte são o fim e todo o resto é o meio para se chegar a elas.

O dinheiro, assim, é um “adubo” relevante para que possamos sobreviver com qualidade e poder ver as “flores” das sensações positivas brotarem dentro de nós.

O fim (objetivo) em um Projeto de Felicidade Mais Forte está voltado no desenvolvimento – no máximo que conseguirmos – de nossos Potenciais Singulares.

O dinheiro, assim, é um viabilizador de Projetos de Felicidade Mais Forte, mas não o objetivo dele.

Diz Sellars:

“A pessoa para quem o dinheiro não é apenas um meio de atender às necessidades de sobrevivência, mas algo que automaticamente lhe dará uma vida boa e feliz, está terrivelmente enganada.”

Uma pessoa que está procurando ter um Projeto de Vida Missionário não trabalha para ganhar dinheiro, mas ganha dinheiro para trabalhar.

Sobre isso, voltamos ao Sellars:

“A resposta de Zenão foi afirmar que é completamente natural buscarmos o que nos ajuda a sobreviver – comida , abrigo , coisas que colaboram para nossa saúde e posses que contribuem para o nosso conforto físico. Todos fazemos isso , e não há motivo para nos sentirmos mal. Todos buscamos a prosperidade material porque ela ajuda a garantir nossa sobrevivência.”
Repare, entretanto, o peso.

Grana é um viabilizador de felicidade, mas não o objetivo da mesma.

Num Projeto de Vida Missionário o epicentro da existência é a capacidade de potencializar ao máximo o Potencial Singular de cada um.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

No texto, Nepô discute a evolução do autor como conceituador ao longo do tempo, explorando suas mudanças de perspectiva e de áreas de estudo. Inicialmente influenciado por Pierre Lévy, o autor adotou a Antropologia Cognitiva como sua Ciência de Referência, mas eventualmente mudou para a Ciência da Inovação. O texto explora a definição e importância da Ciência da Inovação, destacando sua relevância no entendimento das mudanças sociais e pessoais. Ele também aborda a busca pela felicidade como um tema central da inovação pessoal e discute diferentes abordagens para definir e alcançar a felicidade, destacando a importância da reflexão e da disciplina nesse processo. O autor destaca a necessidade de escolher entre projetos de felicidade mais ou menos conscientes e explora diferentes tipos de projetos de felicidade, comparando-os com a hierarquia das necessidades de Maslow.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. É a busca pela Felicidade que nos gera a demanda pela inovação.
  2. Tudo que fazemos nessa vida, de forma mais ou menos consciente, são tentativas de termos vidas melhores amanhã do que estamos tendo hoje.
  3. A bifurcação principal de todo processo de inovação que é responder a pergunta: o que é viver melhor?
  4. É da resposta desta simples questão “o que é viver melhor”, que se desdobram todas as questões mais importantes do Sapiens.
  5. De maneira geral, as pessoas vivem e não pensam muito ou quase nada em Projetos de Felicidade.
  6. No Projeto de Felicidade Chuveiro, a felicidade é um projeto consciente que exige muita reflexão e disciplina para que tenhamos uma vida melhor.
  7. No Projeto de Felicidade Chuva, a felicidade cai do céu, basta eu ficar dançando uma determinada dança no meio da praça.
  8. Na sequência, se escolhemos um Projeto Chuveiro, mais consciente, iremos decidir qual é a nossa referência: serão Mais Endógenas (de dentro para fora) ou Mais Exógenas (de fora para dentro)?

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Todos buscam o que pensam que é bom , mesmo que sua noção do que é bom ou do que os beneficiará seja totalmente distorcida.” – John Sellars.

Já comentamos por aqui que um Conceituador Mais Completo é aquele que procura não só entender o fenômeno, mas se situar dentro do Ambiente Científico que ele opera.

É um Conceituador que não é só Fenomenológico (preocupado com o fenômeno), mas também Ambientológico (os impactos que o estudo do fenômeno promove nas ciências).

Quando comecei a minha jornada de Conceituador, em 2005, muito influenciado por Pierre Lévy, adotei inicialmente a Antropologia Cognitiva como minha Ciência de Referência.

Ciência de Referência é aquela que serve de base para um Conceituador estudar o fenômeno escolhido.

A Antropologia Cognitiva foi um jeito que ele escolheu para fugir da Ciência da Comunicação, influenciado por Marshall Mcluhan(1911-80) com o intuito de destacar o estudo histórico das Revoluções de Mídia – que Lévy tão bem realizou.

Quando eu incorporei no estudo das Revoluções de Mídia, o Fator Causante (a demografia) e o Fator Consequente (os novos Macro Modelos de Cooperação), que surgem depois das Revoluções Midiáticas, considerei que ter a “Antropologia Cognitiva” como Ciência de Referência era fraco.

Optei, então, por utilizar a Antropologia da Sobrevivência como Ciência de Referência para o meu estudo do Digital, que passou a ser utilizado em várias imersões da Bimodais.

Porém, com o tempo, também achei inadequada a Antropologia da Sobrevivência e percebi uma maior adequação em adotar a Ciência da Inovação.

Não fomos nós que inventamos o termo “Ciência da Inovação”.

Segundo o Tio Gemini:

“A Ciência da Inovação é um campo de estudo multidisciplinar que se dedica a compreender e investigar os processos de inovação em sua totalidade. Seu objetivo é desvendar como a inovação acontece, quais são os fatores que influenciam seu surgimento e sucesso, bem como as organizações e a sociedade podem promovê-la de forma mais eficaz.”

Vou Bimodalizar a definição:

A Ciência da Inovação vem substituir a antiga Ciência Social, pois não existe a possibilidade de entender o Sapiens que não seja dentro de uma perspectiva de contínuo processo reflexivo de mudança constante.

A Ciência da Inovação tem várias abordagens.

Muitos Conceituadores Mais Fenomenológicos estudam a inovação, mas não desenvolvem, em paralelo, esforços no desenvolvimento da Ciência da Inovação.

São autores que escolhem como Ciência de Referência a Administração, por exemplo, perdendo a possibilidade de compreender melhor o fenômeno da inovação de forma mais integrada.

Dessa forma, não consegue perceber a Inovação nas suas diferentes camadas: Civilizacional, Grupal (onde se incluem as Organizações) e Pessoal, bem como, sugerir as formas mais eficazes para promovê-la.

Eis a definição que coloquei no Glossário agora:

Ciência da Inovação – vem substituir a Ciência Social, pois não existe a possibilidade de entender o Sapiens que não seja em um contínuo processo de mudança constante. A Ciência da Inovação visa procurar explicar a inovação – bem como, sugerir as formas mais eficazes para promovê-la – de forma integrada e sinérgica, nas suas diferentes camadas: Civilizacional, Grupal (onde se incluem as Organizações) e Pessoal;

Nosso esforço, a partir de 2023, com mais ênfase em 2024, é o desenvolvimento agora da Inovação Pessoal, já que publiquei os livros “Administração 3.0 – por que e como uberizar organizações tradicionais?” (2018/Inovação Grupal/Organizacional) e “Civilização 2.0 – por que estamos sendo obrigados a imitar as formigas” (2023/Inovação Civilizacional).

O livro “Felicidade Blockchain – como viver melhor em um mundo mais descentralizado, dinâmico e empreendedor?” (a ser lançado em setembro de 2024) fecha o ciclo inicial da Ciência da Inovação Bimodal.
O livro “Felicidade Blockchain” passa a ser a base inicial da Ciência da Inovação, pois tudo OBRIGATORIAMENTE começa pelas pessoas.

Tudo que fazemos nessa vida, de forma mais ou menos consciente, são tentativas de termos vidas melhores amanhã do que estamos tendo hoje.

Por causa disso, na Ciência da Inovação Bimodal consideramos a Felicidade como o tema central da Inovação Pessoal, que se desdobra nas Camadas que estão acima (Grupal e Civilizacional).

É a busca pela Felicidade que nos gera a demanda pela inovação.

As pessoas inovam, seja em que camada for da inovação, para que possam viver melhor.

E aí temos o “x” da questão da inovação que é procurar responder: o que é viver melhor?

É da resposta desta simples questão “O que é viver melhor?”, que se desdobram todas as questões mais importantes do Sapiens.

Todos os Projetos Estratégicos, seja de pessoas ou de grupos, se iniciam por essa questão “O que é viver melhor?”.

Quando introduzimos a palavra “melhor”, estamos entrando em um processo comparativo: algo hoje será melhor do que algo de ontem.

E quando temos a comparação é obrigatório a escolha de um critério.

Melhor é definido no dicionário como “O mais conveniente, sensato, prudente ou acertado.”

Porém, não existe a possibilidade de comparar nada com nada se não temos métricas para definir a medida de que “a” é melhor do que “b”:

Uma pizza é melhor do que outra, a partir do gosto de cada pessoa. A métrica é subjetiva baseada no gosto de cada um que vai comê-la;
Um emprego é melhor do que outro, a partir dos critérios objetivos e subjetivos de quem está trabalhando nele.

Assim, para que possamos responder a questão “O que é viver melhor?” precisamos definir qual é a métrica que você vai utilizar para definir o que é melhor na sua vida:
Se você se utiliza de Métricas Exógenas de Felicidade, baseada nos critérios que vêm de fora para dentro, o melhor é aquilo que determinadas pessoas que você escolheu vão achar. Aqui você terceiriza a sua métrica de viver melhor para o outro;
Ou se você se utiliza de Métricas Endógenas de Felicidade, baseada nos seus critérios, independente de em pessoas de fora. Aqui você personaliza a sua métrica de viver melhor por seus critérios.

De maneira geral, as pessoas vivem e não pensam muito ou quase nada em Projetos de Felicidade:

No Projeto de Felicidade Chuva, a felicidade cai do céu, basta eu ficar dançando uma determinada dança no meio da praça, baseado na sorte do que na lógica e discliplina;
No Projeto de Felicidade Chuveiro, a felicidade é um projeto consciente que exige muita reflexão e disciplina para que tenhamos uma vida melhor.

Assim, podemos dizer que, de maneira geral, temos na sociedade mais Projetos de Felicidade Chuva (mais inconscientes e contando com a sorte) do que Chuveiro (mais conscientes e contando com a lógica e disciplina).

Dentro dessa perspectiva, temos uma escolha inicial na vida de cada pessoa, Projetos de Felicidade Mais ou Menos Conscientes.

Na sequência, se escolhemos um Projeto Chuveiro, mais consciente, iremos decidir qual é a nossa referência: serão Mais Endógenas (de dentro para fora) ou Mais Exógenas (de fora para dentro)?

Dentro da abordagem da Ciência da Inovação Bimodal, percebemos três possibilidades de Projetos de Felicidade:

O Projeto de Felicidade Sobrevivente – aquele que a pessoa luta para sobreviver, aciona pouco a sua Mente Secundária Revisora;
O Projeto de Felicidade Instagrante – aquele que a pessoa já superou em alguma medida a luta para sobreviver, aciona mais a sua Mente Secundária Revisora, porém está muito preocupada com a opinião dos outros, abraçou um Projeto de Felicidade Mais Fraco e ainda não encontrou um propósito de vida mais aderente aos seus Potenciais Singulares;
O Projeto de Felicidade Missionário – aquele que a pessoa já superou em alguma medida a luta para sobreviver, aciona bastante a sua Mente Secundária Revisora, está muito pouco preocupado com a opinião dos outros, abraçou um Projeto de Felicidade Mais Forte e já encontrou um propósito de vida mais aderente aos seus Potenciais Singulares.

Se formos recorrer a Abraham Maslow (1908 – 1970) iremos perceber que há uma escalada de cada pessoa dentro de uma pirâmide que vai da sobrevivência (na base) para a autorrealização (no topo).

 

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O Estoicismo, derivado da palavra grega “stoá”, que significa pórtico de ensinamentos filosóficos, é uma abordagem da Inovação Pessoal com elementos incorporados no Projeto de Felicidade Blockchain da Bimodais. Baseado nas sugestões de Tio Gemini, o Estoicismo destaca a distinção entre o controlável e o incontrolável, a busca pela excelência de caráter, a manutenção da calma, viver o presente com atenção e aceitar a mortalidade. Os Estóicos, representados por figuras como Zenão, Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio, formam uma escola de pensamento que procurou criar uma metodologia tangível para uma vida melhor. Eles reorganizaram abordagens anteriores, questionaram Sócrates, Platão e Aristóteles e sugeriram Projetos de Felicidade Mais Fortes. Segundo Sellars procuravam evitar sentimentos negativos e oferecer terapias melhores para lidarmos com nossas emoções. Os Psicólogos pela Bimodais são vistos como Profissionais da Inovação Pessoal, divididos em Pósventivos e Preventivos. O conceito de “alma” dos antigos Cientistas da Inovação Pessoal é interpretado como mente, pensamentos e crenças, determinando a qualidade de vida conforme a escolha do Projeto de Felicidade de cada indivíduo.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A missão dos Psicólogos (chamados pelos Bimodais de Profissionais da Inovação Pessoal Pósventivos) é de que as pessoas consigam ter vidas cada vez melhores.
  2. Quem inventou a Psicologia não foi Sigmund Freud (1856 – 1939), mas os Essenciólogos da Felicidade do passado.
  3. A escolha do Projeto de Felicidade de cada um determina a qualidade da sua vida.
  4. Os Estóicos sugerem, sem definir este nome, que adotemos a Psicologia Preventiva com diversas sugestões para que as pessoas vivam vidas melhores.
  5. Os Estóicos formam uma Escola de Pensamento, que procurou criar uma metodologia mais tangível para ajudar as pessoas a terem vidas melhores.
  6. O que falta de maneira geral, ainda mais agora no fim da Crise e início da Renascença Civilizacional, são Projetos de Felicidade Mais Fortes.
  7. Todo mundo, de forma consciente, ou não, adota um Projeto de Felicidade, a diferença é a qualidade do mesmo, podendo ser mais forte ou fraco.
  8. Sentimentos negativos que nos invadem e nos perturbam podem ser evitados ou melhor gerenciados se estamos operando com Projetos de Felicidade Mais Fortes.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Emoções (negativas) que nos invadem o tempo todo, são, na verdade, produto de uma forma equivocada de enxergar o mundo.”John Sellars.

Neste artigo, começamos a Bimodalizar o livro “Lições de estoicismo: o que os filósofos antigos têm a ensinar sobre a vida” de John Sellars.

O livro procura abordar as sugestões dos primeiros Cientistas da Inovação Pessoal do passado conhecidos como Estóicos.

A palavra Estóico tem origem da palavra grega “stoá”, que significa pórtico, local de ensinamentos filosóficos.

O Estoicismo é uma das abordagens da Inovação Pessoal que tem diversos elementos já incorporados nas sugestões do Projeto de Felicidade Blockchain da Bimodais.

Tio Gemini define assim as principais sugestões do Estoicismo, que considero útil para um Projeto de Felicidade Mais Forte:

Distinguir entre o que é controlável e incontrolável:
Busque a excelência de caráter e aja com integridade em todas as áreas da vida;
Mantenha a calma e a compostura em situações difíceis;
Viva o presente com atenção;
Aceite a mortalidade.

Os Estóicos sugerem, sem definir este nome, que adotemos a Psicologia Preventiva com diversas sugestões para que as pessoas vivam vidas melhores.

(Na verdade, dentro da Ciência Social 2.0, que é sinônimo de Ciência da Inovação, a Psicologia passa a ser chamada de Ciência da Inovação Pessoal. E o que chamamos de Psicologia Preventiva é a Inovação Pessoal Preventiva. Um tema que deve ser abordado mais adiante.)

O livro de Sellars se baseia principalmente em quatro dos principais representantes do Estoicismo:

Zenão (333 a.C – 263 aC);
Sêneca (4-65);
Epicteto (que em grego, significa simplesmente “adquirido) (50-135);
Marco Aurélio (121-180).

Os Estóicos formam uma Escola de Pensamento, que procurou criar uma metodologia mais tangível para ajudar as pessoas a terem vidas melhores.

E questionaram de diferentes maneiras as abordagens de Sócrates (470 a.C – 399 a.C), Platão (427 a.C – 348 a.C) e Aristóteles (384 a.C – 322 a.C).

Na verdade, eles reorganizaram o que vinha sendo sugerido no campo da Inovação Pessoal com diversas novas sugestões.

Passemos aos comentários do livro de Sellars.

Diz ele:

“E se alguém lhe dissesse que grande parte do sofrimento em sua vida se deve simplesmente à sua forma de encarar as situações?”

O que falta de maneira geral, ainda mais agora no fim da Crise e início da Renascença Civilizacional, são Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Projetos de Projetos de Felicidade Mais Fortes, do ponto de vista Bimodal, demandam consistentes Visões, Atitudes e Métricas para que as pessoas possam ter vidas melhores.

Todo mundo, de forma consciente, ou não, adota um Projeto de Felicidade, a diferença é a qualidade do mesmo, podendo ser mais forte ou fraco.

O que a Bimodais procura fazer – semelhante aos Estóicos – é reorganizar forma e conteúdo, para oferecer um Projeto de Felicidade Mais Forte, a partir de:

Revisões a partir dos novos Contextos Civilizacionais;
Incorporar sugestões de outros Cientistas da Inovação Pessoal, que viveram depois;
E se aproveitar de metodologias, tal como a de desenvolvimento de projetos, que não havia no passado.

Diz Sellars sobre o que Projetos de Felicidade Mais Fortes procuram evitar:

“(…) coisas que podem puxar alguém para baixo: ansiedade, frustração, medo, decepção, raiva e descontentamento generalizado.”

Sentimentos negativos que nos invadem e nos perturbam podem ser evitados ou melhor gerenciados se estamos operando com Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Quando não gerenciamos bens os sentimentos negativos e eles estão o tempo todo presentes na nossa vida é sinal de que algo não vai bem.

É sinal de que estamos praticando Projetos de Felicidade Mais Fracos e precisamos de Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Diz ele sobre os sentimentos negativos:

“(…) todas essas emoções (negativas) que nos invadem o tempo todo, são, na verdade, produto de uma forma equivocada de enxergar o mundo.”

E complementa:

“(…) nossa forma de pensar sobre as coisas pode, às vezes, gerar emoções prejudiciais.”

Sellars faz um resumo do Projeto de Felicidade Estóico (que serve para qualquer Projeto de Felicidade Mais Forte), a partir das seguintes perguntas:

Como levar uma vida melhor? (Visão geral);
Como entender seu lugar no mundo? (Visão particular);
Como agir quando algo dá errado, administrar as emoções e lidar com o próximo? (Atitudes);
Faltou falar algo sobre Métrica (Como saber que o projeto vai bem?).

Diz Sellars:

“Os Estóicos acreditavam que a filosofia deles tinha a oferecer, ou seja, uma terapia para a mente.”

O que chamamos no geral de “Filosofia” é um nome geral para campos de estudos que ainda não tinham nome.

A “Filosofia” desenvolveu vários ramos e aqui estamos falando objetivamente de Inovação Pessoal, que se desdobrou antes na Psicologia.

Os Estóicos, na verdade, dão sequência ao estudo da Felicidade dos gregos que é a origem básica da Psicologia.

Assim, podemos dizer que:

Quem inventou a Psicologia não foi Sigmund Freud (1856 – 1939), mas os Essenciólogos da Felicidade do passado.

A missão dos Psicólogos (chamados pelos Bimodais de Profissionais da Inovação Pessoal Pósventivos) é de que as pessoas consigam ter vidas cada vez melhores.

Vejamos o que incorporamos no Glossário Bimodal sobre os dois tipos de Profissionais da Inovação Pessoal:

Profissionais da Inovação Pessoal Pósventivos – que oferecem Projetos de Felicidade Mais Fortes de maneira geral para pessoas com problemas emocionais mais graves;
Profissionais da Inovação Pessoal Preventivos – que oferecem Projetos de Felicidade Mais Fortes de maneira geral para pessoas sem grandes problemas emocionais.

Diz ele sobre isso, que reforça a ideia do desenvolvimento prévio da Psicologia:

“O filósofo é um médico e a escola do filósofo é um hospital – um hospital para almas.”

Na verdade, o termo filósofo é algo, como vimos por aqui, muito genérico que causa muita confusão.

É mais preciso chamar de Cientistas da Inovação Pessoal do passado, pois há outros ramos da Filosofia que não lidam com a questão da felicidade, como é o caso dos Cientistas da Ciência (chamados de Epistemólogos).

Assim, os Cientistas da Inovação Pessoal do passado ao serem chamados por Sellars como “médicos da alma” temos aqui uma dicotomia.

Médico do Corpo, que cuida dos problemas físicos e objetivos e o Médico da Mente e subjetivos que cuida dos problemas das emoções.

Repare que a Mente tem a parte física cérebro, que pode ser operada, por exemplo, para se tirar um tumor e a parte subjetiva que precisa de um tipo específico de tratamento.

O que eles chamavam de “alma”, assim, é basicamente a parte subjetiva da mente.

Diz Sellars:

“Sócrates argumentou que a missão do filósofo é cuidar da alma das pessoas, tal como um médico cuida do corpo.”

Temos aqui, claramente, o lado Psicológico da abordagem dos antigos Cientistas da Inovação Pessoal.

(Repare que é papel de um Curador de uma Escola de Pensamento não deixar que Conceitos Mais Fracos sejam utilizados pelos membros da respectiva escola. Cabe ao Curador organizar os Ambientes de Diálogo e uma das suas atividades é apontar os Conceitos Fracos, colocando Mais Fortes no lugar.)

Sellars explica o conceito de “alma”:

““Alma ” não devemos pressupor nada imaterial, imortal ou sobrenatural. Nesse contexto, devemos compreendê – la apenas como mente, pensamentos e crenças.”

Foi a forma possível para os Cientistas da Inovação Pessoal do Passado se referirem ao estudo da mente.

O que se reforça aqui:

“(…) porque eles defendiam que, em última análise, a condição de nossa alma determina a qualidade de nossa vida.”

Aqui, acho que ficou confuso.

Eu Bimodalizaria a frase da seguinte maneira:

A escolha do Projeto de Felicidade de cada um determina a qualidade da sua vida.

(Note que quando vamos trazer do passado autores bem antigos é preciso entender o contexto. Eles são precursores de ciências que foram batizadas de outros nomes. Mais: alguns conceitos eram datados e precisam de uma recodificação.)

Na verdade, vou abordar num artigo futuro, temos um Eu Gerenciador das nossas vidas, que é responsável por fazer nossas escolhas.

O Eu Gerenciador é responsável por:

Definir os rumos da nossa vida, a partir das nossas características particulares pontos fortes e fracos;
E o gerenciamento das nossas duas Mentes (a Primária Armazenadora Mais Automática e a Secundária Revisora Mais Reflexiva).

