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Áudio do artigo, aqui.

“O ser humano é a única espécie vivente que tem que perceber a realidade.”Ayn Rand.

Os Bimodais têm feito um esforço para entender a profunda Macrocrise Paradigmática, que as Ciências Sociais estão vivendo depois da chegada da Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD).

(Note que quando falamos de Ciências Sociais estão aqui incluídas todas as ciências, que estudam os fenômenos humanos, como a administração, comunicação, política, negócios, direito, educação, ciência da informação, do conhecimento entre outras.)

Uma Macrocrise Paradigmática de uma determinada Ciência foi definida pelo nosso querido Thomas Kuhn (1922 – 1996) como uma “anomalia” – momento em que as teorias (explicações) de plantão não conseguem mais nem prever e nem explicar determinado fenômeno em qualquer área.

O objetivo aqui é abordar mais um dos aspectos desta Macrocrise Paradigmática das Ciências Sociais.

(Pode-se conhecer outro aspecto do problema apresentado aqui. )

Temos desenvolvido aqui na Bimodais – como toda Escola de Pensamento deve ou deveria fazer – uma Metodologia de Reflexão, na qual procuramos formas de conceituar e narrar de forma cada vez mais eficaz o fenômeno da Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD).

Os Bimodais entendem a produção científica como um processo sinérgico e não dicotômico entre reflexão (teoria) e ação (operacional).

A teoria não briga com o operacional (prática no senso comum). São duas etapas do mesmo processo para que possamos entender a realidade e decidir, a partir dela, e, assim, e viver melhor.

Alertamos aos mais ingênuos, portanto, que a Falsa Dicotomia teoria versus prática (muito aceita e difundida no senso comum) é extremamente tóxica para a compreensão da realidade.

A teoria, de maneira geral, é o espaço de reflexão, que antecede à ação. E a ação é a validação das teorias criadas, que podem se revelar Mais ou Menos Tóxicas ou Mais ou Menos Saudáveis.

A Produção Científica de Excelência (ou o Fazer Científico com caixa alta), visa criar um constante elo sinérgico entre o pensar e o fazer – atividade fundamental para que possamos sobreviver de forma cada vez melhor.

Desenvolvemos na Bimodais – como um dos itens da nossa Metodologia de Reflexão – uma Escala Conceitual, que define as diferentes Camadas de Reflexão, separando as diferentes Análises Conceituais.

Batizamos a Escala Conceitual Bimodal de “Edifício do Pensamento“, no qual há diferentes e necessários níveis de conceituação para que possamos analisar qualquer desconforto.

(Optamos por entender o papel do Fazer Científico voltado para minimizar desconfortos dos clientes e não dos próprios pesquisadores).

A tabela abaixo, na qual apresentamos o Edifício do Pensamento, apresenta os diferentes níveis para análise de um desconforto. Porém, esta análise pode se iniciar debaixo para cima ou de cima para baixo.

A análise mais comum para analisar  um desconforto é a Indutiva (dos fatos para os paradigmas). E a mais incomum, ou extraordinária, é a Dedutiva (dos paradigmas para os fatos).

O que vai definir o tipo de Análise (Indutiva ou Dedutiva) é o tipo de fenômeno que está sendo analisado. Quanto mais desconhecido é o desconforto para os Conceituadores de Plantão, mais Dedutiva terá que ser a análise e vice-versa.

Vejamos:

Quando temos um Fenômeno Inusitado como é o caso da Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD), que causa forte desconforto na sociedade, ao invés de se trabalhar do Desconforto do Cliente para as camadas de cima, é preciso inverter o processo, se iniciando de cima para baixo.

Fenômenos Inusitados como a Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD) pedem revisões paradigmáticas.

É o que Thomas Kuhn sugeriu quando vivemos anomalias como a atual. Sair do modus operandi do Fazer Científico Normal e partir para o Extraordinário, no qual os Paradigmas Filosóficos são revistos, no topo do Edifício do Pensamento para baixo.

As camadas de análises Filosóficas e Teóricas, no topo do Edifício do Pensamento influenciam a nossa forma de pensar em todas as outras camadas.

E aí vamos entrar no tema principal do artigo.

Conceituadores que se utilizam da comparação das diferenças e similaridade do Sapiens com outras espécies para entender os desconfortos. Os que fazem tal comparação são os Animalogistas. Porém, há aqueles que não o fazem, que são os Animalfóbicos (ou Antropocentristas, termo mais utilizado pelos Conceituadores das Ciências Sociais).

O tema é relevante, pois a compreensão da Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD) passa NECESSARIAMENTE E OBRIGATORIAMENTE pela adesão dos Conceituadores à Animallogia, questionando a Animalfobia (Antropocentrismo).

Detalhemos a dicotomia:

  • Animallogia – quando os Conceituadores comparam similaridades e diferenças do ser humano com os demais animais;
  • Animalfobia – quando os Conceituadores comparam similaridades e diferenças do ser humano com os demais animais.

Vejamos isso em uma tabela:

A Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD) é um movimento sistêmico estrutural da sobrevivência do Sapiens, no qual nossas similitudes e diferenças com outras espécies precisam ser feitas para que possamos entender o que está ocorrendo.

Vejamos uma tabela comparativa, aplicando a Animallogia Bimodal:

A Narrativa Bimodal adota, assim, o caminho da Animallogia, como vemos na tabela acima.

Nela, e somente com a comparação com as outras espécies, podemos perceber que o Sapiens pode crescer demograficamente, pois altera, de forma estrutural, tanto o seu Macro Modelo de Comunicação e, a partir deste, o Macro Modelo de Sobrevivência.

O grande equívoco da Animalfobia – muito utilizada para compreender qualquer fenômeno humano e a Revolução Midiática Civilizacional Digital (RMCD), em particular, é justamente a dificuldade de comparar o Sapiens com as demais espécies.

É isso, que dizes?

Colaboraram os seguintes Bimodais:

Flexa Ribeiro, Lawrence Chung, Leonardo Almeida, Rodrigo Palhano e Fernanda Pompeu.

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Me manda um zap: 21-996086422

GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NO MÊS DE MAIO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados apenas uma vez à direita foram usados para divulgação do artigo nas Mídias Digitais.

Os parágrafos que estão deslocados duas vezes à direita foram selecionados com as melhores frases do mês. 

One Response to “Por que temos tanta dificuldade de entender o Digital? – Parte II”

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