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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal100921

Introdução

O presente artigo tem a (s) seguinte hashtag (s):

  • #ciência_ágil – a Ciência Ágil é uma proposta de metodologia para se aproveitar ao máximo das novas Tecnopossibilidades da Ciência Digital (que pode ser chamada também de Ciência 2.0).

Três comentários:

  1. O nome mais adequado, para uso interno da escola, pode ser o da Ciência Mais Ágil;
  2. A BIMODAIS tem procurado se utilizar, de forma experimental, deste novo método para desenvolver a sua Narrativa Conceitual;
  3. Sugiro a leitura do artigo Justiça 2.0, que complementa a visão geral e apresenta uma aplicação setorial similar a da Ciência 2.0.

O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

É um Artigo Bimodal Fenomenológico (estudo do fenômeno), com aplicação no Futuro da Ciência. Não é, portanto, um Artigo Epistemológico (organizativo), pois NÃO trabalha com o detalhamento do Arcabouço Conceitual e nem com questões Aplicalológicas (aplicação dos estudos).

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao artigo:

Nunca aceite algo só por que foi dito por uma autoridade. – Gleiser.

Vimos aqui neste artigo sobre o Descentralismo Progressivo que determinada Era Civilizacional entra em crise em função do Aumento do Patamar Demográfico.

Quanto mais gente houver no planeta, mais e mais haverá necessidade de inovação!

Constatamos ainda que a única forma de superação de Crises Civilizacionais motivadas pelo aumento populacional é o surgimento de um Modelo de Sobrevivência Mais Participativo e Descentralizado.

Determinados problemas humanos só poderão iniciar a sua solução, através da chegada e massificação de uma nova Mídia Descentralizada.

Crises Civilizacionais motivadas pelo aumento populacional são um fenômeno social recorrente da espécie, que acabam por demandar a chegada de novas Mídias Descentralizadoras – esta é a base da Narrativa Social do Descentralismo Progressivo.

Detalho mais tudo isso neste artigo.

Portanto, o Aumento Populacional Progressivo vai tornando obsoleto os métodos de solução de problemas em todas as áreas da sociedade.

O Sapiens, ao aumentar a população, passa a bater num Teto Civilizacional – que só pode ser transposto com uma nova Mídia Descentralizada.

Um Teto Civilizacional é o ponto máximo que chegamos do Ferramental Conceitual e Tecnológico disponível dentro de um mesmo Ambiente Midiático.

A incapacidade de superação dos Tetos Civilizacionais vão, aos poucos, gerando um problema tanto de qualidade (leia-se personalização) como de quantidade das ofertas (leia-se demanda por inovação constante) diante do aumento exponencial das demandas.

Isso gera uma Crise Civilizacional Geral, como também uma em cada um dos Setores da sociedade, tais como na Educação, Economia, Alimentação, Habitação, Saneamento,  Administração, Direito e, como veremos com mais detalhes aqui, no fazer científico.

No presente artigo, vamos abordar a Crise Produtiva Civilizacional Pré-Digital no fazer científico.

Hoje, o processo hegemônico da produção científica é todo baseado dentro das possibilidades tecnológicas e conceituais (onde se inclui narrativas filosóficas, teóricas e metodológicas) do Pré-Digital.

Estamos saindo, assim, de uma Produção Científica Filosoficamente Analógica, criada e desenvolvida ao longo do tempo dentro das LIMITAÇÕES midiáticas e conceituais existentes.

Novas Mídias Descentralizadoras, aprendemos com o passado, provocam Renascimentos Tecnológicos e Conceituais.

A Concepção Filosófica da produção científica atual foi, portanto, concebida e estabelecida dentro da Lógica Analógica, baseada nas possibilidades conceituais e tecnológicas passadas.

Hoje um pesquisador de qualquer área da ciência escreve um artigo, em geral semestral, submetido aos pares, que analisam com vistas à publicação em revistas acadêmicas.

Muitos acreditam ERRADAMENTE que a implantação da Ciência 2.0 será apenas a digitalização do processo atual, colocando o que existe em “telas de equipamentos digitais“.

A Ciência 2.0, que pode ter como sinônimo Ciência Digital, é um novo fazer científico disruptivo dentro das novas possibilidades conceituais e tecnológicas do Pós-Digital, que os inovadores vão criar ao longo do tempo.

A chegada de uma Revolução Civilizacional – isso pode ser comprovado no passado – demanda uma mudança, antes de tudo, filosófica de como passaremos a resolver, novos e antigos problemas nas ciências.

Me apresente, assim, um Ambiente Midiático e te mostrarei que uma base Filosófica Midiática está atrelada a ele e se alterará quando esta se alterar.

A Ciência 2.0 não será, assim, EM ABSOLUTO, o resultado da informatização da atual, mas a criação de um novo modus operandi.

O que aprendemos no passado com as recorrentes Revoluções Civilizacionais é que passamos a assistir a Renascimentos Conceituais nestes momentos de fim de uma e o início de uma nova Era Midiática.

Nos Renascimentos Conceituais, conceituadores de todos os tipos passam a criar novas filosofias, teorias e metodologias para adaptar as Tecnopossibilidades existentes com as futuras.

