Resumo do Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô analisa os dois pilares éticos que devem guiar a ciência: sua finalidade social e sua flexibilidade proativa. Ele argumenta que a ciência deve ter um compromisso com a melhoria da vida humana e não ser um fim em si mesma. Além disso, discute a importância da Certeza Provisória Razoável (CPR) como um mecanismo essencial para equilibrar a busca pelo conhecimento sem cair na paralisia da dúvida absoluta ou no dogmatismo do “sei que tudo sei”. O artigo também explora a diferença entre Tecnopurismo e Tecnoativismo, mostrando como a ciência precisa reconhecer a influência das tecnologias na evolução humana. Em um mundo em transformação acelerada, a ciência não pode ser estática – deve ser uma bússola confiável, mas sempre ajustável.
Aqui estão as melhores frases do artigo de hoje:
- “A busca pela verdade é um processo contínuo, onde cada descoberta é uma versão melhorada do que sabíamos antes, mas nunca a definitiva.”;
- “A ciência é um meio, não um fim.”;
- “A ciência não tem um fim em si mesma, mas tem como meta nos ajudar a entender e lidar melhor com a realidade.”;
- “A incerteza saudável é aquela que nos permite avançar, dentro do que sabemos a cada etapa dentro da proatividade.”;
- “A segunda ética define como devemos lidar com o conhecimento: sem dogmatismos extremos, mas com clareza suficiente para orientar ações.”;
- “A verdadeira pós tem que ser uma lente para nos permitir enxergar o novo mundo e seus desafios emergentes.”;
- “Negar o poder das tecnologias é ignorar o motor silencioso que move as eras humanas.”;
- “O conhecimento nunca é absoluto, mas deve ser suficientemente confiável para orientar as decisões a cada momento.”;
- “A ciência não é uma posse definitiva da verdade, mas um método contínuo de busca por compreensões melhores.”;
- “A verdadeira pós-graduação deve transcender o operacional e preparar para um mundo em transformação.”;
- “Ficar preso ao incremental é como insistir em polir o convés de um navio que está afundando.”;
- “Ignorar a simbiose entre humanos e tecnologia é como estudar peixes sem mencionar a água.”;
- “Negar o papel ativo das tecnologias significa perder a oportunidade de projetar, com lucidez, o futuro da nossa Tecnoespécie.”;
- “A ciência existe para servir à humanidade, ajudando-nos a compreender e agir sobre o mundo com mais eficiência.”;
- “A ciência deve ser vista como um campo dinâmico, onde o aprendizado nunca termina, mas a ação não pode ser paralisada pela dúvida extrema.”;
- “A Certeza Provisória Razoável permite avançar sem perder de vista que todo avanço deve ser revisado em busca de decisões melhores.”.
“A ciência não é uma posse definitiva da verdade, mas um método contínuo de busca por compreensões melhores.” – Karl Popper (1902–1994)
Parênteses 1:
Pós-Graduação: o que é um curso de pós mais forte?
De maneira geral, vivemos imersos em duas grandes crenças limitantes.
- O bom é o que podemos fazer no curto prazo;
- O ideal é o que podemos colocar para rodar direto no operacional.
Talvez, sejam estas as grandes demandas na maioria das pessoas que vão procurar uma pós, além da procura do diploma.
Ficar preso ao incremental, entretanto, é como insistir em polir o convés de um navio que está afundando.
O problema que temos hoje, entretanto, é que vivemos um Momento Civilizacional Extraordinário e não Normal.
Nestes momentos, a pós-graduação deve transcender o operacional.
Teorias consistentes são as que nos permitem tomar decisões melhores.
Não existe nada mais prático, do que tomar decisões melhores.
Vivemos hoje uma dobra civilizacional, na qual uma civilização está dizendo adeus ao planeta e outra está surgindo rapidamente e exponencialmente.
A verdadeira pós tem que ser uma lente para nos permitir enxergar o novo mundo e seus desafios emergentes.
