Uma das grandes descobertas com os estudos da Antropologia Cognitiva é de que o Sapiens não evolui, mas se compatibiliza.
Explica, Nepô!
Por sermos uma Tecnoespécie, podemos crescer demograficamente, mas isso tem um custo.
O crescimento demográfico aumenta a taxa de complexidade, o que nos obriga a promover de tempos em tempos Revoluções Civilizacionais.
O Sapiens é obrigado a adotar modelos de comunicação e administração que sejam mais compatíveis com a complexidade demográfica de plantão.
Os modelos de comunicação e administração são, assim, mutantes e precisam ser inovados para que possamos viver melhor com muito mais gente no planeta.
O substantivo adequado para descrever a jornada humana não é, assim, evolução, mas compatibilização.
Revoluções Civilizacionais, entretanto, só ocorrem quando se cria e massificam novas mídias.
Pode-se abandonar com as novas mídias o processo de intermediação que estão atrapalhando e vai se avançando na direção de novos modelos intermediadores mais sofisticados.
- É o exemplo típico do Uber versus os Táxis e cooperativas;
- Ou do Airbnb versus aluguel por corretoras;
- Ou do Youtube versus TV Globo.
A demanda, assim, no início de uma Revolução Civilizacional como essa que estamos passando é de promover a Reintermediação dos processos.
Precisamos reintermediar a sociedade para que possamos resolver de forma adequada velhos e novos problemas.
É isso, que dizes?
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Um dos formandos da escola me disse seguinte:
Com base nas suas colocações tenho algumas ideias sobre a questão da adaptabilidade/compatibilidade que podem eventualmente completar suas ideias.
O cérebro humano sofreu mutações ao longo do tempo e muitas delas ainda estão dormentes e florescem de tempos em tempos a medida que o ambiente demanda.
Somos uma máquina orgânica fenomenal pois atende as demandas de novos fenômenos. Por isto somos tão adaptativos, o que pra mim é mais uma destas funcionalidades cognitivas com as quais fomos agraciados.