Versão 1.04 – 11.08.09 (sujeita à alteração)
Você tem que ser a mudança que você quer para o mundo – Gandhi – da minha coleção.
Amig@s, já está na hora de transformar as minhas últimas reflexões feitas no blog em um livro.
Motivos:
1- o blog é um ótimo rascunho, mas não concentra as idéias. Está tudo disperso;
2- muitas reflexões são fruto de encontros, palestras, fatos, que precisam agora serem trabalhadas em separado;
3- a junção de tudo, na verdade, exige síntese e reconstruçao para dar uma noção do todo. Reescrever é pensar tudo de novo, colocando pingos nos “is”, tentando ter um discurso lógico em algo que é por natureza fragmentado, como um blog;
4- assim, é preciso construir um discurso lógico, que, será, aliás, a espinha dorsal para a minha tese de doutorado, em andamento.
Assim, vamos à proposta do novo livro aberto e colaborativo feito dentro do próprio blog.
Depois de pensar um pouco e ao analisar a trajetória do meu último livro “Conhecimento em Rede” algumas coisas precisam evoluir.
Acredito que autores como eu e vários outros – de nicho ou que não vendem horrores – que podem conseguir uma tiragem de, no máximo, 2 mil exemplares (vendas do meu último) devem refletir se vale a pena caminhar para uma editora tradicional.
Pontos negativos:
1 – o orginal passa a pertencer a editora, se quiser publicar na Web precisa da autorização. É uma alienação das tuas idéias;
2- o original fica amarrado, se quiser mudar, só na segunda edição;
3- o meu público é Web basicamente, a distribuição fisica é importante, mas se estiver disponível na rede, de graça ou impresso com custo reduzido, já pega o grosso;
4- não acho coerente sugerir ao mundo que colabore, compartilhe, mas eu aqui tenho outra política. Casa de ferreiro, espeto de fibra ótica. 😉
Assim, minha primeira idéia – a discutir – é de:
1- publicar o livro no blog;
2- fechada uma versão alfa, passar para PDF e em DOC (para uso, citação em trabalhos);
3- permitir também a impressão (paga) para quem deseja receber em papel para fazer marcas em caneta, lápis etc, com o livro sendo enviado para a casa da pessoa, deixando cada um à vontade;
4- por fim, uma versão que possa atingir quem não está perto, através da venda em livrarias on-line ou não, deixando claro que há uma versão on-line para quem preferir;
5- vou fazer um livro curto que aprofundará basicamente esta frase do Chris Anderson, que abrirá a publicação:
“Não estamos numa época de mudanças, mas em uma mudança de época.”
Hoje, vale mais a reputação que você ganha na rede, do que a grana do percentual de uma editora.
(Estou aceitando sugestões de editoras nacionais por demanda, já estou paquerando o Clube de Autores.)
Defendo, como já disse aqui, que as editoras, principalmente de negócios, têm que se reinventar.
Devem deixar de se verem como vendedoras de livros para passarema promotoras de pensadores, ainda mais e principalmente aquelas que publicam na área fora de literatura.
Ou seja, promover palestras, encontros, circular as idéias, sendo os registros (livros, CDs e DVDs) secundários, algo como já ocorre na indústria da música.
Mas como o pessoal espera o cavalo empinar para mudar de sela….vamos ajudando aqui a mudar as coisas, na prática, tentando servir de exemplo, como sugere, aliás Gandhi na frase lá de cima.
Que dizes?
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[…] 23 23UTC Junho 23UTC 2009 por cnepomuceno Bom, conforme disse, estou procurando o livro 2.0. […]
[…] Acompanhe e colabore! […]
[…] 23 23UTC Junho 23UTC 2009 por cnepomuceno Texto que faz parte do projeto do meu novo livro. […]
[…] Texto que faz parte do projeto do meu novo livro. […]
[…] o meu novo livro em construção ”A Internet não é um disco voador” que estou fazendo abertamente em […]
nepô, pense na possibilidade de gravacao por demanda de um livro hipermidia e nao impressao por demanda… com o material que vc ja tem e que produz diariamente creio que vc deveria construir um documento hipermidia com teus textos, audios e videos, que incluiriam tuas palestras por ai numa parafernalia de hiperlinks que se apontassem entre si neste documento hipermidia que vc ate poderia chamar de livro 2.0 – claro que eu gostaria muitissimo de participar deste processo… e vc ainda nao me mandou teu endereco postal para que eu te envie a versao hipertextual de minha dissertacao – gostaria que vc visse como estruturei a versao hipertextual com texto, imagens, audios e videos…formatei o ambiente de uma comunidade virtual de aprendizagem colaborativa e convidei bibliotecarios brasileiros a construirem comigo o conteudo de aprendizagem a partir das duvidas deles mesmos – abri uma comunidade sem conteudo… o conteudo foi desenvolvido por eles, a partir da busca de respostas de suas duvidas no fazer diario utilizando tecnologias – desta forma tenho para os cursos de biblioteconomia deste pais a segte informacao: quais sao (ou eram) as necessidades de aprendizagem dos profissionais da ativa que deveriam ser ensinadas para os profissionais em formacao? alunos e professores de bteconomia tb participaram desta comunidade –
Suely,
vamos discutir a sua idéia.