Renascimentos Conceituais são momentos raros na Macro-História quando conceituadores de todos os tipos passam a fazer os ajustes necessários entre a antiga Era Midiática com a nova.

É importante entender que as tecnologias, sejam elas quais forem, criam determinados Ambientes de Sobrevivência que vêm ANTES da capacidade de entendê-los.

Muitos dos novos conceitos e tecnologias que serão criadas na Ciência 2.0, apesar de não termos consciência disso, terão como meta promover um ajuste de uma nova forma de pensar com uma nova forma de agir.

Tecnologias criam Ambientes de Sobrevivência, que precisam ser decifrados pelos conceituadores para que possam ir se “naturalizando”.

Portanto, quase sempre, as tecnologias começam a nos mudar e depois passamos, através de novos conceitos, a tentar entendê-las e nos adaptar a elas.

Quando temos, então, novas Mídias, principalmente as Descentralizadas, se inicia um longo e profundo processo de ajuste filosófico entre a velha e a nova forma de sobrevivência.

Muitas se critica hoje a “Torre de Marfim Acadêmica”, um termo que embute críticas justas e pertinentes a alta Taxa de Distanciamento entre a atual produção científica das demandas dos clientes.

Os críticos da atual ciência, entretanto, NÃO atribuem a atual crise da Ciência Analógica à carência da chegada de novas mídias.

Podemos dizer que a Ciência 1.0 (Analógica) se tornou obsoleta, acreditem se quiserem, por causa do aumento demográfico por um lado e pela falta de novas mídias, por outro.

O método de produção científico da Ciência 1.0 foi concebido, apesar de nossa inconsciência sobre este fato, dentro dos limites das Tecnopossibilidades Midiáticas Analógicas.

As Tecnopossibilidades Midiáticas Analógicas foram adequadas para um Patamar Demográfico, que acabou sendo superado e passou a demandar novas formas de solucionar as demandas.

A Ciência 2.0, assim, será feita dentro de uma Lógica Filosófica completamente distinta da atual, pois se utilizará de um novo Ferramental Conceitual e Tecnológico, até então inexistente e impraticável.

Haverá inovação e criatividade, variando a cada Zona de Atração, mas, de maneira geral, tenderão a atender às seguintes demandas latentes do Sapiens:

  • foco maior em estudos mais próximos das demandas dos clientes;
  • aproveitamento maior dos resultados das pesquisas pelos clientes;
  • e uma agilidade maior na produção, com forte interação com os clientes.

Note que um dos eixos principais da Ciência 2.0 será não só admitir que há clientes a serem atendidos, mas que eles passam a ser o epicentro da produção científica.

O objetivo principal da Ciência 2.0 será o de reaproximar o pesquisador de seus clientes!

A Crise da Produção Científica Analógica vai ficando cada vez mais explícita pois:

  • a Revolução Civilizacional Digital tem promovido a passagem de um Ambiente Informacional com alta Taxa de Escassez informacional para uma de Abundância, o que aumenta mais ainda a Taxa de Complexidade e, por consequência, a crise;
  • a Revolução Civilizacional Digital tem promovido a passagem de um Ambiente de Sobrevivência com uma taxa muito mais alta de mudanças, o que aumenta também mais ainda a Taxa de Complexidade e, por consequência, a crise;
  • temos, assim, neste novo Patamar Demográfico uma demanda muito maior de pesquisas e isso implica muito mais agilidade e personalização na entrega;
  • por fim, temos um aumento da Taxa de Amadurecimento do Sapiens, que passa a ficar cada vez mais exigente por tudo que paga, com demandas cada vez mais rapidez e personalização.

A proposta da Ciência 2.0, ou Digital, é a de resolver os problemas de pesquisas, de forma que possam atender melhor às demandas dos clientes.

A saber:

  • novas formas interativas com os clientes;
  • viabilização de financiamento de pesquisas diretamente dos clientes;
  • e a possibilidade de aumentar a agilidade e a eficácia das pesquisas, a partir das demandas dos clientes.

Todas estas mudanças da Ciência 2.0 caracterizam, assim, a passagem de uma Ciência mais Lenta para uma Mais Ágil.

A Metodologia Ágil, adotada cada vez mais por profissionais e organização no Pós-Digital, tem a seguinte proposta:

“Metodologia ágil é uma forma de conduzir projetos e busca dar maior rapidez aos processos e à conclusão de tarefas. Baseia-se em um fluxo de trabalho mais rápido, flexível, sem tantos obstáculos, com total interatividade com os clientes finais.

É isso, que dizes?

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PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

(Entre para a Escola para ter acesso completo ao MAPA MENTAL BIMODAL com o roteiro da formação, no qual temos os links para todos os artigos e áudios sobre as nossas diversas Metodologias Futuristas. Aqui, você terá a possibilidade de dialogar sobre as metodologias com o Curador da Escola e com os outros Bimodais. Mande um Zap: 21-99608-6422.)

3 Responses to “O que é a Ciência Ágil?”

  1. […] Acredito que boa parte do diálogo sobre o Futuro da Justiça tem vários pontos em comum com o que escrevemos sobre o Futuro da Ciência, neste artigo. […]

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