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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal181121

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#Saifedean_Ammous – mergulhando neste autor.

Qual é a abordagem do artigo?

Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.

As sete melhores frases gerais do livro de Saifedean Ammous  “O Padrão Bitcoin”:

“A revolução digital dará aos indivíduos poder e soberania sem precedentes sobre suas próprias vidas.”

“A única maneira de parar uma tecnologia não é proibindo-a, mas inventando uma substituta melhor ou evitando a necessidade de seu uso.”

“A máquina de escrever nunca pôde ser banida ou proibida legalmente, mas a ascensão do computador pessoal matou-a efetivamente.”

“Enquanto a tecnologia for útil para as pessoas, as tentativas de bani-la falharão, pois as pessoas continuarão a encontrar maneiras de utilizá-la, legalmente ou não.”

“Uma nova tecnologia não é fácil de ser compreendida.”

“É possível fazer macrobesteiras por mais tempo do que microbesteiras e é por isso que precisamos ter cuidado a quem conferimos o poder de tomar macro decisões centralizadas.”

“Mercados racionais não exigem que nenhum operador seja racional.”

Veja aqui o PDF com as sete melhores frases gerais: https://bit.ly/3Fl6zFs

Ou o vídeo com as sete melhores frases gerais: https://youtu.be/6AmGb3AHoY8

Vamos aos comentários sobre o livro:

Quem indicou?

O livro “O padrão Bitcoin” de Saifedean Ammous foi indicado pelo BIMODAL Kaio Cordeiro.

Qual é o objetivo do livro?

Apresentar uma Antropologia do Dinheiro, através da procura de padrões (causas e consequências) ao longo da história da moeda, procurando demonstrar o quanto o Bitcoin é uma novidade muito promissora para resolver uma série de problemas monetários pendentes do Sapiens.

Vamos ao que diz o autor sobre seu objetivo:

“Este livro foi escrito para ajudar o leitor a entender a economia do Bitcoin, através da análise comparativa com muitas tecnologias usadas ao longo da história para cumprir as funções do dinheiro. Este livro não é uma propaganda ou convite para comprar a moeda bitcoin (…) o foco é estudar a função e a história do dinheiro e demonstrar as vantagens do Bitcoin.”

O que posso comentar da forma?

O livro flui muito bem. O autor tem um jeito fácil de narrar, sem perder a profundidade, sempre Factuando tudo que defende.

O que acredito que vou levar do livro?

O livro traz muitas coisas novas, pois aborda a economia, o dinheiro, um campo que é novo para mim.

Posso afirmar que o “Padrão Bitcoin” foi o livro que mais me agregou de todos que li até agora no ano. E, por causa disso, dividi a análise do mesmo em três partes, devido a extensão do que considero relevante:

O autor se enquadra na categoria BIMODAL de Conceituador de Excelência por três motivos:

  • analisa a história, o que nos permite aprender com o que funcionou mais ou menos no passado;
  • procura criar padrões a partir da história, o que nos permite projetar melhor o futuro (o que interessa muito a uma escola de Futurismo);
  • e defende com argumentos consistentes o seu ponto de vista nos, permitindo enxergar o que não está na superfície das primeiras análises, optando por ser um membro da Escola Austríaca de Economia, que tem muita similaridade à abordagem BIMODAL.

É como se tivéssemos uma escola coirmã e um conceituador analisando algo do Digital, trazendo novas abordagens que trazem muitos insights.

O livro entra para a Bibliografia Principal da BIMODAIS?

Sim, pois há cinco afinidades constatadas:

  1. a visão sobre a influência das tecnologias, no caso das moedas, na vida do Sapiens, o que reforça a ideia de que somos uma Tecnoespécie e as ferramentas que usamos influenciam fortemente nossas vidas;
  2. a mesma visão na direção de que o futuro será mais descentralizado, algo que nós também acreditamos, pois somos adeptos à ideia que o Sapiens é obrigado a sempre caminhar na direção da Descentralização Progressiva;
  3. o uso da história e a procura de padrões;
  4. a Factuação dos argumentos sem recorrer à fantasias;
  5. e a despreocupação de ser vendável, o que faz com que muitos livros hoje em dia sejam mais peças de propaganda do que material científico.

