Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta a Casa do Eu como uma resposta estruturante ao caos conceitual da Inovação Pessoal, oferecendo um mapa existencial baseado em salas e andares que organizam os desafios do Sapiens 2.0. A proposta é criar um ambiente formativo e terapêutico que ajude pessoas e conceituadores a viverem de forma mais singular, responsável e coerente com as exigências da Civilização 2.0.
Melhores frases:
Toda metodologia eficaz nasce de uma teoria clara e bem organizada.
O novo Sapiens exige um novo campo conceitual para viver melhor no século XXI.
O caos da Inovação Pessoal só será vencido com muito esforço de organização conceitual.
Viver de forma mais singular exige antes pensar de forma mais estruturada.
A bagunça conceitual da Inovação Pessoal impede que o Sapiens desenvolva todo seu potencial na Civilização 2.0.
Organizar o ambiente de diálogo existencial tornou-se uma necessidade existencial.
A Ciência da Inovação Bimodal revela que nossa visão da Macro-História humana está redondamente equivocada.
Viver na Civilização 2.0 exige uma adultização radical: mais responsabilidade, criatividade e singularidade.
Vamos ao artigo:
Não importa o que a vida fez de você, o que importa é o que você faz com o que a vida fez de você. – Jean-Paul Sartre (1905–1980).
Diria que a minha vocação existencial, que apareceu no final da terceira e no início da quarta idade, é a de organizar ambientes de diálogo bagunçados.
Quis o destino que eu me envolvesse com o Mundo Digital, como um dos pioneiros da Internet, e, a partir disso, dos quarenta e seis anos (a partir de dois mil e seis) em diante, passei a tentar ajudar as pessoas a entender e a lidar melhor com este novo cenário.
Foi uma longa jornada, repleta de palestras, cursos, livros e entrevistas.
Em função da resistência que percebi da academia mainstream, atrelada à minha vontade existencial de liberdade conceitual, resolvi criar a minha própria escola, a Bimodais, que completa sete anos de existência em dois mil e vinte e cinco.
Gozando da liberdade de uma pesquisa conceitual bancada pelos alunos, sem a necessidade de criar conceitos para aparecer e vender, caminhamos para reorganizar o Ambiente de Diálogo sobre o Digital.
Depois de várias tentativas, tais como Antropologia Cognitiva (sugestão de Pierre Lévy), Antropologia da Sobrevivência e depois Futurismo Competitivo, chegamos à Ciência da Inovação.
Foi uma decisão ambientológica, escolhendo uma nova Ciência para reorganizar o diálogo sobre o novo cenário.
O novo Sapiens exige um novo campo conceitual para viver melhor no século XXI.
Para facilitar o nosso trabalho de análise, se tornou mais fácil dividir a Ciência da Inovação em três camadas, inter-relacionadas e dependentes uma das outras, na direção de ajudar a entender e poder lidar melhor com elas:
- A Inovação Civilizacional: a análise dos movimentos e forças que atingem toda a sociedade humana, tal como a chegada de uma nova mídia motivada por soluções de interação mais sofisticadas do Sapiens para sempre atender a nova etapa da Complexidade Demográfica;
- A Inovação Coletiva (ou Organizacional): a análise dos movimentos e forças que ocorrem nas atividades dos grupos, que são fortemente influenciados pelo novo ambiente civilizacional emergente;
- A Inovação Pessoal: a análise dos movimentos e forças que ocorrem na vida de cada pessoa, fortemente influenciados pelos novos ambientes civilizacionais.
A Ciência da Inovação é uma proposta geral de novo campo, mas, como nos ensinou Imre Lakatos (1922–1974), a Ciência não é feita de verdades, mas de disputas das melhores verdades.
Escolas de Pensamento são criadas a partir de algumas premissas estruturantes, que ele chamou de Núcleo Duro, e há uma forte disputa, principalmente no tempo, de quais verdades nos ajudam mais e melhor a lidar com determinados fenômenos.
Toda metodologia eficaz nasce de uma teoria clara e bem organizada.
Assim, não propomos apenas a criação da Ciência da Inovação, mas uma abordagem específica sobre ela, que é a Ciência da Inovação Bimodal – uma abordagem única e específica da nossa Escola, que nos mostra que a forma como olhamos para a Macro-História humana está redondamente equivocada.
A Ciência da Inovação Bimodal revela que nossa visão da Macro-História humana está redondamente equivocada.
No novo Motor da História Bimodal, temos o seguinte:
- O Sapiens, que é uma Tecnoespécie, consegue aumentar a população ao longo do tempo, pois reinventa a sua forma de sobreviver;
- E isso nos obriga a criar novas formas de comunicação e cooperação cada vez mais descentralizadas – única forma de resolver os novos problemas mais complexos que vão surgindo.
Na Civilização 2.0, com o surgimento dos Rastros Cooperativos Digitais, passamos a criar um novo Modelo de Cooperação similar ao das formigas, criando algo completamente disruptivo se comparado ao passado.
Estamos assistindo, portanto, a dois movimentos nessa direção:
- A Uberização (Curadoria 1.0): Rastros Cooperativos em Plataformas Centralizadas;
- A Blockcheinização (Curadoria 2.0): Rastros Cooperativos em Plataformas Distribuídas.
Viver na Civilização 2.0 exige uma adultização radical: mais responsabilidade, criatividade e singularidade.
O ano de dois mil e vinte e cinco marca, assim, a consolidação da base estrutural da Ciência da Inovação Bimodal.
Os passos desta pesquisa se consolidaram nos seguintes livros:
- Administração 3.0 (2018) – Inovação Coletiva/Organizacional;
- Civilização 2.0 (2023) – Inovação Civilizacional;
- Sapiens 2.0 (2024) – Inovação Pessoal.
