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Os egos que andavam a pé hoje já estão motorizados– do meu e-book de frases perdidas;

Um intoxicação se deve ao uso constante de determinada substância por um longo período, que deixa sequelas, mais ou menos graves.

Estamos todos intoxicados de nós mesmos.

Motivo: uma sociedade baseada intensamente em alguns parâmetros inviáveis em termos coletivos, no uso intenso de estímulos individualizantes pelos canais de comunicação e informação, a saber, entre outros:

– a ideia que cada cada um resolve por si os problemas, vide argumentos principais de filmes americanos, Cobra, Rambo, Duro de Matar (eu sozinho contra tudo e todos);

– forte parâmetro de que o meio (dinheiro) passa a ser o fim, quando deveria ser o meio para a troca;

– canais de informação e comunicação baseados na relação um-muitos, cada um com seu discurso fechado, espalhando-o, ao máximo, pela sociedade, chegando fechados e saindo fechados, vide professores, médicos, políticos, empresários, etc.

Este, entre outros pontos, nos leva a uma incapacidade do diálogo, ao fechamento para o outro, para projetos coletivos.

A necessidade de desintoxicação é um dos principais motivos da chegada de uma Revolução da Informação, através de um novo canal de troca.

Nele, note bem, que quebramos, na raiz, alguns parâmetros decadentes da sociedade anterior, por puro instinto de sobrevivência.

Assim é uma Revolução Informacional, restauradora de parâmetros básicos da humanidade para seguir adiante.

  • Há na rede o retorno do trabalho coletivo, com conhecidos e desconhecidos, a cada caso.
  • A superação do tudo por dinheiro, com projetos voluntários se expandindo em escala global.
  • E o retorno intenso ao diálogo, ou as primeiras tentativas em todos estes campos.

É importante compreender que estamos no final de uma etapa da civilização, que chegou ao seu limite.

Ela vem procurar saídas para a crise ética, moral e produtiva que nos metemos.

Isso não é obra de Deus, mas dos humanos, que, intuitivamente, como fizeram com a prensa há 550 anos atrás, perceberam o potencial da nova mídia e – como cupins – foram aos poucos roendo por trás da madeira do “armário social”.

O interessante é que a nova possibilidade de troca nos permite, no contato com o outro, estabelecer novos parâmetros sociais, que é a base daquilo que necessitamos para superar nossos problemas.

E a base das mudanças radicais que estão começando a se delinear, como consequência desse novo ambiente, assim como ocorreu com a chegada do papel impresso.

(Vejam as quatro fases de uma revolução informacional.)

Ser, assim, 2.0 é resgatar nossa capacidade da conversa!

Da troca entre estranhos e conhecidos.

Ser um agente de mudança 2.0 é se reinventar enquanto humano, readministrando seu próprio ego para promover debates honestos, à procura sempre do incentivo de ambientes de diálogos.

Para superar problemas, corrigir rapidamente os rumos.

Isso se dá na nossa capacidade de criar ambientes de diálogo honestos.

Para isso, todos nós, temos que ter consciência que estamos em processo de desintoxiação.

Há que haver paciência coletiva.

E esforço.

Não é fácil, mas também não é impossível.

Concordas?

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Reinvente-se!

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3 Responses to “Intoxicação de egos”

  1. Mariza Neves Guimaraes disse:

    Nepomuceno

    Você é um craque!Conseguiu colocar em poucas palavras os incômodos da convivência. Adorei os egos motorizados……

  2. Rodrigo de Castro disse:

    Alô Nepomuceno!

    Sou também da turma contra o individualismo. Não sei se lembra, mas lá na pós do SENAC falei daquela parte do “tudo por dinheiro” que você cita no post. Vamos em frente! Abs

  3. Carlos Nepomuceno disse:

    Mariza, grato pelo incentivo!
    Oi Rodrigo, lembro sim.
    Valeu a visita!

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