Nepôsts – Rascunhos Compartilhados – 16 anos » Blog Archive » Dez coisas que aprendi estudando o Mundo Digital

jul 19th, 2022 by Carlos Nepomuceno

O áudio do artigo

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal200722

Novas Hashtags:

#10 aprendizados sobre o digital – desenvolvendo esta síntese.

Qual o tema do artigo?

Os Mapas Mentais do Artigo:

Historietas para ilustrar os áudios:

O aluno que me perguntou se o Digital era uma Revolução da Comunicação ou da Administração dentro da empresa-cliente.

Frases de Divulgação do Artigo:

O Digital é uma Mudança DRED (Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida).
O Digital não é continuidade, mas disrupção e exige um forte desapego para ser compreendido.
A Macro Revolução da Sobrevivência com o Digital virá com a massificação da Blockchenização.
O Digital é um movimento de sobrevivência da espécie na direção de mais descentralização de poder.
O Digital nos permite, pela primeira vez na histórica, imitar o estilo de sobrevivência das formigas.
Não é possível entender o Digital com a Ciência Social 1.0.
O Digital é um tipo de Fenômeno Recorrente e não único.
O Digital só pode ser compreendido dentro da Macro-História.

Vamos ao Artigo:

“O mapa do que chamamos de realidade é um mosaico de ideias em constante mutação.” – Gleiser.

Digamos que alguém me pergunte quais são as dez coisas mais importantes do que aprendi com o Mundo Digital.

Resolvi criar e enfrentar este desafio escrevendo um artigo síntese da minha jornada dedicada a operar (completando 30 anos – iniciados em 1993) e entender (completando 20 anos) diante do Novo Mundo Digital.

Temos algumas Encruzilhadas Teóricas relevantes nessa jornada de todos que procuram entender o Novo Mundo Digital.

Fenômeno da Micro/Meso ou Macro-História?
Estudo por Percepções ou por Padrões?
Fator Detonante é o Conhecimento/Informação/Indústria ou a Mídia?
Motores da História 1.0 Válidos ou Inválidos?

Vamos ao desafio sintetizando

O Novo Mundo Digital….

…só pode ser compreendido dentro da Macro-História, qualquer tentativa de entender o que acontece na Meso ou Micro-História nos levarão ao equívoco;
…é um Macro Movimento Recorrente da Espécie para promover um equilíbrio entre os Modelos de Sobrevivência praticados com o novo Patamar de Complexidade Demográfica, que se inicia com a chegada de uma nova mídia;
…não é possível entendê-lo utilizando-se dos antigos paradigmas das Ciências Sociais ou dos Autores Percepcionistas de plantão – é preciso admitir e passar a fazer os ajustes diante da atual Anomalia, se utilizando Padrões Históricos, criando a Ciência Social 2.0, através de um eixo geral baseado na Antropologia da Sobrevivência, que traça um novo Motor da História Humana;
….inaugura a nova Civilização 2.0, pois, pela primeira vez na sua história, o Sapiens pode criar Modelos de Sobrevivência baseados no Estilo de Sobrevivência das Formigas ;
…o novo Modelo de Sobrevivência baseado no Estilo de Sobrevivência das Formigas é incompatível com o atual, portanto, é preciso ser iniciado, a partir do zero, deixando a Gestão (baseada em sons / escrita e oralidade) e passar para a Curadoria (baseada em Rastros Algorítmicos);
….provoca uma Mudança DRED (Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida), o que nos leva a uma reação DREA (gerando Dispersão, Resistência, Estranheza e Ansiedade);
…. consolida a ideia de que o Sapiens por ser uma Tecnoespécie e praticar a Complexidade da Sobrevivência Progressiva, precisa obrigatoriamente caminhar para a Descentralização Progressiva, que é a Macrotendência de todas as Zonas de Atração, que estão surgindo;
… caminha em algumas etapas: Web 1.0 (Digitalização/com a chegada de uma nova mídia), Web 2.0 (Uberização) e a Web 3.0 (Blockchenização);
…. apresentará a sua principal disrupção quando a Blockchenização passar a se massificar e passar a ser utilizada além da área financeira;
…exige das pessoas um grau maior de abstração e de desapego para que possa ser compreendido de forma mais ampla, o que durará algumas gerações.