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O artigo continua a explorar a abordagem bimodalizada do livro “Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade” de Mihaly Csikszentmihalyi, delineando as diferentes perspectivas da Ciência Forte, Ciência Fraca e Pré-Ciência. Destaca-se a prática endogenista de Mihaly na inovação pessoal, defendendo que a melhoria da vida está enraizada em referências internas. A análise ambientológica ressalta a importância da personalização e descentralização na inovação pessoal, contrastando com abordagens massificadas e exogenistas. Mihaly promove o conceito de “Flow”, relacionando-o ao aumento da motivação e à descoberta dos potenciais singulares, enfatizando a importância de escolhas conscientes e rituais para facilitar a concentração e a criatividade. A crítica é dirigida à busca externa por poder e fama, enquanto se advoga por uma vida centrada na realização pessoal e na conexão com os outros. Em suma, o artigo destaca a importância de encontrar o “Flow” em diferentes aspectos da vida para melhorar a qualidade de vida globalmente.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. “O grande mistério da existência humana não é permanecer vivo, mas achar algo porque viver.”
    Dostoievski;
  2. “Conceber o trabalho como uma maldição deve ser algo a ser evitado a todo custo.” – Mihaly;
    “Manter o Flow demanda uma complexidade crescente.” – Mihaly;
  3. “Desconfio que no uso imprudente do lazer ocorrem os maiores desperdícios da vida americana.” – Mihaly;
  4. Quando Mihaly defende a importância de se conhecer o que nos faz entrar em Estado de Fluxo, ele está defendendo uma Abordagem Personalizadora, Endogenista e Descentralizadora da Inovação Pessoal.
  5. A motivação, assim, não é algo que vem por que queremos, mas por que passamos a fazer escolhas na vida que fazem ela emergir.
  6. Descobrir nossos Potenciais Singulares e fazer com que eles estejam presentes nas nossas vidas, aumenta a Taxa de Motivação.
  7. Uma vida melhor é, assim, repleta de escolhas na direção de fazer o que gostamos no trabalho e no lazer e nos relacionar com quem nos faz bem.
  8. Numa vida com alta taxa de criatividade é preciso uma alta taxa de repetição rotineira para que possa haver um equilíbrio entre a vela (viagem na maionese) e a âncora (o que suporta os devaneios).
  9. A vida de uma pessoa mais criativa, que consegue ter projetos sustentáveis, vista de fora para dentro, tende a parecer muito chata.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“O grande mistério da existência humana não é permanecer vivo, mas achar algo porque viver.”  – Dostoievski.

Neste artigo, continuamos a Bimodalizar o livro “Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade” de Mihaly Csikszentmihalyi.

Temos procurado na Bimodais praticar o que chamamos de Ciência Forte. Vejamos as diferentes abordagens:

Ciência Forte – baseada em padrões e preocupada em desenvolver não só teorias, mas metodologias no estudo de determinado fenômeno, preocupada ainda com os aspectos Ambientológicos das descobertas nas demais Ciências;
Ciência Fraca – baseada em padrões, mas não preocupada com os impactos Ambientológicos na Ciência no estudo de determinado fenômeno e/ou mesmo com metodologias;
Pré-Ciência – análise de determinado fenômeno baseado apenas em percepções.

Mihaly pratica em alguma medida a Ciência Forte, pois não só procura desenvolver o estudo do fenômeno da felicidade e em alguns momentos aborda a questão da Psicologia Positiva.

Mihaly é dentro da Inovação Pessoal um autor Endogenista, pois defende que a referência para uma vida melhor está baseada nas referências internas e não externas.

Vejamos a diferença entre as duas abordagens da Inovação Pessoal:

Abordagem Mais Endogenista na Inovação Pessoal – defesa de que as referências de uma vida melhor deve ser de dentro para fora;
Abordagem Mais Exogenista na Inovação Pessoal – defesa de que as referências de uma vida melhor pode ser de fora para dentro – não se importa muito com o enfoque interno.
Na análise mais Ambientológica do estudo de um determinado fenômeno é importante separar as diferentes abordagens para que os clientes possam ter mais capacidade de escolha entre elas.

Na Abordagem Mais Endogenista de Mihaly, ele percebe a demanda do Sapiens por desenvolver atividades dentro do seu Potencial Singular.

Mihaly parte do princípio de que a pessoa ao praticar determinadas atividades consegue entrar no Estado de Fluxo.

Conseguir fazer e colocar isso na sua vida é algo fundamental para uma vida melhor

Mihaly, assim, tem uma abordagem mais Endogenista e Personalizadora do Sapiens no campo da Inovação Pessoal.

Vejamos outra diferença nas abordagens da Inovação Pessoal:

Abordagem Mais Personalizadora na Inovação Pessoal – defesa de que as referências de uma vida melhor deve ser no desenvolvimento dos Potenciais Singulares;
Abordagem Mais Massificadora na Inovação Pessoal – não preocupação na defesa do desenvolvimento dos Potenciais Singulares.

E, por fim, temos ainda uma nova divisão:

Uma Abordagem Mais Personalizadora e Endogenista nos leva a uma visão mais Descentralizadora da Inovação Pessoal;
Uma Abordagem Mais Massificadora e Exogenista nos leva a uma visão mais Centralizadora da Inovação Pessoal.

Quando Mihaly defende a importância de se conhecer o que nos faz entrar em Estado de Fluxo, ele está defendendo uma Abordagem Personalizadora, Endogenista e Descentralizadora da Inovação Pessoal.

Feita esta abordagem Mais Ambientológica, passemos a comentar alguns trechos do livro.

Diz ele:

“A marca de uma pessoa no controle da consciência é sua capacidade de focar a atenção quando bem entender, permanecer alheia às distrações e concentrar – se pelo tempo que for necessário, e nem um pouco além, para atingir uma meta.”

Mihaly chama a Mente Secundária ora de consciência, ora de Self.

“Onde está o self, a entidade que decide o que fazer com a energia psíquica gerada pelo sistema nervoso? Onde fica o capitão do navio, o senhor da alma?”

Quando não gerenciamos bem a nossa Mente Primária, ele diz:

“Todas essas variedades de desordem forçam a atenção a se desviar para objetos indesejáveis, impedindo nossa liberdade de usá-los segundo nossa preferência. A energia psíquica torna – se morosa e ineficiente.”

A Mente Secundária, segundo ele, e eu concordo, deve estar atenta para procurar as atividades e as relações que nos deixem em Estado de Fluxo, no Flow:

“As experiências do Flow são tão gratificantes que as pessoas se dispõem a empreendê-las, sem grandes preocupações quanto ao que possam lucrar com ela, mesmo quando é difícil ou perigosa.”

Isso me lembra a frase de Fiódor Dostoievski (1821-1881): “O grande mistério da existência humana não é permanecer vivo, mas achar algo porque viver.”

Dentro do campo da Métrica da Felicidade Blockchain da Bimodais destacamos a importância da Motivação.

Na nossa métrica definimos a TBMRC (Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade).

Veja algo parecido em Mihaly:

“Pessoas que entram em flow com mais frequência tendem a se sentir mais “fortes”, “ativas”, “criativas”, “concentradas” e “motivadas”.

Se adaptarmos mais fortes com mais resilientes, quase empatados, pois criativas, motivadas, resilientes. Faltou dois itens que considero importantes: tranquilidade (que pode ter o aspecto de concentrada) e ainda algo fundamental o Bom Humor.

Nenhuma delas vem por que se quer, mas a partir das escolhas que fazemos na cotidianamente na nossa vida.

A motivação, assim, não é algo que vem por que queremos, mas por que passamos a fazer escolhas na vida que fazem ela emergir.

Descobrir nossos Potenciais Singulares e fazer com que eles estejam presentes nas nossas vidas, aumenta a Taxa de Motivação.

É a principal mensagem de Mihaly.

Diz ele, complementando a ideia:

“Flow proporciona um sentimento de descoberta, a sensação criativa de ser transportado a uma nova realidade, a níveis mais elevados de desempenho e a estados de consciência nunca sonhados.”

Passamos a chamar Flow na Bimodais de Tapete de Aladim, algo que fazemos e nos tira do chão.

Mihaly, entretanto, fala de três tipos de Flow:

No trabalho;
No lazer;
E nas relações.

Diz ele:

“Sem dúvida, se a pessoa encontra flow no trabalho, no lazer e nas relações com os outros, está no caminho certo para melhorar a qualidade de vida como um todo.”

Uma vida melhor é, assim, repleta de escolhas na direção de fazer o que gostamos no trabalho e no lazer e nos relacionar com quem nos faz bem.

Um ponto importante é o conceito dos rituais, que já apareceu em outros livros da da Inovação Pessoal.

Diz ele comentando os rituais dos cirurgiões antes das cirurgias:

“O motivo disso (de criar rituais) não é superstição, mas a sensação de que o comportamento habitual facilita dedicar toda a atenção ao desafio apresentado.”

Tenho defendido a ideia de que:

Numa vida com alta taxa de criatividade é preciso uma alta taxa de repetição rotineira para que possa haver um equilíbrio entre a vela (viagem na maionese) e a âncora (o que suporta os devaneios).

Por causa disso:

A vida de uma pessoa mais criativa, que consegue ter projetos sustentáveis, vista de fora para dentro, tende a parecer muito chata.

Ele critica quem acaba por ter uma visão Exógena da própria vida:

“Alguns se perdem na carreira por tédio ou porque perseguem poder e fama inatingíveis.”

Não diria inatingíveis. Eles colocam a meta no lugar errado… são Instagramantes.

E aqui vou definir três tipos de perfis de Sapiens no quesito que fazemos na nossa vida, quando pensamos no aspecto da Felicidade:

Os Sapiens Sobreviventes – que estão na vida ganhando dinheiro para sobreviver com baixa taxa de uso da Mente Secundária;
Os Sapiens Instagramantes – que já usam mais a Mente Secundária, mas os critérios de Felicidade são mais de fora para dentro do que de dentro para fora;
Os Sapiens Missionários – aqueles que usam mais a Mente Secundária e conseguem definir projetos estruturais sustentáveis, a partir dos seus Potenciais Singulares.

 

Frases em destaque:

“Conceber o trabalho como uma maldição deve ser algo a ser evitado a todo custo.”
“Manter o Flow demanda uma complexidade crescente.”
“Cirurgiões que apreciam o que fazem em geral trabalham em hospitais que permitem variedade e certa quantidade de experimentação com as técnicas mais recentes , o que torna a pesquisa e o ensino parte de suas atribuições.”
“Quando sentimos que investimos atenção numa tarefa contra nossa vontade, é como se nossa energia psíquica fosse desperdiçada.”
“Desconfio que no uso imprudente do lazer ocorrem os maiores desperdícios da vida americana.”
“Não obstante, em vez de usar nossos recursos físicos e mentais para experimentar o flow, a maioria passa muitas horas toda semana vendo atletas celebrados jogando em enormes estádios. Em vez de fazer música, escutamos discos de platina de artistas milionários. Em vez de fazer arte, admiramos pinturas que obtiveram os lances mais altos no último leilão.”
“O futuro ”, escreveu C . K . Brightbill, “ pertence não apenas ao homem instruído , mas também ao homem instruído a usar seu lazer sabiamente.”
“Se aprendermos a deixar as relações com os outros mais próximas de uma experiência de flow , nossa qualidade de vida como um todo será muito melhor.”
“A cada década que passa , nossa cultura se torna mais dependente da tecnologia da informação.”
“Pode-se sobreviver à solidão, mas apenas encontrando maneiras de ordenar a atenção e impedir que a entropia destrua a mente.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O artigo discute a metodologia de criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, inspirado no livro “A estratégia do oceano azul”. Destaca a importância da mente disruptiva, dividida em primária (armazenadora) e secundária (revisora). Pessoas com uma “Bancada Revisora” maior tendem a promover inovações mais disruptivas. A Revolução Civilizacional 2.0 amplia as “Bancadas Revisoras”, embora algumas pessoas já nasçam com predisposição para serem mais disruptivas. Em resumo, o artigo aborda como as mentes com maior capacidade de revisão impulsionam inovações disruptivas em meio a mudanças paradigmáticas da sociedade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Uma pessoa mais criativa é aquela que consegue ver com mais facilidade o que está armazenado na sua Mente Primária.
  2. Uma Mente Mais Disruptiva não é mais inteligente – é mais criativa.
  3. A Bancada Revisora do Sapiens 1.0 é menor do que tenderá a ser a do 2.0.
  4. Uma pessoa com uma Bancada Revisora maior consegue separar melhor os Paradigmas Herdados da sua Identidade.
  5. Quanto mais dinâmico é um Ambiente de Sobrevivência, mais há a demanda por uma Bancada Revisora maior.
  6. A Revolução Civilizacional 2.0 (Digital) está incentivando de forma exponencial o alargamento das Bancadas Revisoras do Sapiens.
  7. Metodologias que querem desenvolver a disrupção, assim, não devem apenas falar no como, mas ressaltar com quem.
  8. O problema que temos hoje no campo da inovação é que não está claro que a disrupção precisa de mentes específicas.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A criatividade exige coragem para abandonar as certezas.”  – Erich Fromm.

No livro “A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante” de Kim Chan e Renée Mauborgne temos o desenvolvimento de uma metodologia para iniciar projetos disruptivos em organizações.

Sair do Oceano Vermelho que significa dentro dos Paradigmas Mainstream e ir para novos Paradigmas do Oceano Azul.

Os autores se preocupam bastante em explicar como fazer isso, mas em NENHUM momento abordaram a questão de quem pode fazer.

Temos aí o que nosso querido Cientista da Ciência Thomas Kuhn (1922-96) chamou de Anomalia e o Cientista da Inovação Pessoal Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021) chamou de Entropia.

Entropia e Anomalia são sintomas de que nossos Paradigmas estão brigando com a realidade.

(Paradigmas Disruptivos são aqueles que se afastam de forma profunda dos que vêm sendo usados pela sociedade.)

No estudo que a Bimodais tem feito da Ciência da Inovação identificamos diversos novos Paradigmas Disruptivos nas suas três camadas (Civilizacional, Grupal e Pessoal) temos:

Na Inovação Civilizacional – mudou a mídia, mudou a sociedade, a civilização, os Macro Modelos de Cooperação, a mente humana, em função do aumento populacional;
Na Inovação Grupal – como mudaram os Macro Modelos de Cooperação, há uma necessidade de recriação das bases mais Essenciológicas das novas organizações para continuarem competitivas;
Na Inovação Pessoal – como mudou a sociedade, há uma necessidade de novos Paradigmas para se viver melhor neste novo cenário mais descentralizado, dinâmico e inovador com novas formas de se pensar a felicidade.

Há, entretanto, a demanda pela compreensão da Mente Disruptiva – um novo Paradigma Disruptivo importante para podermos entender como a Inovação ocorre nas três camadas.

Muito se fala, por exemplo, de diferentes tipos de inteligência, mas uma Mente Mais Disruptiva não é mais inteligente é mais criativa.

Inspirados em Daniel Kahneman, no livro “Rápido e devagar: duas formas de pensar”, a Bimodais optou por defender que nossa mente é dividida em duas: a primária (armazenadora) e a Secundária (revisora).

Uma pessoa que tem tendências a ter uma Taxa de Criatividade maior, consegue olhar mais de fora a Mente Primária.

Uma pessoa mais criativa é aquela que consegue ver com mais facilidade o que está armazenado na Mente Primária.

Uma pessoa mais criativa nasce com uma capacidade abstrativa maior. Ou seja, consegue criar um espaço de reflexão entre as duas Mentes (Primária e Secundária).

Sim, há possibilidade de melhorar e aprimorar a capacidade de revisão da Mente Primária, mas é inegável que há pessoas que já nasceram com essa facilidade.

Uma pessoa com uma Bancada Revisora maior consegue separar melhor os Paradigmas Herdados da sua Identidade.
A Bancada Revisora maior permite que haja uma maior musculação da Mente Secundária analisando com mais frequência a Mente Primária.

Quando queremos promover Inovações Mais Disruptivas na sociedade é fundamental que possamos contar com pessoas com a Bancada Revisora maior.

Deste ponto de vista, podemos dizer que:

Quando queremos promover Inovações Mais Disruptivas é fundamental que tenhamos mentes com a Bancada Revisora maior.

Metodologias que querem desenvolver a disrupção, assim, não devem apenas falar no como, mas ressaltar com quem.

O problema que temos hoje no campo da inovação é que não está claro que a disrupção precisa de mentes específicas.

Pessoas com a Bancada Revisora menor têm grande dificuldade de ver de fora os Paradigmas armazenados na Mente Primária.

Conseguem, por causa disso, lidar melhor com mudanças mais incrementais, mas são avessas às mais Disruptivas.

Se fizermos uma pesquisa com aqueles que geraram e geram ideias e projetos mais disruptivos, vamos constatar que temos ali mentes com a Bancada Revisora maior.

Há, porém, um outro ponto relevante sobre isso.

Quando criamos novas civilizações, a partir de Revoluções Midiáticas, temos uma demanda pele aumento generalizado das Bancadas Revisoras.

A Bancada Revisora do Sapiens 1.0 é menor do que tenderá a ser a do 2.0.

Quanto mais dinâmico é um Ambiente de Sobrevivência, mais há a demanda por uma Bancada Revisora maior.

Assim, podemos dizer que:

A Revolução Civilizacional 2.0 (Digital) está incentivando de forma exponencial o alargamento das Bancadas Revisoras do Sapiens.

Porém, a divisão continua.

Por mais que tenhamos o aumento da Bancada Revisora generalizada, ainda teremos pessoas que já nascerão com uma maior e tenderão a serem mais disruptivas.

Vejamos o papel das duas formas de pensar:

Pessoas que têm Bancadas Revisoras maiores tendem a ser mais criativas e ajudam a sociedade a dar upgrades importantes nos seus Paradigmas;
Pessoas que têm Bancadas Revisoras menores tendem a ser menos criativas e ajudar a sociedade a desenvolver os Paradigmas existentes.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

 

Síntese do Artigo:

Resumo do Tio Chatinho:

O artigo explora o livro “Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade” de Mihaly Csikszentmihalyi. Nepô enfatiza a importância do estado de fluxo para compreender a felicidade, argumentando que ela é uma condição ativamente cultivada e defendida. Ele critica a criação de conceitos como “psicologia positiva” e “psicologia negativa”, sugerindo que representam abordagens complementares. Introduzindo o conceito de Psicologia preventiva e “pós-ventiva”.

Frases de Divulgação do Artigo:

Do Mihaly:

  1. Para atingir tal autonomia, a pessoa tem de aprender a oferecer recompensas para si.
  2. É crucial aprender a transformar o emprego em uma atividade geradora de Flow.
  3. São esses momentos de dificuldade em superar um desafio que as pessoas mais apreciam na vida.
  4. O que realmente satisfaz alguém não é ser esbelto ou rico , mas se sentir bem em relação a si mesmo.
  5. A felicidade, na verdade, é uma condição para a qual devemos nos preparar, que deve ser cultivada e defendida particularmente por cada um.

    Do Nepô:

  6. A Felicidade Mais Consciente, ou de Chuveiro, exige que haja uma dedicação maior da pessoa no seu projeto de vida.
  7. Se o foco da felicidade é experimentar o fluxo, não é obter coisas, fama, status ou dinheiro, mas fazer atividades que geram sensações positivas.
  8. Felicidade demanda projeto e não se chega em Taxas mais Altas de Felicidade apenas na contemplação.
  9. Na Psicologia Pós-Ventiva temos eventos que estão ocorrendo mais graves, estruturais e profundos, que precisa não só de algo geral, mas um trabalho mais longo e aprofundado.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

”A felicidade, na verdade, é uma condição para a qual devemos nos preparar, que deve ser cultivada e defendida particularmente por cada um.“ Mihaly Csikszentmihalyi.

Neste artigo, começamos a Bimodalizar o texto do livro “Flow: a psicologia do alto desempenho e da felicidade” de Mihaly Csikszentmihalyi.

Ele diz que a intenção do livro é:

“A intenção deste livro é usar as ferramentas da psicologia moderna para explorar essa antiga questão: em que momento estamos mais felizes?”

Procuremos entender como Mihaly é conhecido para poder compreender o que o fez tão importante para a Ciência da Psicologia.

Segundo Tio Gemini:

Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021) é um psicólogo húngaro-americano que teve um impacto significativo na psicologia, especialmente no campo da psicologia positiva. Sua principal contribuição foi a teoria do “fluxo” (“flow” em inglês), que descreve um estado mental de total imersão e engajamento em uma atividade.

A Psicologia Positiva é um ramo da psicologia que se dedica a compreender e promover o que faz a vida valer a pena. Em vez de focar em problemas e patologias, essa área busca estudar e promover as forças e virtudes humanas, em torno da felicidade.

Vejamos como o Tio Gemini explica a polêmica:

A Psicologia Negativa é um termo cunhado por Martin Seligman, considerado o pai da Psicologia Positiva, para se referir ao estudo das experiências e comportamentos humanos negativos. É importante ressaltar que a Psicologia Negativa não se opõe à Psicologia Positiva. Na verdade, as duas áreas se complementam. A Psicologia Positiva busca entender o que faz a vida boa, enquanto a Psicologia Negativa se concentra no que faz a vida ruim. Juntas, elas oferecem uma visão mais completa da experiência humana.

Um problema que sempre constato quando vamos analisando os conceitos que estão por aí, é a falta de cuidado em criá-los.

Note que se eu crio um conceito “Psicologia Positiva”, que envolve teorias e metodologias para ajudar as pessoas a viver vidas melhores.

E eu crio um oposto que é a “Psicologia Negativa”, o que se subentende é que são Teorias e Metodologias Fracas e Ruins.

Se você disser que temos Paradigmas Mais Fracos e Mais Fortes que guiam nossas vidas.

E que os Mais Fortes são mais Positivos e os Mais Fracos são mais Negativos, tudo bem, tudo certo.

Precisamos detalhar de dois ramos dentro da Psicologia:

Um mais geral, que aborda a questão da saúde mental preventiva, através de Paradigmas Mais Fortes a serem usados para evitar problemas mais graves;
Uma mais particular, que aborda a questão da saúde mental pós-ventiva, através de Paradigmas Mais Fortes a serem usados quando problemas mais graves ocorrem.

Assim, o que temos na verdade são dois ramos da Psicologia:

A Psicologia Preventiva – que oferece sugestões para se levar a vida de forma mais saudável;
A Psicologia Pós-Ventiva – que aplica técnicas quando determinados problemas mais estruturais e graves ocorrem.

Pós-Ventiva é um Neologismo Bimodal.

Por que criamos?

Quando eu pergunto ao Tio Chatinho a etimologia da palavra “preventiva”, ele me retorna:

“A palavra “preventiva” tem sua origem no latim “praeventivus”, que deriva do verbo “praeventus”, que por sua vez é formado por “prae” (antes) e “eventus” (evento). Assim, “preventiva” refere-se a algo que é feito ou tomado antecipadamente para evitar ou prevenir um evento ou situação. No contexto legal, por exemplo, uma medida preventiva é aquela tomada para evitar que algo ocorra, como uma medida preventiva de segurança.”

Se aplicarmos o conceito Preventivo a saúde mental é todo apoio que é dado pela Psicologia antes dos eventos para que eles não ocorram e, se ocorrerem, que sejam mais leves.

Na Psicologia Pós-Ventiva temos eventos que estão ocorrendo mais graves, estruturais e profundos, que precisa não só de algo geral, mas um trabalho mais longo e aprofundado.

Desta forma, situamos o seguinte.

A questão da Felicidade está no epicentro da Inovação Pessoal, uma das camadas da Ciência da Inovação.

E se formos dialogar com o Ambiente de Diálogo da Psicologia, o campo mais indicado é o da Psicologia Preventiva, que estimula Paradigmas melhores para que as pessoas vivam vidas mais felizes e evitem problemas de saúde mental mais graves. Ou se tem problemas mais graves, que possam ser minimizados.

Dentro da Inovação Pessoal, trazendo a Psicologia Preventiva para nos ajudar, temos em especial o trabalho de Csikszentmihalyi.

