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Troquei e-mails com Gustavo Alexandrino, que está lançando o Sebos Livres, entrevista rápida para o blog:
O que o motivou para o projeto?

A ideia de uma rede de sebos é muito boa e quando eu conheci a Estante Virtual, como web designer, imaginei que poderia fazer uma rede de sebos com características diferentes. Mas não o fiz imediatamente porque na época eu preferia ser freelancer. Só comecei o projeto anos depois, quando eu decidi empreender.

Qual a diferença do teu projeto para a Estante e o Livronauta?

Como leitor, sempre achei que um grande defeito desses sites é desorganização do livros anunciados. Neles, cada vendedor cadastra o livro como quer. Já vi um mesmo livro catalogado em Administração, Economia e Ciências Exatas, e com o nome do autor escrito de maneiras diferentes. Isso é ruim para quem procura. Se todos os exemplares são idênticos, logicamente eles devem estar juntos num único lugar. É o que acontece na rede Sebos Livres, está tudo organizado e linkado.

O detalhe é que quando um sebo adiciona um livro no site, outro vendedor não precisa ter o trabalho de digitar título, autor e editora ou fazer upload da capa quando ele tem um livro igual, basta digitar preço, ano e estado de conservação do seu exemplar. Os dados catalográficos de cada obra são compartilhados.

Crowdsourcing é o coração da rede Sebos Livres, eu levo muito em consideração a capacidade de organização e de colaboração dos próprios vendedores em rede.

Em relação ao design, eu quis valorizar a imagem das capas, destacando-a nas páginas mais do que outras coisas.

Por fim, o site é a primeira e única rede de sebos que possui uma versão para smartphones.

Notícias informam que a venda desses aparelhos vai superar a de computadores este ano, isso significa mais gente usando a internet móvel para ler e-mails, ver vídeos, acessar redes sociais e comprar coisas.

É uma grande oportunidade para o comércio eletrônico, que agora os sebos podem aproveitar.

Não acha que o mercado de venda de sebos já saturou?

Não, enquanto existir livros de papel sendo vendidos. Na verdade, acho que se o livro de papel deixasse de ser produzido, os sebos seriam os últimos a fechar as portas, as grandes livrarias fechariam primeiro.

Depende também dos proprietários dessas lojas, como empreendedores, manterem-se no negócio. Descobrir um novo posicionamento, mudar a imagem dos sebos, pode garantir o futuro desse mercado.

Vi que a Amazon está chegando, será que ela não vai trazer a venda de livros usados tb e “varrer” o mercado?

Acho que não. Para a Amazon será mais importante promover o Kindle (o seu leitor de e-books) no Brasil e vender livros eletrônicos em português.

Quanto tempo levou para desenvolver o projeto?

Levei cerca de um ano.

 

One Response to “Sebos livre mais uma rede social de livros usados”

  1. somlivros disse:

    Interessante o projeto. Eu tenho um site de venda de livros usados, discos de vinil e cds. O lema é “O livro e o disco que você procura. Nós vamos atrás deles.

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