Resumo do Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô analisa a ineficácia da busca incessante por culpados como solução para os problemas do mundo. Ele compara duas abordagens opostas: o Economicismo, que foca na economia como fator central, e o Midiatismo, que reconhece o papel estrutural das mídias e da descentralização progressiva. O artigo demonstra que as crises sociais e econômicas seguem ciclos naturais e que a verdadeira transformação ocorre por meio da adaptação a esses ciclos, e não pela imposição de modelos centralizadores. Nepô também explora a relação entre inovação e topologia de poder, detalhando como ambientes mais descentralizados favorecem perfis disruptivos. A conclusão é clara: insistir em encontrar culpados não nos aproxima de soluções, mas sim nos afasta delas.
Aqui estão as melhores frases do artigo de hoje:
- “A concentração de poder é a solução emergencial que a história sempre supera quando encontra canais mais eficientes de distribuir informação e responsabilidade.”;
- “A descentralização é a resposta direta e mais eficaz para lidar melhor com a complexidade.”;
- “A inovação precisa tanto de quem vê o que ninguém viu, quanto de quem lembra do que não podemos esquecer.”;
- “A natureza já descobriu há milhões de anos o que ainda lutamos para aceitar: sistemas complexos exigem autonomia local, como nos ensinam as sábias formigas.”;
- “A procura por culpados impede a busca por soluções.”;
- “Não são os sistemas em si que falham, mas nossa compreensão limitada dos ciclos naturais de evolução social.”;
- “O crescimento demográfico gera uma espécie de grito inaudível por reinvenção.”;
- “Quem quer aprender questiona e quem teme mudar critica sem investigar.”;
- “As raízes dos problemas são macro-sistêmicas e não individuais.”;
- “A centralização é o curativo rápido para uma ferida que exige cirurgia profunda.”;
- “O ecossistema de inovação oscila como um pêndulo entre forças de conservação e ruptura.”;
- “Todo ecossistema inovador é equilibrado entre o impulso criativo e o freio crítico, garantindo tanto a evolução quanto a estabilidade.”;
- “A curiosidade é o termômetro da inovação.”;
- “O questionamento é a respiração natural da mente inovadora.”;
- “Os rastros digitais descentralizam os rastros que já existiam e guiavam uma série de decisões que tomávamos.”.
“A centralização é o curativo rápido para uma ferida que exige cirurgia profunda.” – Friedrich Hayek (1899–1992).
Dentro do esforço de Regraduação que a Bimodais está fazendo, temos que fazer a distinção de dois modos de pensar:
O Economicismo – que acredita que é a economia e suas leis que definem a sociedade e que mudando do sistema “a” para o sistema “b”, os problemas da sociedade estarão resolvidos, acreditando que os defensores de cada um dos sistemas é o inimigo;
O Midiatismo – que acredita que é a mídia e seus ciclos, que definem a sociedade e que há o que fazer nos diferentes ciclos, que são guiados por ordens espontâneas, numa relação entre o que é possível e o que é impossível de ser feito.
A procura por culpados impede a busca por soluções.
As raízes dos problemas são macro-sistêmicas e não individuais.
Quando, por exemplo, há o questionamento de vários problemas que temos no mundo, a saber:
Ecológicos;
Desigualdade de condições de renda, de acesso a produtos e serviços e, portanto, de vida.
Acreditamos que se mudarmos para o sistema “a” ou para o sistema “b”, tais problemas estarão resolvidos.
Enquanto lutamos por sistemas ideais e perfeitos, os problemas estão por aí, clamando por entendimento e melhores soluções.
Ou seja:
Não são os sistemas em si que falham, mas nossa compreensão limitada dos ciclos naturais de evolução social.
A Ciência Social 2.0 tem uma nova visão sobre este impasse eterno.
Me deixe detalhar.
O Midiatismo é filho de duas visões anteriores:
O Tecnologicismo – que admite que somos uma Tecnoespécie, que as tecnologias não são neutras, mas ativas na nossa sociedade, questionando o Tecnopurismo, através do Tecnoativismo;
O Demografismo – que percebe que a nossa Tecnoespécie consegue aumentar a população e é este aumento da complexidade – sem novas formas de comunicação e cooperação – o principal gerador de crises.
O Midiatismo, assim, percebe que há Macrociclos da sociedade, que nos levam a:
Crises Demográficas – é dela que estamos saindo agora;
Revoluções Midiáticas – que nos trazem novas formas de comunicação e cooperação;
Novo Ciclo Demográfico – que nos permite aumentar a população como bônus, mas nos leva a uma nova crise, como ônus;
Nova Crise Demográfica – que nos leva a repetição do ciclo.
Quando olhamos para as outras espécies e também para o passado, percebemos que o aumento da complexidade, demanda sempre modelos mais descentralizados de comunicação e cooperação.
A natureza já descobriu há milhões de anos o que ainda lutamos para aceitar: sistemas complexos exigem autonomia local, como nos ensinam as sábias formigas.
O crescimento demográfico gera uma espécie de grito inaudível por reinvenção.
Estes modelos variam de região para região, mais é a Descentralização Progressiva que vai tornando melhor a vida do Sapiens.
Ao longo da história, com diversos nomes sociais, políticos e econômicos, o que fizemos foi procurar formas mais descentralizadas de organizar a sociedade, que viraram Zonas de Atração.
A descentralização é a resposta direta e mais eficaz para lidar melhor com a complexidade.
Mas não tivemos centralização no século passado?