O destaque do autor é o conceito de “fluxo”, que é importante por várias razões:

1. Compreensão da felicidade: a teoria do fluxo oferece uma explicação para como as pessoas experimentam felicidade e satisfação. Csikszentmihalyi argumenta que a felicidade não é um estado passivo, mas sim um estado de intensa atividade e engajamento. Quando as pessoas estão em um estado de fluxo, elas se sentem energizadas, focadas e completamente absorvidas pela atividade que estão realizando. Isso leva a um sentimento de felicidade e realização.

Aqui temos duas encruzilhadas importantes na conversa sobre Felicidade.

Felicidade demanda projeto e não se chega em Taxas mais Altas de Felicidade apenas na contemplação.

Mihaly é enfático ao questionar a ideia de que a Felicidade é obtida pelo relaxamento, pela meditação, pelo desligamento da pessoa do mundo.

Vejamos a diferença que Mihaly propõem no que podemos chamar de Visão de Felicidade Mais Proativa do que Passiva:

Felicidade Mais Proativa – procura dos nossos Potenciais Singulares para que possamos gerar uma química positiva ao longo da vida, que ele e nós consideramos Paradigmas Mais Fortes;
Felicidade Mais Contemplativa – não geração de químicas, num estado de contemplação permanente, que ele e nós consideramos Paradigmas Mais Fracos.

Se pensarmos do ponto de vista da Felicidade Mais Passiva, o Estado de Fluxo não faz sentido, pois viver bem é apenas ficar contemplando.

Só faz sentido dar relevância ao Estado de Fluxo, se adotarmos a visão da Felicidade Mais Proativa.

É uma abordagem que a Bimodais abraça, pois ela é coerente com a Visão da Felicidade Mais Sensitiva e Mais Endogenista.

2. Motivação: A teoria do fluxo também pode ser usada para entender a motivação. Csikszentmihalyi argumenta que as pessoas são mais propensas a serem motivadas por atividades que lhes permitem experimentar o fluxo. Isso ocorre porque essas atividades são intrinsecamente gratificantes e não exigem recompensas externas.

Aqui, temos claramente uma escolha de Mihaly pela Visão da Felicidade Mais Endogenista e Sensitivista.

Se o foco da felicidade é experimentar o fluxo, não é obter coisas, fama, status ou dinheiro, mas fazer atividades que geram sensações positivas.

3. Aplicações práticas: A teoria do fluxo tem sido aplicada em uma variedade de áreas, incluindo educação, negócios, esportes e artes. Ao entender as condições que levam ao fluxo, podemos criar ambientes que sejam mais propensos a promover esse estado mental positivo.

Quando se aplica a visão de Felicidade Mais Ativa dentro de um determinado Ambiente temos a opção grupal da visão da Felicidade Mais Sensitiva e mais Endógena.

Isso implica OBRIGATORIAMENTE um ambiente mais descentralizado.

Em resumo, Mihaly Csikszentmihalyi é um psicólogo importante que fez contribuições significativas para a compreensão da felicidade, motivação e criatividade. Sua teoria do fluxo é um conceito importante na psicologia positiva e tem sido aplicado em uma variedade de áreas para promover o bem-estar das pessoas.
Dito isso, entremos agora nas primeiras marcações que fiz no livro de Mihaly.

Comecemos, apesar de concordar com muito do que ele diz, discordando:

“Uma vida bem vivida é uma criação individual que não pode ser passada como uma receita.”

Existe uma diferença entre uma receita de bolo fechada e uma receita de bolo em aberto.

Podemos afirmar, por exemplo, que um Projeto de Felicidade Mais Forte tem dois aspectos:

Aspectos Genéricos de Projetos de Felicidade – que servem para todas as pessoas;
Aspectos Personalizados de Projetos de Felicidade – que são específicos de cada pessoa.

Se Mihaly defende que as pessoas devem procurar o Estado de Fluxo isso é algo que se encaixa no Aspecto Genérico de Projetos de Felicidade, que vale para todo mundo.

O que é um Aspecto Personalizado de Projetos de Felicidade é que tipo de atividade deixa fulano em fluxo e qual é a que deixa cicrano.

Temos uma receita geral e específicas.

Obviamente, que cada pessoa vai adaptar a receita geral a seu modo, mas oferecer uma abordagem sempre ajuda.

Questiono assim a frase: “Uma vida bem vivida é uma criação individual que não pode ser passada como uma receita.”.

Há sugestões de receita que valem para todos e há partes que são específicas.

Ele nos diz mais o seguinte, entrando em outro ponto do texto de Mihaly:

“Descobri que a felicidade não é algo que acontece. Não é o resultado da boa sorte nem do acaso aleatório. A felicidade, na verdade, é uma condição para a qual devemos nos preparar, que deve ser cultivada e defendida particularmente por cada um.”

Mihaly reforça a visão Bimodal na dicotomia Felicidade Chuva e Felicidade Chuveiro, ou Passiva e Ativa:

Felicidade Mais Consciente – aquela que conscientemente é feita, através de um projeto com teorias e metodologias disponíveis, mais guiada pela Mente Secundária do que pela Primária, também chamada no Conceito de Sala de Felicidade Chuveiro;
Felicidade Menos Consciente – aquela que não é feita de forma tão consciente. Não se utiliza de teorias e metodologias disponíveis, mais guiada pela Mente Primária do que pela Secundária, também chamada no Conceito de Sala de Felicidade Chuva.

A Felicidade Mais Consciente, ou de Chuveiro, exige que haja uma dedicação maior da pessoa no seu projeto de vida.

Ele reforça:

“Quem aprende a controlar sua experiência interior é capaz de determinar a qualidade de sua existência, que é o mais perto que podemos chegar de ser felizes.”

Frases em destaque:

O que realmente satisfaz alguém não é ser esbelto ou rico, mas se sentir bem em relação a si mesmo.

São esses momentos de dificuldade em superar um desafio que as pessoas mais apreciam na vida.

Alguém que obtenha o controle da sua energia psíquica e a invista em metas conscientemente escolhidas vai se transformar num ser mais complexo.

É crucial aprender a transformar o emprego em uma atividade geradora de flow.

Quantas pessoas você conhece que apreciam o que estão fazendo , sentem – se razoavelmente satisfeitas com seu quinhão na vida , não lamentam o passado e olham para o futuro com genuína confiança?

Para superar as ansiedades e depressões da vida contemporânea , os indivíduos devem se tornar independentes do ambiente social a um grau em que não reajam mais exclusivamente nos termos de suas recompensas e punições.

Para atingir tal autonomia, a pessoa tem de aprender a oferecer recompensas para si.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Chatinho:

O texto aborda a bimodalização do livro “Faça coisas difíceis – por que não entendemos o que é resiliência e a ciência surpreendente da verdadeira” de Steve Magness, destacando sua abordagem como um Conceituador da Inovação Pessoal.  Magness questiona a visão mainstream sobre força, resiliência e segurança, promovendo uma abordagem mais centrada no indivíduo. Nepô, ao comentar o texto de Magness, destaca a importância de reconhecer e lidar com as “Cavernas dos Dragões”, representando desafios pessoais e pontos fracos. Além disso, ressalta a necessidade de uma Rotina Espiral, que busca constantemente melhorias e evita influências externas excessivas. Magness faz parte dos Conceituadores de Inovação Pessoal Sensibilistas e Endogenistas, que  enfatizam a importância do propósito e da motivação interna na busca pelo desenvolvimento pessoal.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Cavernas dos Dragões são atividades que você detesta fazer, tem dificuldade para realizá-las e que precisa de um esforço especial para ir em frente.
  2. Acredito que ajuda bastante fazer uma lista das nossas Cavernas do Dragão e, sem medo ou vergonha, assumir que temos problemas em realizar aquela atividade.
  3. A Rotina Espiral se consiste em revisitar sempre e de forma progressiva aqueles hábitos que criamos no cotidiano, a partir dos primeiros sinais de problemas.
  4. O aumento exponencial da Visão Endógena é uma das fortes demandas do Sapiens 2.0.
  5. Não podemos abraçar na Rotina Espiral atividades que sejam inalcançáveis e nem muito fracas, que tirem o nosso ânimo.
  6. Num Projeto de Felicidade Mais Forte, é preciso escolher Dom (Potenciais Singulares), tocar o Tom (atitudes) e, com isso, conseguir ouvir o Som (Métricas).
  7. Ao ler qualquer livro, é importante entender qual é a tensão que existe entre o mainstream e as novas propostas do autor.
  8. Todo Conceituador, de maneira geral, escreve livros para questionar determinados aspectos do pensamento mainstream. Se não fosse assim, não escreveria.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

”A sociedade precisa desesperadamente enfatizar o interno, não o externo.“Magness.

Neste artigo, terminamos de Bimodalizar o texto do livro “Faça coisas difíceis – por que não entendemos o que é resiliência ” de Steve Magness.

Bimodalizar significa incorporar ideias e conceitos de outros autores à Narrativa Conceitual Bimodal.

Todo Conceituador, de maneira geral, escreve livros para questionar determinados aspectos do pensamento mainstream. Se não fosse assim, não escreveria.

É como se a regra fosse a seguinte:

De maneira geral se pensa e/ou agir do jeito “x” sobre determinado fenômeno e eu estou propondo pensar e/ou do jeito “y”.

Ao ler qualquer livro, é importante entender qual é a tensão que existe entre o mainstream e as novas propostas do autor.

Steve Magness é um Conceituador da Inovação Pessoal:

Mais Sensibilista e Mais Endogenista;
Ou seja, questiona a visão mainstream de Projetos de Felicidade Mais Coisisistas e Mais Exogenistas.

Magness, como vários outros Conceituadores da Inovação Pessoal, que têm conseguido influenciar pessoas, é um Conceituador Renascentista.

Conceituadores Renascentistas são aqueles que surgem ao longo das Renascenças Civilizacionais, logo após Revoluções de Mídia, criando novos Paradigmas para que uma Nova Ordem mais descentralizada possa se consolidar.

A preocupação de Magness dentro da Inovação Pessoal é voltada para a revisão dos conceitos de força, resiliência e resistência, visando melhorar nossa capacidade de enfrentar desafios na vida.

Magness foca o seu trabalho no questionamento de força, resiliência e segurança do passado voltada para os outros e não para os desafios da própria pessoa:

“O modelo antigo de confiança foca no exterior, criando a aparência de alguém que parece forte e seguro de si, mas não é.”

E defende uma visão de segurança interior mais Endógena do que Exógena:

“Precisamos de uma nova abordagem para criar confiança, uma que seja focada no interior.” // “Passamos tempo demais desenvolvendo o tipo errado de confiança.”

Complementa:

“Confiança é silenciosa, já a insegurança é barulhenta.”

Diz ele:

“Grande parte deste livro foca no que podemos fazer para melhorar a própria força.”
Magness questiona uma visão mais mainstream do desenvolvimento da força, que é muito mais para parecer que é forte do que realmente ser forte.

Dentro dos diversos aspectos que ele aborda, temos um novo Conceito Bimodal da Caverna do Dragão.

Diz ele:

“Se você for honesto consigo mesmo e reconhecer quais são seus pontos fortes e fracos, do que você é capaz e o que o assusta, então você consegue chegar em um acordo com o que está enfrentando e lidar com isso.”

Num Projeto de Felicidade Mais Forte, como temos dito, é preciso reconhecer os nossos Dons, aquelas atividades que somos singulares e nos colocam no Tapete de Aladim.

Ou se quiserem, ao estilo de Mihaly Csikszentmihalyi, no Estado de Fluxo.

Magness, entretanto, nos alerta que precisamos não só conhecer os Tapetes de Aladim, mas reconhecer e aprender a lidar com as Cavernas dos Dragões.

O que são elas?

Cavernas dos Dragões são atividades que você detesta fazer, tem dificuldade para realizá-las e que precisa de um esforço especial para ir em frente.

São o que ele chama de Pontos Fracos.

Minha dentista, por exemplo, detesta falar em público e estava totalmente estressada na semana para uma apresentação para pouca gente.

(Não contem para ela que eu contei.) 🙂

Para ela, falar em público é uma verdadeira Caverna do Dragão que gera um forte stress quando precisa ser visitada.

Eu, por exemplo, não tenho dificuldade para falar em público, mas meus cabelos ficam logo em pé diante de burocracias, sejam elas quais forem.

Quer um exemplo?

Mesmo sabendo que é mais fácil se aposentar hoje em dia no Brasil, coloquei uma advogada para me ajudar, pois reconheço que ali tem um Dragão Cavernoso.

Mesmo sabendo que muita gente faz e não é tão complicado, é a minha contadora, que está comigo há décadas, que faz meu imposto de renda.

Diz Magness sobre isso:

“Um dos principais componentes da resistência é reconhecer quando algo é difícil , não fingir que não é.”

Acredito que ajuda bastante fazer uma lista das nossas Cavernas do Dragão e, sem medo ou vergonha, assumir que temos problemas em realizar aquela atividade.

Reconhecer que temos pontos fracos – e não ignorá-los – é algo que nos permite lidar melhor com eles.

Esta é uma das mensagens centrais de Magness.

Temos aí três atitudes possíveis para superar as Cavernas do Dragão:

Fazer um tratamento específico com um especialista quando é algo mais sério tal como falar em público ou ter medo de andar de avião;
Criar um ritual para enfrentar determinadas Cavernas do Dragão, escolhendo a melhor hora do dia ou algum dia específico na semana para entrar lá;
Ou simplesmente, quando possível, terceirizar a atividade sem que isso possa ser considerado algo ruim.

Magness nos lembra que nas situações em que estamos assustados, percebendo a proximidade do dragão, nosso corpo gera químicas no corpo, que nos congelam:

“Quando entramos em estado de ameaça, “congelamos”.”

E aqui vai um dos principais aprendizados que tive lendo Magness.

Eis as regras na relação de ameaça com desafio:

Quando encaramos uma situação, seja ela qual for, como um desafio uma determinada química do corpo motivacional aparece e nos fortalece;
Quando encaramos uma situação, seja ela qual for, como algo assustador, outra determinada química do corpo ameaçadora aparece e nos enfraquece.

Ele diz:

“Quando nos falta controle , o estresse aumenta.” // “Pequenos sinais de que você está no controle , que você pode ter um impacto, serão o bastante para ligar o córtex pré-frontal novamente.”

E dá a dica:

“Em vez de lutar com o monstro gigante, comece com o menor item sobre o qual você tem controle e que é relacionado ao problema.”

A princípio, a Mente Secundária tem muita relação com o córtex pré-frontal.

“Treinar seus córtex pré-frontais para possuírem a capacidade de serem ativados, para lidar com as emoções negativas que a fadiga traz, estamos ensinando – os a serem indefesos.”

Um dos pontos centrais da abordagem de Magness é a necessidade do diálogo com os sentimentos, que na Bimodais, seria o ping-pong entre a Mente Primária e a Secundária.

Ignorar sentimentos nos deixa perdidos do que nossos Cachorrinhos Internos estão demandando.

Diz ele:

“Os sentimentos levam a avaliar se um sinal significa perigo ou se devemos ignorar e seguir em frente. Se ouvirmos, os sentimentos nos informarão e guiarão.” // “É por isso que ouvir as emoções é essencial para a verdadeira força: elas estão nos contando informações importantes.” // ”Ignorar os sentimentos é o mesmo que destruir os indicadores no nosso painel.” // “Nós só temos as sensações . Precisamos preencher o significado com contexto .”// “Sentimentos são sinais que precisam ser entendidos . A dor não é algo para temer ou pela qual precisamos forçar caminho , é uma mensagem que precisa de interpretação.”

Quem dá o contexto? A Mente Secundária!

Magness, infelizmente, não tem uma visão mais ampla da Inovação Civilizacional e do Motor da História 2.0.

O Motor da História 2.0 tem como referência os seguintes Fatores Causante, Detonante e Consequente, que se relacionam ao longo da jornada humana:

Demografia que cresce;
Novas mídias que passam a ser necessárias;
Que viabilizam novos Macro Modelos de Cooperação que surgem sempre na direção de menos para mais descentralização.

Assim, assumir que temos Cavernas do Dragão e que precisamos lidar com ela de forma consciente e mais madura ajuda muito na nossa caminhada.

Outro aprendizado importante de Magness é algo que já tinha lido no Joel Jota, no livro “100% presente”, que já está na Bibliografia Bimodal.

Precisamos ter uma Rotina na vida, mas não uma Rotina Carrossel, mas uma Rotina Espiral. Vejamos a diferença:

Rotina Carrossel – os hábitos que criamos no cotidiano, mas que NÃO estão sempre sendo revisitados, a partir dos primeiros sinais de problemas;
Rotina Espiral – os hábitos que criamos no cotidiano, que estão sempre sendo revisitados, a partir dos primeiros sinais de problemas.

Nosso principal desafio dentro da Rotina Espiral é o de procurar sempre melhorar gradualmente, mas evitar desafios inalcançáveis que tirem o nosso ânimo.

Diz ele:

“Devemos traçar metas que vão pouco além das capacidades atuais. Se há um desequilíbrio muito grande entre as capacidades e as metas, a motivação diminui.”

O problema do ritmo da Rotina Espiral é evitar também que ela seja inundada da Exogenia (a visão dos outros) e, por outro lado, seja fortalecida pela Endogenia (a nossa própria referência).

O aumento exponencial da Visão Endógena é uma das fortes demandas do Sapiens 2.0.

Diz ele:

“Quando as pessoas traçam metas que refletem o que realmente elas são por dentro, não a versão pública, é mais provável que vão até o fim. Aqueles que fracassam muitas vezes escolhem metas que são impostas a eles pelos pais, treinadores ou pela sociedade em geral.”

Ou seja:

É preciso evitar viver a sua vida não para você e sim para aquilo que você acha que os outros querem de você.

Nossa Rotina Espiral faz parte de um Projeto de Felicidade Mais Forte, que tem no seu epicentro o desenvolvimento dos nossos Potenciais Singulares, que, quando praticados, nos fazem subir no Tapete de Aladim.

Diz Magness:

“Ver a realidade não significa apenas entender do que você é capaz e quais são as verdadeiras exigências da tarefa. Significa tirar um tempo para entender quem você é e o que importa para você.”

Bimodalizando a dica: colocar a Mente Secundária para agir em prol de um Projeto de Felicidade Mais Forte.

No caso da Bimodais, sugerimos:

Num Projeto de Felicidade Mais Forte, é preciso escolher Dom (Potenciais Singulares), tocar o Tom (atitudes) e, com isso, conseguir ouvir o Som (Métricas).

Outras frases relevantes:

“Nós fomos cativados pela aparência sem a substância.”
“Propósito é o combustível que permite que você seja forte .”
“Maslow preparou o terreno para a psicologia fazer a transição de buscar o que está errado com as pessoas para buscar o que as ajuda a crescer e se desenvolver.”
“ A motivação interna importa mais do que a externa.”
“Uma análise recente descobriu que as pessoas que são motivadas por incentivo interno são três vezes mais engajadas do que as que são motivadas pelo externo.”
“Quando sentimos que podemos ter um impacto no que fazemos , nos tornamos melhores.”
“A necessidade de proclamar que uma pessoa é confiante é, sem dúvida , um sinal de que ela é tudo menos isso.”
“Quando chegamos a um acordo com os defeitos, podemos adotar um senso de identidade seguro .”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

Um Conceituador organiza debates sobre um tema, podendo se preocupar apenas com o tema em si (Fenomenologia) ou também com o impacto do debate em outras áreas (Ambientologia). A Bimodais estuda a Jornada Humana no Digital (Fenomenologia) e a Ciência da Inovação (Ambientologia), que substitui a Ciência Social por entender o ser humano em constante movimento. A Ciência não produz verdades absolutas, mas diferentes abordagens. Um Conceituador defende uma abordagem específica nesse “Mercado de Conceitos”.

A Bimodais no seu novo projeto “Felicidade Blockchain” defende a “Visão Sensibilista e Endogenista” da Felicidade, baseada em sensações e em uma visão de dentro para fora, alinhada com as demandas do “Sapiens 2.0”.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A Ciência nada mais é do que a criação de Ambientes de Diálogos, nos quais uma série de abordagens sobre determinado fenômeno disputa bravamente o seu lugar ao sol.
  2. Apesar do Mainstream considerar que a Ciência produz verdades inquestionáveis, o que temos é um movimentado Mercado de Conceitos disputando clientes.
  3. Expressões como “a Ciência já provou”, “ou os cientistas já têm certeza sobre isso” são falsas. Para cada afirmação de um cientista, que diz “x” tem outro que diz “y”.
  4. Os clientes que fazem uso da Ciência devem ser bem informados das diversas abordagens existentes para que possam escolher a que consideram a mais adequada.
  5. Ninguém inova por inovar na sua vida pessoal sem que, em alguma medida, a felicidade seja o seu norte.
  6. Existem apenas duas métricas possíveis quando falamos sobre felicidade: ou você define que sua métrica será baseada em coisas ou em sensações.
  7. Nas Renascenças Civilizacionais, como a que estamos vivendo agora, quando a sociedade entra em um exponencial processo de descentralização, há o aumento radical da Visão Sensibilista sobre a Felicidade.
  8. O aumento da Visão Mais Sensibilista e Endogenista de Felicidade, assim, não ocorre ao acaso, mas é um movimento sistêmico na direção da Descentralização Progressiva.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

A responsabilidade pela nossa felicidade está em nossas próprias mãos.–  Mark Manson.

Um Conceituador, seja ele de que área for, tem como missão organizar Ambientes de Diálogos para que as pessoas possam entender e lidar melhor com fenômenos.

A Ciência nada mais é do que a criação de Ambientes de Diálogos, nos quais uma série de abordagens sobre determinado fenômeno disputa bravamente o seu lugar ao sol.

Temos dois tipos de Conceituadores:

Conceituador Mais Parcial ou Mediano – aquele que se preocupa apenas com o fenômeno, através da Fenomenologia;
Conceituador Mais Completo ou de Excelência – aquele que se preocupa não só com o fenômeno, mas também com a Ambientologia (a Ambientologia é uma meta reflexão sobre o próprio diálogo.)

Um Conceituador de Excelência, assim, é aquele que não só se preocupa em organizar a conversa sobre o fenômeno, mas também com os aspectos Ambientológicos.

Um exemplo.

Quando Marshall McLuhan (1911-80) proferiu a sua famosa visão “Mudou a Mídia, mudou a sociedade”, estava, sem explicitar, questionando a Ciência Social, algo que ia além do diálogo da Ciência da Comunicação.

McLuhan não se preocupou (até tudo que li dele até agora) em refletir sobre os impactos da sua visão na Ciência Social e ficou restrito ao estudo da Ciência da Comunicação.

Ele teve uma preocupação mais Fenomenológica (análise do fenômeno em si) e menos Ambientológica (o que os seus conceitos impactavam a organização das ciências correlatas a sua).

Acredito que um Conceituador de Excelência é aquele que está o tempo todo pensando nos dois campos: tanto na Fenomenologia, quanto na Ambientologia.

Imaginem um marceneiro que procura ser excelente em tudo que faz.

Ele vai se preocupar não só com a qualidade dos móveis que faz, mas também com a sua oficina.

Os móveis – aplicando a metáfora à Ciência – são o estudo do fenômeno e a preocupação com a oficina, as reflexões sobre o Ambiente de Diálogo.

Quando a Bimodais resolveu se dedicar primeiro ao estudo do Digital e agora ao da Felicidade escolhemos dois fenômenos relevantes para a sociedade, da seguinte maneira:

Nossas teses sobre os estudos da Jornada Humana para entender o Digital foi uma escolha Fenomenológica;
Definir que Ciência da Inovação era o nosso melhor campo de estudo foi uma opção Ambientológica.

