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Introdução
O presente artigo tem a seguinte hashtag:
- #filosofia_social – um ambiente de diálogo, no qual se responde a seguinte questão: “Como o sapiens se adapta no tempo para sobreviver?”;
O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.
É um Artigo Bimodal Epistemológico, pois NÃO trabalha com o detalhamento do fenômeno Digital e sim com o Arcabouço Conceitual que antecede esta análise.
Resumo do artigo em tabela:
Vamos ao Artigo:
“O significado das crises: é chegada a ocasião para renovar os instrumentos.” – Thomas Kuhn.
A Filosofia é um Ambiente de Diálogo, com determinadas Perguntas Estruturantes do Sapiens, que vão recebendo Respostas Progressivas ao longo do tempo.
O principal objetivo da Filosofia é nos ajudar a viver melhor.
A Filosofia analisa determinadas perguntas mais abstratas, verdadeiras Encruzilhadas Conceituais, que acabam definindo consequências piores ou melhores na vida de cada um e dos grupos.
A Filosofia Social é, assim, um Ambiente de Diálogo Filosófico para a seguinte questão: Como o Sapiens se adapta ao longo do tempo para sobreviver?
A Filosofia Social é um Ambiente de Diálogo Filosófico, que analisa os fatores de Mudanças Estruturais do Sapiens ao longo do tempo e serve como base para os desdobramentos das reflexões nas diferentes Filosofias Sociais Derivadas.
A Filosofia Social é a principal Ferramenta Conceitual de um Futuristas, pois é dela que surgem os Padrões Históricos, que nos permite Futurar.
O termo “Filosofia Social“ já existe e é definido assim pelo Wikipédia:
“A Filosofia Social se ocupa de questões referentes ao significado e à essência da sociedade, considerando sua trajetória, suas mudanças e tendências.”
A Filosofia Social, infelizmente, pouco explicitada atualmente, é um Ambiente Filosófico de Diálogo, que antecede as “conversas filosóficas” das outras Filosofias Sociais Derivadas, tais como Educação, Direito, Administração, etc.
Parece mais lógico que primeiro é preciso definir como o Sapiens, de maneira geral, tem feito para sobreviver, a partir dos fatos históricos, e, só então, como cada um dos setores ativos da sociedade ajudam nesse objetivo maior.
Primeiro o geral e depois o específico.
Porém, estamos vivendo na saída do Mundo Pré-Digital (Civilização 1.0) uma Crise Civilizacional, em função de um longo período de Concentração Informacional.
Concentrações Informacionais provocam Crises de Pensamento.
Crises Civilizacionais, portanto, se caracterizam, entre outras coisas, pela radical redução da Taxa de Reflexão das pessoas.
Ao final das Crises Civilizacionais, há uma tendência a:
- padronização do pensamento;
- redução da Taxa de Reflexão das pessoas;
- redução da reflexão sobre a Epistemologia, responsável por nos ajudar a organizar o refletir como refletimos;
- e, por sua vez, promover um aumento da Análise Fenomenológica sem suporte Epistemológico.
O que estes últimos dois itens significam?
Nas Crises de Pensamento, como agora, tentamos entender a realidade diretamente, sem compreender que é preciso refletir, em paralelo, sobre como refletimos.
Quando não pensamos como pensamos, promovemos o Metapensamento, pensamos cada vez pior!
O refletir como refletimos é a principal função do Ambiente Filosófico de Diálogo Epistemológico.
Assim, a partir do Digital, precisamos “parar para pensar como pensamos”, pois estamos diante de mudanças inusitadas e temos um aumento exponencial de mudanças.
O epicentro da Crise de Pensamento na produção de Narrativas e Conceitos é o claro o abandono da análise filosófica, que sempre procurar refletir sobre o “porquê?” das coisas.
Não adianta mergulhar cada vez mais fundo sobre os estudos da comunicação, por exemplo, se não entendemos a função da comunicação para a sobrevivência humana.
A nosso ver, influenciados por Ayn Rand (1905 – 1982), o Sapiens, antes de tudo, faz de tudo, como todo ser vivo, para sobreviver da melhor maneira possível.
Assim, o guia para entendermos nossa espécie – ou qualquer outra – é tudo que faz para viver melhor. Tudo começa desse ponto.
