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Cada um vive no seu aquário de conhecimento particular, dentro de outro maior de toda a humanidade. E, do lado de fora, o desconhecido, que muitos chamam de Deus – Nepô – da minha coleção de frases;

Bom, o que rolou ontem?

Tivemos um papo sobre religião, espiritualidade.

Maluquice?

Não, motivados, talvez, pelo post sobre Destino, fomos em frente.

Para mim, ficou claro que temos procuramos um mundo mais “espiritualizado” (que seria mais humano e com mais auto-conhecimento de cada um) para:

  • – Viver melhor;
  • – Ter conforto nas horas difíceis;
  • – Busca do desconhecido;
  • – Não violência;
  • – Ética;
  • – E abertura para algo não tão racional.

O difícil é conseguir viver isso sem nos fechar ou dogmatizar em nenhuma religião, que, de alguma forma, podem amarrar nossa capacidade de sempre procurar pensar fora da caixa.

Eis o desafio, que o livro Presença, de certa forma procura alcançar.

Notem que não falam em Deus em nenhum momento.

Depois, consolidamos o modelo da semana passada, já que pouca gente foi, devido à chuva.

E evoluímos no modelo, motivos pelas inquietações do Rodrigo, para como o nosso núcleo de consumo influencia a sociedade.

Pois bem, chegamos a esse desenho:

poder

A= relação de consumo, que pode ser visto no modelo anterior, sendo a bola laranja todo o processo;

B = a estrutura de poder na sociedade, representada no azul, na qual tenta se manter estável para se manter “A” rodando;

C= o setor produtivo interessado no “modus operandi” que continue eternamente me favorecendo;

D= o setor de comunicação preponderante, sendo dominado pelo setor produtivo, para manter a ideologia da sociedade sobre controle.

O que ocorre com a chegada na Internet é que “D” (nova mídia), abre espaço para novas ideias, para as quais “C” (o setor produtivo) não tem controle.

Esse fato não só ocorre em função da nova mídia em si, que recebe uma massiva adesão, devido às  latências, como vimos no modelo anterior, fruto do aumento populacional, que nos leva para um crise de inovação produtiva.

Começamos a trabalhar depois sobre o que virá depois desse capitalismo.

É uma ruptura grande? Sim.

Pode vir outra sistema econômico, político e social? Provavelmente sim.

O que virá?

É o tema dos próximos capítulos. 😉

O livro que eu citei que reforça nosso modelo:

Quente, Plano E Lotado

Que dizem?

Em homenagem a quem acredita em destino, uma imagem:

..abra para saber qual é o seu…

Quem mandou?

Um náufrago da Ciência?

Ou Deus?

Diz.

PS 1 – Cuidado: o capitalismo 2.0 não será para todos!

6 Responses to “Grupo de Estudos – Ruptura 2.0 – V Encontro”

  1. Camila Leporace disse:

    O mais engraçado foi que o pessoal comentou pouco no seu blog sobre o destino, mas na hora de falar lá no encontro… foi uma agitação só! 😉
    Ontem gostei de tudo. Agradou-me muito a discussão sobre o “lado bom” e o “lado ruim” das coisas tecnológicas, como o aplicativo foursquare para iPhone. “Big Brother” e, ao mesmo tempo, um serviço positivo e útil, de localização etc. Dois lados (no mínimo) como tudo na vida, na verdade.
    Em meu já bem recheado caderninho, anotei as frases: “o modelo não pode ser armadura”; “para inovar, é preciso trabalhar nas latências”, e a do Fabio, junto ao debate sobre os coletivos inteligentes: “Internet não é mídia de massa”.
    Quanto à primeira frase, falamos do cuidado que devemos ter: enxergamos o modelo em exemplos práticos por “vício do olhar” (esta expressão eu tô usando agora mas acho que serve) ou os exemplos batem mesmo com o modelo? Não podemos criar outra caixa para entrarmos, não é a ideia. Mais uma frase sua, Nepô: “o modelo é uma direção; mais uma direção que um caminho”.
    A discussão sobre a mídia também valeu e está valendo. Mensuração de acessos versus qualidade do conteúdo. O que o povo quer ver e o que o povo precisa saber, o papel da mídia, o novo papel da mídia, a educação, a nova educação… um mix de coisas que precisam, na minha opinião, ser pensadas e transformadas juntas. Foi muito legal a sua colocação sobre, se o povo demonstrar interesse num caso, o jornal ter o papel de abordar isso de uma forma interessante e inteligente, levando em conta o que o público deseja mas só isso, acrescentando também.
    Queria ainda trabalhar mais a mídia e o nosso modelo.
    Se lembrar de mais coisas, coloco aqui!
    Bjs