Ou seja, não estamos apenas apresentando aspectos Fenomenológicos sobre o Digital e sobre o fenômeno da Felicidade, mas também refletindo sobre os impactos Ambientológicos das nossas conclusões ao desenvolver a Ciência da Inovação.

A Ciência da Inovação é um Ambiente de Diálogo – a nosso ver – que substitui a Ciência Social, pois entende o Sapiens como uma espécie sempre em movimento.

Já que:

O que mais caracteriza a nossa espécie – diante dos outros seres vivos – é o nosso acelerado, diferenciado e contínuo processo de reinvenção da forma como sobrevivemos.

Assim, a reflexão nestes dois aspectos Fenomenológico e Ambientológico ajudam a pensar melhor sobre o Fenômeno.

Por quê?

Apesar do Mainstream considerar que a Ciência produz verdades inquestionáveis, o que temos é um movimentado Mercado de Conceitos disputando clientes.
Expressões como “a Ciência já provou”, “ou os cientistas já têm certeza sobre isso” são falsas. Para cada afirmação de um cientista, que diz “x” tem outro que diz “y”.

Dentro de cada Ambiente de Diálogo sobre qualquer fenômeno, temos um conjunto de abordagens diferentes, que sugerem formas distintas de pensar e agir sobre ele.

É o que nosso querido Cientista da Ciência Imre Lakatos (1922-74) definiu como Escolas de Pensamento, que partem de um Núcleo Duro e sugerem formas de pensar e agir sobre determinados fenômenos.

Assim, quando você quer entender e agir diante de determinado fenômeno, você precisa:

Saber que existem diversas abordagens sobre ele;
Conhecer as diferentes abordagens sobre ele;
E, por fim, escolher aquelas que são mais consistentes, que possam balizar as tuas decisões.

Basicamente, temos duas abordagens possíveis diante dos fenômenos:

Visão sobre o Fenômeno Mais Percepcionista – aquela que o Conceituador apresenta sensações, mas não padrões, baseados em recorrências históricas;
Visão sobre o Fenômeno Mais Padronista – aquela que o Conceituador apresenta padrões, baseados em recorrências históricas e menos percepções.

Os clientes que fazem uso da Ciência devem ser bem informados das diversas abordagens existentes para que possam escolher a que consideram a mais adequada.

Um Conceituador, assim, não é neutro. Ele é alguém que está marquetando uma abordagem no mercado, considerando-a melhor do que as outras.

Ele escolhe e defende uma abordagem específica, pertence de forma consciente ou não, a uma Escola de Pensamento e precisa explicitar isso para que não passe a falsa ideia de que a dele é a única.

Dito isso, entramos agora na organização do Ambiente de Diálogo da Inovação Pessoal, uma das camadas da Ciência da Inovação que tem três (Civilizacional, Grupal e Pessoal).

A questão central da Inovação Pessoal – campo que a Bimodais está estudando com mais afinco desde 2023 – tem no seu epicentro o diálogo sobre Felicidade.
Ninguém inova por inovar na sua vida pessoal sem que, em alguma medida, a felicidade seja o seu norte.

Quando pensamos, assim, sobre Inovação Pessoal, temos que procurar entender mais a fundo o fenômeno da Felicidade e organizar este Ambiente de Diálogo para que ele seja menos Percepcionista e mais Padronista.

Dentro do estudo que fizemos sobre Felicidade, descobrimos duas fortes abordagens que criam uma espécie de encruzilhada sobre o assunto:

Os Sensibilistas – aqueles que acreditam que a métrica da Felicidade deve se basear em sensações, uma visão mais Endógena (de dentro para fora) do que Exógena (de fora para dentro);
E os Coisitivistas – aqueles que acreditam que a métrica da Felicidade deve se basear em coisas, uma visão mais Exógena (de fora para dentro) do que Endógena (de dentro para fora).

Como chegamos a esta divisão?

Todo mundo que pensa sobre felicidade, querendo ou não, acaba por definir uma métrica para saber se está indo bem ou mal.

Existem apenas duas métricas possíveis quando falamos sobre felicidade: ou você define que sua métrica será baseada em coisas ou em sensações.

Se analisarmos os diferentes Conceituadores que abordam o tema da Felicidade teremos esta divisão: ou defenderão criar o critério das sensações ou das coisas.

A Bimodais, por exemplo, fez a escolha pela Abordagem Sensibilista sobre a Felicidade, pois considera ela mais forte do que a Coisitivista.

Porém, ainda fomos além, ajudados pela abordagem da Ciência da Inovação, principalmente no estudo da Camada da Inovação Civilizacional.

Conseguimos perceber que existe uma relação entre as abordagens sobre a Felicidade e as Topologias de Poder dos Ambientes de Sobrevivência.

Claramente, há uma relação entre a Topologia do Ambiente (mais ou menos centralizada) com o crescimento de uma ou outra abordagem sobre Felicidade:

A Centralização Ambiental provoca o aumento da Visão Coisitivista sobre a Felicidade;
A Descentralização Ambiental provoca o aumento da Visão Sensibilista sobre a Felicidade.

Nas Renascenças Civilizacionais, como a que estamos vivendo agora, quando a sociedade entra em um exponencial processo de descentralização, há o aumento radical da Visão Sensibilista.

Há uma profusão exponencial de Conceituadores sobre Felicidade que defendem hoje a Visão Mais Sensibilista e questionam a Visão Mais Coisititivista.

Sensitivistas são mais Endogenistas (defendem uma visão de dentro para fora) e os Coisitivistas são mais Exogenistas (defendem uma visão de fora para dentro).

Todos os autores que tenho analisado têm em comum a defesa da Visão Sensibilista no lugar da Coisitivista, cada um à sua maneira.

Peguemos um exemplo.

O livro “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se” de Mark Manson, por exemplo, é o exemplo típico da Visão Sensibilista/Endogenista.

Ele é Sensibilista e Endogenista quando sugere com as seguintes frases:

“É importante escolher o que realmente importa para você e se concentrar nisso, ignorando o resto.”

E.

“A responsabilidade pela nossa felicidade está em nossas próprias mãos.”

O livro de Mason questiona, de forma interessante, a visão Exogenista de Felicidade baseada em Fama, Status e Dinheiro.

Por que faz tanto sucesso?

Na Renascença Civilizacional temos a demanda de um resgate da Visão Mais Sensibilista e Endogenista de Felicidade.

Por quê?

O Sapiens precisa depois de Revoluções Midiáticas assumir mais responsabilidades e por isso tem a demanda de uma Visão Mais Sensibilista e Endogenista de Felicidade.

O aumento da Visão Mais Sensibilista e Endogenista de Felicidade, assim, não ocorre ao acaso, mas é um movimento sistêmico na direção da Descentralização Progressiva.

O projeto “Felicidade Blockchain”, que a Bimodais desenvolve, está mais alinhada com esta visão mais Sensibilista e mais Endogenista de Felicidade.

Esta visão tende a ser cada vez mais difundida, pois vai ao encontro com as demandas do Sapiens 2.0.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Link encurtado: https://encurtador.com.br/uLRVZ

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto discute a aplicação do conceito de “oceano azul”, presente no livro “A Estratégia do Oceano Azul” de Kim e Renée Mauborgne, à vida pessoal. Nos convida a refletir sobre como podemos aplicar a estratégia do oceano azul à nossa vida pessoal. Ao desenvolvermos nossa mente secundária, explorarmos nossos potenciais únicos e criarmos projetos de vida mais fortes, podemos navegar em direção a um futuro mais próspero e gratificante.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O que era válido ontem, não é mais hoje e nem amanhã, pois não só temos mais gente no planeta, como vamos aprendendo com os acertos e erros do passado.
  2. O Sapiens vive, assim, em um Espiral Progressivo Inovador sempre na direção de menos para mais sofisticação.
  3. Inovar, basicamente, é uma ação de revisão de Paradigmas Mais Fracos armazenados na Mente Primária, que mais estão atrapalhando do que nos ajudando.
  4. Na vida você escolhe, ou não, desenvolver ao máximo os seus Potenciais Únicos.
  5. Uma Mente Secundária bem desenvolvida tem a capacidade de revisar melhor o que não está funcionando na vida.
  6. Nós temos a tendência de nos agarrar ao que está armazenado na Mente Primária como se aquilo fosse uma verdade imutável.
  7. A vida do Sapiens demanda muito mais escolhas do que as do Não Sapiens.
  8. Numa vida mais mediana é a Mente Primária que comanda a sua vida. Numa vida mais extraordinária é a Mente Secundária que dá o tom.
  9. A Música da Felicidade é formada pelo Dom (potenciais), o Tom (atitudes) e o Som (métricas) que precisam estar em harmonia.
  10. Por tendência, na maior parte dos ambientes e contextos, os nossos Potenciais Únicos não são tirados do armário.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“No Oceano Vermelho, as pessoas ficam encalhadas em águas rasas.”Kim Chan e Renée Mauborgne.

Neste artigo, vamos continuar o processo da Bimodalização do livro “A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante” de Kim Chan e Renée Mauborgne.

Bimodalizar, diga-se de passagem, é o processo de incorporar textos e ideias de outros autores à Narrativa Bimodal.

O livro sobre o Oceano Azul, como dissemos no artigo anterior, é completamente voltado para a Inovação Organizacional de Negócios – um dos ramos da Inovação Grupal.

Porém, o estudo da nova Ciência da Inovação – esta é uma das vantagens desta nova ciência – permite trafegar entre suas três camadas inovadoras: Civilizacional, Grupal e Pessoal.

O que é dito em uma camada pode muito bem servir para outra, pois todas estão relacionadas, pois o cenário, os grupos e as pessoas estão em relação o tempo todo.

A ideia aqui é trazer a experiência do que passamos a chamar de Inovação Azul para a Inovação Pessoal.

Inovação Azul – um novo conceito Bimodal – é a capacidade que temos de reinventar de forma mais profunda os nossos Paradigmas – o que pode acontecer em qualquer uma das três Camadas da Ciência da Inovação.

A Inovação Pessoal Azul é aquela em que vamos, aos poucos, nos afastando dos Projetos de Felicidade Mais Fracos – muito influenciados pela Mente Primária – e migrando para um Projeto de Felicidade Mais Forte, conduzido pela Mente Secundária.
O que dizem Kim e Renée sobre a Inovação Organizacional Azul?

“Para chegar ao Oceano Azul é preciso ter foco, singularidade e mensagem consistente.”

É preciso evitar, assim, no Oceano Azul, seguir o mainstream, que está dentro da Inovação Vermelha, perdendo a singularidade.

Dizem eles:

“Na ausência de singularidade, a estratégia da empresa é mera imitação, sem atributos que a destaquem dos concorrentes.”

Diria o mesmo da vida das pessoas.

Cada um de nós nasceu com Potenciais Particulares e singulares, que na maioria dos ambientes e contextos:

Não são conhecidos;
Quando conhecidos, não são estimulados;
Quando estimulados, não conseguem ser sustentáveis (gerar receitas para que se possa viver deles).

Um Projeto de Felicidade Mais Forte passa, assim, por estas etapas: conhecer o dom, desenvolver o tom e analisar o som. Vejamos:

O Dom – o que nos permite subir no Tapete de Aladim;
O Tom – as atitudes para que isso se torne constante;
O Som – as métricas para que possamos avaliar nosso desempenho ao longo do tempo.

Por tendência, na maior parte dos ambientes e contextos, os nossos Potenciais Únicos não são tirados do armário.

Quando os autores falam em Singularidade Organizacional está se pensando na seguinte junção:

Capacidade da organização gerar valor pelas suas características únicas e originais, que ela tem e outras não conseguem ter;
E conseguir gerar valor, a partir desta singularidade para um determinado tipo de cliente.

Se Bimodalizarmos o conceito de Singularidade Organizacional para a Singularidade Pessoal temos a mesma lógica:

Capacidade da pessoa em gerar valores específicos pelas suas características únicas e originais;
E conseguir gerar valor com esta singularidade para um determinado tipo de cliente tanto o interno (seus Cachorrinhos) quanto para o externo (aqueles que vão pagar pelo valor gerado).

Assim, sem dúvida, um Projeto de Felicidade Mais Forte procura potencializar a sua Singularidade Pessoal.

Mas isso tudo – que é bem enfatizado no livro de Kim e Renée – esbarra num sério problema de romper resistências.

Kim e Renée falam em um Transe Hipnótico (conceito que incorporamos no Glossário Bimodal):

“Um transe hipnótico prende as organizações na armadilha da concorrência em oceanos vermelhos.“ // “O que faz com que se aceite os apelos funcionais e emocionais do setor.”

Como podemos bimodalizar o conceito Transe Hipnótico?

É a incapacidade de uma pessoa ou organização conseguir enxergar e rever pela Mente Secundária os Paradigmas Mais Fracos que estão armazenados na Mente Primária.

Nós temos a tendência de nos agarrar ao que está armazenado na Mente Primária como se aquilo fosse uma verdade imutável.

Dizem eles sobre isso:

“Executivos (isso vale para todas as pessoas – inclusão Bimodal) geralmente relutam em aceitar a necessidade de mudança, pois talvez tenham interesses pessoais no status quo ou talvez esperem que o tempo confirme o acerto de suas decisões anteriores.”

É natural que haja uma mistura da pessoa mais dominada pela Mente Primária entre o que é:

A certeza provisória da certeza absoluta;
Da identidade provisória da identidade definitiva.

Isso me lembra uma frase do filme a “Grande Aposta”:

“A verdade é como poesia. E a maioria das pessoas odeia poesia.” de Michael Burry.

(O filme “A Grande Aposta” (The Big Short) é uma comédia dramática de 2015 que narra a história real de um grupo de investidores que previu a crise financeira global de 2008 e apostou contra o mercado imobiliário americano. O filme é baseado no livro “The Big Short: Inside the Doomsday Machine” de Michael Lewis.)

Uma pessoa que pouco reflete sobre a sua Mente Primária tem a ilusão de que os Paradigmas com os quais ela foi formatada são imutáveis ou podem ser pouco modificados.

Uma Mente Secundária bem desenvolvida tem a capacidade de revisar melhor o que não está funcionando na vida.

Uma Estratégia de Vida mais Fraca é basicamente mais comandada pela Mente Primária do que pela Secundária.

Dizem eles ao se referir à Inovação Organizacional, que podemos adaptar à Inovação Pessoal sobre Estratégias Mais Fracas:

“A maioria dos planos organizacionais (podemos falar o mesmo das estratégias pessoais – inclusão Bimodal) não envolve nenhuma estratégia, mas apenas uma colcha de retalhos de táticas que individualmente fazem algum sentido, mas em conjunto não propõem um rumo unificado e inequívoco que, de fato, diferencie a empresa e muito menos torne a concorrência irrelevante.”

Projetos Estratégicos de Vida Mais Fracos são justamente aqueles em que:

Você é mais levado do que leva a sua vida, no estilo Zecapagodando;
As tuas escolhas são menos do que mais conscientes;
Os seus potenciais únicos não são conhecidos e quando até são não estão no epicentro das tuas escolhas;
Teus potenciais únicos não fazem parte integrante da sua rotina, não gerando cotidianamente sensações positivas na sua vida.

A Música da Felicidade é formada, assim, pelo Dom – (potenciais), o Tom (atitudes) e o Som (métricas) que precisam estar em harmonia.

Numa vida mais mediana é a Mente Primária que comanda a sua vida. Numa vida mais extraordinária é a Mente Secundária que dá o tom.

Fato é que:

A vida do Sapiens demanda muito mais escolhas do que as do Não Sapiens.

Temos – quando pensamos em Estratégias de Vida Mais Fortes – algumas escolhas fundamentais:

Queremos ter um Projeto de Felicidade Mais ou Menos Consciente;
O que implica, necessariamente, de um Projeto de Felicidade Mais Forte ou Mais Fraco;
E, como consequência, uma vida mais mediana ou medíocre ou de excelência?

Na vida você escolhe, ou não, desenvolver ao máximo os seus Potenciais Únicos.

Projetos de Vidas Mais Fortes são mais Originalizados.

É a capacidade que temos de criar Estratégias de Vida Mais Fortes que nos permite o desenvolvimento de nossos Potenciais Únicos e uma Vida de Mais Excelência e Menos Mediocridade.

Os autores ainda comentam:

“Buscar oceanos azuis e introduzir mudanças geralmente vem de um líder com forte determinação ou uma crise muito séria.”

Isso é interessante.

E me lembra a frase de Ayn Rand:

“Você pode ignorar a realidade, mas não as consequências de a ter ignorado.”

Mudanças ocorrem, de maneira geral, quando:

As crises batem à nossa porta e nos obrigam a rever os Paradigmas Mais Fracos da Mente Primária;
Ou o desenvolvimento constante da Mente Secundária, que consegue evitar crises e criar Inovações Azuis.

Quando eles se referem a líder com forte determinação me parece um Conceito Mais Fraco do que Mais Forte.
Diria que uma pessoa com uma Mente Secundária mais musculada, que consegue questionar Paradigmas Mais Fracos consegue ter uma vida melhor.

Isso vale para a Inovação Organizacional e a Pessoal.

Não é, assim, um Líder Determinado que faz a diferença, mas um que consegue ter uma Mente Secundária mais trabalhada.

Eles complementam:

“Os modelos mentais das pessoas , advindos de suas origens e conhecimentos preexistentes , levaram – nas muitas vezes a interpretar a estratégia do oceano azul através de lentes conceituais antigas que inadvertidamente as prenderam no oceano vermelho. Em particular, foram identificadas armadilhas comuns do oceano vermelho que trabalham contra a criação de oceanos azuis.”

Isso me lembra Matrix, que talvez tenha servido de inspiração na conversa entre o azul e o vermelho (em função das pílulas).

No filme, há uma batalha para se sair dos antigos paradigmas e conseguir olhá-los de fora, a partir de uma pílula (neste caso invertida): a vermelha tira a pessoa de Matrix e a azul a mantém lá.

Inovar, basicamente, é uma ação de revisão de Paradigmas Mais Fracos armazenados na Mente Primária, que mais estão atrapalhando do que ajudando.

O livro de Kim e Renée fala muito de metodologias, mas se aprofunda pouco na psicologia tanto dos perfis inovadores mais ou menos disruptivos e do trabalho da Mente Secundária sobre a Primária.

Para ir concluindo a Bimodalização do livro, temos a seguinte frase:

“De fato , muitos inovadores de tecnologia não conseguem criar e captar oceanos azuis por confundir inovação com inovação de valor, a pedra angular da estratégia do oceano azul.”

Eles chamam Inovação de Valor aquela que consegue estabelecer uma relação de ganha-ganha com os clientes e tornar o projeto sustentável financeiramente.

Ou seja.

Num Projeto de Estratégia Mais Forte ideias ou produtos são apenas um primeiro passo.
É preciso transformá-los em projetos sustentáveis que permitam pessoas e organizações sobreviver dos mesmos.

Eles complementam:

“Apenas criar algo original e útil por meio de inovação não é suficiente para criar e desbravar um oceano azul , mesmo que a inovação ganhe os elogios da empresa , e seus pesquisadores, um Prêmio Nobel.”

Organizações são as responsáveis por criar novos Ambientes de Sobrevivência mais sofisticados e empurrar o Sapiens para novas fronteiras.

O Sapiens vive, assim, em um Espiral Progressivo Inovador sempre na direção de menos para mais sofisticação.

O que era válido ontem, não é mais hoje e nem amanhã, pois não só temos mais gente no planeta, como vamos aprendendo com os acertos e erros do passado.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto discute a Estratégia do Oceano Azul, proposta por Kim Chan e Renée Mauborgne, e sua aplicação no contexto da Inovação Pessoal. A estratégia consiste em criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante, ao invés de competir em mercados já existentes.

O autor do texto propõe a Bimodalização do livro “A Estratégia do Oceano Azul”, dividindo as mentes em “Mais Quietas” e “Mais Inquietas”. As Mentes Mais Quietas são mais aptas a lidar com os Paradigmas Estruturais Estabelecidos, enquanto as Mentes Mais Inquietas são mais propensas a revisá-los e criar novos.

O autor argumenta que a criação de Oceanos Azuis depende de Mentes Mais Inquietas, que possuem maior capacidade de abstração e observam de fora a Mente Primária. Ele critica o livro por não dar ênfase a esse tipo de mente e por não oferecer ferramentas para o desenvolvimento da Inquietude.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Não precisamos, assim, sair da caixa, o que é impossível, mas revisar de forma cada vez melhor a caixa (nossa Mente Primária pela Secundária).
  2. A famosa “Caixa” – que tanto temos que sair – nada mais é do que a Mente Primária, que precisa ser revisada pela Mente Secundária.
  3. O Sapiens 2.0 terá que aprender a muscular cada vez mais a sua Mente Secundária para revisar com muito mais frequência a sua Mente Primária.
  4. Um dos desafios principais do Sapiens 2.0 é justamente este: aumentar a Inquietude das suas mentes.
  5. Mentes Mais Inquietas não costuma dizer “eu sou assim” preferem optar por “eu estou assim”.
  6. Mentes Mais Inquietas desconfiam o tempo todo de seus próprios pensamentos.
  7. Inovações Disruptivas nascem de Mentes Mais Inquietas e não das Mais Quietas.
  8. De tempos em tempos, o que era o normal e vermelho fica obsoleto e precisamos criar novas fronteiras extraordinárias caminhando para o azul.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Sua mentalidade está mais impregnada do que você imagina.” –  Kim Chan e Renée Mauborgne.

Neste artigo, vamos iniciar a Bimodalização do livro “A estratégia do oceano azul: Como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante” de Kim Chan e Renée Mauborgne.

Fiz no livro 77 marcações – o que considero uma média baixa, se comparada aos outros livros analisados.

Fato é que o livro – bem famoso – é voltado para a Inovação Organizacional e o foco atual da Bimodais tem sido o da Inovação Pessoal.

Porém, esta é uma das vantagens da Ciência da Inovação, de poder fazer a transposição, sempre que necessária, entre a Inovação Organizacional e a Pessoal.

No livro, há uma novidade na Inovação Organizacional na contraposição entre Oceano Azul e Vermelho. Duas formas, segundo os autores, de inovar de uma Organização:

No Oceano Vermelho – dentro dos mesmos Paradigmas Estruturais estabelecidos;
No Oceano Azul – criando novos Paradigmas Estruturais.

O primeiro exemplo que eles nos oferecem é do Cirque du Soleil – uma companhia de entretenimento canadense com sede em Montreal, Quebec. Fundada em 1984 por Guy Laliberté e Daniel Gauthier. A empresa é conhecida por seus shows circenses que combinam acrobacias, música, teatro e dança.

O Cirque du Soleil reinventou os Paradigmas Estruturais Organizacionais do Circo, que estavam em crise. Eles saíram de uma visão de que Circo era sempre algo pré-estabelecido com animais, palhaços, trapezistas para um show diferenciado, que atraía um outro público – disposto a pagar mais pelo ingresso.

O conceito Oceano Azul se assemelha muito ao de Thomas Kuhn (1922-96) que defendeu a ideia de que a inovação na Ciência ocorre de duas maneiras:
Na Ciência Normal – dentro dos mesmos Paradigmas Estruturais;
Extraordinária – revisando os Paradigmas Estruturais.

O que temos de comum é o seguinte.

