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Bom, a partir do momento que podemos admitir que existem espaços na vida, incluindo a web, nos quais você pode  te um retorno melhor no seu compartilhamento, como discutimos no artigo “Compartilhar é perder poder?” podemos dizer que é possível se fazer uma medição.

Ou criar um instrumento parecido com um “colaboratimetrômetro”.

O que seria isso?

Por exemplo, você cria um blog e posta lá várias notícias por dia, mas ninguém comenta, ninguém aparece, você fica ali “dando sem receber”.

Obviamente, que pode ser uma questão de tempo, mas quanto tempo?

Na verdade, um dos fatores principais para avaliar se o seu colaboratimetrômetro está alto ou baixo é você avaliar o retorno e a quantidade de pessoas que têm lido as suas idéias, em forma de post.

Não quer dizer que as suas idéias não são boas, nem pertinentes, mas você não está na rede dentro da rede certa. Seu blog pode estar numa ilha perdida. É preciso tirá-lo de lá e por a sua colaboração da beira de uma estrada que não passa ninguém e colocá-lo em um local, onde circule gente.

Talvez no Orkut, no Linkedin, no My Space, sei lá. Em algum ponto que não seja ponta, mas interconexão da galera que tem algo a trocar contigo e gerar valor para a sua experiência colaborativa.

Ou seja, é preciso criar links com seus pares. Saber quem pensa parecido. E começar um processo de troca para que a sua colaboração retorne em valor para você.

Se isso não acontecer, o blog perde o sentido, pois do “é dando que se recebe”.

E quando não se recebe, perde-se a vontade de dar com o tempo.

Dessa maneira é preciso ter claro que colaborar é também ter retorno, pois se não passa a ser mais informação inútil na rede.

Antes que me joguem pedra, não estou dizendo que você não deve colocar tudo que acha na rede, longe de mim isso, mas estou apenas tentando sugerir que se isso for feito com mais gente, de forma interessante e divertida, será muito melhor.

Esse blog, por exemplo, é uma tentativa de atrair, reunir e juntar minhas idéias em um lugar de forma mais dinâmica, vou tentar colocá-lo na rota da minha turma, se isso não der certo, continuarei colaborando em outro lugar.

Ou seja, o fato de você estar com o seu colaboratimetrômetro com nível baixo, não quer dizer que não vale à pena colaborar, mas você pode imaginar que está compartilhando no lugar errado, talvez para as pessoas erradas e com a forma de linkar e divulgar suas idéias sem usar todo o potencial multiplicante da rede.

O que tem a me dizer?

One Response to “O "colaboratimetrômetro"”

  1. Oi Professor,
    Valeu a dica. O curso que estou dando sobre redes sociais na Internet está na fase final onde as professoras da rede Munipal de Educação de Niterói estão preparando os seus projetos de Inteligência Coletiva para dinamizar a questões do uso da internet nas escolas onde trabalham.
    Nesse momento o seu livro e do Marcos “Conhecimento em Rede” está sendo de grande ajuda.
    E essa imagem do “colaboratimetrômetro” veio a calhar, pois era isso mesmo que queria dizer para meus alunos e não achei forma melhor do que essa: Para dar certo você precisa “encontrar sua turma” na Internet.
    Abraços fraternos,
    Sandra.

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