1- o cd ou dvd teria um problema de distribuição.
2- tudo que eu colocaria nele, poderia fazer em um espaço específico na web, ou nesse blog ou em outro só para isso.
Ou seja, em larga escala eu usaria a Web, até por que ganho com ela também na possibilidade de comentários e de quem comentou ver o que o outro comentou.
Vejo um CD como uma mídia possível, talvez, para reunir alguns vídeos para oferecer para um cliente, mesmo assim, ainda me inclino por colocar no Youtube.
O que você faria de contra-ponto a estes argumentos.
O que um CD/DVD seria melhor que um blog, por exemplo,
fiquei sem saber.
bjs,
tks pela visita,
Nepô.
so ganharia na possibilidade de poder ser lido/assistido offline… mas se vc hiperlinkasse com tudo que vc ja produz o canal de retorno pra vc e para os demais leitores seria via web mesmo… pensei em hiperlinkagens do cd/dvd para os teus n sites… um livro 2.0 que poderia ser assistido em qq computador, que seria um agregador de tudo que vc ja fez e esta fazendo, offline para leitura/assistir palestras/videos OU online com links para estes capitulos para comentarios… e o cd seria uma especie de memoria nepô… a partir dele vc sairia pra tudo que ja produziu, nao simplesmente e especificamente este livro… se vc fizesse um DVD, por exemplo, os menus funcionariam como atalhos rapidos integrando todos os teus sites… o q vc acha?
Suely,
acho boa a idéia, mas acredito que a mídia hoje é a Web.
Tudo nas nuvens.
Com a produção de um blog, por exemplo, gerando pdfs, docs, slides, fotos, videos, etc.
O grande agregador sendo um blog.
Ainda não me convenci da vantagem de ter algo, em termos de backup, faço tudo tb online.
Mas vou deixar na gaveta, quem sabe pinta uma luz?
beijos,
valeras as dicas
Nepô.
[…] Proposta do livro —> Introdução —> Roteiro –> A bolha do conhecimento –> […]
[…] Proposta do livro —> Introdução —> Roteiro –> A bolha do conhecimento –> – As redes de conhecimento – copião dos proximos capítulos […]
[…] Proposta do livro —> Introdução —> Roteiro –> A bolha do conhecimento –> – As redes de conhecimento – a Anatomia das Redes de Conhecimento – copião dos proximos capítulos […]
[…] Proposta do livro —> Introdução —> Roteiro –> A bolha do conhecimento –> – As redes de conhecimento – A Anatomia das redes – copião dos proximos capítulos […]
Olá Nepô.
Primeiro, Milhões de parabéns pela(s) iniciativa(s). Tem me inspirado muito.
Suely, gosto muito da sua idéia, mas ainda acredito no potencial do formato livro como o conhecemos (seja impresso ou em PDF), é uma forma de trabalhar a fundo um tema, de sugerir um ponto de partida, estruturar bem as idéias e ainda uma forma de formalizar um conhecimento em um determinado tempo. Gosto muito da proposta do nepô, on-line e sobre demanda.
Porém, também considero muito interessante a criação de um livro em hipermídia como sugerido pela Suely (só também não acho necessário a visualização offline).
Para esse material colaborativo porque não produzí-lo no formato dos “wikilivros”?
Abraços e vamos em frente.!
Kaléu,
o sobre demanda não descarta uma edição maior para ser vendida em livrarias e sites on-line.
Acredito que temos anéis de público:
Os que vão ler no blog;
os que vão baixar e ler em um suporte digital;
os que vão imprimir por demanda;
e os que querem comprar o livro pela submarino e similares.
Vou tentar ter esse círculo todo fechado.
abraços,
Nepô.
Valeu a visita.
As ideias da Suley Soares são ótimas, gosto da ideia da integração de várias mídias em uma obra. A obra começa (já começou) no blog, vc pode gravar um video e disponibilizar no Youtube, enfim, mil coisas, podem vir à medida que vc e seu público sintam necessidade
Mas, acho O BOM E VELHO livro em papel essencial. Claro que vc não precisa alienar sua obra pra uma editora que vai ficar com a maior parte, te repassar 10% e dividir o resto por um monte de intermediários, além de não te estimular a participar com suas ideias na divulgação da obra.
Impressão sob demanda? Tudo de bom!
Achei interessante o clube de autores que vc disse que está em contato, mas veja também a Editorama (http://www.editorama.com.br/). Li matéria no Globo sobre eles e guardei o link.
Mais uma vez, parabéns pela inciativa!
Vou olhar as outras questões que vc coloca sobre esse livro 2.0.
Ale
[…] Hoje, no meu blog estão disponíveis sem nenhum custo todas as minhas ideias, através de áudios, vídeos, entrevistas e até meu novo livro! […]
Ale, valeram as dicas.
Mandei email para o pessoal da editorama, vamos ver.
abraços,
nepomuceno.
Esses são três serviços internacionais de self publishing que podem ser uma boa opção:
http://www.lulu.com/
https://www.createspace.com/
http://www.fastpencil.com/
Sobre usar o formato wikibook, você tem a opção de usar o wikibooks.org ou instalar o MediaWiki em seu servidor. Aconselho a segunda opção, que vai te dar total liberdade de formatação.