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A vida é apenas aquilo que acontece a você enquanto você está ocupado com outras coisas John Lennonda minha coleção de frases;

Bom, passei meu primeiro fim de semana depois de tempos sem Internet (já há quase um mês) e sem ler jornal (no último.)

Na verdade, estou (estamos?) compulsivos pela informação, tanto lendo quando blogando, twittando, gengibrando….?

E isso é bom?

Veja no Wikipedia que a compulsão por informação pode ser considerada uma doença, em inglês mais sobre compulsão de informação.

Antes que digam que exagero, deixa eu desenvolver mais.

Tem um pedaço do nosso cérebro que adora um piloto automático (sugestão da Déborah da Pós de Marketing da Facha.).

Respirar, parar e dar um tempo, atrapalha esse piloto.

Decartes disse: “Penso, logo existo”.

No que se conclui: “Sou o que penso”;

E quanto mais eu penso, mais existo.

E quanto melhor eu penso, melhor existo.

Não teria uma lógica?

O problema é que a ala oriental do mundo acredita que eu “penso e tenho problemas”.

Não sou o que penso, mas quem pensa é aquele pedaço de mim condicionado pelo mundo.

Só há uma possibilidade de viver melhor e com mais equilíbrio.

Não me identificar com o ser pensante!

Antes que digam que é papo esotérico, barbas de molho.

Estamos em uma grande guinada no mundo.

O jornal Valor publicou no seu caderno de sexta, que recomendo sempre comprar para ler, um texto chamado de “O quebra-cabeça da mente“. (Link exige senha.)

Alguns trechos para refletirmos:

“Com a vivência de quem trabalha no “olho do furacão” ou no centro de conhecimento sobre o assunto, Ana Carolina explica que o cérebro deixou de ser a tradicional “caixa-preta” a partir dos anos 90, quando as neurociências tiveram um progresso espantoso.”

(…)

“A evolução na tecnologia de imagens permitiu, por exemplo, mapear o cérebro em funcionamento e monitorar quais áreas são ativadas em cada situação. Ana Carolina mostra, nos 15 ensaios do livro, o entendimento mais recente de como ocorrem percepções, memória, emoções, atividades motoras e suas disfunções, como a perda cognitiva com o envelhecimento, o mal de Alzheimer, a depressão e os transtornos de ansiedade.”

(…) Esse quebra-cabeça final, ou seja, o mecanismo exato por meio do qual a atividade eletroquímica dos neurônios se transforma na experiência subjetiva de cada indivíduo, carrega em si um imenso mundo de significados que vão além do que a ciência objetiva pôde determinar até agora.

(Mais no livro “Em Torno da Mente”, de Ana Carolina Guedes Pereira, lançado agora pela Perspectiva.)

Mais aqui no video:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=0ScxluBNf6M]

Ou seja, estamos no limiar de uma nova fronteira, que, a meu ver, vai trazer à Ciência para a discussão anti-cartesiana:

Somos o que pensamos ou podemos dizer que existem alguém mais holístico por trás de tudo?

Pensar a compulsão passa por esse debate.

A meu ver,  quando ligamos um piloto automático qualquer, não queremos parar.

Um dos sintomas básicos da compulsão, no caso informacional, é estarmos além da nossa capacidade ou necessidade de dar e receber.

  • Queremos estar por dentro de coisas que não têm sentido;
  • Queremos mais detalhes do que precisamos;
  • Passamos assim a não conseguir entender a lógica da coisas e ficamos com as coisas sem lógica;
  • Não estamos filosóficos, mas cada vez mais tecnológicos, o que nos leva a nos embaralhar com máquinas e nos distanciar das pessoas.

É preciso, acho eu,  dar um tempo,  uma avaliada geral.

Quanto mais perto estivermos das coisas, menos conseguimos ter um quadro geral.

E quanto menos tivermos um quadro geral menos podermos colocar cada pedaço em seu lugar.

E, portanto, mais ansiosos ficamos e mais pedaços queremos por para irmos tapando os buracos, pois não temos um quadro geral.

