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#MBKM Reflexões com os alunos desta Pós.

Frases de Divulgação do Artigo

  1. Teorias, na verdade, são percepções trabalhadas, através da comparação histórica dos fenômenos, criando regras, que nos permitem projetar tendências para o futuro.
  2. O grau de excelência de um profissional depende muito do tipo de Conceituador que ele escolhe para o guiar. O ideal é que opte por um Padronista Consistente.
  3. O grau de excelência de um profissional depende muito do tipo de Conceituador que ele escolhe para o guiar. O ideal é que opte por um Padronista Consistente.
  4. Sociedade do Conhecimento, por exemplo, é uma percepção sobre o momento atual, que não parte de padrões e, por isso, é uma Teoria Fraca.
  5. O que vemos hoje no mercado são teorias sobre a Revolução Civilizacional 2.0 muito mais baseadas em percepções do que em padrões.
  6. As Ciências, sejam elas Sociais, ou não, têm apenas um objetivo: procurar padrões nos diferentes fenômenos para que possamos lidar melhor com eles.
  7. Nas Ciências Sociais os interesses de pessoas e grupos atrapalham mais a observação dos fatos e seus desdobramentos.
  8. A Taxa de Emocionalismo nas Ciências Sociais é muito maior do que nas Ciências Não Sociais, pois está diretamente ligado à sobrevivência da espécie.

Mapa(s) Mental (is) do Artigo:

Vamos ao artigo:

“Só conseguimos descobrir que temos um preconceito depois de nos livrarmos dele.”Popper.

Termino hoje a série de artigos, que se dedicaram a ajudar os alunos do MBKM, MBA de Gestão de Conhecimento do CRIE/COPPE/UFRJ a entender o novo cenário com diversas questões em paralelo.

Uma das novidades foi o aprofundamento da Metodologia de Questionamento do Vocabulário Corrente para questionar os atuais paradigmas, intoxicados pelos desejos e interesses do atual Macro Modelo de Intermediação 1.0, em processo de obsolescência.

Hoje, vamos abordar diversos tópicos de maneira rápida.

Vamos a eles.

Por que o nível de emoção nas Ciências Sociais é maior do que nas outras Não Sociais?

A Taxa de Emocionalismo nas Ciências Sociais é muito maior do que nas Ciências Não Sociais, pois estão diretamente ligadas à sobrevivência da espécie.
Nas Ciências Sociais os interesses de pessoas e grupos atrapalham mais a observação dos fatos e seus desdobramentos.
Se uma pessoa trabalha num determinado lugar do estado e há uma teoria que defende que o estado seja menor, obviamente que ela tende a questionar a mesma, pois depende daquele emprego para sobreviver.
Porém, as Ciências, sejam elas Sociais, ou não, têm apenas um objetivo: procurar padrões nos diferentes fenômenos para que possamos lidar melhor com eles.
O fato da Taxa de Emocionalismo nas Ciências Sociais é apenas um desafio a mais, mas não torna a procura de padrões impossível. 
O que é uma Teoria?
Uma Teoria, seja de que área for, tem as seguintes atividades:
  • Essencializar – definir de que tipo é fenômeno e o que não é;
  • Padronizar – apresentar as regras (padrões históricos) deste fenômeno;
  • Projetar – possíveis tendências;
  • Metodologizar – sugerir metodologias para que possamos lidar melhor com ele, propondo tratamentos;
  • Revisar – os resultados e reiniciar o processo.

Uma Teoria Forte indica NECESSARIAMENTE os seguintes Fatores sobre um fenômeno:

  • Causante;
  • Detonante;
  • Consequente;
  • Atuante.

Teorias e Civilização 2.0

Quando vamos procurar as melhores estratégias para lidar com a Civilização 2.0, é necessário que possamos:
  • Entender o que está ocorrendo;
  • Para definir a melhor estratégia de mudança.
Para entender o que está ocorrendo, vamos ter que analisar as questões das Ciências Sociais, pois:
  • precisamos de Teoria que apresentem as suas regras históricas;
  • e que sugira metodologias para que se possa lidar melhor com o novo cenário.

