Este post é sequência da discussão sobre o “Fuja dos “normalpatas””.
Quando discutimos o problema de pessoas que não têm problemas, nos comentários entramos na discussão, ora afinal o que são problemas?
E vimos que temos os fatos da vida, ou os fardos da vida, que nos vêm a cada dia. E como lidamos com eles. Como disse no post O poder do agora estou lendo este livro, que é uma reunião de vários pensamentos orientais empacotados em uma forma bem palatável.
Ali, lendo e pensando na discussão que rolou no blog, veio uma discussão nova e interessante sobre problemas: todos os problemas são ilusões.
O autor defende que existem duas formas de definir como estamos no mundo: a vida como ela é e a situação de vida. A primeira você está em contato com o momento presente. Agindo de forma intuitiva, interagindo com o meio e reduzindo, assim, as cargas passadas e perspectivas futuras.
E a outra é a “situação de vida”, na qual deixamos a mente com seus problemas passados e futuros interferirem no agora.
Quando eu me referi aos normalpatas, aqueles que acham que não têm problema, seria na seguinte direção:
1) trazemos problemas emocionais da nossa vida que nos impedem de vivermos de forma plena o presente. Estes problemas são diagnosticados pela medicina, psiquiatria, psicologia, etc. São eles: compulsões, obsessões, bi-polaridade;
2) são traumas emocionais do passado que nos impedem de ver o presente como ele é, sem criar fantasmas, sem achar que estão nos perseguindo, sem achar que o outro é alguém, como o nosso pai ou nossa mãe, um irmão, quando, na verdade, é outra pessoa;
Assim, o que nos impede de viver o presente é saber administrar esses “problemas emocionais” que se repetem, as neuroses, segundo Freud, que nos turvam a relação com o mundo.
A “normalpatia” assim, pode-se dizer, que é a doença primária de não reconhecer estes “problemas emocionais” e viver o presente, com todos os seus fantasmas do passado e do futuro, sem perceber que o mundo é todo criado e não como ele realmente é, fazendo mal a ele e aos outros.
Vou citar o Eckart Tolle, pg 67:
“Quando criamos um problema, criamos sofrimento. Por isso, é preciso tomar uma decisão simples: não importa o que aconteça, não vou criar mais sofrimento, nem problemas para mim. É uma escolha simples, mais radical. Ninguém faz uma escolha dessas a menos que esteja verdadeiramente sufocado pelo sofrimento. E não se consegue levar esse tipo de decisão adiante a não ser acessando o poder do Agora”.
E complementa:
“Deixará, assim, de contaminar nosso lindo planeta, seu próprio espaço interior e a psique humana coletiva com a negatividade da criação de problemas”.
Que acham?
[…] Nessa direção, recomendo fortemente o livro “A Sociedade do Futuro”, do historiador Arnold J Toynbee” – que estou lendo . Vou postar mais sobre a publicação em breve, que defende, entre outras coisas, depois de estudar durante toda a vida a história da humanidade, um caminho espiritual (não necessariamente religiosa) com uma forte revisão da nossa relação umbilical com nossos egos – diria eu – doentes e problemáticos. […]
[…] do Eckart Tolle e […]