Ou seja, um labirinto sem fim.

O problema, por outro lado, é que a sociedade do consumo (ou do consumismo, melhor dizendo) estimula nosso piloto automático, pois lucra com ele.

Os compulsivos são a maior fonte de lucro de quem sabe apertar o botão correto!

(Li, não achei, que na casa de Bingo 90% dos lucros vêm de 10% dos compulsivos que lá jogam.)

Desde necessidades em excesso, tais como comida, sexo, exercício;

Até aquelas criadas artificialmente, como jogo, droga, álcool.

A overdose da informação estaria mais próximas das primeiras.

Ou seja, são fundamentais, desde que na dose certa.

Precisamos da informação para viver e ir adiante, mas não na sobrecarga que acabamos adquirindo sem necessidade.

Achamos que estamos bem informados, mas,  no fundo estamos entrando em um looping e cada vez sabendo mais em quantidade, sem nexo, e menos em qualidade, com nexo.

É preciso, caso seja também o seu caso, reduzir a expectativa do que realmente você vai acompanhar e em que nível de detalhe.

A batalha não é fácil, mas necessária.

Pode parecer loucura, mas experimente criar espaços na sua vida para respirar e verás o quanto estamos entrando numa loucura sem fim.

Achando que estamos em plena sociedade da informação e do conhecimento, mas cada vez com menos sabedoria, que é a nossa capacidade de nos relacionar com o mundo de uma maneira não violenta, holística e saudável para você e os demais.

E você o que dizes?

Vote na enquete:

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18 Responses to “Compulsão informacional”

  1. Jones de Freitas disse:

    Bom artigo, Nepô.

    Acho que vou tentar seguir seu exemplo, desplugando no fim de semana.

    abraços
    Jones

  2. Ivan Pereira disse:

    Ça c’est pas grave! Como diria o francês da boulangerie vendo a massa embolar porque excedeu na farinha…

    Deixei de responder a pesquisa porque só apresentava duas alternativas… Muito dicotômica para assunto multipropositivo. Minha resposta seria “Sim” e “Não”, não necessariamente nesta ordem.

    Também acho complicado negar Descartes com um holismo que tende ao esotérico ou abstruso, talvez um nihilismo ficasse mais filtrante nos sistemas mentais que, pela natureza dos sistemas, tendendo ao caos, possam aproveitar tais efeitos borboletas para encontrar saídas (sistêmicas) que transformam o estresse informacional, que a tantos assusta, em inovadoras modalidades relaxantes.

    No caos encontra-se a coisa da lógica… Às vezes errante.

  3. Demevir Siqueira disse:

    É Nepô!
    Será que conseguimos nos desligar da busca por informações?
    Algumas pessoas, eu me incluo neste bolo, não sabem mais viver sem um notebook na bolsa e um celular no bolso. É como um chiclete que gruda na sola do nosso pé e não sai. E o pior é que alguns não querem se desgrudar.
    Então como fazer para impedir que as futuras gerações fiquem pior do que nós, pois a tendência é que esta febre por informação só piore nas décadas seguintes.
    Te confesso que às vezes tento lutar contra este “piloto automático”, que nos ensinou desde de pequeno a saber e conhecer tudo. Porém é difícil resistir uma coisa que fazemos desde de sempre.
    Como você citou a frase de Descartes “Penso, logo existo”.
    Eu fico em dúvida numa coisa sobre esta frase se o melhor é não pensar mais ou pensar em horas certas do dia!

  4. Ivan Pereira disse:

    Pois é, Demevir!