Sim, conjunturalmente quando aumentamos a população temos a tendência ao surgimento de Ambientes de Sobrevivência Mais Centralizados, que são uma resposta mais imediata para o problema geral.
Nestes momentos temos centralização de todos os tipos, inclusive de renda, mas é algo transitório, até que tenhamos o surgimento de novas mídias e novos modelos de cooperação, que reabrem o ciclo da descentralização.
A centralização é o curativo rápido para uma ferida que exige cirurgia profunda
A concentração de poder é a solução emergencial que a história sempre supera quando encontra canais mais eficientes de distribuir informação e responsabilidade.
Parênteses 1: perfis inovadores e ambientes: como a topologia influencia a inovação
O Sapiens é dependente da inovação.
Por quê?
Conseguimos aumentar a população e, por causa disso, precisamos criar novas formas de sobreviver com cada vez mais complexidade.
Ou seja, cada vez que crescemos em número, precisamos inventar novas formas de lidar com a complexidade que criamos.
Sem inovação, não haveria civilização!
A inovação é o motor da civilização.
Porém, o mundo da inovação é dividido em grupos e cada um destes perfis têm uma função na sociedade:
Os mais disruptivos – criar o muito novo. São eles visionários que enxergam além do horizonte conhecido, redefinindo paradigmas inteiros – abrem portas onde só havia paredes;
Os disruptivos – criar o novo, São eles que transformam conceitos emergentes em realidades tangíveis que desafiam o status quo;
Os Incrementais – melhorar o antigo. São eles que fazem a otimização que aperfeiçoam sistemas existentes com precisão cirúrgica;
Os mantenedores da ordem vigente – criticar o novo, servindo como um preservador das ordens para evitar erros. São os guardiões do equilíbrio, cujo ceticismo saudável previne saltos precipitados para o desconhecido.
A inovação precisa tanto de quem vê o que ninguém viu, quanto de quem lembra do que não podemos esquecer.
O ecossistema de inovação oscila como um pêndulo entre forças de conservação e ruptura.
A tendência da Topologia do Ambiente Inovador (mais centralizadora ou mais descentralizadora) define um pouco a demanda de cada um dos Perfis Inovadores:
Na Tendência da Topologia Mais Centralizadora do Ambiente – há a tendência de aumento da influência dos perfis incrementais e mantenedores da ordem vigente – a centralização tende a valorizar a estabilidade e a ordem;
Na Tendência da Topologia Mais Descentralizadora do Ambiente – há a tendência de aumento da influência dos perfis mais disruptivos e disruptivos. A descentralização tende a impulsionar a inovação mais radical.
Todo ecossistema inovador é equilibrado entre o impulso criativo e o freio crítico, garantindo tanto a evolução quanto a estabilidade.
Parênteses 2: a relação das quantidade de perguntas feitas e o perfil inovador
Dependendo do Perfil Inovador, há maior ou menor resistência ao novo.
Quando falamos no esforço inovador de determinado ambiente é preciso criar métodos para evitar o gasto de energia em quem tem uma alta taxa de resistência.
É preciso identificar e separar os Mais Disruptivos dos Mantenedores da Ordem.
Mantenedores da Ordem são aqueles que desconfiam de tudo que é novo e estão na sociedade para evitar rupturas indevidas.
Um projeto de inovação, entretanto, não deve e não pode começar com os Mantenedores da Ordem, pois eles estão justamente ali para evitar que qualquer mudança aconteça.
Como conhecer melhor os diferentes perfis?
Inovadores são curiosos e adoram novidade;
Mantenedores são pouco curiosos e odeiam a novidade.
Uma forma de conhecer os inovadores ou inquietos é pela quantidade de perguntas que fazem quando determinadas novidades são apresentadas.
A curiosidade é o termômetro da inovação.
Quem pergunta pouco, em geral, está fechado ao novo.
Um inovador pode até não concordar com determinada ideia, mas ele vai se esforçar para conhecê-la a fundo, antes de chegar a uma conclusão.
A mente aberta busca a verdade, mesmo que ela desafie suas crenças.
O problema de um Mantenedor diante da inovação é uma confusão comum entre a identidade e as crenças.
A pessoa acaba por acreditar que as crenças que ele adotou são ele mesmo e qualquer alteração nas mesmas é algo que vai abalar a sua identidade.
Do ponto de vista mental, temos as seguintes regras:
Um inovador tem uma Mente Secundária mais ativa e mais separada da Mente Primária. A reflexão, assim, sobre os paradigmas armazenados desafia as crenças;
Um mantenedor tem uma Mente Secundária pouco ativa e mais mixada com a Mente Primária, o que nos leva a continuidade do status quo.
Quando queremos rapidamente identificar um inovador ou mantenedor, basta observar a quantidade de perguntas que a pessoa faz.
Quanto mais perguntas a pessoa costuma fazer, mais aberta ela está para o novo e vice-versa.
Quem quer aprender questiona e quem teme mudar critica sem investigar.
Quem adora inovar tem o hábito de perguntar mais do que afirmar.
Mais:
O questionamento é a respiração natural da mente inovadora.
Parênteses 3: Os rastros pré-digitais
Quando falamos de rastros, é preciso lembrar que o Sapiens para lidar com a complexidade, já usava rastros não digitais.
Os preços das coisas, das ações, dos mercados eram referências coletivas para a tomada de decisão.
Os rastros digitais, na verdade, descentralizam os rastros que já existiam e guiavam uma série de decisões que tomávamos.
É isso, que dizes?
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