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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigonepo210921

Introdução

O presente artigo tem a (s) seguinte hashtag (s):

  • #Administração 2.0 – a Macrotendência humana para participar cada vez mais das Operações e Decisões de Sobrevivência.

É um Artigo Bimodal Fenomenológico (estudo do fenômeno). Não é, portanto, um Artigo Epistemológico (organizativo), pois NÃO trabalha com o detalhamento do Arcabouço Conceitual e nem levanta questões Aplicalológicas (aplicação dos estudos).

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

“O homem com a sua rede neural incomparável, nasceu para se conectar.” –  Niall Ferguson.

A sociedade passou séculos sem perceber que a Complexidade Demográfica Progressiva é uma das suas principais características humanas.

O Sapiens tem uma sina de nascença: precisa estar permanentemente se reinventando.

Quanto mais Sapiens tivermos no planeta, mais complexa deve ser a nossa forma de administrar problemas.

Parece até piada, que o Fator Estruturante mais importante da vida do Sapiens não seja considerado o motivo principal de todas as Crises de Sobrevivência que estamos passando.

O Sapiens cresceu oito vezes em 220 anos e agora chegou a conta. É preciso mudar e mudar de forma disruptiva!

As pessoas, em geral, têm a fantasia de que passar de um para oito bilhões de Sapiens, em 220 anos, é algo leve e indolor. Não é!

Muita gente atribui às atuais Crises de Sobrevivência ao sistema social, político e econômico vigente, mas isso é um engano GIGANTESCO.

Uma Tecnoespécie – pode haver outras no universo – que salta de um para oito bilhões de membros precisa, NECESSARIAMENTE, promover disruptivos ajustes na forma de administrar a sua sobrevivência.

Se alguém que você conhece ignora o aumento populacional no cálculo do futuro, simplesmente tira ele da sua lista de “futurista preferido“.

As organizações não sabem disso, mas elas são aplicações de um Macro Modelo de Sobrevivência, que se altera no tempo, quando chegam novas mídias!

Hoje, temos a possibilidade de criar organizações muito mais ágeis, personalizadas e participativas, mais compatíveis com o atual Patamar Demográfico. 

Estamos hoje no início da Civilização 2.0, a maior guinada do Sapiens, desde que revolveu ser uma Tecnoespécie.

A sociedade humana, isso é uma novidade conceitual, vive dois momentos distintos, ao longo da sua Macro-História:

  • as Inovações Civilizacionais Progressivas Incrementais feitas dentro do MESMO Ambiente Midiático;
  • e Inovações Civilizacionais Progressivas Disruptivas dentro de um NOVO Ambiente Midiático.

Repita isso todo dia, de manhã, de tarde e de noite, se quiser entender onde estamos e para onde vamos:

“São as mídias que definem as Eras Civilizacionais. “

Mais ainda.

As organizações produtivas ontem, hoje e amanhã serão sempre filhas das mídias.

Quando mudam as mídias, nascem organizações com outro DNA Administrativo totalmente distinto!

Só o surgimento e a massificação de novas Mídias Descentralizadoras permite promover determinados ajustes disruptivos Estruturais na Sobrevivência do Sapiens.

Vivemos hoje a maior disrupção administrativa do Sapiens!

Quando não temos novas mídias e aumentamos a população, entramos numa Entropia Civilizacional (como abordamos aqui neste artigo.)

Todas as Revoluções Sociais, Políticas e Econômicas que já fizemos até aqui – apesar de não termos tido consciência disso –  tiveram como fator detonante (mesmo que distante) uma nova Mídia.

Mídias são as Tecnologias Centrais de uma Tecnoespécie, responsáveis pelo Gerenciamento da Comunicação, Informação e Administração do Sapiens.

As Mídias são responsáveis, além de vários outros aspectos, pela forma como estruturamos as Macros Intermediações de Sobrevivência.

Macro Intermediações de Sobrevivência são possibilidades administrativas, que permitem o Sapiens resolver problemas, até aquele momento, insolúveis com as Mídias existentes.

Novas tecnologias abrem a Tecnopossibilidades de transformar o impossível em possível.

(Note – isso é muito importante – que as mídias NÃO fazem mudanças, elas abrem possibilidades para que elas possam acontecer.)

Muitos problemas insolúveis no Ambiente Administrativo Analógico passam a ter soluções no Ambiente Administrativo Digital, inventadas pelos Inovadores de Plantão.

Novas tecnologias são as ferramentas que faltavam para que os Inovadores de Plantão possam ampliar o nosso Tecnoplaneta para deixá-lo, cada vez mais, habitável para nossa espécie.

Podemos dizer que tentamos promover, sem sucesso, diversas Inovações Civilizacionais Incrementais no passado dentro das Tecnopossibilidades da Macro Intermediação de Sobrevivência Analógica, primeiro com os gestos, depois com a escrita manuscrita e impressa.

