Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô analisa como a confusão entre identidade e opinião leva ao dogmatismo tóxico, prejudicando a Inovação Pessoal. A partir de um exemplo cotidiano, ele mostra como armazenar certezas na Mente Primária pode limitar o desenvolvimento humano. O texto propõe uma reeducação conceitual baseada na Casa do Eu, sugerindo que viver é um processo contínuo de reformatação e que paradigmas devem ser ferramentas — e não prisões — do Eu.
Melhores Frases:
Viver é um processo continuado de reformatação daquilo que está atrapalhando e de melhoria contínua daquilo que está ajudando.
Quando definimos que algo que é passível de revisão, que se mostra ilógico, como fazendo parte da nossa identidade, passamos a ter uma atitude dogmática.
Não aceitar nem ver fotos, por considerar que não são uma expressão artística válida, é uma atitude dogmática.
As expressões artísticas estão imersas nas tecnologias e não podemos lutar contra elas, pois, com o tempo, os artistas continuam se expressando de forma diferente.
Depois, veio a guitarra, mais urbana, que habilitou a um conjunto enorme de compositores a criar outros tantos solos incríveis.
O que acontece quando eu digo que esse tipo de ideia, antitecnologia, sou eu, a pessoa deixa de usar a Mente Secundária e Terciária e enterra determinada forma de pensar em um lugar inacessível da Mente Primária.
Cuidado com o que você vai armazenar na sua Mente Primária, achando que é parte integrante da sua identidade e que vai mais atrapalhar do que ajudar a sua vida!
Confundir opinião com identidade é o primeiro passo para o dogmatismo tóxico.
Paradigmas são feitos para serem repensados — não adorados como partes imutáveis do Eu.
Toda forma de arte é também uma forma de diálogo com o tempo em que se vive, incluindo as tecnologias existentes.
Quando enterramos certezas na Mente Primária, abrimos mão da melhoria pessoal.
O dogmatismo começa quando o “eu penso assim” vira “eu sou assim”.
Quando confundimos paradigmas com identidade, transformamos opiniões em prisões.
Quem enterra ideias na mente primária constrói sua própria limitação.
Vamos ao artigo:
“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade.” – Ayn Rand (1905–1982).
Conversando com uma amiga, perguntei se ela teria interesse em visitar o meu Instagram de fotos.
Ela me respondeu: “não vou não, pois acredito que as fotografias só podem ser vistas em quadros e não de forma digital.”
Eu levei um susto e comentei: “meio radical, não?”
E ela me respondeu: “esta sou eu.”
Repare como é interessante isso.
Quando a pessoa diz “esta sou eu” ou “eu sou assim”, ela está misturando duas coisas:
- A identidade dela;
- Com a forma que ela pensa.
O dogmatismo começa quando o “eu penso assim” vira “eu sou assim”.
No momento em que ela afirma que “fotos digitais não são válidas” e ainda relaciona isso à sua identidade, ela não está apenas sustentando uma opinião — está cravando um paradigma subjetivo como parte do seu Eu.
Confundir opinião com identidade é o primeiro passo para o dogmatismo tóxico.
Quando confundimos paradigmas com identidade, transformamos opiniões em prisões.
Quem enterra ideias na mente primária constrói sua própria limitação.
Não contra-argumentei que, se todos pensassem assim, nem sairíamos das pinturas rupestres. A ideia de usar quadros como expressão artística só foi possível porque alguém inovou antes.
A pintura original e primitiva não deveria sequer sair da caverna, se levássemos ao pé da letra esse raciocínio.
Mais ainda: toda forma de arte é também uma forma de diálogo com o tempo em que se vive, incluindo as tecnologias existentes.
Quando alguém tira fotos e coloca na Internet, está se expressando — trazendo algo que percebeu, filtrou e produziu artisticamente.
Pouco importa o meio, do ponto de vista artístico, mas sim o que aquela imagem causa em quem está tendo acesso.
