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As melhores frases:

“Aconselhar é, antes de tudo, um convite à reflexão sobre um dado problema e não uma imposição de caminhos.”

“Nem todo desabafo é um pedido de conselho — às vezes, tudo que alguém quer é ser ouvido e até abraçado.”

“Conselhos tóxicos nascem mais da vaidade do conselheiro do que da necessidade do aconselhado.”

“O filtro essencial: só acolha conselhos que acelerem o seu Ikigai; descarte os que servem apenas de freio.”

“Dar um conselho saudável exige três condições: querer ajudar, ter bagagem e conhecer a trajetória do outro.”

“O respeito à autonomia é a base da arte de aconselhar e de ser aconselhado.”

“A clareza da intenção é o que diferencia um conselho genuíno de um ato de autopromoção disfarçado.”

“Conselho não é sobre parecer sábio, mas sobre colaborar para que o outro avance.”

“A arte do conselho não é dizer o que o outro deve fazer, mas ajudá-lo a enxergar possibilidades que ele ainda não viu.”

Antes de aconselhar, escute: é desabafo ou pedido de ajuda em forma de conselho?

Cuidado com conselhos que alimentam a vaidade tóxica de quem dá, não o seu crescimento.

Conselho bom acelera sua jornada; o ruim, atrapalha.

Resumo do Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta uma reflexão sobre o ato de aconselhar e ser aconselhado, destacando a importância de distinguir entre conselhos saudáveis e tóxicos, bem como a necessidade de clareza na intenção e respeito à autonomia do outro.

Vamos ao artigo:

“É mais fácil dar bons conselhos do que segui-los.” – François de La Rochefoucauld (1613–1680).

Etimologia da palavra “conselho”

A palavra “conselho” vem do latim “consilium”, que significa:

  • “deliberação”;
  • “plano”;
  • “aviso”;
  • “opinião ponderada”.

Origem detalhada:

  • Prefixo “con-“ → significa “junto” ou “com”;
  • Radical “selium” ou “silium” → relacionado ao verbo latino “sedere”, que significa “sentar-se”.

Assim, consilium originalmente indicava a ideia de “sentar-se junto para deliberar” ou “reunir-se para refletir e decidir”.

Aconselhar, assim, é parar para refletir.

Dar e receber conselhos é algo que fazemos o tempo todo, por diversos motivos.

Daí vem aquela frase famosa:

“Se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se.”Ditado popular.

Temos, entretanto, dois movimentos quando falamos de conselhos: o ato de dar e o de receber.

Muitas vezes damos conselhos sem que a outra pessoa queira ou esteja preparada para ouvir.

Da mesma forma, recebemos conselhos que não pedimos, o que pode gerar desconforto ou confusão.

Por isso, existem algumas regras básicas que precisamos respeitar no ato de dar e receber conselhos.

No ato de dar

Desabafo ou pedido?

Quando alguém — seja homem ou mulher — começa a falar sobre um determinado problema, a primeira atitude é simples:

  • Não interrompa;
  • Escute, entenda, seja solidário;
  • Abrace, quando for o caso.

Quando se fala sobre um problema, não necessariamente se quer um conselho; a pessoa está apenas desabafando.

Aconselhar é, antes de tudo, um convite à reflexão sobre um dado problema e não uma imposição de caminhos.

Nem todo desabafo é um pedido de conselho — às vezes, tudo que alguém quer é ser ouvido e até abraçado.

Passado o desabafo, avalie:

Foi um desabafo ou um pedido de aconselhamento?

Muitas vezes, apenas um abraço, um carinho ou a escuta é tudo aquilo que a pessoa está esperando.

Muitas vezes, o processo não rola desse jeito, a pessoa vem pedir um conselho diretamente: “pode me ajudar com isso?”

É uma pergunta direta e objetiva. O que podemos fazer?