O que vemos hoje no mercado são teorias sobre a Revolução Civilizacional 2.0 muito mais baseadas em percepções do que em padrões.

A diferença entre Conceituadores Padronistas e Percepcionistas:

Podemos separar os Conceituadores em dois tipos:

  • Percepcionistas – os que percebem aspectos do fenômeno, mas não apresentam padrões;
  • Padronistas – os que apresentam padrões.

Para se ter uma Teoria Forte, é preciso ter padrões, que nos permite organizar as percepções.

Qualquer estudo de qualquer fenômeno precisa NECESSARIAMENTE escolher padrões pré-definidos ou criá-los.

É a escolha da análise dos padrões mais consistente que define a que Escola de Pensamento que você pertence.

Percepções sem padrão, mas atrapalham do que ajudam, pois causam uma confusão danada.

Sociedade do Conhecimento, por exemplo, é uma percepção sobre o momento atual, que não parte de padrões e, por isso, é uma Teoria Fraca.

Fato é:

  • Um Conceituador Padronista consegue absorver e encaixar os conceitos de um Conceituador Percepcionista.
  • Um Conceituador Percepcionista, entretanto, se não abraçar os padrões, não consegue absorver ou criticar, de forma consistente, um Padronista.

O grau de excelência de um profissional depende muito do tipo de Conceituador que ele escolhe para o guiar. O ideal é que opte por um Padronista Consistente.

As Pré-Teorias

Sim, impressões vêm sempre na frente quando lidamos com fenômenos novos, mas não são suficientes para que possamos produzir teorias consistentes.

Percepções são os primeiros passos de uma estrada, que precisa seguir na reflexão sobre os mesmos.

Teorias, na verdade, são percepções trabalhadas, através da comparação histórica dos fenômenos, criando regras, que nos permitem projetar tendências para o futuro.

O que temos hoje, de maneira geral, diante da Revolução Civilizacional 2.0 são Pré-Teorias, baseadas em percepções, que não avançaram nas premissas científicas.
Os Diagnósticos de Cenário, por exemplo, de que vivemos uma Sociedade do Conhecimento, da Informação, da Rede, a Quarta Revolução Industrial, são todas Pré-Teorias, que não permitem, a partir delas, se tomar decisões consistentes.
Tópicos aleatórios:

Falsa Caixa – ninguém sai de caixa nenhuma!

A expressão “Sair da Caixa” procura expressar um momento de criatividade, de pensar fora do senso comum.

O senso comum seria “a caixa” e eu pensaria fora do senso comum.

Porém, a expressão não ajuda muito na Jornada de Originalização.

O que nós recebemos, desde que nascemos é uma formatação das nossas percepções, que podemos chamar de caixa.

Temos a criação de Percepções Mais Exógenas (de fora para dentro) do que Endógenas (de dentro para fora).

Quando estamos diante de um pensamento novo, que nos parece razoável, abrimos o espaço para rever a nossa percepção e analisar se o que é novo é melhor do que tínhamos antes.

Assim, quando revemos formas de pensar e agir não estamos “Saindo da Caixa”, mas revendo a nossa “Caixa” e a aprimorando.

A Ética Epistemológica (procura do que é mais verdade e menos mentira) que sugerimos é a Certeza Provisória Razoável.

Recapitulando:

  • Certeza – por que preciso decidir hoje sobre algo e preciso ter algo com o que contar;
  • Provisória – sei que o que tenho em mãos é provisório e pode mudar amanhã;
  • Razoável – preciso para melhorar a minha percepção de algo mais consistente do que tinha antes para mudar.

Evite usar a expressão “Sair da Caixa”, opte por uma mais compatível com os fatos, que é “melhorar a minha caixa” sempre com formas de agir e pensar mais adequadas.

A Fuga Teórica – não existe diversidade em diagnósticos!

Outro Nó Epistemológico recorrente em sala de aula é acreditar que existe a possibilidade de praticar o Relativismo em Diagnósticos.

Digamos que alguém diga:

“Eu prefiro achar que viemos a sociedade do conhecimento e você defende a Civilização 2.0, não vamos brigar por causa disso. Viva a diversidade!”.