Mais.

Ammous se aproxima ainda mais da BIMODAIS, pois percebe a relevância das mídias para as mudanças da sociedade moderna, que se afina bem com a Narrativa Bimodal.

Eis alguns exemplos:

“Com seu pesado fardo de tributação, controle pessoal e rituais, os custos de se manter a Igreja tornaram-se insuportáveis para os europeus, e surgiram novas formas de organização política e econômica mais produtivas para substituí-la e consigná-la à insignificância. O surgimento de máquinas, a imprensa, o capitalismo e o moderno Estado-nação deram origem à era da sociedade industrial e às concepções modernas de cidadania.”

“Enquanto a impressora permitiu aos pobres do mundo acessar o conhecimento que lhes era proibido e monopolizado pelas igrejas, ainda havia a limitação de produzir livros físicos, que sempre podiam ser confiscados, banidos ou queimados. Este tipo de ameaça não existe no mundo cibernético, onde praticamente todo o conhecimento humano existe, prontamente disponível para os indivíduos acessarem, sem possibilidade de controle ou censura efetiva do governo.”

O que não gostei?

  1. acredito que o melhor antônimo para Moeda Fraca é Moeda Forte e não “Moeda Sonante” como o autor resolveu utilizar na maior parte do livro. Os conceitos mais precisos “Moeda Forte” e “Moeda Fraca” facilitam o entendimento para não economistas. Conforme o BIMODAL Leonardo Almeida é um problema de tradução;
  2. acredito que o conceito “Preferência Temporal” é confuso, optei mais abaixo por trabalhar com “visão de curto prazo”. O conceito tenta definir a opção de abrir mão de algo agora para colher frutos mais tarde.

Qual é a síntese que fiz da visão geral do autor, encaixando aqui a relação com os conceitos BIMODAIS Felicidade Estrutural e Conjuntural?

O autor, ao analisar o passado, divide claramente dois tipos de dinheiro:

  • o Dinheiro Forte – é aquele que, por várias características, NÃO permite que seja manipulado por um centro e opera com uma ALTA Taxa de Escassez, oferecendo aos seus usuários uma base MAIS previsível para a tomada de decisões;
  • o Dinheiro Fraco – é aquele que, por várias características, permite que seja manipulado por um centro e opera com uma BAIXA Taxa de Escassez, oferecendo aos seus usuários uma base MENOS previsível para a tomada de decisões.

O autor relaciona os períodos de decadência ou prosperidade de diversas sociedades com o uso do Dinheiro Forte para o Fraco ou vice-versa.

Nesta visão geral sobre o dinheiro, Ammous agrega bastante para a Narrativa BIMODAL em dois conceitos: o de Felicidade Conjuntural e Estrutural.

A Felicidade Estrutural é a de longo prazo, na qual se cumpre uma missão e a Conjuntural é a do cotidiano.

O autor aponta que quando temos a ascensão de determinado Dinheiro Fraco temos, com nossas palavras, um aumento da Taxa da Felicidade Conjuntural, bem como, o inverso: quando temos a ascensão do Dinheiro Forte temos um aumento da Taxa da Felicidade Estrutural.

A Felicidade Estrutural demanda uma visão de longo prazo e a a Conjuntural é sempre de curto.

A explicação é simples.

Quando temos um Dinheiro Fraco, com perda constante de valor, todas as pessoas não tem uma previsibilidade e acabam, por tendência, projetando menos planos para o futuro e cuidam mais do presente, estimulando o aumento da Taxa da Felicidade Conjuntural.

Sociedades mais prósperas, que investem mais na Felicidade Estrutural são aquelas que vivem dentro de um Ambiente de Dinheiro Forte.