A Macro Intermediação de Sobrevivência Analógica era, e continua ainda sendo, de forma generalizada, o jeito que tínhamos para resolver problemas, antes do surgimento da Era Digital.

Toda a organização da Civilização Humana, antes do Digital, era feita dentro dos Tecnolimites da Macro Intermediação da Sobrevivência Analógica.

Na Macro Intermediação da Sobrevivência Analógica qualquer administrador, seja de qual organização ou setor fosse, decide tendo como base as informações orais e escritas disponíveis.

Na Intermediação da Sobrevivência Analógica havia uma baixa Taxa de Geração de Rastros de Sobrevivência.

Rastros de Sobrevivência são as informações disponíveis para que os Administradores de Plantão possam tomar decisões.

Um Administrador de uma Organização Tradicional tomava, assim, decisões com os dados orais e escritos restritos, se comparado com as possibilidades atuais.

Na Intermediação da Sobrevivência Analógica, os dados orais e escritos precisam OBRIGATORIAMENTE de uma pessoa de carne e osso para decodificar, decidir e depois codificar, de novo, a decisão tomada.

A Intermediação da Sobrevivência Analógica, assim, depende, NECESSARIAMENTE de uma pessoa de carne e osso, que tem as suas limitações, a saber:

  • da capacidade de decodificação e codificação dos dados por um administrador de carne e osso, pois Rastros de Sobrevivência Orais e Escritos são mais complexos e não contam com qualquer Inteligência Artificial;
  • e da impossibilidade gradual de tomar decisões mais acertadas, diante, da cada vez maior, Taxa de Complexidade Demográfica.

Temos que aprender algo muito relevante, a partir de uma releitura da Macro-História da nossa espécie:

O Sapiens, ao aumentar a população, vai tornando, gradativamente, obsoleto o seu Macro Modelo de Sobrevivência anterior.

(Releia a frase acima várias vezes e reflita sobre ela.)

Macros Modelos de Sobrevivência tem no seu “DNA” as Intermediações Midiáticas, que são alteradas, quando temos novas Mídias.

As novas Macros Intermediações procuram permitir a maior participação das pessoas nos Processos de Sobrevivência.

Quanto mais gente tivermos no mundo, mais teremos que arranjar formas mais ágeis, personalizadas e participativas para que mais gente colabore com os Processos de Sobrevivência!

Só existe uma forma de lidar com a Complexidade Demográfica Progressiva, promover a Participação Progressiva!

Isso é uma lei recorrente dentro do Motor da História Bimodal.

A nova Macro Intermediação Digital tem uma série de melhorias disruptivas, se comparada à Analógica, a saber:

  • aumento da capacidade de decodificação e codificação pelo Administrador de Plantão, pois passa a contar com a Inteligência Artificial 2.0 (Mais Participativa);
  • da ampliação exponencial dos dados disponíveis, através de cada vez mais Ações de Sobrevivência sendo feitas nos equipamentos digitais e sendo registradas para o uso nas decisões – chamados de Rastros Digitais;
  • a transferência gradual das decisões e operações para as pontas, permitindo uma forma mais direta com a cada vez maior Taxa de Complexidade.

Hoje, com a navegação dentro de equipamentos digitais, temos a inédita criação de Rastros Digitais, que nos permitem, cada vez mais, ter conhecimento sobre os desejos e hábitos de consumo, o que permite a criação de produtos e serviços cada vez mais personalizados.

Temos na Administração 2.0 duas Inteligências Artificiais:

  • a IA 1.0 – voltada para ajudar no Macro Modelo de Intermediação Analógico para que um administrador central decida;
  • a IA 2.0 – voltada para ajudar no Macro Modelo de Intermediação Digital para que os participantes das plataformas digitais decidam.

A I.A 2.0 não é uma potencializadora de decisões de um Administrador 1.0, mas do 2.0, que passa a contar com uma taxa muito mais de Inteligência Coletiva.

Estamos, saibam disso, diante da maior Revolução Civilizacional da história da nossa Tecnoespécie.

Estamos migrando de um Macro Modelo de Intermediação, que dependia basicamente de Administradores Centrais, que precisavam “carimbar” todas as decisões para um novo, no qual cada Sapiens passa a ser um além de cliente cada vez mais administrador.

No Futuro, historiadores analisarão este momento como o início de uma grande era, a partir da qual uma série de problemas insolúveis, passaram a ser, de forma mais adequada, minimizados.

Quem aposta no pessimismo diante do amanhã, está vendo o curto prazo, a neblina intoxicada da visão da administração sem a revisão filosófica devida.

Hoje, o Sapiens tem grandes oportunidades pela frente de responder, de forma criativa, o que antes era impossível.

Os Administradores 2.0 têm um papel fundamental nesse momento: ajudar o Sapiens a viver melhor.

Para isso, precisam, URGENTE, se desintoxicar dos paradigmas obsoletos filosóficos do passado.

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O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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3 Responses to “Administração 2.0: o novo e disruptivo Modelo de Sobrevivência do Sapiens”

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