Todos os padrões das Ciências Sociais devem levar em conta o objetivo da sobrevivência, em primeiro lugar, e depois ir compondo todo o resto.
Percebemos a Crise das Ciências Sociais da seguinte maneira:
- não há consciência da Filosofia Social;
- e todos os campos das Ciências Sociais operam com Narrativas e Conceitos, que são utilizados não pela sua eficácia, mas pela força de uma tradição irrefletida.
As descobertas da BIMODAIS nos apontam que:
- existe o campo da Filosofia Social, pouco visível, que define a base de pensamento das Ciências Sociais;
- que a Filosofia Social é a base estruturante de TODAS as Ciências Sociais, definindo um foco do por que fazemos determinadas coisas;
- que precisamos rever, antes de tudo, os Paradigmas Estruturais da Filosofia Social, que ficaram obsoletos diante da inusitada Revolução Digital;
- para, só então, iniciar uma jornada para a revisão dos Paradigmas Estruturais das Filosofias Sociais Derivadas;
- e, por fim, num processo de encadeamento lógico, a partir destas novas premissas, analisar as novas Metodologias Derivadas a serem operacionalizadas, a partir de tais revisões.
Exemplo?
O papel da Educação para a sobrevivência e suas mudanças ao longo da história?
É uma pergunta a ser respondida pela Filosofia Social Derivada, que podemos chamar de Educaciologia.
Educaciologia – Filosofia Social aplicada aos Ambientes de Educação.
Já o estudo das melhores Metodologias Derivadas seria o Educacionismo.
Educacionismo – Educaciologia aplicada aos Ambientes de Educação.
Assim, o que estamos questionando aqui neste artigo é a tentativa ineficaz de tentar entender o Digital dentro de cada setor, sem antes passar pelas perguntas e respostas da Filosofia Social.
Quem não vê com clareza o todo, dificilmente poderá entender as partes.
A Educação, por exemplo, é uma Ferramenta de Sobrevivência dentro de uma “caixa de ferramentas” maior, que tem particularidades vinculadas, que não podem se desvincular.
Dessa forma, do jeito que os Conceituadores Convencionais estão operando, passamos a ter o “rabo balançando o cachorro” e não o contrário.
Primeiro, é fundamental termos uma visão geral do que fazemos para sobreviver, apresentada pela Filosofia Social e, a seguir, aplicar em cada Filosofia Social Derivada.
Temos que evitar a antiga cegueira diante do elefante, quando o cego acha que a tromba é o animal todo e não uma parte.
Não é à toa que, procurando evitar esse problema, diversas universidade da área das Ciências Sociais, incentivam aos novos alunos a passarem por uma visão geral antes de se aprofundar nos detalhes específicos.
(Normalmente, são dois semestres.)
O que, na verdade, estão procurando com esta metodologia de ensino é desenvolver, nem sempre com eficácia, a capacidade de entender o geral antes de compreender o particular das Ciências Sociais.
O que deveria ocorrer, entretanto, seria primeiro apresentar a Filosofia Social, com suas diversas perguntas e respostas e depois a Filosofia Social Derivada e, só depois, as Metodologias Derivadas de cada um dos setores.
(Muitas vezes se confunde Sociologia com Filosofia Social.)
Podemos dizer, assim, que as Ciências Sociais têm três níveis de questões:
- A Filosofia Social – como nos adaptamos na história para sobreviver?;
- As Filosofias Sociais Derivadas – como cada um dos setores colabora para a sobrevivência, através das “logias”: Educaciologia, Direitologia, Administralogia, Midiologia, Informaciologia?;
- As Metodologias Sociais Derivadas – o que devemos fazer em cada setor para poder cumprir o papel da sobrevivência, através dos “ismos”: Educacionismo, Direitismo, Administrismo, Midiologismo, Informacionismo, a partir das “logias” definidas?
Um Futurista de Excelência é, portanto, antes de tudo, um Filósofo Social.
Um Futurista tem que se aprofundar nas perguntas e respostas da Filosofia Social, pois ela é o Ferramental Conceitual Principal para que ele possa exercer, de forma adequada, uma Metodologia do Prognóstico.
E depois, quando for projetar o Futuro de cada setor, se utilizar das Filosofias Sociais Derivadas, que são filhas da Filosofia Social escolhida.
É isso que dizes?
Colaborou o Bimodal: Rodrigo Palhano.
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