Num Momento Civilizacional Normal, no qual tudo está mais ou menos controlado, mudando de forma incremental, o longo prazo e as reflexões sobre o cenário são dispensáveis.
Mas não é isso que vivemos hoje.
Um curso de pós que se limita a apresentar respostas operacionais para o curto prazo, não deveria se chamar de pós, mas de um curso técnico, curto.
Na Pós, com uma carga horária maior, a meu ver, é indispensável, que as reflexões sobre o nosso Momento Civilizacional Extraordinário possam ser feitas.
Há uma demanda gigante da sociedade por implantar novos modelos cooperativos mais eficazes e todo mundo que vai mergulhar numa formação deveria ter contato com estas novas possibilidades.
Uma pós-graduação mais forte é aquela que entende o Momento Civilizacional Extraordinário e não deixa de apresentar as diferentes abordagens sobre este novo cenário.
O objetivo é preparar os participantes para ajudar nesse grande desafio que o Sapiens tem pela frente.
Não, não nego a necessidade de apoios de curto prazo e operacionais, mas desde que a pessoa tenha a visão do todo e saiba os limites do que estará fazendo.
Sem essa visão, formamos profissionais do ontem, não do amanhã.
O mundo, é bom saber, clama por quem esteja pronto para ajudar a resolver, de forma bem diferente, os desafios futuros.
Parênteses 2:
O Tecnopurismo e o Tecnoativismo
Vivemos uma bifurcação essenciológica na compreensão do Sapiens. Temos duas escolhas distintas:
- O Tecnopurismo (visão tradicional): as tecnologias são apenas ferramentas e não afetam profundamente nossas vidas;
- O Tecnoativismo (visão Pós-McLuhan): as tecnologias alteram nossas formas de sentir, pensar e agir. Somos uma Tecnoespécie.
O impasse do Tecnopurismo fica evidente na invisibilidade das tecnologias antigas.
Tudo o que já se tornou natural, como a eletricidade ou o tênis no pé, deixa de ser percebido como tecnologia.
O Tecnopurismo, assim, vive na ilusão de que o passado tecnológico não nos define.
Nesta visão, tecnologia são apenas as novas inovações, enquanto as antigas são absorvidas ao ponto de se tornarem imperceptíveis, como se fossem parte inerente da nossa biologia.
Não somos apenas usuários da tecnologia – somos ao mesmo tempo seus filhos e seus pais – somos definidos por ela em uma simbiose evolutiva irreversível.
Ignorar a simbiose entre humanos e tecnologia é como estudar peixes sem mencionar a água.
Por outro lado, o Tecnoativismo compreende que as tecnologias não são meras ferramentas, mas estruturas que moldam civilizações.
Nessa perspectiva pós-McLuhan, enxergamos o Sapiens como uma Tecnoespécie em contínua evolução tecnológica.
Quando defendemos a ideia do Midiatismo, ou seja, a influência das mídias nas grandes transições civilizacionais, frequentemente encontramos resistência Tecnopurista.
Esse confronto se dá porque muitos ainda veem o digital como mais uma tecnologia – algo isolado e novo, sem reconhecer que ele é apenas mais uma tecnologia – no caso a central da espécie – a se somar às antigas.
É essa percepção ampliada do Tecnoativismo, que nos permite entender o impacto contínuo das tecnologias.
Negar o papel ativo delas significa perder a oportunidade de projetar, com lucidez, o futuro da nossa Tecnoespécie.
O Tecno Ativismo é um chamado para evitar olhar a nossa espécie de uma forma que está muito distante da realidade.
Negar o poder das tecnologias é ignorar o motor silencioso que move as eras humanas.
A ciência não é apenas um acúmulo de informações ou um sistema fechado de verdades. Ela é, acima de tudo, uma ferramenta operacional que permite ao ser humano:
- Identificar padrões nos fenômenos da realidade;
- Criar metodologias para resolver problemas e melhorar a vida das pessoas.