 É assim que a banda toca?

Não, não é não.

Note que quando estamos procurando definir a sociedade de hoje, estamos à procura de um Diagnóstico de Cenário.

Um Diagnóstico de Cenário, diferente de uma escultura, é o primeiro passo encadeado de mudanças que vão se seguir, a saber:

  • Diagnóstico;
  • Tratamento;
  • Consequências;
  • Avaliação das Consequências;
  • Revisão do Diagnóstico, caso as Consequências não sejam as esperadas.

Um Diagnóstico de Cenário NÃO é uma obra de arte na qual que cada um pode pintar uma montanha a seu bel prazer!

Diagnósticos de Cenário são o primeiro passo e guiam os Processos de Mudanças Exógenos.

Quando os Diagnósticos de Cenário são inadequados com os fatos, temos consequências incompatíveis com o que se deseja.

O que temos no mercado hoje são diferentes Diagnósticos de Cenário, que precisam ser:

  • conhecidos;
  • comparados;
  • criticados;
  • analisados;
  • adotados;
  • experimentados;
  • reavaliados.

Quando se defende o Relativismo de Diagnósticos, na verdade, estamos praticando a Fuga Teórica.

Fulano tem um Diagnóstico de Cenário, que ele não quer abrir mão, não quer comparar com outros, e apenas diz o seguinte: “cada um pensa o que quer e vamos em frente”, como se isso não tivesse consequências.

Lembra a Titia Ayn Rand (1905 -82):

“Você pode ignorar a realidade, mas não as consequências de ter ignorado a realidade.”

O que se está propondo é o seguinte.

“Os fatos pouco importam, eu faço o meu diagnóstico, você faz o seu e todo mundo segue feliz na sua jornada.”

Porém, é bom lembrar que:

Não estamos aqui decidindo o que cada um vai comer num jantar, ao se definir a nova civilização, mas qual é o diagnóstico mais adequado, que vai guiar os processos de mudanças.

A ilusão do Relativismo de Diagnósticos é um processo de fuga da realidade, extremamente tóxica, pois está se evitando comparar o meu diagnóstico com outros, através de um processo reflexivo comparativo.

Por que podemos ser otimistas diante da Civilização 2.0?

Algumas premissas são necessárias para que possamos ser otimistas diante da Civilização 2.0:

  1. o Sapiens tem limitações, como todas as outras espécies para sobreviver, ou seja, não pode tudo, pois precisa comer todos os dias;
  2. o principal fator de problemas da nossa espécie é a Complexidade Demográfica Progressiva, que nos traz mais problemas de sobrevivência cada vez mais complexos;
  3. a chegada e massificação de novas Linguagens Midiáticas permitem criar Modelos de Sobrevivência Mais Complexos e dar Upgrades Civilizacionais;
  4. assim, do ponto de vista do Macro Cenário temos momentos em que vivemos mais dificuldades, como foi o século passado, quando tivemos diversos holocaustos e outros nos quais podemos vislumbrar renascenças.

Há uma regra importante para Diagnósticos de Cenários para um determinado século.

  • Quando temos o aumento populacional, SEM novas Linguagens Midiáticas, a tendência é a centralização e com ela a tendência à massificação, seguida de violência e barbárie;
  •  Quando temos o aumento populacional, COM a chegada de novas Linguagens Midiáticas, a tendência é a descentralização e com ela a tendência à personalização, seguida de inovação.

Isso, obviamente, não é generalizado, mas é uma Macrotendência geral.

Podemos dizer, assim, que:

  • o Século XX foi um século violento e qualquer diagnóstico sobre ele, a ser feito antes apontaria a tendência pessimista;
  • O Século XXI tende a ser um século inovador e renascentista, com diagnóstico otimista sobre ele.

O que estamos aprendendo com as Ciências Sociais 2.0 é que:

  • não são os sistemas econômicos que definem a capacidade de resolver os problemas sociais;
  • o que define, a nível macro, a capacidade de resolvê-los, é a disponibilidade de novas Linguagens Midiáticas, que permitem Ambientes de Sobrevivência Mais Descentralizados;
  • como o Sapiens tem a tendência de aumentar a população progressivamente, mais e mais, há a demanda por distribuição de operações e decisões;
  • quando temos a possibilidade de criar Ambientes de Sobrevivência Mais Descentralizados, temos a chance de resolver problemas antes insolúveis – quando não temos, simplesmente ficamos tentando resolver e não conseguimos, entrando na fase de “enxugação de gelo”. 