Na Inovação – seja Organizacional ou Pessoal – temos momentos em que os Paradigmas Estruturais são alterados ou são mantidos.

Quando são mantidos, temos uma normalidade e quando são alterados uma extraordinariedade.

É a clássica Inovação Incremental (Paradigmas Estruturais Mantidos) ou Disruptiva (Paradigmas Estruturais Alterados).

O que Kuhn, Chan e Mauborgne nos ensinam é o seguinte:

O Sapiens – seja em que área for – sempre está se reinventando e quebrando as antigas fronteiras e criando novos Ambientes de Sobrevivência.

O Espiral Civilizacional Progressivo – que vale para a Civilização com a chegada de novas mídias, vale também para a Inovação Organizacional e para a Pessoal e nele temos:

Surgimento de novos Paradigmas Estruturais, criando uma Renascença de uma organização, setor ou pessoas, criando um novo Oceano Azul;
Consolidação do novos Paradigmas Estruturais, uma vermelhização do Oceano;
E uma crise dos Paradigmas Estruturais, que demanda o surgimento de novos Oceanos Azuis.

Na verdade, temos um Espiral Progressivo da Inovação, que vale para todas as Camadas Inovadoras.

De tempos em tempos, o que era o normal e vermelho fica obsoleto e precisamos criar novas fronteiras extraordinárias caminhando para o azul.

A migração do Oceano Vermelho para o Azul, assim, não é algo opcional, mas obrigatório.

Quem insiste em ficar no Oceano Vermelho se situa numa Zona de Abandono e quem parte para o Oceano Azul, cria uma Zona de Atração.

A minha principal crítica ao livro de Chan e Mauborgne é a seguinte:

Kim e Renée não perceberam que os Oceanos Azuis só podem ser criados por Mentes Mais Inquietas.

O que precisamos entender é que temos dois perfis de Mentes Mais Quietas e Mais Inquietas, que cumprem na sociedade papéis diferentes:

As Mentes Mais Quietas – têm mais facilidade para o desenvolvimento dos Paradigmas Estruturais Estabelecidos;
As Mentes Mais Inquietas – têm mais facilidade para a revisão e a criação de novos Paradigmas Estruturais Estabelecidos.

Mentes Mais Inquietas tem as seguintes características:

Uma capacidade de abstração maior;
Que lhes permite desenvolver mais a Mente Secundária;
Observar de fora a Mente Primária e não confundir, assim, Paradigmas Armazenados com a própria identidade.

Dizem eles:

“Todas as empresas ascendem e sucumbem com base nos movimentos estratégicos que fazem ou deixam de fazer. Um dos desafios que elas enfrentam é como renovar os oceanos azuis ao longo do tempo, já que todo oceano azul será, em algum momento, imitado e se tornará vermelho.”

Os autores apresentam uma série de metodologias para se criar Oceanos Azuis, mas esquecem de tocar no ponto central:

Inovações Disruptivas nascem de Mentes Mais Inquietas e não das Mais Quietas.

Mentes Mais Inquietas desconfiam o tempo todo de seus próprios pensamentos.

Mentes Mais Inquietas não costuma dizer “eu sou assim” preferem optar por “eu estou assim”.

Um dos desafios principais do Sapiens 2.0 é justamente este: aumentar a Inquietude das suas mentes.

O Sapiens 2.0 terá que aprender a muscular cada vez mais a sua Mente Secundária para revisar com muito mais frequência a sua Mente Primária.

Kim e Renée afirmam que é preciso para criar Oceanos Azuis questionar crenças consolidadas na área de estratégia da seguinte maneira:

“A concorrência não deve ocupar o cerne do pensamento estratégico.”

Qual é a mensagem?

A organização não inventa nada, pois não está focada num pensamento Endógeno (de dentro para fora), mas sempre Exógeno (de fora para dentro) olhando o que os outros fazem sem se preocupar em criar algo novo.

Segundo eles, a Inovação Azul é o de permitir “realizar um salto de valor para os consumidores, permitindo romper com o estrangulamento.”

O Estrangulamento Inovador, criando um novo conceito Bimodal, pode ser entendido por: incapacidade de rever e criar novos Paradigmas Estruturais que passaram a ser incompatíveis com os novos Ambientes de Sobrevivência.

Note que quando falamos em “salto de valor para o consumidor” estamos nos referindo à melhoria da vida do Sapiens, que vive no modelo “a” que entra em crise e precisa passar, em algum momento, para o modelo “b”.

Ele dizem:

“A estrutura de um setor não é determinada, pode ser moldada.”

Eu Bimodalizaria este conceito “moldada”.

Tudo na vida é baseado em Paradigmas que determinam nossas formas de sentir, pensar e agir. Paradigmas foram criados por alguém e podem ser revistos.

Faz parte Estrangulamento Inovador a incapacidade de entender que os Paradigmas que praticamos podem ser revistos.

Eles estão tão profundamente entranhados na nossa Mente Primária, que perdemos a capacidade de revê-los pela Mente Secundária.

Dizem eles:

“As fronteiras de mercado e as estruturas do setor não são fixas, podem ser recriadas.”

Sim, para isso, é preciso que Mentes Mais Inquietas, com a Mente Secundária Mais Musculada possam perceber o que pode ser revisto.

Os autores percebem a Guinada Civilizacional da Civilização 2.0, quando dizem:

“Que o foco predominante dos trabalhos sobre estratégia nos últimos anos se concentrou nos oceanos vermelhos da competição acirrada, mas isso precisa mudar diante do novo cenário”.

Quando se fala muito hoje em dia em “sair da caixa” – está se propondo o uso com mais frequência da Mente Secundária não para sair da caixa, mas olhar a caixa.

A famosa “Caixa” que tanto temos que sair nada mais é do que a Mente Primária, que precisa ser revisada pela Mente Secundária.

Não precisamos, assim, sair da caixa, o que é impossível, mas revisar de forma cada vez melhor a caixa (nossa Mente Primária pela Secundária).

Eles defende uma nova atitude no Mundo 2.0:

“A criação de oceanos azuis continua a ser mera fantasia, vista como arriscada demais para ser perseguida como estratégia.”

Hoje, a estratégia do Sapiens 1.0 e das Organizações 1.0 é de baixo uso da Mente Secundária.

Temos duas demandas para o Sapiens 2.0:

Do ponto de vista conjuntural – entender a nova Civilização;
Do ponto de vista estrutural – se reformatar para lidar com este cenário Curador mais dinâmico.

Os autores lembram que organizações criadoras de Oceano Azul nem sempre conseguem ter uma atitude sempre azul ao longo do tempo.

Isso, a meu ver, ocorre de forma natural no Sapiens, pois sempre acaba se habituando a um novo ambiente, colocando-o na Mente Primária e vai reduzindo as atividades da Mente Secundária.

Para que tenhamos uma atitude mais Inovadora no Mundo 2.0, entretanto, é preciso do ponto de vista organizacional:

Compreender o papel das Mentes Mais Inquietas, colocando-os sempre para criar novos projetos em áreas separadas;
Mantendo as Mentes Mais Quietas para tocar os projetos inovadores do passado.

Para que tenhamos uma atitude mais Inovadora no Mundo 2.0, entretanto, é preciso do ponto de vista pessoal:
Desenvolver de forma contínua e progressiva a Mente Secundária para que se possa ter Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Compreender a demanda da Inquietude da sua mente e atendê-la na medida certa com um projeto de vida mais ou menos disruptivo.

Para fechar, dizem eles:

“A inovação de valor atribui a mesma ênfase ao valor e à inovação. Valor sem inovação tende a concentrar – se na criação de valor em escala incremental, algo que aumenta o valor, mas não é suficiente para a empresa se sobressair no mercado. Inovação sem valor tende a ser movida por tecnologia, promovendo pioneirismos ou futurismos que talvez se situem além do que os compradores estejam dispostos a aceitar e a comprar. Nesse sentido , é importante promover a distinção entre inovação de valor e os conceitos de inovação de tecnologia e pioneirismo no mercado.” // A inovação de valor ocorre apenas quando as empresas alinham inovação com utilidade, preço e ganhos de custo.”

Acho que o conceito “Inovação de Valor” é confuso, eles poderiam ter optado por Inovação Azul e Vermelha, incremental e disruptiva.

A Azul cria novas fronteiras de mercado e a Vermelha opera na mesma, basicamente, a diferença são os Paradigmas Estruturais que são utilizados.

Na Azul, temos novos Paradigmas Estruturais e na Vermelha os mesmos.

Thomas Kuhn nos ajuda nisso.

Na Azul, temos a Inovação Extraordinária e na Vermelha a Normal.

O que eles destacam é que a Inovação Azul, dentro das organizações não se limita a ter ideias, ou desenvolver produtos, mas um conjunto de atividades que criam novas fronteiras nos negócios, gerando retorno para os empreendedores.

Eles comentam que muitos tiveram ideias e desenvolveram produtos interessantes, mas “colocaram ovos que acabaram sendo chocados por outras empresas.”

É isso, que dizes?

 

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto fala sobre os dois paradigmas da felicidade: Baseada em Coisas e Baseada em Sensações. Afirma que a Felicidade Baseada em Coisas é mais utilizada e estimulada em ambientes centralizados, enquanto a Felicidade Baseada em Sensações ganha mais espaço em ambientes descentralizados. O texto também discute a falsa sensação de controle sobre a felicidade que a Visão Top Down (Baseada em Coisas) oferece, em contraste com a Visão Bottom Up (Baseada em Sensações) que reconhece a natureza menos controlável da felicidade. A Bimodais opta por uma abordagem da Felicidade Baseada em Sensações e Bottom Up, com o objetivo de entregar aos seus clientes um Projeto de Felicidade Mais Forte.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Você, de forma consciente ou não terá que responder, ao longo da vida: “o que é Felicidade para mim?“
  2. De maneira geral, a Felicidade Baseada em Coisas é a mais utilizada e a mais mainstream.
  3. Repare que, se eu tenho a ilusão de que vou ser mais feliz se eu conquistar coisas, eu tenho um controle Top Down da minha felicidade.
  4. Na Ilusória Visão da Felicidade Top Down eu tenho o domínio completo da minha felicidade, que passa a ser totalmente controlável: eu mando e minha felicidade entra pela porta dizendo: “Sim, senhor!”
  5. A Bimodais – em claro e bom som – faz uma série de escolhas dentro da Inovação Pessoal para que as pessoas possam aumentar a sua Taxa de Felicidade.
  6. Nós questionamos a ideia da Ciência Eunuca que muito conversa e discute e não entrega teorias e metodologias para a sociedade.
  7. A Ciência só é Ciência se claramente sugere formas de pensar e agir para as pessoas e se avalia se elas melhoraram ou pioraram a relação com determinado fenômeno.
  8. A Visão da Felicidade Bottom Up é o que temos chamado de uma abordagem de Felicidade Mais Endógena do que Exógena.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A forma como vemos o mundo molda como reagimos a ele.” –  Steve Magness.

O primeiro passo para um Projeto de Felicidade Mais Forte é nos concentrarmos na Visão.

Você, de forma consciente ou não terá que responder, ao longo da vida: “o que é Felicidade para mim?”

Neste momento de responder a questão “O que é Felicidade para mim?”, temos uma encruzilhada importante com duas grandes opções nos Paradigmas da Felicidade:

A Visão da Felicidade Baseada em Sensações – que ocorrem dentro de mim e se tornam a minha referência;
A Visão da Felicidade Baseada em Coisas – que eu conquisto ao longo da minha vida.

Desta encruzilhada, vão se desdobrar diferentes abordagens de qual é a melhor Visão Essenciológica de Felicidade para você.

De maneira geral, a Felicidade Baseada em Coisas é a mais utilizada e a mais mainstream.

Vejamos as regras da relação dos Paradigmas Mais Primários da Felicidade com a Topologia dos Ambientes:

A Felicidade Baseada em Coisas tende a ter mais espaço e acaba sendo estimulada em Ambientes Mais Centralizados;
A Felicidade Baseada em Sensações tende a ter mais espaço e acaba sendo estimulada em Ambientes Mais Descentralizados.

Vejamos as regras agoras da relação dos Paradigmas Mais Primários da Felicidade com o Espiral Civilizacional Progressivo:

Quando vivemos Crises Civilizacionais, temos a tendência do aumento da Felicidade Baseada em Coisas e não em Sensações;
Quando entramos na Renascença Civilizacional, temos a tendência do aumento da Felicidade Baseada em Sensações e não em Coisas.

A Felicidade Baseada em Coisas nos leva a falsa sensação de controle Top Down sobre a Felicidade.

Repare que, se eu tenho a ilusão de que vou ser mais feliz se eu conquistar coisas, eu tenho um controle Top Down da minha felicidade.

Se eu fizer “a”, “b” e “c” e conseguir “x”, “y” e “z” serei feliz e tudo depende apenas do meu esforço para conquistar “a”, “b” e “c”.

Na Ilusória Visão da Felicidade Top Down eu tenho o domínio completo da minha felicidade, que passa a ser totalmente controlável: eu mando e minha felicidade entra pela porta dizendo: “Sim, senhor!”

Vejamos a diferença entre a Visão da Felicidade Top Down e a Visão da Felicidade Bottom Up:

Visão da Felicidade Top Down – parto do princípio que eu controlo a minha felicidade, que é muito mais baseada em coisas do que em sensações;
Visão da Felicidade Bottom Up – parto do princípio que eu NÃO controlo a minha felicidade, que é muito mais baseada em sensações do que em coisas.

No artigo passado, chegamos a usar a metáfora da Visão da Felicidade Top Down de Felicidade Soldado e a Visão da Felicidade Bottom Up de Felicidade Cliente.

A Visão da Felicidade Bottom Up é o que temos chamado de uma abordagem de Felicidade Mais Endógena do que Exógena.

Quando a Bimodais, se propõe a desenvolver e disseminar um Projeto Forte de Felicidade, há uma escolha primária pela Felicidade Baseada em Sensações.

No Núcleo Duro da Abordagem Bimodal sobre Inovação Pessoal optamos pela:

Visão da Felicidade Baseada em Sensações e não em Coisas;
E, por consequência, na Abordagem Bottom Up (Felicidade Cliente) e não na Abordagem Top Down (Felicidade Soldado).

A Bimodais – em claro e bom som – faz uma série de escolhas dentro da Inovação Pessoal para que as pessoas possam aumentar a sua Taxa de Felicidade.
Nós questionamos a ideia da Ciência Eunuca que muito conversa e discute e não entrega teorias e metodologias para a sociedade.

A Ciência só é Ciência se claramente sugere formas de pensar e agir para as pessoas e se avalia se elas melhoraram ou pioraram a relação com determinado fenômeno.

Nossa meta na Inovação Pessoal é entregar para nossos clientes um Projeto de Felicidade Mais Forte com a expectativa que os clientes melhorem e mantenham alta a sua Taxa de Felicidade.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

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Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

 

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto aborda o conceito de “Estado de Fluxo”, também conhecido como “Tapete de Aladim”, definido como uma atividade que gera total concentração, perda de autoconsciência e sensação de prazer. Segundo o autor, a busca por essa experiência é fundamental para a felicidade, pois as atividades que geram fluxo nos fazem sentir realizados e contribuem para o bem-estar geral.

O autor divide as atividades em três tipos de Tapetes de Aladim: profissional, lazer e relacional. Para identificar se uma atividade se encaixa nesse conceito, é preciso observar se há perda da noção de tempo, presença total e fusão com a tarefa.

Por fim, o texto conclui que a busca por uma vida mais plena não se trata de um destino final, mas sim da capacidade de nos sentirmos bem ao longo da jornada, percorrendo nossos Tapetes de Aladim com regularidade.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Uma vida bem vivida é aquela em que os seus Potenciais Únicos estão sendo colocados para fora do armário.
  2. Quanto mais os Tapetes de Aladim passam a estar presente nas nossas vidas, mais temos a manutenção alta da Taxa de Felicidade e vice-versa.
  3. Nem sempre sabemos o que nos interessa, o que nos deixa em estado de Tapete de Aladim, pois, muitas vezes, a nossa relação com os nossos Eus Internos não foi bem desenvolvida.
  4. As energias positivas que são geradas pelo Tapete de Aladim servem de vacina contra nossas personals pandemias, que, de vez em quando, nos invadem.
  5. Quem quer ser mais feliz procura recompensas, o que muda é o tipo de recompensa mais forte ou fraca.
  6. O Estado de Fluxo, na verdade, é quando você consegue descobrir que tipo de atividade deixa seus Cachorrinhos Internos malucos.
  7. Cada pessoa nasceu com um tipo de potencial específico e se ela não o coloca para “rodar”, vive parcialmente e não integralmente a sua vida.
  8. Uma vida mais plena não é uma estação, um lugar de chegada, mas a capacidade de nos sentirmos bem, todos os dias, com nossa voltinha contínua e progressiva nos nossos Tapetes de Aladim.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“O caminho mais poderoso para sair da dispersão é encontrar seu fluxo.” –  Johann Hari.

Um dos pontos altos do livro “Foco roubado: os ladrões de atenção da vida moderna” de Johann Hari é a síntese que ele faz sobre o conceito de Estado de Fluxo do psicólogo húngaro-americano Mihaly Csikszentmihalyi (1934-2021).

Diz o Bard sobre Mihaly:

O estado de fluxo, também conhecido como concentração plena ou concentração ótima, é um estado mental de envolvimento total em uma atividade. É caracterizado por uma sensação de concentração e foco, perda de autoconsciência e uma sensação de prazer e satisfação.

Mihaly é o pai do conceito Estado de Fluxo, que, ao ser Bimodalizado, passa a ser chamado no Conceito de Sala na Bimodais de Tapete de Aladim.

Mihaly fez seus primeiros estudos sobre o Estado de Fluxo, segundo Hari, com pintores e percebeu que o prazer dos artistas não era o de produzir o quadro em si, mas o Estado de Fluxo que entravam ao estar pintando.

Os pintores estudados na pesquisa de Mihaly não pintavam para fazer o quadro, mas para gerar sensações que o ato de pintar produzia.

Diz Hari sobre este estudo de Mihaly:

“As pessoas criativas pareciam quase desinteressadas em recompensas, nem sequer o dinheiro interessava à maioria delas queria apenas ser transportada pelo fluxo.”

Ele continua:

“Quando se procura o Fluxo, não se conquista nada exceto coisas em você. O ato de compor poesia, por exemplo, é sua própria justificativa. Com a escalada é igual. É se reconhecer como um fluxo.”

Discordo do jeito que Hari desenvolve a frase.

Ele diz:

“As pessoas criativas pareciam quase desinteressadas em recompensas.”

As pessoas quando estão dentro de um Projeto de Felicidade Mais Forte procuram:

Sensações internas de bem estar;
Trocam coisas por sensações;
Passam a ter uma referência muito mais interna do que externa.

Assim, é falso afirmar que num um Projeto de Felicidade Mais Forte não se procura recompensas. O que muda, na verdade, é o tipo de recompensa.

Temos dois tipos de recompensas em Projetos de Felicidade:

Recompensas Mais Fracas – Exógenas (de fora para dentro), baseada em coisas e não em sensações;
Recompensas Mais Fortes – Endógenas (de dentro para fora), baseada em sensações e não em coisas.

O Estado de Fluxo, assim, faz parte da procura de Recompensas Mais Fortes.

Quem quer ser mais feliz procura recompensas, o que muda é o tipo de recompensa mais forte ou fraca.

Hari, ao comentar o trabalho de Mihaly, define Estado de Fluxo assim:

“É quando você fica tão absorvido no que está fazendo que perde a noção de si mesmo e o tempo parece deixar de existir e você flui com a própria experiência.”

O Estado de Fluxo, na verdade, é quando você consegue descobrir que tipo de atividade deixa seus Cachorrinhos Internos malucos.

Digamos que:
Cada pessoa nasceu com um tipo de potencial específico e se ela não o coloca para “rodar”, vive parcialmente e não integralmente a sua vida.

E aqui podemos fazer uma separação entre Vidas Mais Medíocres e Vidas Mais Excelentes:

Vidas Mais Medíocres – aquelas em que a pessoa não consegue colocar o seu principal potencial para fora;
Vidas Mais Excelentes – aquelas em que a pessoa consegue colocar o seu principal potencial para fora.

A preocupação central de Hari é com o foco, em função dele perceber o Zumbilismo Digital, no qual as pessoas o perdem completamente.

O foco é a capacidade que temos de fazer escolhas melhores ao longo da nossa vida de tudo que consumimos, desde produtos, pessoas, lugares, conteúdos.

O Foquismo é uma das atitudes que sugerimos no Projeto de Felicidade Blockchain da Bimodais.

Mas para que alguém consiga ter um Foquismo Mais Forte é preciso, antes de tudo, definir os seus Tapetes de Aladim.

Vejamos os dois tipos de Foquismos:

Foquismo Mais Forte – a pessoa já definiu os seus Tapetes de Aladim e procura aumentar estas atividades na sua vida, deixando outras de lado;
Foquismo Mais Fraco – a pessoa NÃO definiu os seus Tapetes de Aladim e NÃO sabe que atividades deve aumentar na sua vida.

Diz Hari:

“O fluxo só pode instalar – se se você estiver em uma única tarefa – isto é , quando decide pôr de lado todo o resto e fazer uma coisa só. Mihaly descobriu que a dispersão e a multitarefa matam o fluxo e que ninguém o alcançará se estiver tentando fazer duas ou mais coisas ao mesmo tempo.”

Quando a pessoa descobre os seus Tapetes de Aladim e passa a colocá-los na sua vida, ela entra no Estado de Fluxo.

O Estado de Fluxo é o melhor custo-benefício que temos na geração de energias positivas dentro da nossa Usina de Sensações Positiva.

Nossa mente se sente muito satisfeita de estar potencializando aquilo que ela mais gosta e ela agradece gerando sensações positivas ao longo dos dias.

Por isso, o conceito de Estado de Fluxo é tão importante para os Projetos de Felicidade Mais Forte.

Mihaly, segundo o Tio Bard:

“Foi um dos primeiros psicólogos a se concentrar no estudo dos aspectos positivos da experiência humana, como a felicidade, a criatividade e o bem-estar. Seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da psicologia positiva como um campo de estudo. Csikszentmihalyi acreditava que o estado de fluxo era essencial para o bem-estar humano. Ele argumentou que o estado de fluxo pode nos ajudar a alcançar nossos objetivos, a superar desafios e a nos sentirmos realizados.”

Bimodalizamos o conceito de Psicologia Positiva como Psicologia Preventiva.

A Psicologia Preventiva – um ramo da Psicologia 2.0 – oferece ferramentas para que os problemas sejam melhor gerenciados pelas pessoas, através de Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Assim, o Estado de Fluxo de Mihaly faz parte do Núcleo Duro da Psicologia Preventiva.

Diz Mihaly sobre esta nova pegada da Psicologia, que se preocupa em reduzir os problemas, dando a elas ferramentas para viver melhor:

“Devemos primariamente focar em coisas que façam a vida valer a pena ser vivida e encontrar maneiras de estimulá-las.”

Uma vida bem vivida é aquela em que os seus Potenciais Únicos estão sendo colocados para fora do armário.

Diz ele:

“Em algum nível sabemos que, quando não estamos focados, não usamos uma das nossas maiores capacidades. Carentes de fluxo, tornamo-nos apenas pedaços de nós mesmos, e em algum lugar de nós temos a sensação do que poderíamos ter sido.”

Num Projeto de Felicidade Mais Forte a procura e a incorporação no cotidiano das atividades que geram o Estado de Fluxo fazem parte do seu epicentro.