    Taí uma certeza: você duvida porque pensa. E se pensa é por que existe. Portanto, tem consciência de você mesmo e pensa que, se deixar de pensar em certas horas do dia, não pensará mais nestas certas horas. Será que, assim, você estará certo, a ponto de acabar com as dúvidas?
    Então, não pensando, não duvidará e, portanto, não existirá?
    E, não buscará informação para processar o cessar do pensar?
    Tecnologias digitais têm a ver com a saturação informacional?
    Acredito que o homem primitivo tinha tanta ou mais necessidade de informação quanto o homem cibernético que já dispensou a leitura do tempo, das trilhas na floresta, da colheita extrativa, da precisão da migração sazonal, do poder do seu arco para se livrar ou se alimentar das feras de seu habitat. Imagine a abundância de ruídos que precisariam ser decupados e filtrados para saber se poderá se tranquilizar ou sair em disparada para se proteger…
    O “homo digitus” tem tudo isso já digerido. Dizem tudo para ele.
    A quantidade de informação não é um problema ou um fator estressador, mas o comportamento do homem diante dela.

  5. cnepomuceno disse:

    Jones, valeu!

    Demevir, gostei da frase:

    “É como um chiclete que gruda na sola do nosso pé e não sai”.

    Isso realmente é como me sinto, tentando tirar….

    Gosto tb do que o Ivan falou:

    “A quantidade de informação não é um problema ou um fator estressador, mas o comportamento do homem diante dela!” e foi para a minha coleção, se vc não se incomodar:
    http://nepo.com.br/frases/

    É interessante, para complementar, que há uma distinção filosófica entre pensamento (regido pela cognição) e consciência (intuição).

    Na primeira, há um controle maior do social e das compulsões. Na segunda, há a possibilidade de sair dela.

    Acredito, reforçando o Ivan, não importa muito o que, mas como lidamos com a coisa, de tal forma a não nos escravizarmos com práticas que nos oprimem e nos tolhem de ver a parte e não o todo,

    vamos “adelante”,

    abraços,

    grato pelos comentários e visita,

    Nepô.

  6. Adorno, em seu artigo “Educação após Auschwitz” (creio que seja este mesmo, mas não tenho certeza) já nos alertava que o império da técnica na sociedade cria as condições para o nazismo. O ser humano se desumaniza, sua capacidade de amar vai sendo posta de lado em nome da racionalidade prática. O amor entre os seres humanos vai se tornando algo quase ridículo em nossa sociedade, e o amor às máquinas predomina.

    Nos tempos de hoje, de máquinas informáticas, vemos que Adorno tinha razão. Ainda que não possamos dizer que haja um um líder fanático manipulando a seu belprazer a política, certos comportamentos de ignorância, desrespeito às outras culturas e indiferença ao sofrimento humano verificam-se justamente nesta geração super “educada” e bem treinada no uso de ferramentas tecnológicas.

    A cultura ocidental precisa trocar de prioridades: amor e liberdade em lugar de dinheiro e poder.

  7. Ivan Pereira disse:

    Indo “adelante” como sugere nosso Nepô…

    EMHO, o “piloto automático” referido é apenas uma compulsão acomodada. Uma questão de conforto adquirido. por dominar o conhecimento, em tempo e espaço, de um percurso até o destino programado. O que não implica em não querer parar e sim em administrar o processo, no que decorre ter informações sobre a energia e a velocidade adequadas ao trajeto, mesmo imaterial como um fluxo informacional a receber ou percorrer.

    Se se quer saber, é preciso conhecer. E isso exige boas informações. isto é, nem muita, nem pouca, mas conformes.

    O maior problema na informação é não se ter a que se precisa, ou não encontrar a que já se tem.

    Já inventaram até uma tal ITIL para administrar o acervo de tecnologia informacional via infraestruturação de bibliotecas.

    Lembro de um episódio relatado por Marins (Luiz) que talvez explique o que pretendo passar “adelante”:

    Visitando uma aldeia aborígene na Austrália, ele participou de um ritual de caça ao javalí. Começava sempre durante as noites anteriores aos dias de caça, quando ao som de cantorias e fumacês, a tribo simulava o abatimento do animal, lançando flechas sobre um dos membros da equipe coberto com pele de javalí, para pedir aos deuses o sucesso na empreitada. Amanhancendo o dia, o grupo sai em busca da comida. Durante o trajeto, as trilhas e os sons da mata informavam uma pletora de indícios da presença de outros animais, muito mais perto e fáceis de caçar. Perguntado por que não aproveitavam para levar mais animais e acabar a tarefa mais cedo, o chefe da equipe de caça respondeu:
    ” — o javalí que viemos buscar já o matamos ontem a noite. Não podemos nos preocupar com o que está vivo, mas manter o foco no que já está abonado pelos deuses”.