Neurologia ou Psicologia?

“Essa questão (da dificuldade de ser mudar de paradigmas) parece ser bem mais do âmbito psicológico. Mudança de mindset.” – Danielle Barreiros.

Até os recentes estudos da mente, diria que a dificuldade de mudar formas de pensar e agir estaria na junção (ou embolamento) do ego (identidade) com os paradigmas.

Com o tempo, os tecno estudos da mente, bem com as pesquisas de campo, vão encontrando novos nomes dos utilizados na psicologia clássica.

Hoje, eu diria que depositamos formas de agir e pensar em áreas cerebrais menos e mais acessíveis dentro da mente.

Que determinadas formas de agir e pensar são mais acessíveis para uns do que para outros.

E que existem pessoas – os Inquietos Inovadores – que têm por motivos ainda não claramente esclarecidos, mais facilidade de rever o pensar e o agir.

A capacidade criativa é fundamental para que haja essa revisão. É como se tivéssemos uma “caixa” que fosse possível olhar de fora.

Quanto mais a pessoa tem capacidade de olhar para dentro da sua caixa e olhar de fora, mais ela consegue rever formas de agir e pensar e vice-versa.

Pelo que observo, os Inquietos Inovadores colocam menos coisas na área imexível do cérebro.

Os Inquietos Inovadores têm uma capacidade maior de rever procedimentos e, por isso, eles são mais afeitos à criação, à inovação e a Originalização, sendo o perfil ideal para liderar mudanças, desde que tenham as metodologias adequadas para transformar inquietude em atitudes.

A decadência das intermediações:

“Também acho que isso causa um conflito das estruturas de poder, do status quo, de quem toma as decisões. Parece que as nossas necessidades exigem descentralização de poder, de tomada de decisão, de controle e consenso. Deixar o tradicional é abrir mão desse controle centralizado.” – Júlia Frozza.

Sim, pois:

  1. Tecnoespécies aumentam a população. (Somos a única conhecida, mas podem haver outras lá fora);
  2. Isso gera aumento de Complexidade Demográfica;
  3. O que torna a intermediação de plantão obsoleta;
  4. Novas linguagens, que vem embaladas em novas mídias, permitem a criação de uma intermediação mais distribuída, que ficará obsoleta se a população continuar a crescer.

Emocional x Tipo de Intermediação:

“Felipe Juventude: “Acaba que a gente cai dentro de que todo problema organizacional é uma questão também de inteligencia emocional da alta gestão da empresa.”

Quanto mais Gestão é centralizada, mais o fator “poder central” influenciará.

Júlia Frozza: “Professor, como entra o blockchain como “admnistração” pra responder a essa complexidade demográfica e necessidade de descentralização?”.

O Blockchain é uma Filosofia Administrativa, que nos permite criar a Curadoria 2.0.

Na Curadoria 2.0 (Blockchenização), o Curador cria Regras Estruturantes para um determinado Ecossistema Digital, usando a Linguagem dos Rastros.

Na Curadoria 2.0, a interferência do centro é mínima.

O Blockchain permite a criação dos  Ambientes de Sobrevivência mais distribuídos já criados pelo Sapiens.

O que Marx pode contribuir para a Visão Bimodal?

“O vídeo traz muitas ideias e discussões novas sobre os problemas que foram surgindo e se acumulando na nossa sociedade atual, a ponto de exigir novos paradigmas para compreendê-los. Uma ideia que foi exposta e que me interessa particularmente foi a de que são necessários uma nova filosofia, novos conceitos, novas teorias, novas metodologias e novas formas de operacionalização. Ou seja, o que se está propondo não é apenas um “how to”, como foi dito, mas sim, também, uma nova compreensão macro sobre as rápidas mudanças pelas quais estamos passando, e sobre o que o professor identifica como sendo um momento disruptivo no que diz respeito aos paradigmas anteriores.

