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O Brasil já tem uma população bastante criativa. Basta ao governo deixar os brasilieiros serem quem eles são – Bruce Mau- da minha coleção de frases.

Matéria hoje no Valor de José Eli da Veiga:

Ele defende, no Valor de hoje no artigo Será que a ficha começa a cair?.

Hoje, essas mesmas elites que conseguiram evitar a distribuição da riqueza e abertura de acesso à educação mostram-se cegas para a importância estratégica do único trunfo que poderá virar a mesa no Século XXI. O trevo CT&I: Ciência, Tecnologia e Inovação. Basta prestar atenção à disputa que estão travando sobre a exploração dessa incógnita chamada pré-sal. Se estivessem de olho no futuro, aquilo que está sendo eufemisticamente chamado de “receita” da exploração petrolífera deveria ser integralmente investido na construção de um sistema de CT&I capaz de preparar a sociedade para os dois maiores desafios deste século: a transição ao baixo carbono e a nova etapa da globalização marcada pela ressurreição chinesa. Em vez disso, se apressam em retalhar as prováveis rendas desse escasso recurso natural para atender interesses que nem de longe poderiam colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento. E desenvolvimento que agora não pode mais deixar de ser ambientalmente sustentável.

Para ilustrar o tema eis uns dados publicados no Valor Inovação:

“O peso socioeconômico da inovação será cada vez mais forte como solução para os dilemas da humanidade”, afirma Olívio Ávila, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). “Apesar do atraso brasileiro, nunca se falou tanto em inovação como hoje no país”, diz. Mas faz uma ressalva: “É preciso ir além do modismo, pois a questão é de sobrevivência”. Ele diz que 80% do faturamento anual das empresas com perfil de inovação provêm de produtos desenvolvidos nos últimos dois anos. “Existe uma relação direta entre investimento em P&D e lucro”, assegura Tales Andreassi, autor de tese de doutorado sobre o tema na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Vejam a situação brasileira na tabela publicada no Valor, com dados do OECD 2008:

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Que dizes?

6 Responses to “Pré-sal: esqueceram a inovação?”

  1. Paulo Veiga disse:

    Por gentileza, se for possível, encaminhe o comentário abaixo para o Marcos Cavalcanti. Trata do conteúdo do último blog dele. Muito obrigado.

    “Qual é o seu problema?

    Polemizar jogando leviandades no ventilador é fácil. Polêmica de diletante, empobrece e engana quem busca informação.

    O Congresso é ou não é ruim? Representa ou não a sociedade? Ora você diz que sim, ora diz que não.

    Como argumentar então que o Executivo não permite a sociedade discutir a proposta para o pré-sal porque “mandou para o congresso em regime de urgência, para não dar tempo da sociedade discutir!”???

    Mais uma coisa: concursos públicos servem para permitir o mínimo de igualdade de direito de acesso (isonomia na concorrência) ao serviço público. Serve também para evitar que na troca de dirigentes (secretários, diretores, reitores, etc), levas de pessoas sejam demitidas, dispensadas ou removidas ao sabor de políticas de momento (de governos e não de Estado). Concursos também servem para selecionar pessoas com perfis mais sofisticados do que os de “Um bando de meninos recém saido das universidades e craques em fazer concursos públicos, mas que nunca viram uma gota de petróleo na vida”. Basta fazer uma seleção decente, sem direcionamento, apadrinhamentos e favorecimentos, que acontecem inclusive em “templos do saber”, onde a meritocracia intelectual deveria prevalecer, como Universidades e programas de pós-graduação.

    Por último, esse negócio de “com minúscula mesmo!” é chato pacas.

    Sugira alternativas, informe, escolha um lado. Não critique por criticar. Tente construir algo. Você poderia defender um Estado melhor, qualquer que fosse o Governo. Não sei se você é Cabral ou Maia, FHC ou PSTU, mineiro ou carioca.”

  2. Gilson disse:

    Bom dia a todos,

    P&D no Brasil pode assim ser traduzido: “P” de poder, eles querem é o poder. “D” de descaso.

    Forte abraço a todos.

  3. Marcelo disse:

    Paulo,

    Parabéns pelas críticas ao blog do Prof. Marcos.

    Eu particularmente me senti ofendido pelo tal “meninos craques em concurso” e você elevou o debate.

    Não sou craque em concurso, expert em marcar ‘x’ em um cartão. Carrego uma graduação, dois MBAs e um mestrado e que me possibilitaram escolher onde trabalhar, até o momento, entre cinco empresas estatais.

    Quanto aos ‘moleques recem-formados’, posso dizer que eles são muito bons no que fazem. Não carregam o conhecimento e a experiência, mas trazem consigo a vontade e o idealismo de promover o desenvolvimento nacional.

    Eu acho que o Prof. Marcos deveria desenvolver em seu blog, não a fúria política – apesar de justificáveis, mas assuntos que tratem da união entre a experiência e molecada, a importância do funcionalismo público, o desejo em cumprir as missões históricas das instituições, da motivação em saber que seu trabalho é a alavanca que fará de nosso país uma nação melhor, independente do governante. Somos representantes do Estado, apesar do Lula. Assim como somos torcedores do Fluminense acima de tudo, apesar do Horcades, Tote & Cia.

    Saudações

  4. cnepomuceno disse:

    Paulo, Marcelo, o blog do Marcos é o seguinte:

    http://oglobo.globo.com/blogs/inteligenciaempresarial/default.asp?a=280&periodo=200706

    Tem espaço lá para os comentários.

    Discutam, discutam, o diálogo alimenta!

    valeu a visita, Nepô.

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