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#palavra_como_tecnologia – como as palavras formatam nossas vidas.
Resumo do artigo em tabela:
Vamos ao artigo:
“Quanto mais escassez, menos escolha.” – Fernanda Pompeu.
Um dos principais problemas do Sapiens diante das Mudanças Estruturais que estamos passando é o problema da Invisibilidade da Formatação.
A Invisibilidade da Formatação é a dificuldade que temos de perceber que tudo que foi construído pelos nossos antepassados acabaram sendo “naturalizados” e ficaram invisíveis no cotidiano! Temos uma falsa ilusão de naturalidade.
O Sapiens, assim, de maneira geral, tem uma tendência a uma Fantasia Naturalista Tóxica.
A Fantasia Naturalista cria a ilusão de que somos instintivos como os outros animais e não Tecnoculturais.
Tudo que nós usamos cotidianamente, com frequência, criado pelos nossos antepassados, passam a ser colocadas numa espécie de Invisibilidade Cotidiana.
Temos uma fantasia tóxica de que a sociedade humana é como um mato que cresceu no jardim e não algo artificialmente criado.
Sim, nem tudo foi planejado, há muito de Ordem Espontânea, porém por trás de tudo há palavras, tecnologias, mídias e uma forma de sobreviver.
A Invisibilidades das Formatações do Sapiens, portanto, ignora:
- as tecnologias;
- as Mídias;
- as palavras (que são também Tecnologias);
- e, a partir de todas acima, os Modelos de Sobrevivência.
O Sapiens do passado criou um Tecnoplaneta que formata e influencia o Sapiens do futuro, a partir das palavras, tecnologias e metodologias de sobrevivência que foram inventadas e reinventadas.
Somos uma espécie que se assemelha a um time de corrida de bastões, que um corredor chega a um determinado ponto e repassa a outro, que continua a correr, sucessivamente.
Porém, o nosso Tecnoplaneta vive sob a égide do Reequilíbrio Progressivo, conforme vamos aumentando a população, de tempos em tempos precisamos promover um “banho de loja”.
A Civilização Humana gera com o aumento populacional, uma Obsolescência Progressiva e, por isso, precisa estar o tempo todo se reinventando.
As Mídias exercem influência no Sapiens de forma tão profunda, que não conseguimos perceber que somos o que somos por causas delas.
Vivemos hoje, com a chegada do Digital, uma Mudança Estrutural e Disruptiva do nosso Tecnoplaneta.
Mídias têm essa função de terminar e começar Eras Civilizacionais.
Quando tentamos entender as mudanças provocadas diante do Mundo Digital, percebemos o seguinte:
As pessoas estão assustadas diante do Digital, pois está se mudando coisas que a maioria não achava passível de alteração.
Chamar a atenção para a Invisibilidade da Formatação é fundamental para o processo de mudança.
Neste artigo, quero me dedicar, em particular, à Invisibilidade da Formatação das Palavras.
Palavras formam frases, frases formam narrativas e narrativas estruturam nossa forma de agir e pensar.
Somos aquilo que pensamos, mas muito do que pensamos é apenas uma repetição do que outros pensaram, sem a devida reflexão de quem está pensando.
É comum que determinadas palavras passem a ser usadas, expressando determinadas formas de agir e pensar e, quando as adotamos, de alguma forma, sem saber estamos aceitando o pacote parcial ou completo.
Ao se dizer, por exemplo, que existe uma “Ciência Pura” e outra “Aplicada”, o conceito “pura” induz, sugere nas entrelinhas algo mais limpo, mais bacana, menos sujo.
Ao aceitar o conceito “Ciência Pura“, de alguma forma, estamos validando, de forma subjetiva, a ideia de que existe uma Ciência melhor (mais limpa) e outra pior (menos limpa).
(Detalhamos mais nossos questionamentos sobre “Ciência Pura” aqui.)
Palavras remetem a emoções que de uma forma consciente, ou inconsciente, despertam em nós formas de agir e pensar.
Quando utilizo o Método de Mudança de Percepções Bimodal estimulo sempre, depois de introduzir determinado assunto, que os participantes comentem sobre ele.
O Método de Mudança de Percepções Bimodal estimula que os alunos possam se expressar o máximo possível para que tenhamos elementos para questionar as respectivas narrativas e os conceitos, tornando consciente algo que muitas vezes é inconsciente.
O papel de um Futurista Mudancista é questionar conceitos intoxicados pelos velhos paradigmas e sugerir novos, a partir de novas formas de pensar o presente para que se possa projetar o futuro.
O Método de Mudança de Percepções Bimodal sugere observar atentamente as palavras que são utilizadas pelos envolvidos no diálogo e questionar aquelas que geram, a partir da Narrativa Futurista, algum tipo de toxidade na compreensão da realidade.
Quando se faz isso, de maneira geral, é bem comum ouvir a expressão: “não havia parado para pensar nisso.”
A pessoa adotou determinada palavra, passou a pensar e agir a partir dela sem assumir uma Escolha Consciente de sua Própria Narrativa.
A Escolha Consciente de sua Própria Narrativa é o cuidado que cada Sapiens passa a ter de escolher e passar a utilizar palavras de forma mais cuidadosa. O uso mais cuidadoso nos ajuda pensar e agir com mais eficácia.
Quando NÃO “paramos para pensar” nas palavras que escolhemos nas nossas narrativas, a chance de estarmos sendo induzidos a agir, de forma inconsciente, é grande.
Posso dizer que o “pulo do gato” de um Método de Mudança de Percepções eficaz é justamente problematizar as palavras que estão sendo usadas de forma indevida, criando, assim, um “curto circuito” na narrativa alheia.
Quando se questiona palavras, você torna a Narrativa Inconsciente em Consciente e isso faz com que a pessoa pare para pensar sobre como ela pensa e decida se é conveniente, ou não, mudar, a partir de novos argumentos.
É isso, que dizes?
Colaborou a Bimodal: Fernanda Pompeu.
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