Por que isso?

Há uma necessária revisão dos Paradigmas Mais Mainstream sobre Felicidade da seguinte maneira:

Usina de Sensações Positivas Soldado – tem se a ilusão de que a geração da Felicidade é totalmente controlada pela pessoa, encarando a Usina de Sensações Positivas como um soldado. Eu sou um general que manda na Usina e ela me obedece completamente: “Agora eu quero estar mais tranquilo” e a tranquilidade é entregue como se fosse um pacote da Amazon;
Usina de Sensações Positivas Cliente – tem se a consciência de que a geração da Felicidade NÃO é totalmente controlada pela pessoa, encarando a Usina de Sensações Positivas como um cliente. Eu sou um empreendedor que tem visões e atitudes, compatíveis com a minha Usina para que ela, encantada, possa gerar as sensações que eu preciso, a saber Tranquilidade, Bom Humor, Motivação, Resiliência e Criatividade.

Projetos de Felicidades Mais Fortes criam as condições – como se fosse um jardim – para que as sensações positivas floresçam, pois ninguém tem o controle total sobre o desabrochar de uma flor.

Os Tapetes de Aladim – sendo colocados dentro das nossas vidas – nos ajudam a gerar, com mais qualidade e quantidade, estas energias positivas.

Quanto mais os Tapetes de Aladim passam a estar presente nas nossas vidas, mais temos a manutenção alta da Taxa de Felicidade e vice-versa.

Podemos dividir nossos Tapetes de Aladim da seguinte maneira:

Tapetes de Aladim Profissional – as atividades que nos garantem recursos para continuar vivos;
Tapetes de Aladim de Lazer – as atividades que fazemos nas horas que não estamos trabalhando, os hobbies sem perspectiva de gerar grana;
Tapetes de Aladim Relacionais – as pessoas que nos relacionamos que nos fazem bem.
Como saber que aquela ou esta atividade gera o Tapete de Aladim em você?

Você perde a noção do tempo, quando vê já se passaram várias horas;
Você sente que está totalmente presente;
Experimenta uma perda da autoconsciência;
É como se sua identidade tivesse desaparecido e você se fundisse à tarefa – como se mesmo fosse a rocha que está escalando.

Hari explica que nossa mente tende a “prestar atenção nas coisas pelas quais se interessa.”

Nem sempre sabemos o que nos interessa, o que nos deixa em estado de Tapete de Aladim, pois, muitas vezes, a nossa relação com os nossos Eus Internos não foi bem desenvolvida.

Diz ele:

“Quanto mais fluxo se experimenta, melhor você se sente.“ // “A visão mais profunda de Mihaly tem sido esquecida: a de temos dentro de nós uma força que torna possível focar por períodos mais longos e extrair prazer nisso é o que nos torna mais felizes e saudáveis, bastando criar as circunstâncias adequadas para que flua.”

E, ao contrário:

“Se você tenta se convencer a fazer algo que não tem sentido para si , sua atenção vai se desviar disso com frequência.”

Quando pensamos em uma vida melhor e a capacidade que passamos a ter de dizer não para o que nos faz mal, seja algo muito ou pouco tóxico, está diretamente ligada a nossa capacidade de manter alta a nossa Taxa de Felicidade, tendo como eixo central estar sempre passeando no Tapete de Aladim.

As energias positivas que são geradas pelo Tapete de Aladim servem de vacina contra nossas personals pandemias, que, de vez em quando, nos invadem.

Diz Hari:

“Mas se você apenas corta a dispersão indo descansar – se não a substitui por uma meta positiva que esteja perseguindo – continuará sendo trazido de volta para a dispersão mais cedo ou mais tarde.”

Hari nos diz que relaxar não tem o mesmo impacto que o Tapete de Aladim. Ele – nas experiências que fez longe das telinhas e voltando a escrever – disse que:

“Percebi que nos dias em que logo cedo experimentava três horas de fluxo, pelo resto do dia eu me sentia relaxado, aberto e capaz de me envolver – de andar pela praia, ou de começar a conversar com alguém, ou de ler um livro, sem me sentir restringido, ou irritável, ou com vontade de ter um celular.” // Ler e escrever sempre foram as principais fontes de fluxo na minha vida.”

E complementa:

“Era como se o fluxo estivesse relaxando meu corpo e abrindo minha mente – talvez porque soubesse que havia dado o meu melhor . Senti que entrava em um ritmo diferente . Percebi então que o simples fato de nos recuperarmos de nossa perda de atenção não é suficiente . Isso apenas cria um vazio . Precisamos nos livrar de nossas dispersões e no lugar delas colocar fontes de fluxo.”

Nessa linha, fecho o artigo lembrando do trecho da música “Tocando em Frente” de Almir Sater muito afinada com o papo do Hari que diz:

“Estrada eu vou, estrada eu sou.”

Que representa bem a procura do Tapete de Aladim.

Sater nos dá a dica que:

Uma vida mais plena não é uma estação, um lugar de chegada, mas a capacidade de nos sentirmos bem, todos os dias, com nossa voltinha contínua e progressiva nos nossos Tapetes de Aladim.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

 

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

McLuhan se concentrou na ciência da comunicação, mas sua visão pode ser aplicada a outras áreas das ciências sociais. Sua obra é comparada à de Charles Darwin e Albert Einstein por sua importância e impacto.

O Motor da História é um conceito da Ciência Social que busca explicar as principais disrupções civilizacionais do Sapiens. A Bimodais, a partir das revisões propostas na Ciência Social por McLuhan, aperfeiçoou o Motor da História 2.0.

O texto aborda a relação entre felicidade, centralização e descentralização. A felicidade é definida como um jeito de pensar e agir mais adequado diante dos desafios da sobrevivência. Os não-sapiens têm uma felicidade menos complexa, pois são mais instintivos do que reflexivos. O sapiens, por outro lado, é mais reflexivo e, por isso, sua felicidade é mais complexa.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Felicidade pode ser resumida como um jeito de pensar e agir mais adequado diante dos desafios da sobrevivência.
  2. Quanto mais centralizada é uma sociedade, mais a visão sobre a Felicidade tende a ser mais massificada e vice-versa.
  3. A Felicidade do Sapiens é mais complexa, pois envolve o conhecimento, o atendimento e o gerenciamento de diversos personagens internos.
  4. McLuhan, sem exagero, é o nosso Darwin 2.0.
  5. Felicidade é o objetivo primário de todos os seres vivos, não só o do Sapiens.
  6. O Sapiens tem uma felicidade mais complexa, pois somos mais reflexivos do que instintivos.
  7. Os Não Sapiens são mais Monolíticos e o Sapiens mais Polilíticos.
  8. Quanto mais centralizada é uma sociedade, mais a visão sobre a Felicidade tende a ser mais massificada e vice-versa.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Mudou a mídia, mudou a sociedade.” –  McLuhan.

Marshall McLuhan (1911-80) com a sua famosa frase “Mudou a mídia, mudou a sociedade” modificou a forma como o Sapiens enxerga a sua jornada histórica.

Um pequeno parêntese antes de seguirmos, comentando o trabalho de McLuhan setenta anos depois:

McLuhan se manteve focado na Ciência da Comunicação e não extrapolou, até onde eu saiba, sua visão para a Ciência Social;
Não teve assim uma visão Mais Ambientológica do seu trabalho de Conceituador;
Por causa disso, não procurou os Fatores Causantes e Consequentes das Revoluções de Mídia, deixando, entretanto, uma marca na história da Ciência, comparada a Charles Darwin (1809-82) e a Albert Einstein (1879-1955).

É impossível, segundo nossa percepção, compreender onde estamos e para onde vamos sem começar os estudos baseados nas Premissas McLuhinianas.

McLuhan, sem exagero, é o nosso Darwin 2.0.

Fecha o parêntese.

A Ciência Social – mãe de todas as Ciências Sociais – tem no seu epicentro o Motor da História.

É o Motor da História que define como caminhamos no passado e para onde, provavelmente, iremos no futuro.

Me apresente o Motor da História que você escolheu e te direi como fará as suas projeções das tendências futuras.

A partir das revisões propostas na Ciência Social por McLuhan, a Bimodais começou a aperfeiçoar o Motor da História 2.0.

O que acrescentamos?

Se as Revoluções Midiáticas são recorrentes ao longo da história, cabia a pergunta: por que de tempos em tempos temos necessidade de criá-las?

Desta pergunta, a partir de várias leituras de autores diversos, chegamos a conclusão que era preciso definir alguns fatores para criar o Motor da História 2.0, que define as principais disrupções civilizacionais do Sapiens.

No estudo mais científico de de qualquer fenômeno é preciso estabelecer três fatores principais, a saber, já aplicado ao estudo da relação das mídias com a história humana:

Fator Causante – aumento populacional, que nos obriga a alterar o Macro Modelo de Comunicação;
Fator Detonante – surgimento de nova mídia, que abre as portas para a descentralização;
Fator Consequente – o desenvolvimento de modelos de cooperação mais descentralizados, que nos permitem resolver com mais qualidade problemas mais complexos.

Se a afirmação de McLuhan faz sentido – e nos parece que faz – podemos desdobrar várias outras possibilidades do ponto de vista do impacto das mídias:

Mudou a Mídia, Mudou a Mente;
Mudou a Mídia, Mudou o modelo de cooperação;
Mudou a Mídia, Mudou a demanda por felicidade.

Mas o que é felicidade afinal?

Felicidade é o objetivo primário de todos os seres vivos, não só o do Sapiens.

Felicidade pode ser resumida como um jeito de pensar e agir mais adequado diante dos desafios da sobrevivência.

Vejamos a comparação da Felicidade Mais Instintiva da Mais Reflexiva:

Os Não Sapiens tem uma felicidade menos complexa, pois são mais instintivos do que reflexivos;
O Sapiens tem uma felicidade mais complexa, pois somos mais reflexivos do que instintivos.

Os Não Sapiens são mais Monolíticos e o Sapiens mais Polilíticos.

A Felicidade do Sapiens é mais complexa, pois envolve o conhecimento, o atendimento e o gerenciamento de diversos personagens internos.

Definido o que é Felicidade para o Sapiens, entremos agora na relação da centralização e descentralização com a Felicidade e a influência das mídias neste fenômeno.

Primeiro, vamos entender a relação da Felicidade com as Topologias de Poder mais ou menos centralizada:

Quanto mais centralizada é uma sociedade, mais a visão sobre a Felicidade tende a ser mais massificada;
Quanto mais descentralizada é uma sociedade, mais a visão sobre a Felicidade tende a ser mais personalizada.

As mídias são disjuntores ou Fatores Detonantes importantes no processo de centralização e descentralização dos Ambientes Civilizacionais.

Quando temos novas mídias, há uma tendência à descentralização do Ambiente Civilizacional por um determinado período, que vai da Renascença até o final da Consolidação Civilizacional;
O que estimula neste período o aumento populacional;
E, na sequência, em função do aumento da complexidade, um processo de centralização, trazendo a Crise Civilizacional.

Assim, temos um Espiral Civilizacional Progressivo na sociedade que nos leva a três situações:

Renascença Civilizacional – quando a nova mídia se expande;
Consolidação Civilizacional – quando o novo Macro Modelo de Cooperação se consolida;
E Crise Civilizacional – quando o aumento populacional, viabilizado pelo novo Macro modelo de Cooperação chega a seu limite.

Assim, temos uma modificação nos Paradigmas sobre Felicidade na sociedade, que podem variar em dois extremos:

Quando temos uma Renascença Civilizacional, o tema da Felicidade volta com toda força e começa a não só resgatar sugestões de passado, mas incorporar novas abordagens contemporâneas mais fortes e mais personalizadas;
Quando temos Crise Civilizacional, o tema da Felicidade decai com toda força e começa a não só esquecer as sugestões do passado, mas incorporar novas abordagens contemporâneas mais fracas e mais massificadas.

Fato é que temos a Macrotendência no longo prazo a criarmos Paradigmas de Felicidade cada vez mais Personalizados, mas que sofre momentos conjunturais de mais ou menos massificação.

O Sapiens vive sob a égide da Descentralização Progressiva na Macro-História e, por causa disso, a tendência é sempre termos um processo de personalização dos Paradigmas da Felicidade ao longo do tempo.

Por causa disso, na atual Renascença Civilizacional, o tema da Felicidade voltou com toda força.

Na maioria das abordagens, entretanto, se opera ainda com a Ciência Social 1.0 e não com a 2.0.

As atuais abordagens sobre Felicidade não conseguem enxergar o contexto geral, a partir da atual Revolução Civilizacional Digital.

Esse é o diferencial da Bimodais.

A proposta que a Bimodais está fazendo de conceituação e disseminação da Felicidade Blockchain procura:

Resgatar os Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade do passado;
Incorporar os Paradigmas Mais Fortes sobre Felicidade contemporâneos;
Porém, entendendo o contexto civilizacional geral já dentro da Ciência Social 2.0 – algo fundamental para a compreensão da demanda por Projetos de Felicidade Mais Fortes.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

Para evitar o zumbilismo digital, é importante ter um projeto de felicidade forte. Isso significa ter metas claras e valores que orientem as suas escolhas. Quando você tem um projeto de felicidade forte, você é menos propenso a se deixar levar por conteúdos que não são relevantes para você.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Os nãos da nossa vida, entretanto, só são possíveis de serem ditos, quando temos a clareza dos nossos sins.
  2. É natural que estejamos vivendo um enorme e profundo curto-circuito na passagem de uma Mídia de Massa para uma Mídia de Nicho.
  3. Projetos Mais Fracos de Felicidade são os que nos levam ao Zumbilismo Digital, a um consumo e a produção de conteúdo sem nenhum foco.
  4. Portanto, o consumo e a produção da informação do Sapiens 2.0 precisam estar alinhados com Projetos Mais Fortes de Felicidade.
  5. Felicidade é a produção interna continuada de sensações positivas, a partir de uma série de escolhas que fazemos na nossa vida.
  6. Estamos mais preocupados na quantidade e não na qualidade dos seguidores que passamos a ter.
  7. Estamos aumentando exponencialmente a demanda e a possibilidade de nos personalizar e não estamos preparados para isso.
  8. Não existe ninguém na Mídia Digital colocando uma arma na cabeça de ninguém, obrigando aquela pessoa a ficar ali ligadão.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Não temos um problema de excesso de informação, mas de filtros.” –  Clay Shirky.

Neste artigo, continuamos a analisar o texto do livro “Foco roubado: os ladrões de atenção da vida moderna” de Johann Hari e começamos a incorporar também o texto do livro “TikTok Boom: um Aplicativo Viciante e a Corrida Chinesa Pelo Domínio das Redes Sociais” de Chris Stokel-Walker na Narrativa Bimodal.

O livro “TikTok Booom” procura contar a história do Tik Tok, a primeira grande startup chinesa, que foge do padrão da cópia e cria algo diferente.

Foi um livro que mais fui informado do que houve repasse de vivências como foi o caso da leitura do livro “Unicórnio verde-amarelo” de Paulo Veras (fundador) e Tania Menai (redatora).

No livro de Walker Fiz apenas 39 marcações – uma das menores dos últimos livros – pois a obra é mais factual do que reflexiva – o que me deu menos margem para minhas reflexões.

Nosso objetivo aqui é, aproveitando as provocações do autor, falar sobre a relação entre Felicidade e consumo e produção da informação.

O TikTok tem o mérito de aprimorar o que vamos chamar de Mídia de Nicho.

A Mídia de Nicho é aquela que nos permite personalizar de forma exponencial nosso consumo e produção de informação.

O TikTok é um exemplo da Mídia de Nicho já que:

Um uso intenso e bem feito das Máquinas que Aprendem e Decidem com o Uso (Maqacus), também chamada pelo mainstream de Inteligência Artificial;
O estímulo de vídeos extremamente curtos, o que permite um conhecimento muito maior sobre as preferências dos usuários.

Podemos dizer, antes de tudo, que:

O Tik Tok é um Youtube com vídeos mais curtos.

Por causa da brevidade dos vídeos, as Maqacus do TikTok conseguem ser muito mais eficazes em termos de conhecer o gosto dos usuários.

O TikTok analisa:

Que tipo de vídeo você vê, principalmente aqueles que visualiza até o final e até repete;
Aqueles que você pula, o que comenta e ou ou compartilha.

Diz ele:

“O algoritmo permite fornecer conteúdo de acordo com o histórico de visualização e os interesses dos usuários. É um tipo de visão panorâmica e superior, que bebe direto da enxurrada de vídeos postados todos os dias.”

Ele detalha uma diferença importante:

“O algoritmo do TikTok usa o chamado “gráfico de conteúdo”, levando em consideração o que já assistimos, em vez de um “gráfico social”, que leva em conta os perfis que seguimos.”

O TikTok consegue, muito mais do que Youtube, personalizar o acesso daquilo que você gosta mais e isso, apesar das críticas, é muito bom.

Vídeos rápidos são mais afinados com um ambiente em que temos mais excesso de informação do que no passado.

As pessoas têm menos tempo e isso se encaixa bem neste novo cenário.

De maneira geral, as críticas que são feitas a esse tipo de uso das Maqacus é de que esse tipo de mídia vicia de propósito.

É importante dizer, entretanto, que toda a mídia tem e teve um lado viciante, seja ela qual for.

No passado, as pessoas já foram bem viciadas – e também foram estimuladas a isso – por livros, jornais, revistas, pelo rádio e pela televisão.

Temos diversos apelos na sociedade – não só na mídia – para que nos deixemos viciar por determinadas atividades.

Obviamente, que alguém quer que você passe a ser um consumidor frequente, assíduo e cabe a cada pessoa dizer se quer ou não fazer isso.

E isso nos traz para a nossa conversa sobre Felicidade 2.0 ou Felicidade Blockchain.

Não é a mídia que gera problemas nas pessoas, mas são as pessoas que se deixam levar por que é negativo nas mídias.

Não existe ninguém na Mídia Digital colocando uma arma na cabeça de ninguém, obrigando aquela pessoa a ficar ali ligadão.

Como disse no artigo passado, estamos vivendo um difícil e complicado momento de Adaptação Midiática.

Nossas mentes foram preparadas para viver em um mundo de escassez não só de consumo como de produção informacional.

Nossos Paradigmas foram todos construídos para viver em uma civilização que está chegando ao fim.

É natural que estejamos vivendo um enorme e profundo curto-circuito na passagem de uma Mídia de Massa para uma Mídia de Nicho.

Precisamos de novos Paradigmas para viver em uma Civilização com informação mais abundante.

Estamos aumentando exponencialmente a demanda e a possibilidade de nos personalizar e não estamos preparados para isso.

Quando Clay Shirky nos diz:

“Não temos um problema de excesso de informação, mas de filtros.”

Interpreto essa frase da seguinte maneira:

A filtragem de informação precisa de ajustes em três ferramentas importantes:

Filtros Essenciológicos – paradigmas diferentes de por que e para que consumimos conteúdo, definindo critérios mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
Filtros Metodológicos – metodologias diferentes para o consumo de conteúdo;
Filtros Tecnológicos – tecnologias diferentes para o consumo de conteúdo.

De maneira geral, na escassez da informação que vivíamos os Filtros Informacionais eram adequados e agora deixaram de ser.

Atualmente, precisamos dizer não para muito mais coisas que estão disponíveis em termos de conteúdo do que no passado.

Temos, assim, na Filtragem Informacional 2.0 que aprender a dizer não.

Os nãos da nossa vida, entretanto, só são possíveis de serem ditos, quando temos a clareza dos nossos sins.

Um Ambiente de Sobrevivência com informação mais abundante demanda OBRIGATORIAMENTE uma clareza maior dos nossos projetos de curto, médio e longo prazo.

Eis as regras para que possamos fazer melhores escolhas:

Se temos uma meta mais bem definida na vida, fica mais fácil dizer sim para algo e não para outro;
Se NÃO temos uma meta mais bem definida na vida, fica mais difícil dizer sim para algo e não para outro.

Temos ainda um outro agravante nos desafios informacionais do Sapiens 2.0.

No passado, havia os produtores de informação mais centralizados e todos nós éramos, na sua grande maioria, apenas consumidores de conteúdo.

Hoje, cada pessoa é, com mais ou menos intensidade, ao mesmo tempo, produtor e consumidor de conteúdo, basta ter um celular com internet.

Nós não fomos formatados para viver em um mundo em que você pode ser um conteudista.

Da mesma maneira, que o consumo de informação exige um desafio de filtragem, a possibilidade de produção de conteúdo, demanda novos Paradigmas.

O consumo e produção de conteúdo do Sapiens 2.0 precisam estar afinados com os respectivos Projetos de Felicidade.

Isso se evidencia quando lemos algo assim no livro sobre “Foco” de Johann Hari:

“Outra vez fui ver a Mona Lisa em Paris, e só serviu para descobrir que agora ela fica permanentemente escondida atrás de uma muralha de gente, como naqueles amontoados do rúgbi. É gente de todas as partes da Terra, empurrando-se para poder avançar, e cada um que chega vira-se imediatamente de costas para ela, tira uma selfie e volta batalhando para abrir caminho no meio daquele bolo de gente. (…) Ninguém – uma única pessoa – olhou para a Mona Lisa por mais de alguns segundos. O sorriso dela não parece mais um enigma. A impressão é que ela está olhando para nós, empoleirada lá na Itália do século 16, e perguntando: “Por que vocês simplesmente não olham pra mim como faziam antes?”.

Aqui, temos o exemplo típico do problema da produção da informação voltada para os outros e não para a própria pessoa.

Temos aqui um problema grave de Projetos de Felicidade.

Os Projetos de Felicidade 1.0 não são mais adequados para o Sapiens 2.0.

É preciso fazer um ajuste nos Projetos de Felicidade do Sapiens 2.0 para que ele possa viver, de forma mais adequada, em um mundo no qual você pode consumir muito mais conteúdo e poder produzi-lo por conta própria.

Ocorre algo assim.

Estamos com os Paradigmas da Mídia de Massa sem entender o que é exatamente uma Mídia de Nicho.

O grande barato do Mundo Digital é a possibilidade que temos de nos personalizar e encontrar parceiros na nossa caminhada originalizadora.

Um artista que mora numa cidade do interior que ninguém valoriza a arte pode hoje ter contato com outros perfis similares – o que era impossível no passado.

Note que no passado havia um intermediador da mídia de massa que fazia, a partir de critérios fechados e particulares, a seleção de quem ia ou não ia, ter espaço na sociedade.

Hoje isso mudou.

Porém, o que queremos ainda é sermos adorados por multidões e não criar nichos originalizadores, nos quais podemos ser cada vez mais nós mesmos.

Estamos mais preocupados na quantidade e não na qualidade dos seguidores que passamos a ter.

Nesta Mídia de Nicho podemos:

Ser admirados e admirar perfis parecidos;
Consumir produtos tangíveis e intangíveis compatíveis com nossas particularidades;
E conseguir oferecer produtos tangíveis e intangíveis e sobreviver com atividades que antes não eram viáveis de financiar nossas vidas.

No livro do Tik Tok de Stokel, ele lembra a frase de Andy Warhol de que qualquer um pode desfrutar de quinze minutos de fama.

Repare que a “fama” é vista como objetivo, mesmo que seja de 15 minutos.

Num Projeto Mais Fraco de Felicidade confundimos o objetivo com as ferramentas para se chegar nesse objetivo.

Felicidade é a produção interna continuada de sensações positivas, a partir de uma série de escolhas que fazemos na nossa vida.

