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#Saifedean_Ammous – mergulhando neste autor.
Qual é a abordagem do artigo?
Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.
As sete melhores frases gerais do livro de Saifedean Ammous “O Padrão Bitcoin”:
“A revolução digital dará aos indivíduos poder e soberania sem precedentes sobre suas próprias vidas.”
“A única maneira de parar uma tecnologia não é proibindo-a, mas inventando uma substituta melhor ou evitando a necessidade de seu uso.”
“A máquina de escrever nunca pôde ser banida ou proibida legalmente, mas a ascensão do computador pessoal matou-a efetivamente.”
“Enquanto a tecnologia for útil para as pessoas, as tentativas de bani-la falharão, pois as pessoas continuarão a encontrar maneiras de utilizá-la, legalmente ou não.”
“Uma nova tecnologia não é fácil de ser compreendida.”
“É possível fazer macrobesteiras por mais tempo do que microbesteiras e é por isso que precisamos ter cuidado a quem conferimos o poder de tomar macro decisões centralizadas.”
“Mercados racionais não exigem que nenhum operador seja racional.”
Veja aqui o PDF com as sete melhores frases gerais: https://bit.ly/3Fl6zFs
Ou o vídeo com as sete melhores frases gerais: https://youtu.be/6AmGb3AHoY8
Vamos aos comentários sobre o livro:
Quem indicou?
O livro “O padrão Bitcoin” de Saifedean Ammous foi indicado pelo BIMODAL Kaio Cordeiro.
Qual é o objetivo do livro?
Apresentar uma Antropologia do Dinheiro, através da procura de padrões (causas e consequências) ao longo da história da moeda, procurando demonstrar o quanto o Bitcoin é uma novidade muito promissora para resolver uma série de problemas monetários pendentes do Sapiens.
Vamos ao que diz o autor sobre seu objetivo:
“Este livro foi escrito para ajudar o leitor a entender a economia do Bitcoin, através da análise comparativa com muitas tecnologias usadas ao longo da história para cumprir as funções do dinheiro. Este livro não é uma propaganda ou convite para comprar a moeda bitcoin (…) o foco é estudar a função e a história do dinheiro e demonstrar as vantagens do Bitcoin.”
O que posso comentar da forma?
O livro flui muito bem. O autor tem um jeito fácil de narrar, sem perder a profundidade, sempre Factuando tudo que defende.
O que acredito que vou levar do livro?
O livro traz muitas coisas novas, pois aborda a economia, o dinheiro, um campo que é novo para mim.
Posso afirmar que o “Padrão Bitcoin” foi o livro que mais me agregou de todos que li até agora no ano. E, por causa disso, dividi a análise do mesmo em três partes, devido a extensão do que considero relevante:
- Parte I – uma visão geral;
- Parte II – uma visão do papel do dinheiro na sociedade (este texto que estão lendo);
- Parte III – uma visão do Bitcoin e seus desdobramentos.
O autor se enquadra na categoria BIMODAL de Conceituador de Excelência por três motivos:
- analisa a história, o que nos permite aprender com o que funcionou mais ou menos no passado;
- procura criar padrões a partir da história, o que nos permite projetar melhor o futuro (o que interessa muito a uma escola de Futurismo);
- e defende com argumentos consistentes o seu ponto de vista nos, permitindo enxergar o que não está na superfície das primeiras análises, optando por ser um membro da Escola Austríaca de Economia, que tem muita similaridade à abordagem BIMODAL.
É como se tivéssemos uma escola coirmã e um conceituador analisando algo do Digital, trazendo novas abordagens que trazem muitos insights.
O livro entra para a Bibliografia Principal da BIMODAIS?
Sim, pois há cinco afinidades constatadas:
- a visão sobre a influência das tecnologias, no caso das moedas, na vida do Sapiens, o que reforça a ideia de que somos uma Tecnoespécie e as ferramentas que usamos influenciam fortemente nossas vidas;
- a mesma visão na direção de que o futuro será mais descentralizado, algo que nós também acreditamos, pois somos adeptos à ideia que o Sapiens é obrigado a sempre caminhar na direção da Descentralização Progressiva;
- o uso da história e a procura de padrões;
- a Factuação dos argumentos sem recorrer à fantasias;
- e a despreocupação de ser vendável, o que faz com que muitos livros hoje em dia sejam mais peças de propaganda do que material científico.
Mais.
Ammous se aproxima ainda mais da BIMODAIS, pois percebe a relevância das mídias para as mudanças da sociedade moderna, que se afina bem com a Narrativa Bimodal.
Eis alguns exemplos:
“Com seu pesado fardo de tributação, controle pessoal e rituais, os custos de se manter a Igreja tornaram-se insuportáveis para os europeus, e surgiram novas formas de organização política e econômica mais produtivas para substituí-la e consigná-la à insignificância. O surgimento de máquinas, a imprensa, o capitalismo e o moderno Estado-nação deram origem à era da sociedade industrial e às concepções modernas de cidadania.”
“Enquanto a impressora permitiu aos pobres do mundo acessar o conhecimento que lhes era proibido e monopolizado pelas igrejas, ainda havia a limitação de produzir livros físicos, que sempre podiam ser confiscados, banidos ou queimados. Este tipo de ameaça não existe no mundo cibernético, onde praticamente todo o conhecimento humano existe, prontamente disponível para os indivíduos acessarem, sem possibilidade de controle ou censura efetiva do governo.”
O que não gostei?
