Futurismo é a atividade de prever o futuro no médio e longo prazo.
É bom não confundir com estrategistas ou profissionais de inteligência competitiva, que trabalham com previsões de curto prazo.
O Futurismo precisa, assim, compreender o fenômeno histórico que estamos passando para conseguir projetar o futuro.
Nosso problema principal, que tem criado a prática do futurismo amador, é que há uma crise profunda nas Teorias da História.
Teorias da história, basicamente, escolhem os marcos para que possamos falar de antes e depois, de início de tal ou qual Era.
A idade moderna, por exemplo, foi definida assim pelos historiadores.
“A Idade Moderna é uma época da História que tem início em 1453 (tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos)”.
Note que o marco é a tomada de poder de um grupo, fechando o ciclo do Império Romano.
A Teoria da História aceita hoje de forma hegemônica pela sociedade é marcada por ciclos políticos-econômicos. Porém, note que três anos antes, em 1450, Gutenberg inventa a prensa européia, iniciando o que os canadenses chamaram de Era Impressa.
Temos aí duas alternativas da Teoria da História incompatíveis:
- baseada em conquistas e perdas (política/econômica);
- baseada nas mudanças de mídia.
Quando percebemos o quanto a Era Digital está mudando nossas vidas, podemos entender que os historiadores, que optaram pelo marco político/econômico (queda de Constantinopla) fizeram a opção equivocada no passado.
Assim, um Futurista que continua a trabalhar com a Teoria da História de Plantão, não vai, pela ordem:
- entender a dimensão do que estamos passando;
- comparar as atuais mudanças com outras similares do passado;
- e projetar, o que é a sua tarefa, o futuro no médio e longo prazo.
Assim, podemos falar que:
“Me diga a Teoria da História que você trabalha e te direi que tipo de futurista você será capaz de ser”.
Por isso, é preciso entender que as Teorias, todas elas no geral, e a da História em particular são provisórias e valem, até que um fenômeno/gênio/tecnologia demonstre que ficou obsoleta – como é o caso agora.
É preciso mudar de Teoria!
Vivemos hoje uma macrocrise das Teorias da História.
Portanto, admitir e procurar outra mais adequada é o passo número um para que a Era Digital fique mais compreensível e que possamos projetar melhor o que virá.
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