Temos dentro de nós uma usina de sensações positivas que precisa ser acionada para que possamos aumentar nossa Taxa de Felicidade.

Fazemos escolhas para que possamos manter nossa Usina de Sensações Positivas a pleno vapor.

Nossa Usina de Sensações Positivas exige que conheçamos nossos Eus Internos, que são os operários dessa fábrica.

Em um Projeto Mais Fraco de Felicidade confundimos o que é o meio com o que é fim.

Fama, Status e Dinheiro não necessariamente fazem com que nossa Usina de Sensações Positivas funcione a pleno vapor.

Para que nossa Usina de Sensações Positivas funcione melhor, temos que agradar aos nossos Eus Internos para que eles trabalhem com todo gás.

Quando você ignora a demanda de seus operários internos da tua Usina de Sensações Positivas, simplesmente, eles entram em greve.

Portanto, o consumo e a produção da informação do Sapiens 2.0 precisam estar alinhados com Projetos Mais Fortes de Felicidade.

Eis as regras da Felicidade e dos problemas com o consumo e produção informacional no Mundo Digital:

Projetos Mais Fracos de Felicidade são os que nos levam ao Zumbilismo Digital, a um consumo e a produção de conteúdo sem nenhum foco;
Projetos Mais Fortes de Felicidade são os que nos tiram do Zumbilismo Digital e nos levam a um consumo e a produção de conteúdo com melhor foco.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto discute a diferença entre abordagens indutivistas e dedutivistas no estudo de paradigmas. Abordagens indutivistas são baseadas em dados coletados a partir do paradigma vigente, enquanto abordagens dedutivistas questionam o paradigma vigente e buscam novos paradigmas.

A adaptação midiática para o digital é um processo complexo e desafiador, pois envolve mudanças significativas na forma como nos comunicamos, colaboramos e tomamos decisões. Essa adaptação é mais problemática do que as do passado, pois é mais disruptiva e rápida. O Sapiens 1.0 precisa se reinventar para viver na Civilização 2.0.

O Zumbilismo digital é o consumo compulsivo de informação desconectado de um projeto de felicidade mais forte.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O Sapiens 1.0 precisa se reinventar para viver na Civilização 2.0.
  2. McLuhan se encaixa bem na definição de Conceituador Disruptivo, que introduz na Ciência Social um novo Macro Paradigma.
  3. McLuhan inaugura a Ciência Social 2.0, pois percebe o papel da mídia como o principal Disjuntor Civilizacional, inaugurando novas Eras ao longo da jornada do Sapiens.
  4. A partir do novo Motor da História sugerido por McLuhan, a Bimodais procura melhorá-lo, introduzindo novos elementos, tais como a demografia e novos modelos de cooperação.
  5. Estamos vivendo um profundo ajuste entre duas Eras Civilizacionais, no qual estávamos habituados com um tipo de mídia e estamos indo para outro.
  6. Diversos ajustes precisam ser feitos na nossa Formatação Básica Obrigatória para que possamos viver de forma mais adequada dentro do novo Ambiente Digital.
  7. No epicentro desta reinvenção do Sapiens 1.0 para o 2.0, está a conversa sobre os Projetos de Felicidade.
  8. Para que possamos superar o Zumbilismo Digital é preciso que usemos a Felicidade Blockchain, mais adequada aos novos tempos.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Você não sabe mais o que é estar presente! Está jogando sua vida fora!” – Johann Hari.

Neste artigo, começamos a analisar o texto do livro “Foco roubado: os ladrões de atenção da vida moderna” de Johann Hari.

Fiz algo em torno de 140 marcações – o que mostra que gostei razoavelmente do livro.

Diria, entretanto, que:

Gostei a parte da Inovação Pessoal, quando ele faz uma reflexão e sugestões para que possamos entender e lidar melhor com o foco diante do Digital – o que reforçou bastante a Narrativa Bimodal;
Não gostei da parte da Inovação Civilizacional, quando ele faz sugestões de controle sobre as organizações da Curadoria 1.0, mostrando que não tem uma boa leitura do atual cenário.

O livro de Hari tem uma abordagem Indutivista similar ao do Magness, visto anteriormente.

Primeiro, vamos entender, do ponto de vista dos Paradigmas, o que é uma Abordagem Indutivista e uma Dedutivista:

  • Abordagem Indutivista – é aquela que levanta dados baseada nos Macro Paradigmas Vigentes;
  • Abordagem Dedutivista – é aquela que procura rever os Macro Paradigmas Vigentes.

Macro Paradigmas são aqueles mais Essenciológicos, que acabam por guiar, de forma mais ampla, nossas formas de pensar e agir.

Sigmund Freud (1856-1939) defendia a ideia de que de tempos em tempos tínhamos essa revisão de Macro Paradigmas (o conceito é nosso), quebrando nosso narcisismo da forma de pensar.

O conceito de Freud é o de Ferida Narcísica, que segundo Tio Bard, Freud o define da seguinte maneira:

“Todas as grandes descobertas científicas e filosóficas que abalaram a posição do homem no mundo foram recebidas com hostilidade e resistência. Elas foram consideradas uma ameaça ao narcisismo humano, que se baseia na crença de que o homem é o centro do universo.”

Note que não estamos de mudanças em Paradigmas, mas em Macro Paradigmas, que iniciam novas formas disruptiva de sentir, pensar e agir.

Além de Darwin, Freud também citava outros pensadores que, segundo ele, haviam provocado disrupções na forma de pensar, como Copérnico, Galileu e Newton.

Podemos dizer, assim, que Charles Darwin (1809-82) modificou Macro Paradigmas e foi teve uma abordagem mais Dedutivista do que Indutivista.

É o que Thomas Kuhn (1922-96) chamava de momentos da Ciência Normal e Extraordinária, segundo o Tio Bard:

  • Ciência Normal é o período em que a comunidade científica trabalha dentro de um paradigma, ou seja, um conjunto de crenças, valores e práticas compartilhados pelos cientistas. Durante a ciência normal, os cientistas buscam resolver problemas que estão dentro do escopo do paradigma. Eles usam as ferramentas e conceitos do paradigma para fazer isso, e esperam que suas soluções sejam consistentes com o paradigma;
  • Ciência Extraordinária ocorre quando o paradigma dominante entra em crise. Isso pode acontecer quando os cientistas encontram anomalias, ou seja, observações que não podem ser explicadas pelo paradigma. Quando isso acontece, os cientistas começam a questionar o paradigma e a buscar alternativas.

Bimodalizando a conversa, diria que Conceituadores Disruptivos introduzem novos Macro Paradigmas na sociedade e isso faz com que consigamos ver e agir melhor diante de determinados fenômenos.

Magnes e Hari são exemplos típicos de Conceituadores Incrementalistas, pois ainda operam diante do Digital sem a Disrupção Macro Paradigmática introduzida por Marshall McLuhan (1911-80).

McLuhan se encaixa bem na definição de Conceituador Disruptivo, que introduz na Ciência Social um novo Macro Paradigma.

McLuhan inaugura a Ciência Social 2.0, pois percebe o papel da mídia como o principal Disjuntor Civilizacional, inaugurando novas Eras ao longo da jornada do Sapiens.

Tanto Magness quanto Hari ainda operam na Ciência Social 1.0 pré-McLuhan.

O interessante é que Hari, diferente de Magness, cita McLuhan, mas apenas no seu aspecto da relação da Mídia com a mente.

Entendamos melhor.

McLuhan tem uma grande contribuição em termos de Macro Paradigma, quando afirmou que “Mudou a mídia, mudou a sociedade”.

Além disso, o autor canadense percebeu que as mídias alteravam a mente de forma involuntária, como desdobramento do seu Macro Paradigma principal, na sua famosa frase: “O meio é a mensagem”.

Que se desdobra em:

“Não importa o canal de televisão que você assiste, a tevê está alterando a sua cabeça.”

Hari cita McLuhan neste aspecto dos efeitos da mídia na mente, mas não abraça o Macro Paradigma mais importante do autor canadense.

Vejamos os Macro Paradigmas de McLuhan:

  • Mídia e Motor da História – mudou a mídia, mudou a sociedade;
  • Mídia e Mente – mudou a mídia, mudou a mente.

Vejamos as citações de Hari sobre McLuhan que me chamaram a atenção:

“É por isso que McLuhan disse que toda vez que aparece um novo meio – uma nova maneira de os humanos se comunicarem – traz embutido nele uma mensagem.”

E continua:

“Segundo McLuhan, a maneira pela qual a informação chega é mais importante que a própria informação.”
Quando analisamos a Bimodais, por exemplo, o que temos feito, na verdade, é o desenvolvimento de uma Abordagem Mais Dedutivista.

A partir do novo Motor da História sugerido por McLuhan, a Bimodais procura melhorá-lo, introduzindo novos elementos, tais como a demografia e novos modelos de cooperação.

A Bimodais, assim, já opera na nova Ciência Social 2.0.

Por causa disso, toda a abordagem da segunda parte do livro de Hari, no qual defende controle sobre as Organizações Curadoras 1.0 não faz muito sentido para nós, pois:

  • A atual centralização da Curadoria 1.0 é temporária e será substituída pela Curadoria 2.0;
  • A melhor forma de resolver os problemas gerados pela Curadoria 1.0 é incentivar a Curadoria 2.0 e não controlar a 1.0.

Voltemos ao livro.

A principal preocupação de Hari é a dificuldade que as pessoas estão tendo em focar diante do novo cenário Digital.

Estamos vivendo um profundo ajuste entre duas Eras Civilizacionais, no qual estávamos habituados com um tipo de mídia e estamos indo para outro.

Diversos ajustes precisam ser feitos na nossa Formatação Básica Obrigatória para que possamos viver de forma mais adequada dentro do novo Ambiente Digital.

Adaptações Midiáticas de um determinado ambiente para outro, diga-se de passagem, não é novidade: já vivemos isso no passado e viveremos isso no futuro.

No livro de Hari, imerso na Ciência Social 1.0, não há nenhuma comparação com outras Adaptações Midiáticas do passado.

Temos nas Adaptações Midiáticas recorrentes e hoje não é diferente a exponencial e rápida passagem da Escassez para a Abundância:

  • Da Informação;
  • Da Cooperação;
  • Das Escolhas;
    Da Autonomia.

Fato é que a Adaptação Midiática para o Digital é mais problemática do que foram as do passado, pois é muito mais do que as anteriores:

  • Disruptiva;
  • E Rápida.

O Sapiens 1.0 precisa se reinventar para viver na Civilização 2.0.

No epicentro desta reinvenção do Sapiens 1.0 para o 2.0, está a conversa sobre os Projetos de Felicidade.

Hari questiona bastante e como razão uma espécie de Zumbilismo, que estamos vivendo diante do uso intenso principalmente de celulares.

Zumbilismo – relação inadequada com a nova mídia, quando se entra em um estado compulsivo de consumo de informação de forma totalmente desarmônica com um Projeto de Felicidade Mais Forte.

Como podemos identificar o Zumbilismo Digital?

Consumo e Produção de informação totalmente desvinculado de um Projeto de Felicidade Mais Forte baseado em:

  • Mais em coisas do que em valores;
  • Mais para agradar aos outros do que aos nossos Cachorrinhos Internos;
  • Gerador mais de sensações negativas do que positivas;
  • Com foco muito mais no curto do que no longo prazo.

O livro de Hari é muito bom ao identificar o Zumbilismo Digital e sugerir alguns ajustes individuais.

Para que possamos superar o Zumbilismo Digital é preciso que usemos a Felicidade Blockchain, mais adequada aos novos tempos.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O autor do texto explica que, quando lê um livro, não está interessado em fazer um resumo dele, mas sim em analisar o que o livro pode agregar à sua Narrativa de Conceituador. Ele chama esse processo de “Bimodalizar” o texto do autor, ou seja, de traduzi-lo para a linguagem da Narrativa Bimodal.

O texto discute a importância de entendermos a natureza da mente humana para lidarmos melhor com os desafios da vida. O autor defende que a mente humana é composta de duas partes: a Mente Primária e a Mente Secundária. A Mente Primária é responsável pelos pensamentos e sentimentos automáticos, enquanto a Mente Secundária é responsável pela reflexão e análise.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Se eu penso sobre um pensamento negativo, quem pensa sobre o pensamento negativo e quem produz o pensamento negativo?
  2. Quando passamos a ter essa Visão Polilista do Sapiens, de que nós gerenciamos uma comunidade de Eus Internos dentro de nós, a coisa melhora bastante.
  3. Ninguém acorda de manhã perdido dentro de casa. Temos uma série de rotinas automáticas guiadas pela Mente Primária.
  4. Nossa mente precisa criar uma série de automatismos para que posamos economizar energia para aquilo que é diferente.
  5. Nem tudo que é automático faz bem. Muitas vezes é preciso acionar a Mente Secundária para revisar os automatismos para que eles mais ajudem do que atrapalhem.
  6. O papel da Mente Secundária é igual ao de um programador de sistemas: passa o tempo todo corrigindo os bugs da Mente Primária.
  7. Quando pensamos em inovação e criatividade, o que queremos é o seguinte: concentrar o melhor da nossa mente para o filé e não para o osso.
  8. Uma pessoa que está vivendo uma Taxa de Felicidade maior, de maneira geral, acorda com pensamentos mais criativos, pensando mais no filé do que no osso.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“Crie um espaço para que você não salte diretamente da ansiedade para a solução mais rápida possível, mas sim para a solução correta.” – Magness.

Neste artigo, continuamos a analisar o texto do livro “Faça coisas difíceis” de Steve Magness.

Permitam, entretanto, antes de voltar à análises, fazer um parênteses sobre o aprimoramento da minha metodologia de leitura.

Quando eu leio um livro, não estou interessado em fazer o resumo dele, como se eu fosse um funcionário do Resumocast.

Não.

Quando eu leio um livro, estou focado naquilo que ele pode agregar para a minha Narrativa de Conceituador e, no meu caso particular, como Curador de Pesquisa da Bimodais.

Na verdade, quando eu leio um livro eu estou Bimodalizando o texto do autor para ver o que ele agrega na Narrativa Bimodal.

Temos três situações possíveis diante do texto de um livro que estamos lendo e analisando:

  • O que agrega à Narrativa?;
  • O que reforça a Narrativa?;
  • O que a Narrativa critica e não concorda com o que está sendo lido?

O livro de Magness reforçou bastante a Narrativa Bimodal e tem sido fonte de inspiração para diversos insights nos artigos.

Ele diz:

“Pensamentos negativos de desistência são normais. Não significa que você seja fraco. Eles representam uma tentativa da sua mente de protegê-lo.”

Na Narrativa Bimodal, chegamos à conclusão de que não podemos falar apenas de uma mente na vida do Sapiens.

Fomos inspirados pelo livro “Rápido e devagar: duas formas de pensar”, de Daniel Kahneman.

O que nos diz Kahneman, segundo o Tio Bard, sobre os dois tipos de pensamento:

  • O pensamento rápido, intuitivo e emocional;
  • O pensamento lento, deliberativo e lógico.

Complementa o Bard:

“O pensamento rápido é o sistema automático da mente, que é responsável por tarefas simples e rápidas. Ele é baseado em heurísticas, que são atalhos mentais que nos ajudam a tomar decisões rápidas. As heurísticas podem ser úteis, mas também podem nos levar a erros, como o viés de confirmação, que nos faz buscar informações que confirmam nossas crenças existentes.

O pensamento lento é o sistema deliberativo da mente, que é responsável por tarefas complexas e que requerem atenção. Ele é baseado na lógica e na razão. O pensamento lento é mais preciso do que o pensamento rápido, mas também é mais lento e requer mais esforço.”

Assim, Kahneman defende que temos duas mentes, que ele chama de rápida e devagar e nos adaptamos para a Mente Primária e a Secundária.

Repare bem a seguinte lógica.

Se eu penso sobre um pensamento negativo, quem pensa sobre o pensamento negativo e quem produz o pensamento negativo?

A Mente Primária produz o pensamento negativo e a Secundária reflete e o analisa para saber como lidar melhor com ele.

Quando passamos a ter essa Visão Polilista do Sapiens, de que nós gerenciamos uma comunidade de Eus Internos dentro de nós, a coisa melhora bastante.

Nossos Eus Internos estão abrigados na nossa Mente Primária e nos ajudam a tocar a vida, mas precisamos sempre de alguns ajustes.

Imagina isso de outra forma.

Vejamos a comparação das nossas Mentes com um Sistema de Computador:

  • Imagine que nossa Mente Primária é um sistema operacional, que nos permite rodar todos os nossos aplicativos;
  • Porém, como ocorre em qualquer sistema de computação, de quando em vez o Sistema Operacional mostra problemas e precisa de uma reprogramação;
  • A Mente Secundária nada mais é do que um programador que fica observando a Mente Primária à procura de bugs, que estão tornando o sistema mais lento e prejudicando nossas vidas.

A Mente Primária armazena Paradigmas Mais Automáticos, que são fundamentais para que possamos tocar nossas vidas.

Ninguém acorda de manhã perdido dentro de casa. Temos uma série de rotinas automáticas guiadas pela Mente Primária.

Nossa mente precisa criar uma série de automatismos para que posamos economizar energia para aquilo que é diferente.

Porém:

Nem tudo que é automático faz bem. Muitas vezes é preciso acionar a Mente Secundária para revisar os automatismos para que eles mais ajudem do que atrapalhem.

O papel da Mente Secundária é igual ao de um programador de sistemas: passa o tempo todo corrigindo os bugs da Mente Primária.

Quando pensamos em inovação e criatividade, o que queremos é o seguinte: concentrar o melhor da nossa mente para o filé e não para o osso.

Vejamos as regras da relação do osso com o filé:

  • Quando usamos o melhor da nossa mente mais para o filé do que para o osso, isso gera em nós uma motivação maior;
  • Quando usamos o melhor da nossa mente mais para o osso do que para o filé isso gera em nós uma desmotivação maior.

Quando acordamos, por exemplo, pensando em problemas (em ossos e não em filé) tem algo errado que precisa ser corrigido.

Uma pessoa que está vivendo uma Taxa de Felicidade maior, de maneira geral, acorda com pensamentos mais criativos, pensando mais no filé do que no osso.

Voltemos ao Magness:

“Todos nós enfrentamos uma batalha interna, uma série de sentimentos , emoções e pensamentos, tanto para insistir quanto para jogar a toalha.”  

Sim, há um diálogo constante entre a Mente Primária e a Secundária.

A Mente Secundária quando quer fazer a revisão de um Paradigma Mais Automático Mais Fraco, ela utiliza uma Bancada Criativa ou Revisora.

A Bancada Criativa é o que nossos antepassados chamavam de “conversar com os nossos botões”.

(A expressão “conversar com os nossos botões” vem do hábito de as pessoas falarem consigo mesmas, ou de refletirem sobre algo, enquanto se arrumam ou vestem. No passado, as roupas eram muito mais adornadas com botões, que eram usados para fechar casacos, camisas, vestidos, calças, etc. Assim, as pessoas tinham muito tempo para conversar consigo mesmas enquanto se vestiam ou se arrumavam.)

Conversar com os botões é o momento em que a Mente Secundária está usando a Bancada Revisora para analisar um problema de algum Paradigma Automático na Mente Primária.

É um lugar que criamos, que pode ser um caderninho, no qual a cada problema que nos tira do prumo, vamos procurando desenvolver novas “linhas de código” para que possamos lidar cada vez melhor com ele. 

Voltemos ao Magness:

“De acordo com teorias científicas recentes, o cérebro funciona para manter a ordem.  O cérebro é uma máquina redutora de incertezas, disposto a fazer o que precisar para minimizar as surpresas, mesmo que isso tenha um custo alto.”

Diria que a Mente (com seus três setores) procura manter uma ordem estabelecida e aciona o lado revisor quando ocorrem problemas.

Quais são os três setores da mente, segundo a Narrativa Bimodal:

  • Mente Primária – responsável pela automatização dos processo e geradora de sentimentos, que abriga os nossos Eus Internos, Diabinhos e Cachorrinhos;
  • Mente Secundária – responsável pela revisão da Mente Primária;
  • Bancada Revisora – espaço que a Mente Secundária cria para comparar o que existe e o que pode ser mudado, gerando novos automatismos.

As Mentes, entretanto, são formatadas para viver em determinados ambientes mais ou menos estáveis, vejamos as regras:

  • Quanto mais houver centralização e estabilidade, mais as Mentes terão mais dificuldade de lidar com as incertezas e terão a demanda por uma resiliência menor, tendo um destaque maior para o predomínio da Mente Primária sobre a Secundária;
  • Quanto mais houver descentralização e instabilidade, mais as Mentes terão mais facilidade de lidar com as incertezas e terão a demanda por uma resiliência maior, tendo um destaque maior para o predomínio da Mente Secundária sobre a Primária.

Diz ele:

“Procuramos uma solução que transforma a desordem em ordem.”

Este é o papel dos setores revisionistas da nossa mente.

Este trabalho, segundo ele:

“Consiste em treinar a mente para lidar com a incerteza por tempo suficiente para que você possa se deslocar e guiar a resposta na direção certa.”

Eu reescreveria a frase Bimodalizando ela da seguinte maneira:

Ter resiliência é a atividade constante e progressiva de musculação da Mente Secundária na direção de criação de Paradigmas cada vez Mais Fortes.

Continua:

“Crie um espaço para que você não salte diretamente da ansiedade para a solução mais rápida possível, mas sim para a solução correta.”

Isso reforça a frase que usamos no outro artigo e repito aqui:

Entre o fato e a ação é necessário criar uma zona de reflexão!

Para que isso seja feito de forma continuada e progressiva é preciso abraçar o Aprendismo, que é uma das atitudes do Projeto Bimodal de Felicidade Blockchain.

No Aprendismo, entendemos que a vida é um contínuo processo de aprendizado e o que éramos ontem não será igual ao que seremos amanhã.

No Aprendismo Bimodal, entretanto, temos a consciência que a Mente Primária não somos nós, mas um repositório de Paradigmas Mais Automáticos que está passível de revisão permanente.

Quando enfrentamos um problema e percebemos que nossos Paradigmas Mais Automáticos não são capazes de lidar com ele, temos a oportunidade de aprimorá-los.

A melhor atitude diante de um problema é:

“Oba, olha mais uma oportunidade de aperfeiçoar meus Paradigmas Mais Automáticos.”

Eu transformo, assim, o que é um problema em um desafio motivador.

A inspiração para esse tipo de conduta vem do livro “Problemas: Oba!” de Roberto Shinyashiki.

É o que diz Magness nessa frase:

“Pesquisas mostram de forma consistente que indivíduos mais resistentes são capazes de entender situações estressantes como desafios em vez de ameaças.  Um desafio é uma coisa difícil, mas manejável.”//”Dentro de seus corpos, os iniciantes estão produzindo cortisol, enquanto os veteranos têm mais adrenalina.”

O que isso quer dizer?