A Ciência, assim, não é uma criadora de verdades, mas um ambiente de diálogo, em eterna disputa de ideias, com o objetivo de nos levar a viver melhor.
A Ciência não tem um fim em si mesmo, mas tem como meta nos ajudar a entender e lidar melhor com a realidade.
A ciência é um meio, não um fim.
A ciência, nada mais é, do que um mapa para a tomada de decisões do Sapiens.
Na visão Bimodal, o propósito da ciência não é conhecer por conhecer, mas gerar impacto positivo na vida humana, para que possamos tomar melhores decisões diante da sempre enigmática e complexa realidade.
A segunda ética: qual é a relação do ser humano com o conhecimento?
Se a primeira ética define o propósito da ciência, a segunda determina como devemos lidar com o conhecimento. Aqui, a Escola Bimodal questiona dois extremos comuns dicotômicos e dogmáticos:
- O dogmatismo do “Sei que nada sei” – a ideia de que não sabemos nada, mas sempre sabemos algo, pois viver é decidir e quem decide se baseia em algum tipo de conhecimento. Não tem jeito, toda ação exige, goste você ou não, algum tipo de conhecimento, mesmo que limitado.
- O dogmatismo do “Sei que tudo sei” – esse outro extremo nos conduz à ideia de que o Sapiens pode chegar à verdade, quando, na verdade, não pode e, mesmo que quisesse, não quer. A certeza absoluta é uma ilusão, que nos leva a um impasse do aprendizado.
Temos, como diz Marcelo Gleiser, melhores verdades, que permitem tomar decisões melhores a cada momento.
Como saímos do impasse?
A alternativa Bimodal é o conceito de Certeza Provisória Razoável:
- O conhecimento nunca é absoluto, mas deve ser suficientemente confiável para orientar as decisões a cada momento;
. - A busca pela verdade é um processo contínuo, onde cada descoberta é uma versão melhorada do que sabíamos antes, mas nunca a definitiva;
. - A ciência deve ser vista como um campo dinâmico, onde o aprendizado nunca termina, mas a ação não pode ser paralisada pela dúvida extrema.
A CPR permite avançar sem perder de vista que todo avanço deve ser sempre revisado à procura de decisões melhores.
A incerteza saudável é aquela que nos permite avançar, dentro do que sabemos a cada etapa dentro da proatividade.
Conclusão
A ciência não é um fim em si mesma.
Ela existe para servir à humanidade, ajudando-nos a compreender e agir sobre o mundo com mais eficiência.
Ao mesmo tempo, nossa relação com o conhecimento precisa ser equilibrada: nem paralisada pela dúvida absoluta, nem sufocada pela ilusão da certeza definitiva.
A Certeza Provisória Razoável é o caminho para a evolução contínua dos Paradigmas (formas de sentir, pensar e agir).
É isso, que dizes?
É isso, que dizes?
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A ciência como ferramenta: da busca pela verdade à melhor tomada de decisões
A ciência não é um fim em si mesma, mas um método dinâmico para identificar padrões e melhorar nossas decisões. Carlos Nepomuceno apresenta a visão da Certeza Provisória Razoável (CPR), onde o conhecimento nunca é absoluto, mas suficientemente confiável para orientar nossas escolhas. Ele também discute o Tecnoativismo, uma abordagem que reconhece que as tecnologias moldam profundamente a evolução humana, diferentemente do Tecnopurismo, que as vê apenas como ferramentas neutras.
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“Conversar e ouvir o Nepô foi interessante, porque ele me fez perceber que nós não estávamos vivendo só uma ondinha, estamos realmente vivendo um tsunami.” — Thereza Rodrigues, educadora e diretora executiva do Projeto Mãe Pixel.
Veja os depoimentos dos que abraçaram a escola: https://nepo.com.br/depoimento-dos-bimodais-endogenos-e-exogenos/
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Abraços, Nepô.
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