Passada esta etapa, como queremos sempre novos desafios conceituais, surgiu a demanda por organizar com muito mais detalhes o Ambiente de Diálogo da Inovação Pessoal.
O livro Sapiens 2.0 estava mais preocupado em mostrar como o Sapiens está sendo afetado pelo novo cenário e seus principais desafios.
Esta nova etapa extrapola a questão apenas do impacto do novo cenário, mas propõe algo mais permanente, que vale para o passado, o presente e o futuro.
O presente texto não está mais focado apenas nas mudanças que o Sapiens terá na nova Civilização 2.0, mas procura desenvolver um guia objetivo para que ele possa viver mais e melhor neste novo cenário.
O caos da Inovação Pessoal só será vencido com muito esforço de organização conceitual.
É como se alguém tivesse me encomendado o seguinte:
Nepô, precisamos organizar um curso de formação existencial para jovens e adultos e precisamos da estrutura para que ele seja feito. Tem como fazer para a gente?
O objetivo da Casa do Eu é justamente este.
Ser um guia, através de salas, bancadas, prateleiras, quadros, para que possamos organizar o novo campo da Inovação Pessoal.
O objetivo é ajudar as pessoas a se situarem melhor num ambiente com muito mais escolhas, que demanda mais responsabilidade, criatividade, singularidade, capacidade de aprendizado e adaptação.
Viver de forma mais singular exige antes pensar de forma mais estruturada.
Organizar o ambiente de diálogo existencial tornou-se uma necessidade existencial.
A Casa do Eu, o mapa existencial que estamos apresentando, é fruto dos seguintes movimentos:
- Uma mudança radical na minha vida, depois de trinta e sete anos casado, vindo para uma cidade pequena e assumindo todos os aspectos da minha vida num processo de adultização, que me fez repensar muito a minha vida;
- A experiência de uma pessoa que completa sessenta e cinco anos, dedicada à inovação, fortemente marcada pela chegada do Digital e depois da Internet;
- E um mergulho profundo em centenas de livros sobre Inovação Pessoal (mais conhecidos como livros de Psicologia, Autoajuda, Neurociência, Autobiografias, Essenciologia, entre outros).
A bagunça conceitual da Inovação Pessoal impede que o Sapiens desenvolva todo seu potencial na Civilização 2.0.
O objetivo da Casa do Eu é organizar a bagunça conceitual. O livro é voltado para melhorar a vida das pessoas, servindo tanto para o cliente final quanto para os conceituadores e disseminadores interessados em atuar neste campo.
A ideia dos andares e das salas visa mostrar que existem:
- Camadas distintas, que são inter-relacionadas e que uma depende fortemente da outra;
- Pré-requisitos em cada um dos andares que guiam decisões tanto do curto quanto do médio e longo prazo;
- E determinadas salas, que têm bancadas, prateleiras e quadros nas paredes, nas quais podemos separar os diferentes desafios (bancadas), listar os autores e livros relevantes (prateleiras) e as frases e os mandamentos mais relevantes (quadros).
O objetivo da Casa do Eu é organizar o Ambiente de Diálogo Bagunçado da Inovação Pessoal, facilitando não só o Aprendizado Existencial (medida preventiva), como também as Terapias Existenciais (medida pós-ventiva).
Espero que a Casa do Eu ajude o Sapiens a lidar melhor com os desafios da Civilização 2.0.
É isso, que dizes?
📘✨ A Casa do Eu é o novo livro de Carlos Nepomuceno, fundador da Escola Bimodais. Uma proposta ousada: organizar o caótico campo da Inovação Pessoal para ajudar você a viver melhor na Civilização 2.0.
Depois de décadas mergulhado na transformação digital, Nepô percebeu a necessidade de estruturar o diálogo existencial, criando um verdadeiro “mapa da alma” com andares, salas, bancadas e quadros — um guia prático para quem quer transformar a si mesmo com mais clareza e direção.
Neste novo tempo, com mais escolhas e responsabilidades, precisamos mais do que motivação: precisamos de estrutura. A Casa do Eu propõe isso — um ambiente de aprendizado e terapia existencial para ajudar o Sapiens a florescer no século XXI.
Mais do que um livro, é um curso de formação existencial disfarçado de narrativa conceitual.
📍Se você sente que está faltando um mapa para lidar com tanta informação e tanta mudança, este livro é para você.
💭 “Viver de forma mais singular exige antes pensar de forma mais estruturada.” – Nepô
O ChatGPT disse:
A introdução do livro A Casa do Eu recebeu nota 5,0 em todos os critérios. Com forte originalidade, clara diferenciação em relação ao mainstream e alta utilidade para a formação existencial na Civilização 2.0, o texto propõe uma reorganização do campo da Inovação Pessoal. Carlos Nepomuceno oferece uma estrutura conceitual profunda, com base em sua trajetória pessoal e intelectual, que servirá como guia para educadores, terapeutas e qualquer pessoa em busca de uma vida mais coerente e singular.
Grock disse:
Este artigo oferece uma análise profunda e inovadora sobre a Inovação Pessoal, desafiando as convenções do mainstream ao propor a Ciência da Inovação Bimodal e a metáfora da “Casa do Eu”. Ele se destaca por sua abordagem estruturada e interdisciplinar, que combina experiências pessoais do autor com conceitos de filosofia, psicologia e tecnologia, oferecendo um guia aplicável para indivíduos que buscam navegar os desafios de um mundo descentralizado e singular. A proposta é especialmente valiosa para inovadores e disseminadores interessados em reorganizar o diálogo sobre o desenvolvimento pessoal na era da Civilização 2.0.
Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
Manda um zap para o Nepô: 21-996086422.