Se pensamos que a história humana é uma grande Ordem Espontânea, na qual cada indivíduo decide os melhores caminhos, é preciso que haja Indicadores Espontâneos.
Ou os mais Espontâneos Indicadores Espontâneos.
A Escola Austríaca apresenta a seguinte lógica na Ordem Espontânea Mercado de Trocas de Produtos e Serviços:
- A propriedade privada é fator fundamental para que haja trocas no mercado e se estabeleça valores – é uma premissa para se criar o Indicador Espontâneo;
- Com a troca das pessoas no mercado, há os preços que definem o que está em escassez ou abundância. Preços são Indicadores Espontâneos, que guiam Ordens Espontâneas.
Assim, se formos extrair essa lógica para algo mais amplo, podemos dizer que existem:
- Premissas de Indicadores Espontâneos para que ocorram;
- E a geração destes Indicadores Espontâneos.
Se formos analisar, a Ordem Espontânea das Mídias, temos o seguinte:
- Para que haja indicadores, é preciso ter registros tangíveis e não intangíveis, como a voz não gravada;
- Registros Tangíveis são mais ou menos acessados, o que nos permite dizer que são Indicadores Espontâneos, tais como as citações de um artigo acadêmico.
A premissa é de que registros precisam ser gerados para que haja a geração de códigos espontâneos. Na Oralidade, não havia registro e na escrita impressa isso só veio a tomar mais forma com a bibliografia e variantes e depois com o digital.
A digitalização tem como premissa a criação de banco de dados rastreáveis, aumentando radicalmente a capacidade de geração de códigos espontâneos, mas, na maior parte deles, não acessível para os usuários.
Assim, havia o “preço”, mas ninguém tinha acesso a ele.
A Uberização, com os registros de cliques, likes, curtições, seguidores, explodiu a possibilidade de geração de códigos espontâneos, sendo a base da uberização.
Há um aumento exponencial do aumento da qualidade da Ordem Espontânea, pois se passou a ter um código espontâneo, que permite a muito mais gente decidir individualmente o que é melhor para cada um.
É isso, que dizes?