O interessante aqui é a relação das duas Felicidades (Conjuntural e Estrutural) com as tecnologias, assim como fazemos da mesma forma quando surgem mídias, que permitem mais ou menos controle do centro sobre a informação.

Quando temos uma nova mídia, que permite o aumento da Taxa de Competição Informativa na sociedade, com MENOS controle do centro sobre o Ambiente Informacional, passamos a ter o que podemos chamar de Conhecimento Forte, baseada naquilo que funcionou no passado.

Quando temos uma mídia (ou por característica técnica ou o tempo de uso), que permite o aumento da Taxa de Controle Informativo na sociedade, com MAIS controle do centro sobre o Ambiente Informacional, passamos a ter o que podemos chamar de Conhecimento Fraco, não mais baseada naquilo que funcionou no passado, mas nos interesses de manutenção do status quo vigente.

As sete visões principais de Ammous sobre a relação felicidade versus dinheiro forte ou fraco:

  1. as escolhas das pessoas são subjetivas e, por isso, não há escolha “certa” e “errada” – há, porém, consequências para suas escolhas; (Esta visão lembra muito a famosa frase de Ayn Rand – “você pode ignorar a realidade, mas não as consequências de ter ignorado”);
  2. animais têm uma visão de curto prazo (no livro ele utiliza o conceito “Preferência Temporal”), já que agem para satisfazer seus impulsos instintivos imediatos e têm pouca percepção de futuro;(Aqui ele opera com a Animalogia – comparação dos seres humanos com os outros animais);
     a baixa preferência pela visão de curto prazo dos seres humanos nos permite suprimir nossos impulsos instintivos e animalescos, pensar no que é melhor para o nosso futuro e agir racionalmente ao invés de impulsivamente, deixando de dedicar todo o nosso tempo produzindo bens para consumo imediato;
  3. quando os humanos reduzem a sua visão de curto prazo, desenvolvem o escopo para executar tarefas com  maiores horizontes de tempo, não para o consumo imediato mas para a produção de bens futuros, em outras palavras, para criar bens de capital;
  4. à medida em que humanos atrasam a gratificação imediata, eles investem seu tempo e recursos na produção de bens de capital que farão de sua produção mais sofisticada ou tecnologicamente mais avançada e irão estendê-la a um maior horizonte de tempo;
  5. somente aumentando a visão de longo prazo, as pessoas considerarão adiar a gratificação;
  6. quanto melhor e mais forte for o dinheiro e permitir o aumento da taxa de reservar valor, mais ele incentivará as pessoas a adiar o consumo e dedicar recursos para a produção no futuro, levando a um maior acúmulo de capital e a melhoria dos padrões de vida e à prosperidade.

Síntese final do que levo desta parte do livro de Ammous:

  1. só o Conhecimento Forte aumenta a Taxa de Felicidade Estrutural;
  2. Conhecimento Fraco só permite uma visão de curto prazo;
  3. só o Conhecimento Forte permite uma visão de longo prazo;
  4. Mídias Menos Controladas estimulam a produção de Conhecimento Forte;
  5. Mídias Mais Controladas estimulam a produção de Conhecimento Fraco;
  6. Conhecimento Fraco é aquele que agrada ao status quo sem base histórica;
  7. Conhecimento Forte é aquele baseado naquilo que funcionou no passado.

É isso, que dizes?

Colaborou (ram) o (s) Bimodal (is):  Kaio Cordeiro e Leonardo Almeida.

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PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO – MAPA MENTAL BIMODAL:

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3 Responses to “Leitura BIMODAL – Saifedean Ammous & Felicidade – Parte I”

  1. […] o pensamento de Saifedean Ammous, do livro “Padrão Bitcoin” ao destacar a importância do pensamento de longo prazo ao do […]

  2. […] quando temos uma moeda fraca ao invés de uma forte, isso pode ser visto no livro de Ammous, “Padrão Bitcoin“; […]

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