    Isso explica por que eles pilotavam automaticamente. Para escapar do assédio informacional inconveniente.

    Informação é produto como outro qualquer, portanto é preciso aprender a distingur a que se deve dispensar.

    E é aí que a porca torce o rabo…

  8. cnepomuceno disse:

    Gustavo, concordo 100%. A dica do livro é ótima.

    Veja o caso do Google. Entrou na bolsa e se adequou a lógica do mercado. Os nossos acionistas por tras de uma tela querem a ação subindo, independente se faz-se censura na China. Por que questionar isso se subiu dois pontos?

    O piloto automático é o canal por onde esta alienação se estabelece.

    Ivan, a questão passa por uma revisão do ser humano.

    Quem consegue distinguir o bicho vivo do morto?

    Nosso pensamento ou nossa consciência?

    Deixo a questão,

    abraços,

    Nepomuceno.

    Grato aos dois pela visita e comentários.

  9. Ivan Pereira disse:

    Cada pergunta!…

    Nepô, assim o bicho pega. E pelo rabo da filosofia… Ou da psicologia…

    Um bicho vivo ou morto resulta do modo perceptivo, se material, entendido como comida, ou entitário, como um ser da natureza.

    Até compreenda a sua apreensão, mas bichos mortos têm seus valores regulados pela bolsa de Chicago, assim como enquanto vivos valem como ativos em projetos de ecoeficiência, para captação de recursos onguianos preservacionistas.

    Mas, se a natureza do pensamento é consciente e insistindo em guiar as ações que, depois de avaliadas, libera a ação do próprio pensar ou fazer. Para fins de distinção entre estados anímicos, o que determina são os paradigmas mesológicos que carregam os códigos de interpretação e as crenças limitantes ou não.

    Neste caso ficaria com a assertiva de Cicero:
    “A minha consciência tem para mim mais peso do que a opinião do mundo inteiro.”

    E também com a dura realidade de Mahatma Gandhi:
    “Nas questões de consciência a lei da maioria não conta.”

    Daí, a questão da alienação ao se pilotar automaticamente é uma resultante da individuação.

    Exemplo de par oposto na natureza… Dicotomias…

  10. cnepomuceno disse:

    Ivan, sim, mas indago:

    O que seria a consciência?

    Note que não se fala em pensamento, no qual o piloto toma conta.

    Para mim, a questão central é, conseguimos ser pelo pensamento? Ou existe algo maior que é a consciência, que é a forma que conseguimos nos afastar melhor o que pensamos – de forma condicionada – e que de fato não somos?

    E procurando nesse buraco, o que realmente podemos ser, sempre em processo, nunca acabado.

    Boas frases, bom papo,

    grato por estar compartilhando,

    Nepô.

  11. Paula Martini disse:

    Acredito que o desafio de se processar, de forma positiva/produtiva, a massa informacional (enorme mesmo após filtragens via critérios vários) tenha relação direta com uma motivação individual de se pensar “fora da caixa”. Vejo relação desse desafio, pois, com uma habilidade de analisar cenários e perceber onde e como tais informações externas convergem — e, mais que isso: de que forma nossas conjeturações internas, e por isso únicas, podem melhor atuar como amálgama nessa trama.

    Desde criança defendo que, após cada bloco de programa de TV, haja uma indispensável “pausa reflexiva”. Assim, as informações recém-adquiridas poderiam ser melhor aproveitadas, e não se esvairiam na espuma do lava-louças anunciado com estardalhaço e assistido com catatonia. Quando o programa vale a pena, meu intervalo comercial é no mute.

    Mesmo não notando nenhum movimento nesse sentido na escola 1.0, acredito que o desengessar das sinapses é fruto de um processo fundamental de educação para as mídias.

