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“Uma nova verdade científica não triunfa porque os que se opunham a ela veem a luz e saem convencidos, mas porque acabam morrendo e surge uma nova geração mais familiarizada com ela.”Thomas Kuhn.

Vivemos hoje uma Histeria Coletiva diante das disruptivas mudanças que estamos assistindo, a partir da chegada e massificação da Revolução Midiática Civilizacional Digital.

Uma Revolução Midiática Civilizacional Digital é considerada pelos Bimodais como uma Mudança DRED (Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida).

Hoje, todas as regiões do planeta estão vivendo alterações estruturais, de forma distinta, é verdade, mas que precisam ser explicadas por alguém para serem entendidas, absorvidas, aceitas para que se possa melhorar a Taxa da Qualidade das Decisões.

Conceituadores – aqueles profissionais responsáveis pelas explicações dos padrões de todo tipo de fenômenos – precisam criar explicações plausíveis do que está ocorrendo para que se possa agir de forma mais reflexiva e efetiva diante de uma Revolução Midiática Civilizacional Digital.

Conceituadores têm como missão: analisar sensações e percepções, transformá-las em conceitos e destes criar uma narrativa sobre como pensar e agir diante fenômenos, que causam desconforto.

(Conceituadores são também conhecidos como pensadores, autores, pesquisadores, filósofos, teóricos, o nome que você quiser escolher.)

Como vivemos séculos, a partir de 1450, dentro da mesma Bolha Midiática Civilizacional 1.0 marcada pelas mídias de plantão (gestos, oralidade e escrita) não tínhamos a devida noção da influência das mídias na nossa forma de pensar e agir.

Os Conceituadores que estudam Fenômenos Sociais trabalhavam – e continuam trabalhando – com valores e paradigmas, que ficaram obsoletos diante do novo Fenômeno Midiático.

Não se tinha a noção, até a chegada das disruptivas e estruturais mudanças provocadas pela Revolução Midiática Civilizacional Digital de que as mídias são o DNA da Sociedade.

Os Conceituadores de Plantão que influenciam FORTEMENTE a forma de agir e pensar sociedade – principalmente os americanos – tem criado e organizado conceitos com uma Base Conceitual Pré McLuhan.

Marshall McLuhan (1911-80), Conceituador canadense, criou uma Escola de Pensamento (conhecida como Escola de Toronto), na década de 60, especializada no estudo das Mudanças Midiáticas ao longo da história.

A partir dos comparativos históricos das Mudanças Civilizacionais, ocorridas a partir da chegada e massificação de novas mídias, McLuhan definiu dois novos conceitos fundamentais para a compreensão da nossa espécie, que aperfeiçoamos da seguinte maneira:

  • o Sapiens é uma Tecnoespécie, que se modifica, conforme chegam novas Ferramentas Operacionais (no popular tecnologias);
  • a nossa Tecnoespécie se modifica mais profundamente, globalmente e estruturalmente, quando chegam e se massificam um tipo particular de Ferramentais Operacionais: Novas Mídias.

McLuhan é um tipo de Conceituador diferente do padrão, pois ele é um Conceituador Criador de novos conceitos. O padrão diante de qualquer tipo de fenômenos é contar com Conceituadores Organizadores de conceitos alheios.

Um dos principais problemas que temos na tentativa de compreensão da Revolução Midiática Civilizacional Digital é que o mercado está infestado de Conceituadores Organizadores e não de Conceituadores Criadores.

Muitos atribuem o problema da Baixa Capacidade Competitiva das Organizações Tradicionais diante da Revolução Midiática Civilizacional Digital aos líderes destas organizações. Porém, há hoje uma invisibilidade do trabalho profissional dos Conceituadores de Plantão, que não estão fazendo seu trabalho de forma adequada.

Os Conceituadores Organizadores estão operando com antigos valores e paradigmas, que não incorporaram na sua forma de pensar as sugestões de Marshall McLuhan, que são a “senha” para a compreensão da Revolução Midiática Civilizacional Digital.

A origem da incapacidade competitiva diante deste novo cenário, se inicia, antes de qualquer coisa, com as Narrativas Tóxicas criadas pelos Conceituadores de Plantão.

As pessoas estão consumindo paradigmas e valores, que muito mais do que ajudar a compreender a Revolução Midiática Civilizacional Digital estão gerando mais e mais confusão.

Bem verdade, que os Clientes dos Conceituadores estão ávidos por tudo que lhes dê a ilusão de que a mudança atual não é DRED (Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida). Querem acreditar, com muita fé e pouco raciocínio, que se trata de uma alteração Incremental, Lenta, Conjuntural e Conhecida.

Aperfeiçoando conceitos de Thomas Kuhn (1922-1996) – um dos Conceituadores Master da Bimodais – quando determinado fenômeno não consegue ser explicado por determinada ciência é hora de mudar a chave de um Explicação Normal (Organizativa) para uma Explicação Extraordinária (Criativa).

Na procura de uma Explicação Extraordinária é preciso procurar Conceituadores Criativos, como McLuhan, que apresentam uma visão diferente para um novo fenômeno e não os antigos conceitos “remasterizados“.

Os Bimodais fizeram duas tabelas para apresentar a diferença entre os dois tipos de Conceituadores, vejamos:

Na tabela abaixo, temos a diferença entre os produtores de conceitos e os replicadores (em geral professores e palestrantes), que não produzem conteúdo.

Abaixo, temos a diferença entre os dois tipos de Conceituadores:

O que a sociedade está carente hoje é de passar a consumir Conceituadores Criativos, que possam analisar os novos fatos de nova maneira e não tentar utilizar o “velho mapa” para entender “um continente desconhecido” (parafraseando Gil Giardelli).

Mais ainda.

É preciso consumir Narrativas Saudáveis de Conceituadores Criativos que consigam definir com eficácia o tipo de fenômeno que estamos vivendo e procurar padrões históricos sobre ele. É o que  Mcluhan e seus amigos na Escola de Toronto fizeram.

Hoje, o trabalho de Conceituadores é praticamente invisível pelas pessoas, como se os conceitos que circulam – pelo fato de serem proferidos por determinadas autoridades em determinadas fontes de conteúdo – passam a ser válidos e úteis.

Há uma não percepção da Alta Taxa de Toxicidade das Narrativas Hegemônicas do mercado, que estão confundindo muito mais do que explicando.

A compreensão da Revolução Midiática Civilizacional Digital se inicia pela escolha mais adequada dos Conceituadores, saindo dos Organizativos e passando para os Criativos. E entre os Criativos os que conseguem, como McLuhan, precisar bem o fenômeno da Revolução Midiática Civilizacional Digital e procurar padrões históricos para que possamos conhecê-lo de forma mais eficaz.

É isso, que dizes?

Colaboraram para este artigo os seguintes Bimodais: Leonardo Almeida, Átila Pessoa, Flexa Ribeiro, Lawrence Chung.

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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS

GRIFOS EM NEGRITO E AZUL: NOVOS CONCEITOS BIMODAIS CRIADOS NO MÊS DE MAIO (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO)

PALAVRAS EM CAIXA ALTA E NEGRITO: CHAMANDO A ATENÇÃO DO LEITOR PARA ALGO ESPECÍFICO, DO TIPO OBRIGATORIAMENTE.

 

 

One Response to “Por que temos tanta dificuldade de entender o Digital?”

  1. […] O objetivo aqui é abordar mais um dos aspectos desta Macrocrise Paradigmática das Ciências Sociais. Pode-se outro aspecto do problema aqui. […]

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