O que importa, dentro da conversa da Inovação Pessoal, é a mistura que fazemos entre paradigmas e identidade.
Já dissemos, logo na primeira sala do Terceiro Andar Existencial da Casa do Eu, que nós não temos um verdadeiro Eu, pois somos formatados.
Viver é um processo continuado de reformatação daquilo que está atrapalhando e de melhoria contínua daquilo que está ajudando.
A resposta da minha amiga foi claramente dogmática.
Dogmatismo, segundo o Tio Google, é qualquer pensamento ou atitude que se norteia por uma adesão irrestrita a princípios tidos como incontestáveis.
Quando definimos algo passível de revisão — que se mostra ilógico — como parte da nossa identidade, passamos a ter uma atitude dogmática.
Não aceitar nem ver fotos, por considerar que não são uma expressão artística válida, é uma atitude dogmática.
Paradigmas são feitos para serem repensados — não adorados como partes imutáveis do Eu.
As expressões artísticas estão imersas nas tecnologias. Não podemos lutar contra isso.
Com o tempo, os artistas continuam se expressando de forma diferente.
Houve um tempo em que o violino permitia criar solos incríveis, mais naturais.
Depois veio a guitarra, mais urbana, que habilitou outro conjunto de expressões criativas.
O que acontece quando eu digo que “sou assim” e enterro essa ideia na Mente Primária?
Você é assim ou está assim?
Passo a ignorar ferramentas valiosas de reinterpretação do mundo e abro mão da melhoria pessoal.
Quando enterramos certezas na Mente Primária, abrimos mão da melhoria pessoal.
Dizer, por exemplo, “sou Botafogo” e colocar isso na Mente Primária não traz maiores consequências.
Mas afirmar que não vai visitar o perfil de um amigo que publica fotos no Instagram, pois “aquilo não é arte”, desprestigia a expressão daquele outro alguém.
Cuidado com o que você vai armazenar na sua Mente Primária, achando que é parte integrante da sua identidade e que vai mais atrapalhar do que ajudar a sua vida!
Dogmatismos Tóxicos são, assim, aqueles que colocamos no cofre da Mente Primária — na Sala 4 das Crenças — e que tendem a causar prejuízo para a própria pessoa, para os outros e para a sociedade.
É isso, que dizes?
🚨 Quando o “eu sou assim” atrapalha a sua vida
Sabe aquela frase: “eu sou assim”?
Pois é… ela pode parecer inofensiva, mas muitas vezes esconde um dogmatismo tóxico.
Recentemente, convidei uma amiga para ver meu Instagram de fotos.
A resposta? “Não vou não. Acredito que fotos só devem ser vistas em quadros, não no digital.”
E completou: “Esta sou eu.”
Essa simples resposta revela algo profundo:
🔒 Ela confundiu opinião com identidade.
Quando dizemos “eu sou assim”, estamos trancando ideias na Mente Primária como se fossem imutáveis.
👉 Mas será que você é assim ou está assim?
A inovação pessoal começa quando reconhecemos que somos seres em constante reformatação.
Paradigmas são importantes, sim — mas precisam ser revisados, não adorados.
📍 Fotos, quadros, pintura digital… tudo é arte quando expressa algo e toca alguém. O meio não define o valor — a sensibilidade sim.
Quando enterramos ideias que podem ser úteis, só porque achamos que fazem parte do “nosso jeito de ser”, estamos jogando fora ferramentas de evolução.
🧠 A Sala 4 da Casa do Eu fala justamente disso: das crenças e paradigmas armazenados sem revisão, que muitas vezes nos impedem de viver melhor.
⚠️ Cuidado com o que você crava como “parte de quem é”.
Nem tudo que te define te faz bem.
E nem toda certeza precisa morar pra sempre na sua mente.
📌 Link para o artigo completo: https://encurtador.com.br/afZpo
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