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O áudio do artigo.

Link encurtado: https://bit.ly/artigobimodal310821

Introdução

O presente artigo tem a seguinte hashtag:

  • #descentralização_personalizadora – detalhamento da Macrotendência da espécie na direção do aumento da Descentralização Personalizadora nas operações e decisões sociais;

O texto é um Artigo Bimodal Rompedor, pois é a primeira vez que abordamos tais questões dessa maneira.

É também um Artigo Bimodal Fenomenológico, pois trabalha com o detalhamento do fenômeno Digital e apenas levemente com o Arcabouço Conceitual que antecede esta análise.

Resumo do artigo em tabela:

Vamos ao Artigo:

“O mundo de baixo para cima será o grande tema deste século.”Ridley.

Como detalhamos neste artigo, a Antropologia da Sobrevivência é uma proposta da Filosofia Social Bimodal, baseada em novos paradigmas de como o Sapiens luta para sobreviver, tais como:

  • a compreensão de que somos uma Tecnoespécie;
  • uma Tecnoespécie nos permite inventar novas formas de sobreviver e, por causa disso, temos condições de aumentar a população;
  • quanto mais gente temos no mundo, mais aumentamos a complexidade das demandas;
  • o aumento da complexidade das demandas, nos leva OBRIGATORIAMENTE a ter que aumentar  a sofisticação das ofertas;
  • as únicas duas formas de conseguir superar o progressivo impasse de muita demanda para pouca oferta são as seguintes: centralizar e padronizar ou descentralizar e personalizar.

(Detalhe: a missão de um Futurista Competitivo é a de apontar para seus clientes – profissionais e organizações – o que vai gerar valor no futuro.)

Assim, cumprindo nossa missão, vamos procurar defender que, apesar de termos em alguns momentos o aumento da Centralização Padronizadora, o que vai gerar valor e criar Zonas de Atração é a Descentralização Personalizadora.

Por quê?

Se aumentamos a Complexidade Demográfica é mais sustentável que se divida a responsabilidade tanto da operação quanto das decisões por cada vez mais gente.

A divisão de responsabilidade permite que cada um possa ajudar, tanto na operação, quanto na decisão de resolver os problemas complexos.

Detalhemos mais.

Quando temos mais Complexidade Demográfica, a forma mais inteligente de lidar com ela, é aumentar, de forma progressiva, a Taxa de Responsabilidade.

Existe, obviamente, o que acaba sendo mais imediato, a possibilidade de centralizar as decisões e as operações.

Porém, a história demonstra que foram soluções de curto prazo e que NÃO se mostraram sustentáveis.

Decisões e Operações Centralizadas tendem a perder a Taxa de Qualidade ao longo do tempo.

A Centralização das Decisões e Operações, naturalmente, tende a padronização de produtos e serviços e, para isso, há um processo de padronização do próprio Sapiens.

Podemos dizer que:

Quanto mais tivermos a Centralização das Decisões e Operações, mais se terá a tendência a promover a Padronização do Sapiens.

Ou seja.

Quando você aumenta a Padronização Produtiva, tem, NECESSARIAMENTE, que promover a Padronização Subjetiva.

O Sapiens, entretanto, pelo que analisamos no passado, prefere mais a personalização do que a padronização, pois é uma espécie com alta Taxa de Diversidade, tanto Objetiva quanto Subjetiva.

O Sapiens tende a não se sentir confortável quando é preciso abrir mão de sua Diversidade Individual na direção de determinada padronização forçada.

Podemos dizer que o Sapiens se sente melhor quando pode praticar uma Taxa de Diversidade maior.

Por tendência, a Centralização Padronizadora acaba por criar uma demanda latente por uma Descentralização Personalizadora.

Se analisarmos a Macro-História e projetar o que vai gerar Zonas de Atração podemos aferir que:

  • As Zonas de Atração tendem a ser aquelas que permitem um aumento da Descentralização Personalizadora;
  • As Zonas de Abandono são aquelas que NÃO permitem uma alta taxa de Descentralização Personalizadora.

A Descentralização Personalizadora permite que tenhamos mais capacidade de lidar com a complexidade, com mais diversidade.

Exemplos?

Vejamos o caso bem conhecido do restaurante a quilo no Brasil, um case que demonstra como, de forma espontânea, lidamos com a complexidade, através da Descentralização Personalizadora.

Tivemos nas grandes cidades, ao longo das últimas décadas, o problema de aumento de complexidade da demanda nas áreas centrais, pois passamos a ter muita gente para comer, em pouco tempo, nos restaurantes.

Como o problema foi resolvido sem que houvesse uma combinação?

Surgiram os restaurantes a quilo, com o objetivo de resolver o problema.

Quais foram as etapas?

  • surge o primeiro restaurante a quilo, com um novo modelo de atendimento mais participativo;
  • há a retirada de determinados Intermediadores Mais Centralizados, que estavam dificultando a Personalização em Larga Escala;
  • nos restaurantes a quilo, há a retirada dos garçons e do cozinheiro “a la carte”;
  • os clientes aceitam se servir para ganhar tempo;
  • o ato de se servir, permite que cada cliente possa escolher, a seu critério o prato que vai comer;
  • podemos dizer que no restaurante a quilo, NENHUM prato é igual ao outro, pois todos têm escolhas diferentes.

O que vemos nos analógicos restaurantes a quilo é uma tendência, uma nova Filosofia de Atendimento, que nos mostra uma tendência, que se tornou exponencial com a Internet.

Tivemos o aumento exponencial da Descentralização Personalizadora.

A Filosofia de Atendimento do restaurante a quilo é uma solução de um impasse civilizacional: muito mais gente, com pressa para comer e com demandas de pratos cada vez mais personalizados.

Qual a resposta que a sociedade oferece para o aumento da Complexidade Demográfica Progressiva: se sirvam!

Se analisarmos todo o movimento que assistimos no pós-Digital vai nessa direção: a reintermediação de operações e decisões, que vão sendo transferidas para o próprio usuário.

Assistimos e estamos promovendo no Digital a passagem do “eu te sirvo” para o “se sirva você mesmo”,  criando um novo Ambiente Humanos de Sobrevivência.

Se você reparar as fases, temos:

  • com a digitalização – a criação de cada vez mais plataformas e aplicativos, que permitem que o usuário possa cada vez mais operar e decidir;
  • com a uberização e blockchenização – a criação de cada vez mais plataformas e aplicativos, que permite o usuário participar da produção, além de operar e decidir.

Se analisarmos a grande Macrotendência Pós-Digital, vamos observar que o epicentro das mudanças pode se resumir no seguinte mantra: “se sirva!”.

É isso que dizes?

Colaborou o Bimodal: João

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Os parágrafos que estão deslocados foram selecionados como as melhores frases do mês ou as definições conceituais mais relevantes, que são enviadas regularmente para os Bimodais e incluídas no Mapa Mental dos Bimodais para consulta permanente.

O presente artigo se encaixa nos seguintes tópicos no ROTEIRO/MAPA MENTAL BIMODAL:

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