Como fiz sociologia na minha graduação e pós-graduação, eu gostaria, ou melhor, eu só consigo discutir o que é proposto a partir das minhas concepções, inclusive filosóficas, criadas na formação que eu tive. Nesse sentido, eu considero que há uma concepção ainda do velho Marx que diz que o desenvolvimento das forças produtivas, incluindo aqui o desenvolvimento científico, é inexorável, e acontece apesar do que ele chama do estado em que se encontra a super-estrutura da sociedade, ou as “ideologias”.

E ele afirma que há momentos em que as mudanças nas modalidades ou estados em que se encontram as forças produtivas, ou melhor, que para que o desenvolvimento delas continue o seu trajeto, tornam-se necessárias mudanças no nível super-estrutural da sociedade, que é tudo o que diz respeito às relações entre os indivíduos, inclusive na produção, às suas concepções de mundo, aos seus arcabouços jurídico, científico, administrativo, religioso, artístico, etc. Nesses momentos ocorrem justamente essas rupturas, ou melhor, essas rupturas se tornam necessárias para que o desenvolvimento das forças produtivas, da técnica, ou seja, tudo o que diz respeito à esfera da infraestrutura da sociedade não seja travado por uma super-estrutura que não serve mais, nem favorece, esse desenvolvimento. As antigas “ideologias”, como ele chama, passam a ser um entrave para o seu desenvolvimento.”Maria Clara Vilar.

Até aqui, estamos falando de Macro-História e de fatores Estruturais de Sobrevivência do Sapiens.

O que há de mudança na Narrativa Bimodal, é que Marx:

  • não enxerga o aumento populacional como o fator principal de crises das super-estruturas;
  • de que a saída humana para superar os problemas de sobrevivência é a criação de novas Linguagens Midiáticas e, com elas, a possibilidade de criar Macro Modelos de Sobrevivência mais compatíveis com a Complexidade Demográfica.

Diferente de Marx previu tal como a “Ditadura do Proletariado” – o que a história tem mostrado é que o que acaba se consolidando na sociedade, são movimentos na direção da Descentralização Progressiva, através do empoderamento operacional e das decisões das pessoas.

“As minhas dúvidas seriam as seguintes: 1) esse entendimento que eu expus acima, e desculpe pelo tamanho da resposta à pergunta anterior, sobre a concepção marxista de desenvolvimento social, que ele inclusive diz que se dá pela resolução das contradições que são inerentes a esse desenvolvimento, pode dialogar com o que é proposto por Thomas Kuhn no seu livro.”

Sim, dialoga, pois se percebe que há mudanças frequentes e não continuidade.

Porém, nem Kuhn ou Marx conseguiram perceber o tripé população – mídia – descentralização como os fatores principais de impasses e superação.

“De que forma concreta esse novo paradigma proposto pode lidar melhor com o mundo digital? Em termos de operacionalização o quê é sugerido?”

A Visão Bimodal de Cenário nos permite diagnosticar com mais precisão o atual fenômeno e propor tratamentos mais adequados, bem como apontar macrotendências para antever movimentos e permitir a tomada de decisão mais eficaz.

