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Versão 1.0 – 25/09/2013  

Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.

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Estamos discutindo a nova educação.

E o movimento mais evidente é significativo é o da inversão dos fluxos das verdades.

O novo aparato das verdades ainda não-hegemônico já demanda uma nova escola.

Aqueles que achavam que a escola não dia nunca mudar, agora começam a ter motivos para pensar diferente, como comentei aqui na palestra sobre Escola Monoteísta.

Já começamos a ter vários movimentos da nova educação nessa direção, tais como aprendizado por problema, por projetos, escola invertida. Todos vão na direção de dar autonomia para os alunos para que possam se preparar para viver em um novo contexto social, no qual a verdade é feita de nova forma, que pede uma intensa participação de baixo para cima.

Gostaria de propor algo parecido, mas com outro viés orientador.

Não gosto de escola baseada em projetos e nem de problemas, pois o grande impasse que temos no nosso velho e obsoleto mundo de produção de verdade monoteístas cognitivo é a perda dos problemas fundamentais.

Isso faz parte da crise do modelo monoteísta impresso-eletrônico.

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Perdemos a capacidade de nos dedicar as grandes crises, que geram os maiores sofrimentos.

Se vamos reformar o modelo temos que já de cara resolver dois problemas:

– inverter a ordem da produção da verdade;

– mas temos que colocar no lugar, de cara, problemas relevantes.

Imagino uma escola por projetos com projetos vazios ou problemas menores.

Claro, que é o aluno que escolhe a crise, mas é uma crise e é preciso começar a procurar para saber o que é crise, uma cultura do estudo das crises, pois nada melhor do que aprender a lidar com as crises de forma madura.

Quem vive uma crise bem vivida, sai lucrando. Quem, vive uma crise mal vivida, perde duas vezes, pois ela volta.

b.

Já nessa linha de raciocínio, entro em outro interessante. Dependendo da crise, temos que ter duas ferramentas de análise que podemos adotar e quebrar uma dicotomia estéril entre indução e dedução:

  • Uma crise incremental – que existem, que já temos filosofias, teorias e metodologias, que ajudam a superá-la pedem métodos indutivos – debaixo, dos fatos, para cima, usando os cases disponíveis. Aqui trabalha-se com a aplicação de um dado método e com baixa abstração. Isso pede um perfil de agente mais pragmático.
  • Uma crise radical – para as quais  não temos filosofias, teorias e metodologias, que nos ajudem a superá-la temos que trabalhar com métodos dedutivos – por cima das filosofias para baixo, usando crises similares para se fazer a transposição de teorias e metodologias.  Aqui trabalha-se com a aplicação de filosofias, com alta abstração. Isso pede um perfil de agente mais articulador de conceitos.

Primeira abordagem, que achas?

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