Feed on
Posts
Comments

Uma das coisas que aprendi estudando que o conhecimento tem uma hierarquia.

Para nós, aqui da escola, conhecimento é uma ferramenta para a solução de problema.

Não conhecemos para chegar à verdade, pois a verdade é inútil, pois hoje é uma e amanhã será outra.

Problemas são contextuais e contemporâneos e é na prática da solução dos mesmos que se chega não a verdade, mas naquilo que não deve ser pensado ou feito daquela maneira, pois traz consequências ruins para quem o faz.

Assim, um conjunto de pensamento e de ações só pode ser avaliado depois que são implantados operacionalmente e pode-se avaliar se teve os resultados esperados.

Se minimizou ou não os problemas.

Obviamente, que poderá haver diferentes opiniões sobre o que é “minimizar ou não um problema”, o que deve ser avaliado por quem o sofre.

E aí podemos começar a estruturar a tal Hierarquia de Reflexão.

Hierarquia – classificação, de graduação crescente ou decrescente, segundo uma escala de valor, de grandeza ou de importância.

( Permitam um parenteses: note que hierarquia não é necessariamente algo negativo, como muitas vezes se atribui. Hierarquia é um critério de graduação em aberto, é uma forma na qual se vai definir valores maiores ou menores de importância. O que pode implicar muitas vezes em pessoas. O que se questiona muito hoje em dia não é a hierarquia mais a hierarquia vertical, ou fechada, ou rígida, ou que defende valores ou autoridades pouco eficientes. Uma rede distribuída é um tipo de hierarquia.)

Quando pensamos em conhecimento (onde se inclui a ciência, produtora de conhecimento para problemas complexos) temos que estabelecer uma hierarquia de valores ao se analisar um problema.

  • Temos como base inicial a avaliação dos resultados diante de uma determinada operação sobre um problema;
  • Uma operação jamais é feita sem uma metodologia – por mais improvisada, não registrada ou refletida que seja;
  • Não existe metodologia que não siga determinadas leis teóricas, idem para a improvisação;
  • E, por fim, não existem leis teóricas, que não tenham passado por debates filosóficos, pela ordem de hierarquia da primeira para as seguintes: quem é o ser humano? O que ele quer? (existencial) Como sabe o que é um conhecimento válido diante de uma ação? (epistemologia) Como deve agir individualmente e coletivamente? (ética).

Quando analisamos problemas e Escolas de Pensamento que optam por sugerir tal e qual metodologias de ação temos que colocar esta Hierarquia da Reflexão para entender as diferentes escolhas que foram feitas para poder fazer um diagrama da mesma.

É isso, que dizes?

One Response to “Hierarquias de reflexão”

Leave a Reply