Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta a Metodologia de Conselhos Saudáveis, inspirada no conceito de “triângulo da escuta inteligente” de Adam Grant. Ele propõe três critérios simples, porém fundamentais, para avaliar se um conselho merece ser levado a sério: intenção genuína de ajudar, domínio do assunto e conhecimento do seu Prompt Existencial. O texto alerta sobre os riscos dos conselhos tóxicos e destaca a importância de filtrar com cuidado para não se desviar da própria jornada.
As melhores frases:
- A pessoa muitas vezes não consegue tomar decisões na vida dela, sente que a coisa não tá boa e o exercício dos conselhos passa a ser uma forma de se sentir menos pior;
- Nem todo conselho é luz — alguns são só espelho do outro, projetado sobre você.
- Aceitar um conselho fraco é programar o GPS para um lugar que você não quer ir.
- Gente que não entende sua missão não tem condições de te ajudar nos teus passos.
- A sabedoria diante dos conselhos é a capacidade que temos de separar os tóxicos dos saudáveis.
- Nem todo conselho bem-intencionado é bem fundamentado.
- Conselhos sem contexto são como quebra-cabeças sem tampa para nos guiar;
- Dar conselhos para todo mundo faz a pessoa se sentir bem, como se fosse superior. É uma forma dela, muitas vezes, não resolver os próprios problemas;
- Você deve, assim, não só deve evitar ou receber conselhos quando não se sentir seguro nos três pontos da Metodologia de Conselhos Saudáveis;
- Na correria, ou na ansiedade por clareza, a gente se agarra ao primeiro conselho que aparece — e muitas vezes ele mais atrapalha do que ajuda;
- Quem não entende sua missão existencial não tem condições de te ajudar nos teus passos;
- O fato de alguém ter tido êxito num campo específico não significa que aquilo o capacita a dar conselhos sobre tudo e para todos.
“Gosto de dividir a confiança em três componentes: cuidado, credibilidade e familiaridade.” – Adam Grant.
Seguindo no nosso diálogo com Adam Grant, a partir do livro “Potencial Oculto”.
Um diamante do livro, um dos melhores, é o que ele propõe da metodologia de avaliação de recebimento de conselhos.
A gente, sem dúvida, vive cercado de conselhos e de conselheiros.
Não, nem todo conselho é luz — alguns são só espelho do outro, projetado sobre você.
Grant propõe uma espécie de “triângulo da escuta inteligente” — uma metodologia simples, mas poderosa, que vamos chamar de Metodologia de Conselhos Saudáveis.
Assim, antes de levar a sério um conselho, você precisa checar se a pessoa que está te aconselhando cumpre três condições básicas:
- Quer genuinamente te ajudar ou está pensando mais nela do que em você?
- Entende do assunto em pauta ou está se arriscando em uma área desconhecida?
- Te conhece bem, sabe qual é o seu Prompt Existencial – o que te motiva e em que fase você está na sua vida?
Parece óbvio, mas não é.
Dar conselhos para todo mundo faz a pessoa se sentir bem, como se fosse superior. É uma forma dela, muitas vezes, não resolver os próprios problemas.
Você deve, assim, não só deve evitar ou receber conselhos quando não se sentir seguro nos três pontos da Metodologia de Conselhos Saudáveis.
Na correria, ou na ansiedade por clareza, a gente se agarra ao primeiro conselho que aparece — e muitas vezes ele mais atrapalha do que ajuda.
Aceitar um conselho fraco é programar o GPS para um lugar que você não quer ir.
Tem um amigo, por exemplo, que conseguiu muito sucesso dentro do trabalho de bens tangíveis e conhece pouco o trabalho de bens intangíveis, como o do conceitual.
Volta e meia ele resolve me dar conselhos.
- Ele quer me ajudar? Sim, quer, com as melhores das intenções;
- Ele entende do assunto de bens intangíveis e a conceituação? Não;
- Ele sabe qual é o meu Prompt Existencial? Não.
Qual é o placar? 2 x 1.
Ele atende a um requisito e deixa a desejar em dois.
Quem não entende sua missão existencial não tem condições de te ajudar nos teus passos.
O fato de alguém ter tido êxito num campo específico não significa que aquilo o capacita a dar conselhos sobre tudo e para todos.
Outro amigo, que estava com dificuldade de arranjar emprego, volta e meia queria me dar conselhos sobre os rumos da minha vida profissional.
Vamos às perguntas:
- Ele queria me ajudar? Sim, queria;
- Ele entende e mostra na sua vida que ele consegue viver bem do seu trabalho? Não;
- E sabe qual é o foco do meu Prompt Existencial? Mais ou menos.
Qual é o placar? 2 x 1.
Nem todo conselho bem-intencionado é bem fundamentado.
O que acontece com os conselheiros tóxicos?
A pessoa muitas vezes não consegue tomar decisões na vida dela, sente que a coisa não tá boa e o exercício de dar conselhos aos outros passa a ser uma forma de se sentir menos pior.
