O principal desafio de um Futurista é saber que tipo de conhecimento é válido e qual não é.
Por isso que estudar Futurismo significa mergulhar na Epistemologia, o estudo filosófico dos critérios para definir como saber que um pensamento é válido.
Um Futurista é um separador do Joio do Trigo.
É MIMIMI não é MIMIMI?
Neste caminho, temos alguns “inimigos” que podem ser identificados e vou listar para vocês o que já coletei, vejamos os conhecimentos que devem ser descartados:
- Os horizontais;
- Os importados das ciências não humanas.
O que são conhecimentos horizontais? Vejamos o desenho.
Conhecimentos horizontais não resolvem problema algum, podemos chamar de não ciência, ou se quisermos ser piedosos, de ciência da curiosidade.
Não tem como aferir a validade, pois todos os conhecimentos considerados válidos para efeito da ciência e de um futurista são aqueles que podem ser testados na prática.
O conhecimento vertical é aquele que aponta para um problema, é o que colocamos no edifício do conhecimento.
Não podemos dizer, por exemplo, que um problema filosófico não é um problema, pois ele pode servir e ser usado por determinada Escola de Pensamento nas teorias, metodologias, operacional, etc.
Quando temos um conhecimentos que podemos colocar na Hierarquia do Conhecimento: filosofia, teoria, metodologia, operacional, revisão dos resultados e voltamos para ajustes – é um conhecimento mais adequado.
Vejo, por exemplo, filósofos querendo demarcar a história humana, a partir dos próprios filósofos, um exemplo típico de conhecimento horizontal, que não desce e sobe.
Outra tendência que tenho visto é a importação de conhecimentos de ciências não humanas para as humanas.
Muita gente tem usado descobertas da física para aplicar na sociedade humana. Pode-se em muitos casos, em reflexões filosóficas que são utilizadas em Escolas de Pensamento da Física em outras Escolas.
Porém, quando se desce para para questões teóricas para análise de fenômenos, não se pode aplicar direto, mas apenas usar com comparações, com muito cuidado.
Há muitos autores que importam direto, criando uma espécie de zodíaco físico, que muito mais atrapalha que ajuda.
É isso, que dizes?