Os iniciantes em lidar com determinado problema têm medo (geram cortisol) e os mais experientes ficam motivados (geram adrenalina) em função do desafio.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

Os paradigmas são modelos que moldam nossas percepções e escolhas. Não temos consciência dos paradigmas que nos influenciam. É importante que nos tornemos conscientes dos paradigmas e que façamos escolhas conscientes. Diferentes Escolas de Pensamento competem em diferentes áreas do conhecimento. No momento atual, vivemos uma encruzilhada conceitual. A Abordagem Midiática é a mais forte para explicar as mudanças que estão ocorrendo no mundo.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Uma das principais fantasias que temos na vida é considerar que fomos nós que criamos os nossos Paradigmas.
  2. O Sapiens passa por uma Formatação Básica Obrigatória, na qual recebemos, de forma menos consciente, Paradigmas criados por outro.
  3. Somos os seres vivos mais artificiais do planeta.
  4. Amadurecer é, assim, o processo progressivo de substituição de Paradigmas Mais Fracos por Mais Fortes.
  5. Temos a ilusão de que a verdade é única e absoluta e que não existe uma verdadeira guerra no Mercado Conceitual.
  6. Se defende muito por aí de que a Ciência é como a arte e cada um inventa a sua sem problema.
  7. A Ciência não é arte, pois ela indica Paradigmas que desaguam em ações, que têm consequência na vida das pessoas.
  8. O avanço do Mundo Digital mostrou que a Ciência Social, mãe de todas as Ciências Sociais, está em crise.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A criatividade não é sobre ser original, mas sim sobre combinar ideias existentes de uma maneira nova e original.” Austin Kleon.

No livro “Roube como um artista”, Austin Kleon defende que:

“A criatividade não é sobre ser original, mas sim sobre combinar ideias existentes de uma maneira nova e original.”

Fato é que:

Uma das principais fantasias que temos na vida é considerar que fomos nós que criamos os nossos Paradigmas.

Isso é falso.

O Sapiens passa por uma Formatação Básica Obrigatória, na qual recebemos, de forma menos consciente, Paradigmas criados por outros.

A fantasia de que existe um Eu Puro que precisa ser resgatado em algum momento da vida é ilusória.

O Eu Puro se encaixa numa fantasia muito difundida de que o Sapiens tem uma identidade perdida, que precisa ser resgatada. Isso é falso. 

Somos os seres vivos mais artificiais do planeta.

Amadurecer significa um longo, reflexivo e progressivo processo de:

  • Revisão dos Paradigmas Mais Fracos do que Fortes, que foram colocados dentro de nós;
  • Criação de novos Paradigmas Mais Fortes que geram decisões mais positivas do que negativas nas nossas vidas.

Amadurecer é, assim, o processo progressivo de substituição de Paradigmas Mais Fracos por Mais Fortes.

Isso vale para nossa vida pessoal e para a profissional.

Quando abraçamos, por exemplo, qualquer profissão, na verdade, estamos nos propondo a:

  • Ajudar pessoas a pensar e lidar melhor com determinado fenômeno;
  • E, de forma consciente, ou não, escolhendo Narrativas Conceituais (Teorias e Metodologias), que estão no Mercado Conceitual, que sugerem a melhor forma de lidar com ele. 

Guarde bem isso.

Existe um Mercado Conceitual, no qual diferentes abordagens estão disputando clientes para que estes adotem as suas respectivas Teorias e Metodologias.

A maioria dos profissionais não dedica muito tempo a pensar nas escolhas conceituais na sua atividade. Vai no fluxo da manada.

Porém, quando queremos sair da Mediocridade Profissional e passar para a Excelência Profissional é preciso escolher, de forma mais consciente, uma determinada Narrativa Conceitual.

Vejamos a diferença:

  • Mediocridade Profissional – segue mais o fluxo do mainstream do que faz escolhas mais conscientes na direção de Paradigmas Mais Fortes;
  • Excelência Profissional –  segue menos o fluxo do mainstream do que faz escolhas mais conscientes na direção de Paradigmas Mais Fortes.

Note que em todas as atividades profissionais humanas há sempre um embate entre diferentes Narrativas Conceituais:

  • Na Psicologia, temos a Freudiana, a Junguiana, a Lacaniana, entre outras;
  • Na Economia, temos a Austríaca, a Keynesiana a de Chicago, entre outras;
  • Na Educação, temos a Montessoriana, Piagetiana, Vygotskiana, entre outras.

A título de exemplo perguntei ao Tio Bard “O que a abordagem Lacaniana da psicologia se diferencia da Freudiana?”:

Ele me respondeu:

“A abordagem lacaniana da psicologia, desenvolvida por Jacques Lacan (1901-81), é uma derivação da psicanálise freudiana, mas apresenta algumas diferenças significativas. Uma das principais diferenças está na ênfase dada à linguagem. Enquanto Freud acreditava que o inconsciente era uma força psíquica inconsciente, Lacan acreditava que o inconsciente era estruturado como linguagem. Ou seja, o inconsciente é formado por signos e símbolos que são organizados de acordo com as regras da linguagem.”

A título de exemplo perguntei ainda ao Tio Bard “O que a abordagem da Escola Austríaca na Economia se difere das mais tradicionais?”:

Ele me respondeu:

“A Escola Austríaca acredita que a economia deve ser estudada a partir da perspectiva do indivíduo, e não da sociedade como um todo. Isso significa que os economistas austríacos se concentram nos comportamentos e decisões dos agentes econômicos individuais, como consumidores, produtores e investidores.”

É importante entender que a Ciência, seja em que área for, é um Ambiente de Diálogo que:

  • Define as Melhores Verdades e não as verdades;
  • Um eterno embate entre diferentes abordagens, que se digladiam para ganhar clientes na sociedade como qualquer outro negócio.

Cada uma destas abordagens dentro do Mercado Conceitual, em geral se inicia sempre por um determinado Conceituador, que ganha adeptos e, a partir daí, se criam Escolas de Pensamento.

Escolas de Pensamento são uma espécie de Startups Conceituais, que surgem para questionar os Paradigmas Mainstream e colocar outros melhores no lugar.

Escolas de Pensamento, como nos sugere Imre Lakatos (1922 – 1974) defendeu que elas partem de um Núcleo Duro.

Segundo Tio Bard:

“Núcleo Duro é um conjunto de proposições básicas que são consideradas incontestáveis pelos membros da escola. Essas proposições são geralmente consideradas verdades fundamentais ou axiomas, e não são sujeitas a questionamento ou revisão.”

Podemos dizer que o Núcleo Duro de uma Escola de Pensamento é a estrutura da casa e o que vem depois são os acessórios.

Quando queremos nos tornar Profissionais de Excelência, precisamos conhecer as diferentes Escolas de Pensamento no nosso campo de atuação para que possamos, a partir de nossos critérios, escolher a mais adequada.

Se você for um Conceituador totalmente fora da curva é possível até partir para a criação de novas Escolas de Pensamento.

Porém, de maneira geral, não nos preocupamos muito com tudo isso.

Temos a ilusão de que a verdade é única e absoluta e que não existe uma verdadeira guerra no Mercado Conceitual.

Mais ainda, como já ocorreu comigo em diversas aulas.

O aluno me disse que escolheu, diante da análise do Digital, a “visão a” e que eu tenho a “visão b” e cada um pode caminhar tranquilamente na sua opção.

É bem comum uma confusão entre a Ciência e a Arte, que nos leva a esse tipo de afirmação.

Se defende muito por aí de que a Ciência é como a arte e cada um inventa a sua sem problema.

Só que isso não é verdade quando tratamos da Ciência.

A arte não gera teorias e metodologias, que serão, em algum momento, aplicadas na sobrevivência das pessoas. 

Você pode gostar ou não de uma pintura e isso não terá consequências objetivas.

Diferente quando optamos por uma Abordagem Científica, que vai se desdobrar dos conceitos para as decisões e ações.

A Ciência não é arte, pois ela indica Paradigmas que desaguam em ações, que têm consequência na vida das pessoas.

Ao escolher determinada Escola de Pensamento, no fundo, estamos optando por um Núcleo Duro, criado por um Padrinho Conceitual, que se desdobrou em Metodologias e, a partir delas, em diferentes consequências.

Um Padrinho Conceitual, que deu origem a uma Escola de Pensamento, é alguém que percebemos que, comparado com outros, tem uma visão que consideramos mais forte e que vai nos ajudar a pensar e a lidar melhor com determinado fenômeno.

O Padrinho Conceitual serve como uma espécie de âncora e vela ao mesmo tempo:

  • É âncora, pois nos dá base para começar a pensar e agir sobre o problema;
  • E vela que nos permite, a partir de uma base, começar a navegar de forma mais adequada.

Hoje, diante das atuais mudanças, estamos também em uma grande Encruzilhada Conceitual, um momento em que determinadas decisões precisam ser obrigatoriamente tomadas em termos de abordagem científica.

O diagnóstico do que estamos vivendo neste novo século é algo maior, pois as perguntas que não querem calar são:

  • Que tipo de mudança estamos passando neste novo século?
  • Quem consegue explicá-la melhor para que eu possa decidir melhor o que fazer?
  • O que eu preciso deixar de lado e o que eu devo abraçar? 

Note que não estamos falando de uma Ciência Social em particular, mas da própria mãe de todas as Ciências Sociais.

O avanço do Mundo Digital mostrou que a Ciência Social, mãe de todas as Ciências Sociais, está em crise.

Os Motores da História, responsáveis por explicar como o Sapiens promove mudanças civilizacionais se mostraram obsoletos.

E passamos, a partir daí, a produzir diferentes abordagens de qual é o melhor Motor da História que possa explicar as atuais mudanças.

Isso se resume na tentativa de explicar que tipo de Revolução estamos passando. Me diga que Revolução estamos vivendo e te digo que Escola de Pensamento você adotou, mesmo sem querer.

Vejamos as diferentes opções:

  • Abordagem Industrialista – aquela que acredita que estamos vivendo uma nova, mas recorrente, Revolução Industrial;
  • Abordagem Conhecimentista – aquela que acredita que estamos vivendo uma inédita Revolução do Conhecimento;
  • Abordagem Midiática (escolhida pela Bimodais) aquela que acredita que estamos vivendo uma nova e recorrente Revolução Midiática;
  • Abordagem Tecnológica – que acredita que estamos vivendo uma revolução das tecnologias sem definir exatamente que é a midiática, bem específica.

Estas diferentes abordagens não são neutras, pois, a partir delas, as pessoas tomam decisões.

Se, por acaso, optamos pela Abordagem Conhecimentista vamos sugerir que se use a Metodologia da Gestão do Conhecimento na Inovação Organizacional para conseguir estar alinhado com o novo cenário.

As organizações que estão na frente do Digital optaram por ela? Acredito que não.

No nosso entender a Abordagem Midiática, que parte do Núcleo Duro proposto por Marshall McLuhan (1911- 80) é a mais forte.

Nela, podemos ver que temos como Fator Causante principal a chegada da nova mídia, que isso é recorrente na história (chegada da oralidade e da escrita) e que isso causa outras Sub-Revoluções tal como a Industrial e a do Conhecimento.

Dentro do acirrado e pouco visível Mercado Conceitual, a Bimodais defende  a Abordagem Midiática, pois acreditamos que ela permite que se veja e se decida melhor diante do novo cenário.

As opções estão abertas e cada um escolhe a Abordagem Científica que achar melhor.

Mas acho que nestas horas é sempre bom trazer nossa Tia Ayn Rand para nos ajudar, adaptando um pouco a sua famosa frase:

“Você pode ignorar a realidade sem problema. O que não dá para fazer é ignorar as consequências de ter ignorado a realidade.”

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Resumo feito pelo Tio Bard:

O texto discute a importância de aprender a lidar com nossos Eus Internos para aumentar nossa força mental e resiliência. O autor argumenta que, muitas vezes, interpretamos fatos desagradáveis de forma exagerada e negativa. Isso acontece porque nós não temos uma boa relação com nossas emoções e pensamentos criadas por nossos Eus Internos. Há na nova Civilização 2.o uma demanda pelo aumento da Taxa de Resiliência.  Para melhorar isso, é importante aprender a identificar nossos Eus Internos e desenvolver ferramentas para lidar com eles. 

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. A chegada da Civilização 2.0 nos faz sair da escassez para a abundância das adversidades.
  2. Amadurecer nada mais é do que a progressiva arte de ir revisando os Paradigmas inadequados que temos armazenados na nossa Mente Primária.
  3. Evitar transformar Tempestades em copo d’água demanda OBRIGATORIAMENTE a aprender a lidar com nossos diabinhos internos.
  4. A Civilização 2.0 exige que o Sapiens seja muito mais resiliente do que foi o 1.0.
  5. O aumento da adversidades exige, na mesma proporção, a ampliação da resiliência.
  6. A visão mais mainstream e mais centralizada do Sapiens incentiva a ideia de que somos um monolito e não um polilito.
  7. O que precisamos fazer é transformar a tempestade – que nossos diabinhos produzem – em copos d’águas.
  8. Entre o fato e a ação é sempre necessário que criemos uma zona de reflexão!    

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

“A verdadeira força (mental) consiste em fornecer o conjunto de ferramentas para lidar com a adversidade.” Magness.

Neste artigo, começamos a analisar o texto do livro “Faça coisas difíceis” de Steve Magness.

Começo a análise com uma conversa inspirada no livro que tive com um amigo caminhando aqui por Teresópolis, cidade onde moro, no interior do Rio.

Lá pelas tantas, quando estava comentando sobre nossa relações com os problemas ele me retrucou:

“Sim, é importante não fazer tempestade em copo d’água.”

E, pela primeira vez, desde que ouço esta frase há muito tempo, ela me caiu mal, muito mal.

(Diga-se de passagem ela inspirou o livro “Não faça tempestade em copo d’água e tudo na vida são copos d’água” de Richard Carlson.)

Na verdade, argumentei:

“O que precisamos fazer é transformar a tempestade – que nossos diabinhos produzem – em copos d’águas.”

Explico.

Muito do que chamamos de tempestades nas nossas vidas é apenas uma interpretação de fatos desagradáveis que ocorrem ao longo da jornada.

Os fatos não são tempestades, muitas vezes, são apenas copos d’água e nós – com nossas dificuldades de nos relacionar com nossa Mente Primária – os transformamos em tempestades.

A visão mais mainstream e mais centralizada do Sapiens incentiva a ideia de que somos um monolito e não um polilito.

Vejamos a diferença entre a Visão Mais Monolítica e a Visão Mais Polilítica que temos sobre o Sapiens:

  • A Visão Mais Monolítica do Sapiens imagina que nós temos controle total sobre nossas emoções e pensamentos;
  • A Visão Mais Polilítica do Sapiens percebe que nós NÃO temos controle total sobre nossas emoções e pensamentos e precisamos aprender a nos relacionar com nossos Eus Internos.

Nós não mandamos e controlamos completamente nos nossos Paradigmas, que envolve sentimentos, pensamentos e ações.

O que podemos fazer é aprender a nos relacionar com os nossos Eus Internos para que possamos aprender a lidar de forma mais adequada com cada um deles.

Quando nos vemos em uma situação complicada em que determinadas emoções e pensamentos nos invadem, sem que tenhamos muito controle, geramos uma verdadeira tempestade sem necessidade.

É como se houvesse um fato nas nossas vidas, que atua como um Fator Causante que detona uma verdadeira tempestade interna que vem de dentro para fora para nos invadir.

O importante nisso tudo é o seguinte:

Quem faz a tempestade interna diante de problemas cotidianos não é você – o seu lado mais consciente, reflexivo e lógico – de forma consciente ou voluntária, mas os seus Eus Internos que geram a tempestade descontrolada e involuntária.

Você não quer transformar o copo em tempestade, mas isso acontece independente da sua vontade. 

Aí está o cerne do problema.

Nós muitas vezes não conhecemos e não controlamos nossas emoções e pensamentos e não sabemos o que fazer quando elas começam a produzir raios na nossa cabeça.

Evitar transformar Tempestades em copo d’água demanda OBRIGATORIAMENTE a aprender a lidar com nossos diabinhos internos.

A frase adequada, assim, não seria esta, mas a seguinte:

Transforme as tempestades que seus Eus Internos fazem diante de problemas em simples e meros copos d’água.

No decorrer da análise do livro de Magness, veremos que ele conversa muito sobre isso – a dificuldade que temos de conhecer nossos Diabinhos.

Demorei uns quatro dias para ler o livro de Magness e fiz 242 marcações – o que é um sintoma de que gostei bastante do texto.

(Marcações de um livro passaram a ser uma das minhas métricas para saber o quanto ele me inspirou.)

Se pudesse resumir o livro numa frase, interpretado a partir da Narrativa Bimodal, eu diria o seguinte:

Magness defende que a Força da Mente deve partir da capacidade que temos de negociar com nossos Eus Internos para que possamos criar Paradigmas Mais Fortes e não na ideia de que ser forte é ignorar nossos Cachorrinhos Internos.

Façamos um resumo um pouco mais amplo do que acho mais relevante do livro para a Narrativa Conceitual Bimodal.

Em resumo, o livro de Magness é nos traz o seguinte:

  • É um extenso resumo de uma longa e profunda pesquisa do autor sobre o tema “força” e resiliência (vou chamar “Força” de “Força da Mente” para não deixar dúvida do que estamos falando);
  • Ele questiona a visão mainstream de Força da Mente, que considera algo que é mais voltada para os outros do que para a pessoa, mais fraca do que forte, que gera menos do que mais resiliência;
  • Apesar de ter gostado bastante do conteúdo do livro, acredito que ele poderia ter sido mais resumido e que poderia ter gerado dicas de forma mais simples e objetiva de como aumentar a Força da Mente;
  • Porém, considero que, pelo volume das marcações que fiz (242), o livro ajudou bastante a reforçar a Narrativa Bimodal sobre Felicidade Blockchain.

Comecemos a análise.

Ele diz:

“Priorizamos demonstrações externas em vez da verdadeira força (mental) interna. E isso gera consequências.”  

Aqui, temos essa tendência que aparece em diversos autores contemporâneos da Inovação Pessoal na direção da construção de Paradigmas Mais Endógenos do que Exógenos.

Já vimos que a centralização dos ambientes gera Exogenia e a descentralização a Endogenia.

Vejamos a diferença:

  • Endogenia – parâmetros que vêm mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
  • Exogenia – parâmetros que vêm mais de fora para dentro do que de dentro para fora.

Estamos saindo de uma Crise Civilizacional dentro do Espiral Civilizacional Progressivo, baseado no Motor da História 2.0, que nos levou, principalmente no século passado, ao aumento exponencial da massificação e ao uso corrente de Paradigmas Mais Exógenos.

Fato é que:

A nova e acelerada chegada da Civilização 2.0 exige que o Sapiens seja muito mais personalizado do que foi o 1.0 e, para isso, precisa gradualmente migrar dos Paradigmas Mais Exógenos para os Mais Endógenos.

Há, sem dúvida, neste novo cenário, uma urgente e forte demanda por outro tipo de Formatação Básica Obrigatória, que precisa preparar o Sapiens 2.0 para ser muito mais resiliente do que o 1.0.

Quanto mais dinâmico for um Ambiente de Sobrevivência, mais as pessoas precisarão aprender a aumentar a Taxa de Resiliência.

O aumento da Taxa de Resiliência do Sapiens deve estar no epicentro da conversa tanto dos Educadores quanto dos Psicólogos tanto na Educação 2.0 quanto na Psicologia 2.0.

Diz Magness sobre o problema da Formatação Básica Obrigatória 1.0:

“A parentalidade autoritária leva a uma menor independência, mais comportamentos agressivos e uma alta probabilidade de abuso de substâncias e comportamentos de risco.”

Ele define que a Força Mental Mais Fraca, que é baseada em aparência (aquilo que eu faço para os outros) ao invés de substância (aquilo que eu faço a partir das minhas demandas, a partir de um diálogo com meus Eus Internos).

Vejamos a diferença entre os dois tipos de Forças Mentais:

  • Força Mental Mais Forte – aquela que é mais resiliente;
  • Força Mental Mais Fraca – aquela que é menos resiliente.

Ele percebe – apesar de não explicar o por que da nova era – de que há um movimento relevante para gerar um novo tipo de Força Mental mais coerente com o novo cenário:

“Estamos em uma nova era. E nela temos um esforço da ciência à procura de uma definição muito diferente de resistência.” 

Podemos chamar, incorporando a Narrativa Bimodal, de Força da Mente 2.0. Ou resistência (ou resiliência) diante dos problemas, mais afinados com Projetos de Felicidade Mais Fortes.

Como o autor define essa  Força da Mente 2.0?

Diz ele:

“Ter força (mental) é superar o desconforto para tomar a melhor decisão possível. E pesquisas mostram que esse modelo de resistência é mais efetivo em resultados do que o antigo.”

Em resumo:

Prestar atenção nos sentimentos, que vão brotando sem controle, para que se possa criar espaço para agir com mais cuidado. 

Ou ainda mais sintético:

Entre o fato e a ação é sempre necessário que criemos uma zona de reflexão!

Ele afirma que:

“A verdadeira força (da mente) nos incentiva a trabalhar com o nosso corpo e mente, não contra eles.”

É preciso aprender e criar diversas ferramentas para lidar com o conjunto de problemas que enfrentamos.

Diz ele:

“Cada passo ao longo do caminho requer um conjunto diferente de habilidades e abordagens. Requer muitas ferramentas, não apenas um martelo.”   

O incentivo aqui de criar ferramentas para que possamos lidar melhor com os problemas dentro das propostas do Projeto de Felicidade Blockchain nos leva a:

  • Diante de um problema que nos abala e gera tempestades, criar um método para identificar as sensações e pensamentos que estão brotando de forma involuntária pela Mente Primária;
  • Nomeá-los para passar a conhecer os seus padrões recorrentes e se sentir mais controlador do processo, via Mente Secundária, usando a nossa Bancada Criativa;
  • Procurar experimentar a melhor forma de lidar com eles, através do desenvolvimento de Metodologias Mais Fortes;
  • Criar, a partir da reflexão, Mandamentos Existenciais para que se possa evitar que ocorram;
  • E quando ocorrem, passar a usar os antídotos que vão sendo desenvolvidos ao longo do tempo.

Vejamos a diferença entre Metodologias Mais Fracas e Fortes:

  • Metodologias Mais Fortes – aquelas que são mais adequadas para lidar com os fenômenos;
  • Metodologias Mais Fracas – aquelas que são menos adequadas para lidar com os fenômenos.

No fundo, o que estamos defendendo aqui é o aumento da reflexão sobre nossos Paradigmas para que possamos reduzir os Paradigmas Mais Exógenos que nos atrapalham e colocar os Paradigmas Mais Endógenos no lugar.

Amadurecer nada mais é do que a progressiva arte de ir revisando os Paradigmas inadequados que temos armazenados na nossa Mente Primária.

Magness vai também na linha – como diversos outros autores contemporâneos da Inovação Pessoal,  do que chamamos na Bimodais de Psicologia Preventiva.

Diz ele:

“Partindo do campo da psicologia positiva, em vez de focar em se preparar para o pior e fortalecer fraquezas, tal abordagem ensina o básico sobre bem – estar e saúde mental, incluindo otimismo aprendido, resiliência, crescimento pós – traumático e regulação emocional”.  

No fundo, a Psicologia Preventiva (conhecida no mercado por Psicologia Positiva) é, nada mais nada menos, do que uma base para que possamos trabalhar com Projetos de Felicidades Mais Fortes.

O que sugere Magness para a nova formação do Sapiens 2.0?

“Precisamos ensinar as habilidades para lidar com a adversidade.”

Fato é que a chegada da Civilização 2.0 nos faz sair da escassez para a abundância das adversidades.

Sim, um mundo mais dinâmico aumenta a Taxa de Adversidades – o que causa maior desconforto e nos obriga a ter uma Taxa de Resiliência maior.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.

Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:

a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 715,00, ficando até o final de junho de 2024.

Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.

Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com

b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com

Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.

Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.

Forte abraço,

Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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