  2. Camila Leporace disse:

    Ops, uma pequena correção nesta frase: Foi muito legal a sua colocação sobre, se o povo demonstrar interesse num caso, o jornal ter o papel de abordar isso de uma forma interessante e inteligente, levando em conta o que o público deseja mas NÃO só isso, acrescentando também.
    🙂

  3. Leo Bragança disse:

    Falamos também de um mundo que vai se caracterizar por “pequenos mundos”. Como exemplo, citamos feirinhas de produtos orgânicos que acontecem em alguns bairros, e algumas dessas iniciativas vão além do simples consumo de um produto específico. Trata-se de um ambiente mais humano, onde as pessoas trocam experiências, há uma questão de responsabilidade ambiental, uma iniciativa de coleta seletiva de lixo etc. Tudo isso pra fugir um pouco da loucura e da falta de humanidade que vivemos nas grandes cidades.

    Outra iniciativa é nosso próprio grupo de estudos, onde estamos discutindo pra onde tudo isso está se encaminhando, o mundo, as redes sociais, a internet, a nossa ansiedade, rs.

    E mais uma, citada ontem em sala, o http://cafe22.com.br, que é uma excelente iniciativa sobre troca de conhecimentos gerais.

    Alguém ontem, agora não recordo, chegou a questionar sobre tudo isso ser muito pouco, que é muito pequeno para atender a 7 bilhões de pessoas. Mas daí temos duas questões:

    1. Não podemos aguardar o mundo entrar em colapso para tomar alguma iniciativa; e

    2. Dessas iniciativas surgirão outras, iguais ou específicas. Eu mesmo fiz uma apresentação no Café 22 e estou comprometido a criar um projeto na internet e presencial sobre o tema que apresentei (Rio Antigo – depois compartilho a apresentação). Somos multiplicadores.

    É isso.

  4. […] Vi no excelente blog do nosso amigo Nepôsts – Rascunhos Compartilhados […]

  5. Oi Leo, a provocação sobre os 7 bilhões continua valendo. 🙂 Eu sou completamente a favor das pequenas iniciativas, mas não como um lugar de fuga, mas sim um espaço de projeção para agregar mais pessoas. Já conhecemos esses pequenos mundos. Os subúrbios americanos, os shoppings, condomínios fechados e por ai vai. Pra mim, muitas dessas iniciativas se perdem ao criarem as panelas não deixando outros participarem. Também tem o fato de não adaptarem seus modelos para uma dinâmica com mais pessoas (pessoas vs tempo de resposta). Acho que até a forma de ser solidário ainda continua sendo de 1 para 1, mesmo com toda as tecnologias (Desconsidero aqui as grandes tragédias). Esse pode ser um dos valores que devemos revisitar para esse novo momento. “Agir local, mas pensar globalmente”, ouço isso direto em trabalhos sociais, mas essa relação perde humanidade na distância (tecnologia). Isso é algo que me preocupa e me faz refletir sobre quais novas abordagens devemos ter para aumentar essa humanidade em relação globalizadas.
    abraços

  6. Carlos Nepomuceno disse:

    Pessoal, me veio a ideia de um post, que vou desenvolver, do Ratofante, um rato que é um elefante, das pequenas empresas que viram grande, mas continuam pequenas, detalho depois…

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