  12. Paula Martini disse:

    P.S. reflexivo, em tempos de economia da atenção: O que o Google vende não é busca, nem cloud computing; assim como o que a Globo vende não é novela, nem lava-louças. O que essas e outras empresas vendem somos NÓS. Nós, com nossa atenção (quanto mais mapeada melhor — viva o Google), que, convertidos em números, somos embrulhados, etiquetados, carinhosamente rotulados audiência, e dispostos em bonitas prateleiras para anunciantes e financiadores.

  13. Ivan Pereira disse:

    Acho que é por aí, caro Nepô… Cê disse: “E procurando nesse buraco, o que realmente podemos ser, sempre em processo, nunca acabado.”

    Só que não é um buraco, mas uma passagem que permite um processo contínuo de conscientização que, ao relacionar-se com o mundo e consigo mesmo, o homem acaba constituindo um sistema aberto, resultando num determinado comportamento. A consciência é, na verdade, um feedback para criticar ou corrigir o comportamento humano.

    Não esqueçamos que tais entradas sistêmicas são fornecidas pelo ambiente social, sob padrões contextuais, os quais mantêm determinados arranjos culturais. E também considerar que as consciências do entorno vivente se agregam e sinergizam para influir ou mudar a consciência individual.

    Assim, em estado autoconsciente de ser, introjeta-se para investigar o seu íntimo, e projeta-se para fora, na intenção de investigar o universo, a partir de seu próprio cantão existencial.

    Percebendo ser e saber, a conscientização faz do homem um dinâmico e eterno caminhante cujo destino é onde se encontra a realidade.

    Consciência é a capacidade que o homem tem de conhecer valores e mandamentos morais e aplicá-los nas diferentes situações. É ter uma percepção imediata da própria experiência e capacidade de percepção em geral.
    Consciência é Conhecimento, ou seja, é Pensamento em ação.

    O próprio pensamento constrói a consciência crítica que promove o mudar do próprio pensamento, depois de passar pelo estágio desbundante de uma consciência ingênua.

    O controverso é que alguns querem se libertar enquanto outros se satisfazem com as presilhas de uma promissão.

    Faz parte da condição humana.

    Um bom e olímpico fim de semana!

  14. cnepomuceno disse:

    Paula,

    relaxar diante da massa de informação é uma arte e uma prática diária.

    Ivan, acredito que há vida fora do pensamento. 😉

    E que essa é a tal da consciência.

    grato pela visita e comentários,

    Nepô.

  15. Ivan Pereira disse:

    Nepô,

    Duas boas assertivas:

    1. Massa de informação não vem somente das TIs, mas do entorno existencial e vivencial. Não precisa nem relaxar, basta focar num propósito… Como fazem os aborígenes que citei em outro post. Não precisa nem praticar o yoga.

    2. Não só acredito em vida fora do pensamento, como tenho certeza. Tanto por ser uma ato do espírito e uma operação da inteligência no relacionamento com o exterior. E só a vida exterior gera os insumos do pensar.
    Assim, pensar é um processo cuja saída é a consciência.

    E essa consciência é uma forma de juízo, isto é, um método de monitoramento (feedback) do pensar e do agir, avaliando sob critérios de valores sociais, atitudinais e, mesmo, ideológicos em suas aplicações. Tudo isso esperado pelo entorno que molda o indivíduo — agente do pensar.

    Meta a mão na consciência e julgue se não tenho razão.

    Um consciente abraço.

    Ivan Pereira

  16. cnepomuceno disse:

    Ivan, gostei.

    Vc é um ótimo instigador.

    abraços,

    Nepô.

  17. […] aliás, ao contrário, em pleno aprofundamento em larga escala de uma onda de compulsão informacional, através de todas as ferramentas e chamamos isso tudo de […]

  18. Fernando Manoel Soares disse:

    Adorei o texto. Deparei-me com ele hoje (03/07/2013 as 11:33 do Brasil) após um momento de reflexão sobre o que eu faço nesta máquina sobre a mesa.

    Repensar como baixar o “gás” é difícil, mas tentarei.

    Obrigado pelo texto.

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