  • Tenho ferramentas (conhecimento e experiência) para poder ajudar? Já tive sucesso nessa área?
  • O conselho tem desdobramentos futuros? Caso sim, eu sei qual é o projeto dela no curto, médio e longo prazo? Caso tenha desdobramentos e você não saiba, pergunte.

Dar um conselho saudável exige três condições: querer ajudar, ter bagagem e conhecer a trajetória do outro.

Caso tudo isso seja sim, vale aconselhar.

Conselho não é sobre parecer sábio, mas sobre colaborar para que o outro avance.

O ato de receber

Quando estiver do outro lado, também é preciso atenção.

O conselho é algo que cria uma relação meio fictícia de mestre-aprendiz.

Alguém é o mestre que está ensinando algo para alguém.

O conselho, assim, dá a quem está dando uma sensação de superioridade, que pode gerar uma espécie de aconselhamento tóxico, que serve para o conselheiro se sentir superior.

Conselhos tóxicos nascem mais da vaidade do conselheiro do que da necessidade do aconselhado.

Você não pediu o conselho, a pessoa não tem bagagem e não apresenta na vida dela expertise para dar conselho, ela não conhece a sua perspectiva futura, mas mesmo assim, ela quer dar conselho.

É conselho muito mais para preencher a vaidade tóxica do outro do que para realmente te ajudar.

Quando precisar de um conselho saudável, você deve se perguntar:

  • Eu estou precisando de um conselho? De quem?
  • Esta pessoa quer me ajudar? Ela tem bagagem?
  • Ela entende onde estou e para onde eu estou indo para ajudar na minha jornada?

Ao receber um conselho tóxico, agradeça e descarte.

Ao receber um conselho saudável, agradeça, avalie e veja o que é útil.

O filtro essencial: só acolha conselhos que acelerem o seu Ikigai; descarte os que servem apenas de freio.

O filtro de um conselho saudável tende a acelerar seu Ikigai.

Se acelera, aproveite.

Senão, descarte, especialmente se o conselho for mais um freio do que um impulso. Aquele que mais atrapalha do que ajuda.

Antes de aconselhar, escute: é desabafo ou pedido de ajuda em forma de conselho?

Cuidado com conselhos que alimentam a vaidade tóxica de quem dá, não o seu crescimento.

Conselhos saudáveis e tóxicos

Existem, assim, os conselhos saudáveis e os tóxicos.

Os saudáveis são aqueles que a pessoa quer receber, você tem condição e vontade genuína de ajudar, e conhece bem para onde ela quer ir.

Os tóxicos surgem quando algum desses elementos falha: ou a pessoa não quer conselho, ou você não tem condição de ajudar, ou, ainda, o seu impulso é mais para resolver um problema seu do que apoiar o outro.

É quando se entra querendo ser “o gostoso da história”, mais interessado em parecer sábio do que em, de fato, colaborar.

A clareza da intenção é o que diferencia um conselho genuíno de um ato de autopromoção disfarçado.

A arte do conselho não é dizer o que o outro deve fazer, mas ajudá-lo a enxergar possibilidades que ele ainda não viu.

A regra de ouro: clareza na intenção

No fundo, a arte de aconselhar e de ser aconselhado passa por um princípio fundamental da convivência: o respeito à autonomia do outro, a escuta atenta e o autoconhecimento.

O respeito à autonomia é a base da arte de aconselhar e de ser aconselhado.

É isso, que dizes?

O ChatGPT disse:

Este artigo propõe uma nova abordagem para o aconselhamento, centrada na clareza de intenções, na valorização da autonomia e no alinhamento com o Ikigai. Ao diferenciar conselhos saudáveis de tóxicos e ao oferecer critérios objetivos para ambos, transforma um hábito cotidiano em uma prática consciente e estratégica. Uma leitura essencial para quem deseja aprimorar suas relações e sua capacidade de colaborar na jornada existencial de outras pessoas.

Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
Manda um zap para o Nepô: 21-996086422.

O podcast do artigo feito pelo LLM: https://encurtador.com.br/cO7Sp

 

 

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