A colaboração da informação em rede vai afetar tremendamente a forma de organização das empresas.
A força intelecutal ganha poder quando a criatividade acontece. O fator fundamental para manter essa nova força de trabalho criativa é o ambiente da informação.
No passado a informação, fazia a diferença para quem comandava o negócio, mas não para quem estava produzindo camisas no chão da fábrica.
Cada vez mais investimos na passagem do topo para o chão.
Colocamos computadores, fizemos treinamento, reengenharias e criamos um setor para ficar responsável por manter o ambiente informacional ativo e operante (gestão da informação).
Hoje, com o advento da rede colaborativa esse cenário está se alterando.
O usuário, para manter a relevância de todo o sistema, é chamado para colaborar.
O setor da informação muda de papel, passa de produtor a articulador.
E isso altera completamente a lógica anterior.
Todos seremos um pouco profissionais de informação.
Arrisco mais:
cada vez menos estaremos envolvidos com o resultado final e mais estaremos trabalhando para que o ambiente prospere, transferindo o que é repetitivo para os robôs (computadores), o que é uma atitude, sem dúvida inteligente.
(No fundo, já fazemos isso um pouco, mas não de forma consciente.)
Colaborar, assim, será manter o ambiente informacional inteligente!
Não colaborar ou gerar ruído será um crime capital!
Quanto mais inteligente é o ambiente, mais preparado está para as mudanças e mais terá capacidade de gerar valor.
Assim, um ambiente informacional inteligente é fundamental para que uma empresa tenha sucesso.
Hoje, “estou trabalhando ” é:
– reuniões infrutíferas;
– cabeça voando;
– repetições;
– tarefas sem sentido.
Eu escondo o jogo e você esconde, nós escondemos, não colaborando com o todo, o que gera um pobre ambiente informacional, tendo um impacto forte no resultado final, cada vez mais punido pelo dito mercado.
E você o que acha?
Ou está meio ocupado trabalhando para discutir essas coisas? 😉
Nepomuceno, considerando que trabalho já foi visto historicamente como algo depreciativo e algo para a plebe, bem como quando o lazer era tido como algo desnecessário, há que se considerar razoáveis avanços, especialmente depois da classificação oferecida por Domenico Demasi, acerca do prazer associado ao trabalho.
Ou seja: o trabalho parece ser algo que permite o indivíduo evoluir sob todos os aspectos. Apesar de considerar nosso estágio em que tarefas manuais são fundamentais para a evolução cognitiva, certamente venho pensando que em mundos superiores (aos quais somos candidatos), a atividade mental deve arregimentar, organizar e despachar forças ainda inconcebíveis, mediante a eletricidade, o magnetismo e outras forças imperceptíveis.
O filme The Matrix incutiu em minha mente um problema que às vezes persigo: porque temos de estudar o passado, enquanto o futuro é avassalador!? Neste caso, a inserção de conhecimento via software, como ocorre no filme, por certo seria um mecanismo de aproveitamento do tempo formador da mente. Neste sentido tudo indica que o Instituto Extropian parece lidar com a expansão das capacidades mentais de modo significativo.
Por outro lado, surge outra dúvida: a assimilação de conhecimento sempre visa ou uma experimentação ou uma prática de modo a atender outras pessoas. Aí parece estar uma das chaves: teorizar pressupõe o fazer, e este fazer deve atender outras pessoas. Se não for assim, o egoísmo que viceja na contemporaneidade e nas corporações continuarão a impedir que os idosos (por estarem em vias de aposentar) mostrem suas experiências vividas e experimentadas, bem como jovens intuitivos (encarados como ameaças) sejam alçados a cargos expressivos.
Em síntese, o orgulho e a egoísmo, salpicados de vaidade e sob o lastro do poder, têm mascarado e impedido o progresso das sociedades e deste planeta.
Mas como dizem alguns amigos, a evolução passará por cima desta escória, caso não se transformem!
William,
você pergunta?
“porque temos de estudar o passado, enquanto o futuro é avassalador!?”
Sem a experiência, o futuro sempre será uma novidade desconhecida e inóspita.
Reconhecer alguns buracos antigos sempre ajuda na hora de evitar capotagens..
concordas?
abraços,
Grato pela visita.
[…] No fundo, todo o discurso da gestão de conhecimento, gestão da informação saudável, fala em colaboração, mas colaborar é trabalhar? […]
[…] 1) caiu a ficha de que a palavra co-laborar, vem do latim laborar, trabalho, o que nos ajuda na a nossa velha bandeira do blog que colaborar é trabalhar juntos. […]