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Quanto mais rápida é a alteração técnica, mas nos parece vir do exterior – Pierre Lévy – da minha coleção de frases.

Há algum tipo de interesse de acompanhar a evolução do Pão de Açúcar? Ou do Corcovado?

Cadê os montanhólogos?

Cadê os montanhólogos?

São montanhas paradas, que evoluem microscopicamente, foram formadas há milhões de anos e estão ali estacionadas no tempo.

Não há os montanhólogos. Por quê?

Não há necessidade.

Já um vulcão são outros 500….

Um vulcão é uma montanha pró-ativa! ;)

O vulcão é uma montanha pró-ativa! 😉

Vulcão mata gente.

Tem uma lógica se afirmarmos  que um vulcão não é uma montanhazinha qualquer. Concordas?

Inventaram, então, por necesidade, os vulcanólogos.

O que tem movimento e impacto social, se estuda.

O que não tem…deixa quieto.

As ecologias da informação tem algo de vulcão.

Por estarem quietas ao longo dos séculos, os seres humanos olhavam para elas como se fossem montanhas – paradas.

Relembro da minha coleção de frases:

Uma tecnologia só é uma tecnologia, se você nasceu antes dela – Alan Kay.

Hoje, uma criança acha que o ser humano sempre teve televisão. E o que o celular já faz parte do nosso corpo.

Os vulcões pareciam montanhas.

O problema é que passaram a entrar em erupção de forma constante no último século, do rádio ao Twitter.

Tudo muito rápido e se pergunta aqui na rua: cadê os vulcanólogos da informação para explicar esses fenômenos e nos proteger deles?

Quem achar por aí, avisa...

Quem achar por aí, avisa...

Quem poderá saber exatamente a dinâmica da erupção atual e da próxima do vulcão das ecologias informacionais?

Ou seja, os diferentes ecosistemas da informação sempre existiram, só que estavam tão “montanhas”, que não tínhamos a noção de sua capacidade de produzir larvas e mais larvas, de repente, como foi com a Internet e seus desdobramentos.

Há um nó teórico no ar, pois se os ambientes de informação se modificam e moldam a sociedade, é preciso estudá-los.

Defendo o que disse Castells:

1) não somos a sociedade do conhecimento, esse sempre foi importante;

2) somos a sociedade da rede.

Veja o texto literal, na qual ele questiona a idéia da sociedade da informação e do conhecimento:

” This approach is different from the conceptual framework that defines our societies as information or knowledge societies. To be blunt, I believe this is an empirical and theoretical error“.(pg.8)

Mais adiante ele afirma, como o título do artigo propõem,que vivemos na sociedade da rede:INFORMATIONALISM, NETWORKS, AND THE NETWORK SOCIETY: A THEORETICAL BLUEPRINT.

É sobre a rede que nossa atual ecologia se equilibra e não sobre o conhecimento ou a informação, que sempre foram importantes e fundamentais, dosados pelo tamanho da população planetária.

Assim, a rede digital é bola da vez no mundo vulcânico da informação.

Sempre formos sociedades da informação e do conhecimento, baseados em  ecologia informacionais mutantes.

O que muda é a ecologia, o resto: a necessidade da informação e do conhecimento permanecem as mesmas.

Sem elas, não sobreviveríamos enquanto espécie!!!!

É preciso termos nova ciência e cientistas que estudem a fundo as ecologias informacionais, se quisermos desatar os nós do passado e, principalmente, não embolar mais essa barafunda de fios, no futuro.

Um novo cientista para colocar tudo nos seus devidos lugares.

Um novo cientista para nos ajudar a colocar tudo nos devidos lugares.

Concordas?

16 Responses to “A diferença entre o vulcão e a montanha”

  1. […] mercado, principalmente em nossa área, é um vulcão em erupção, e como esperamos estar preparados para lidar com ele se mantemos apenas uma visão limitada dos […]

  2. […] por outro lado, há um mito a ser combatido: os ambientes de conhecimento que mudam, na verdade, dão a impressão de um processo […]

  3. […] Assim, o estudo histórico dos ambientes de conhecimento do passado passa a ser uma releitura da sociedade, a partir de um fenômeno novo que nos mostra que o que achávamos que era montanha é vulcão. […]

  4. […] surpreendidos por algo que, aparentemente era estático, como uma montanha, mas se mexe como um […]

  5. […] pois os ambientes de informação sempre foram forças motoras lentas, imperceptíveis, como montanhas, que agora entram em erupção vulcânica surpreendendo toda a […]

  6. […] ser humano não sabia que vivia sobre um vulcão informacional, que explode e muda […]

  7. […] O que antes achávamos que era montanha, é um vulcão, que se mexe e entra em erupção!!! (Ver mais sobre isso aqui.) […]

  8. […] Estamos aprendendo às duras penas que as redes sociais humanas mudam com o tempo, pois as redes sociais cognitivas de troca (informação, comunicação e relacionamento)  que achávamos que eram montanhas são vulcões. […]

  9. […] Estamos aprendendo a duras penas que as redes sociais humanas mudam com o tempo, pois as redes sociais cognitivas de troca (informação, comunicação e relacionamento) que achávamos que eram montanhas são vulcões. […]

  10. […] Estamos aprendendo a duras penas que as redes sociais humanas mudam com o tempo, pois as redes sociais cognitivas de troca (informação, comunicação e relacionamento) que achávamos que eram montanhas são vulcões. […]

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