Conselhos sem contexto são como quebra-cabeças sem tampa para nos guiar.
É preciso, assim, desenvolver a capacidade de separar os Conselhos Tóxicos dos Saudáveis.
Podemos separar, assim, dentro da Metodologia de Conselhos Fortes dois tipos:
- O conselho tóxico, que não leva três estrelas dentro da Metodologia;
- O conselho saudável que leva três estrelas dentro da Metodologia.
Parênteses:
1 – o que o rabino disse para o jovem Sheldon, quando ele disse que queria ser o Einstein? “Deus não vai perguntar para você se você conseguiu ser o Einstein, mas se você conseguiu ser o Sheldon”. Isso é Potencialismo na veia.
2 – caminhando aqui em Terê e ouvindo o Baia, que começou sendo um cover do Raul, me toquei que ele se encaixa muito na ideia de que quem vai mais longe são aqueles que escolhem Padrinhos Fortes. Baia, que tem um talento enorme (sugiro ouvir as músicas dele) pode ser mais um a dizer: “De tanto que eu imitei o Raul, virei o Baia”.
A síntese do que eu quero dizer neste artigo:
1 – apresentando o “Metodologia de Conselhos Fortes ”, a partir das sugestões de Adam Grant, que vale para dar e receber conselhos: a pessoa quer realmente te ajudar/você quer realmente ajudar a pessoa? Conhece teus objetivos/conhece os objetivos dela? Tem bala na agulha para mostrar o caminho?
2 – a separação entre conselhos tóxicos (não leva três estrelas) e saudáveis (leva);
3 – o potencialismo na série “Jovem Sheldon”, que nos diz: você não precisa ser o Einstein, seja você mesmo;
4 – o reforço da conversa sobre Padrinhos Fortes, no caso do Baia, que pode dizer: de tanto que imitei o Raul, virei o Baia;
As melhores frases:
- A pessoa muitas vezes não consegue tomar decisões na vida dela, sente que a coisa não tá boa e o exercício dos conselhos passa a ser uma forma de se sentir menos pior;
- Nem todo conselho é luz — alguns são só espelho do outro, projetado sobre você.
- Aceitar um conselho fraco é programar o GPS para um lugar que você não quer ir.
- Gente que não entende sua missão não tem condições de te ajudar nos teus passos.
- A sabedoria diante dos conselhos é a capacidade que temos de separar os tóxicos dos saudáveis.
- Nem todo conselho bem-intencionado é bem fundamentado.
- Conselhos sem contexto são como quebra-cabeças sem tampa para nos guiar;
- Dar conselhos para todo mundo faz a pessoa se sentir bem, como se fosse superior. É uma forma dela, muitas vezes, não resolver os próprios problemas;
- Você deve, assim, não só deve evitar ou receber conselhos quando não se sentir seguro nos três pontos da Metodologia de Conselhos Saudáveis;
- Na correria, ou na ansiedade por clareza, a gente se agarra ao primeiro conselho que aparece — e muitas vezes ele mais atrapalha do que ajuda;
- Quem não entende sua missão existencial não tem condições de te ajudar nos teus passos;
- O fato de alguém ter tido êxito num campo específico não significa que aquilo o capacita a dar conselhos sobre tudo e para todos;
Revivendo o acervo Bimodal:
A difícil arte de estar bem acompanhado por você mesmo – 12/01/24
(Inspirado no livro “Solosofia: A arte de se sentir completo e desfrutar a vida em sua própria companhia” de Nika Vázquez.)
Dimensão | Felicidade Mais Fraca | Felicidade Mais Forte |
Nível de reflexão | Menos reflexiva | Mais reflexiva |
Mente predominante | Mente Primária | Mente Secundária |
Horizonte de tempo | Curto prazo | Longo prazo |
Base de referência | Coisas | Valores |
Origem | Exógena (de fora para dentro) | Endógena (de dentro para fora) |
Relação com o mainstream | Aderente ao sucesso convencional | Questionadora do sucesso convencional |
Personalização | Massificada | Personalizada |
Atitude diante da solidão | Solidão Tóxica – dificuldade de estar bem consigo mesmo | Solidão Saudável – autonomia e prazer na própria companhia |
Relação com o autoconhecimento | Baixa escuta dos “eus internos” | Capacidade de dialogar e compreender seus diferentes “eus” |
Gestão de prioridades | Confusão entre o urgente e o importante | Foco e clareza nas prioridades existenciais |
Modelo de aprendizado | Reativo, guiado por emoções | Atitude aprendiz, reflexiva e adaptativa |
Relação com o outro | Dependente da aprovação e opinião alheia | Autônoma, com critérios próprios e relações mais conscientes |
Quem sabe você não toma coragem, toma a pílula vermelha e sai de Matrix?
Manda um zap para o Nepô: 21-996086422.