- acredito que o melhor antônimo para Moeda Fraca é Moeda Forte e não “Moeda Sonante” como o autor resolveu utilizar na maior parte do livro. Os conceitos mais precisos “Moeda Forte” e “Moeda Fraca” facilitam o entendimento para não economistas. Conforme o BIMODAL Leonardo Almeida é um problema de tradução;
- acredito que o conceito “Preferência Temporal” é confuso, optei mais abaixo por trabalhar com “visão de curto prazo”. O conceito tenta definir a opção de abrir mão de algo agora para colher frutos mais tarde.
Qual é a síntese que fiz da visão geral do autor, encaixando aqui a relação com os conceitos BIMODAIS Felicidade Estrutural e Conjuntural?
O autor, ao analisar o passado, divide claramente dois tipos de dinheiro:
- o Dinheiro Forte – é aquele que, por várias características, NÃO permite que seja manipulado por um centro e opera com uma ALTA Taxa de Escassez, oferecendo aos seus usuários uma base MAIS previsível para a tomada de decisões;
- o Dinheiro Fraco – é aquele que, por várias características, permite que seja manipulado por um centro e opera com uma BAIXA Taxa de Escassez, oferecendo aos seus usuários uma base MENOS previsível para a tomada de decisões.
O autor relaciona os períodos de decadência ou prosperidade de diversas sociedades com o uso do Dinheiro Forte para o Fraco ou vice-versa.
Nesta visão geral sobre o dinheiro, Ammous agrega bastante para a Narrativa BIMODAL em dois conceitos: o de Felicidade Conjuntural e Estrutural.
A Felicidade Estrutural é a de longo prazo, na qual se cumpre uma missão e a Conjuntural é a do cotidiano.
O autor aponta que quando temos a ascensão de determinado Dinheiro Fraco temos, com nossas palavras, um aumento da Taxa da Felicidade Conjuntural, bem como, o inverso: quando temos a ascensão do Dinheiro Forte temos um aumento da Taxa da Felicidade Estrutural.
A Felicidade Estrutural demanda uma visão de longo prazo e a a Conjuntural é sempre de curto.
A explicação é simples.
Quando temos um Dinheiro Fraco, com perda constante de valor, todas as pessoas não tem uma previsibilidade e acabam, por tendência, projetando menos planos para o futuro e cuidam mais do presente, estimulando o aumento da Taxa da Felicidade Conjuntural.
Sociedades mais prósperas, que investem mais na Felicidade Estrutural são aquelas que vivem dentro de um Ambiente de Dinheiro Forte.
O interessante aqui é a relação das duas Felicidades (Conjuntural e Estrutural) com as tecnologias, assim como fazemos da mesma forma quando surgem mídias, que permitem mais ou menos controle do centro sobre a informação.
Quando temos uma nova mídia, que permite o aumento da Taxa de Competição Informativa na sociedade, com MENOS controle do centro sobre o Ambiente Informacional, passamos a ter o que podemos chamar de Conhecimento Forte, baseada naquilo que funcionou no passado.
Quando temos uma mídia (ou por característica técnica ou o tempo de uso), que permite o aumento da Taxa de Controle Informativo na sociedade, com MAIS controle do centro sobre o Ambiente Informacional, passamos a ter o que podemos chamar de Conhecimento Fraco, não mais baseada naquilo que funcionou no passado, mas nos interesses de manutenção do status quo vigente.
As sete visões principais de Ammous sobre a relação felicidade versus dinheiro forte ou fraco:
- as escolhas das pessoas são subjetivas e, por isso, não há escolha “certa” e “errada” – há, porém, consequências para suas escolhas; (Esta visão lembra muito a famosa frase de Ayn Rand – “você pode ignorar a realidade, mas não as consequências de ter ignorado”);
- animais têm uma visão de curto prazo (no livro ele utiliza o conceito “Preferência Temporal”), já que agem para satisfazer seus impulsos instintivos imediatos e têm pouca percepção de futuro;(Aqui ele opera com a Animalogia – comparação dos seres humanos com os outros animais);
a baixa preferência pela visão de curto prazo dos seres humanos nos permite suprimir nossos impulsos instintivos e animalescos, pensar no que é melhor para o nosso futuro e agir racionalmente ao invés de impulsivamente, deixando de dedicar todo o nosso tempo produzindo bens para consumo imediato; - quando os humanos reduzem a sua visão de curto prazo, desenvolvem o escopo para executar tarefas com maiores horizontes de tempo, não para o consumo imediato mas para a produção de bens futuros, em outras palavras, para criar bens de capital;
- à medida em que humanos atrasam a gratificação imediata, eles investem seu tempo e recursos na produção de bens de capital que farão de sua produção mais sofisticada ou tecnologicamente mais avançada e irão estendê-la a um maior horizonte de tempo;
- somente aumentando a visão de longo prazo, as pessoas considerarão adiar a gratificação;
- quanto melhor e mais forte for o dinheiro e permitir o aumento da taxa de reservar valor, mais ele incentivará as pessoas a adiar o consumo e dedicar recursos para a produção no futuro, levando a um maior acúmulo de capital e a melhoria dos padrões de vida e à prosperidade.
Síntese final do que levo desta parte do livro de Ammous:
- só o Conhecimento Forte aumenta a Taxa de Felicidade Estrutural;
- Conhecimento Fraco só permite uma visão de curto prazo;
- só o Conhecimento Forte permite uma visão de longo prazo;
- Mídias Menos Controladas estimulam a produção de Conhecimento Forte;
- Mídias Mais Controladas estimulam a produção de Conhecimento Fraco;
- Conhecimento Fraco é aquele que agrada ao status quo sem base histórica;
- Conhecimento Forte é aquele baseado naquilo que funcionou no passado.
É isso, que dizes?
Colaborou (ram) o (s) Bimodal (is): Kaio Cordeiro e Leonardo Almeida.
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