“Uma das questões colocadas pelo autor, que eu pude extrair do resumo do seu livro no vídeo que assistimos, foi a de que, ao contrário do que as pessoas designadas como pessimistas emocionais acreditam, nós teremos à frente uma melhoria geral criada pelas tendências de descentralização do mercado, pela intensificação das trocas livres, pela diversificação dos produtos e serviços oferecidos e buscados no mercado pelos diferentes comerciantes, mercadores e usuários, pelo crescimento da confiança entre os seres humanos, demonstrada pelo incremento do uso da internet para a compra e venda de produtos e serviços, pela engenhosidade de indivíduos como Bill Gates e outros que através da inovação proporcionam soluções a problemas prementes da sociedade, dentre outros aspectos que constituem, todos eles, as bases para a formação de uma visão promissora do futuro da sociedade atual. Aqui, eu digo mais uma vez a partir da minha formação de socióloga, eu gostaria de levantar umas questões. A primeira é a de que a meu ver nada está posto ou determinado de antemão para o futuro da humanidade. Essa minha afirmação pode ser vista tanto como uma crítica a uma certa concepção de esquerda baseada no determinismo histórico, e por isso positivista, como à visão liberal que considera que o mercado age ou possui uma espécie de “mão mágica” que por si só é capaz de regulá-lo. A minha concepção é que nós vivemos em uma sociedade de seres humanos que possuem capacidade de escolha, de opção. E é também a partir das suas escolhas pessoais e coletivas que a história vai se constituindo ou se desenvolvendo. Isso não significa dizer que as suas escolhas por si só determinam o desenrolar da história coletiva. Obviamente que existe uma realidade objetiva que condiciona tanto essas escolhas individuais e coletivas, como o próprio desenrolar da história social. Ou seja, as escolhas se dão e se fazem a partir de algo que já está posto por uma realidade objetiva anteriormente constituída, resultado da história anterior, ou do que já foi criado pelos seres humanos, a partir de um determinado momento histórico vivendo em sociedade. Então eu não considero que está posto que o futuro será promissor ou, ao contrário, que viveremos numa distopia. Acho que ao se afirmar isso nós entramos num certo terreno mágico, ou fantasioso. Se o objetivo ao se propor isso é o de estimular ou incentivar a que se tenha um certo otimismo necessário prá se atuar na sociedade em prol dos interesses coletivos, eu considero positivo. Mas enquanto visão mais propriamente científica da realidade e da história dos seres humanos esse tipo de afirmação a meu ver não vinga. Nesse sentido, os denominados pessimistas emocionais podem ser mais generosamente vistos como aqueles que valorizam mais, nas suas concepções sobre a sociedade, as condições sociais de vida e de sobrevivência dos seres humanos em sociedade em geral. E que tendem a olhar mais para os problemas sociais, da desigualdade, da precarização de vida de alguns numerosos setores da sociedade, da escassez, da monopolização dos bens materiais, etc

Em suma, eu não considero que o simples desenvolvimento da técnica e do conhecimento por si só garanta que o futuro será necessariamente promissor. Na realidade esse debate entre os otimistas radicais e os pessimistas emocionais já esteve presente em diversos momentos históricos e acredito que a história é, de certa forma, movida por essa dualidade de concepções, que se condicionam mutuamente.”

O Pessimista Emocional seria aquele que não tem um diagnóstico consistente de cenário e não conhece e aplica os novos paradigmas da Ciência Social 2.0.

Não entende que a chegada de novas Linguagens Midiáticas é o Disjuntor das Renascenças Civilizacionais.

Obviamente, quando se olha para uma série de problemas da sociedade hoje, temos:

  • as limitações da forma de agir e pensar, de se utilizar de métodos mais eficazes para resolver problemas dentro do que já está disponível na Civilização 1.0;
  • a não percepção de que estas limitações da Civilização 1.0 agora podem ser superadas com os novos recursos da Civilização 2.0.

“O professor indicou num vídeo anterior o filme O Náufrago. Eu gostaria de confirmar se esse filme é o que tem o Tom Hanks como ator principal. Se for, o quê o professor quis extrair desse filme como mensagem.”

O filme demonstra a relação natureza versus sapiens, no qual o personagem de Hanks precisa recriar as tecnologias para que possa sobreviver.

O que demonstra que não há Sapiens sem tecnologia e nem tecnologias sem Sapiens.

“Pergunta: Olhando para as empresas no CTI, entendo que dependendo do tipo de negócio, é preciso escolher onde aplicar a uberização (em que área/setor da empresa), pois nem sempre a atividade fim pode ser compatível com a uberização… Ou é preciso criar uma nova estrutura organizacional baseada na uberização.”

É preciso pensar como Curadores e ver o que se pode fazer…

É isso, que dizes?

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL SUBLINHADO:LINKS PARA AS HASHTAGS BIMODAIS.

GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS.

GRIFOS EM ITÁLICO E ROXO: DESCRIÇÃO DE NOVOS CONCEITOS BIMODAIS.

GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.

GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.

 

 

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