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Gente, dá um tempo….

Tá na hora de cair a ficha.

 

Relaxa e deixa a ficha cair...

Relaxa e deixa a ficha cair...

O ser humano tem necessidades que não mudam.

Pode ser a Web 87.0, mas vai ser tudo igual.

Comer, vestir, consumir, amar, se expressar, se reproduzir, ensinar, aprender, etc…

Podemos mudar a forma, mas nunca o conteúdo.

Não somos seres especiais ou diferentes por que temos uma tela na nossa cara e ficamos quase o dia todo na frente de um computador.

Cuidado com a arrogância.

Se isso não ficar claro, totalmente cristalino, todas as nossas análises sobre a rede digital vão por água abaixo.

Vamos ler Sheakspeare, pois o humano está ali retratado há mais de 500 anos, gravado como pedra: inveja, ciúmes, vingança, dor, alegria, vaidade, generosidade, angústia…

 

O cara mandava bem....

O cara mandava bem....

 

O palco do mundo é e sempre será manchado e iluminado pelas nossas necessidades.

As luzes são diferentes, a acústica é outra, mas o básico é o básico.

Começamos daí e depois vamos viajar e não o contrário, como vendo muita gente aí fazendo.

As redes sempre existiram.

Eram mais centralizadas e vão se descentralizando ao longo dos séculos.

Vivemos mais uma etapa desse longo processo.

O mundo é uma rede.

  • A rede humana;
  • A rede ecológica (animais, minerais e vegetais);
  • As redes das coisas criadas pelos homens (computadores, celulares, cabos, fios, dutos, ondas, lojas, carros, filiais).

Tudo se entrecuzando e se relacionando como aquele bolo de fios embaixo da tua mesa.

Tudo se embola em um sentido lógico...

Tudo se embola em um sentido lógico na direção, em última instância, da energia...

Precisamos das redes para nos articularmos, para sobreviver.

Sem rede, sem vida.

O que precisamos estudar é como cada rede humana, agora digital (que continua a se relacionar com as inumanas) chega e contribui para mudar a forma (não o conteudo) de como resolvemos nossas necessidades.

De novo:  necessidades são as mesmas, mas as formas que resolvemos, são diferentes.

A rede digital cria um novo mundo? Não, o humano continua humano, mas passa a se articular de forma diferente e, assim, cria novidades ( em maior ou menor grau), sempre  limitadas pela base que não se altera. Isso é fundamental!

Passamos apenas para um novo ambiente e incorporamos a forma de nos relacionar na nova rede da vez.

Como dizia Raul:

Eu quero dizer
Agora o oposto
Do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo…

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator...

(Eu sou um ator, pois eu fingo que mudo, mas sou o mesmo, mudando…é desse jeito que interpreto o último verso que contradiz todo o resto.)

Assim, vamos dar um tempo nessas análises grandiloquentes sobre o mundo que muda completamente com a Internet, pois se  tudo muda, nada muda e perdemos o foco para poder acompanhar o que de fato está se alterando na nossa forma de sobreviver nesse planeta conectado.

Meio Romeu, meio Julieta..

Calma lá ainda e sempre seremos bem Romeus e Julietas.

Concordas?

E você? Tá nessa?

One Response to “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante…”

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